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MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE
DETERMINAÇÃO DA ERODIBILIDADE DO SOLO
Discente: Sabrina da Silva Nascimento
Disciplina: Manejo e Conservação do Solo a da Água
Jaboticabal/2018
MÉTODOS DIRETOS
CHUVA NATURAL
25 a 30 anos
• EI30
• A
CHUVA NATURAL
Considera-se um modelo
linear y= a + bx,
Onde: Y corresponde a perdas de solo por
erosão (A);
X representa o índice de erosividade EI30
e o coeficiente angular “b” é o fator K.
MÉTODOS DIRETOS
A erosividade (x) é determinada pelo uso de
registros pluviográficos e as perdas de solo (y)
com o uso de talhões coletores permanentes.
Fonte: Martins Filho, 2015.
R. Bras. Ci. Solo, 38:1906-1917, 2014
METODOLOGIA
O experimento foi conduzido em unidades experimentais, ou parcelas, de 3,5 × 22,1
m (77,35 m2), em duas repetições.
As parcelas foram delimitadas por chapas galvanizadas nas laterais e extremidade
superior e por calhas coletoras de enxurrada na sua extremidade inferior.
a superfície do solo era mantida livre de vegetação e crosta superficial
O método padrão para obtenção do fator K (Wischmeier & Smith, 1965) recomenda
a utilização dos dados de perda de solo após um período de dois ou mais anos de
condução do experimento.
R. Bras. Ci. Solo, 38:1906-1917, 2014
Durante o período experimental (20 anos), foram quantificadas as perdas de solo
provenientes de 991 chuvas erosivas, as quais originaram 795 eventos individuais de
perdas de solo.
O fator de erodibilidade médio anual foi calculado por meio do quociente entre a perda
de solo média anual (Mg ha-1) e a erosividade média anual das chuvas (MJ mm ha-1 h-
1) bem como por análise de regressão linear simples entre os valores dessas variáveis,.
Wischmeier & Smith (1978)
Quando todas essas condições são satisfeitas, LS, C e P são iguais a 1,0 e K
é igual a A / El.
22,13 m
d= 9%
Wischmeier & Smith (1978)-
Agriculture Handbook 537
• Em pousio contínuo
• cultivada conforme necessário para evitar o crescimento vegetativo e crostas
superficiais severas
RESULTADOS
795 eventos individuais 632 eventos individuais
Relação entre perda de solo (Ps) e índice de erosividade (EI30) em Cambissolo
Húmico entre 1993 e 2012, em Lages, SC.
MÉTODOS DIRETOS
CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL
Para determinação do valor de K através de chuvas simuladas ou
artificiais é necessário seguir alguns passos.
Instalação de parcelas experimentais delimitadas lateralmente por chapas
galvanizadas, com 11,00 m de comprimento no sentido do declive, x%
(declividade natural local) e transversalmente no topo com 3,50 m de largura.
No final da rampa (11,00 m) é instalada uma calha coletora convergente para uma
saída central, na qual amostras de enxurrada são coletadas para quantificar a
erosão.
Sob tais condições os fatores C e P são unitários (C = 1 e P =1).
Fonte: Martins Filho, 2015.
MÉTODOS DIRETOS
CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL
Determina-se o fator LS através da seguinte equação:
LS = (λ/22,13)m (65,41 sen2θ + 4,56 senθ + 0,065)
Em que:
• λ é o comprimento da rampa (m);
• m é um expoente avaliado em função
declividade do terreno;
• sen θ é o seno do ângulo de
inclinação da rampa.
Fonte: Martins Filho, 2015.
MÉTODOS DIRETOS
CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL
Realiza-se uma chuva com intensidade constante de 60 mm h-1 durante 60
minutos (1ª chuva).
24 horas após a 1ª chuva realiza-se outra com intensidade constante de 60
mm h-1 durante 30 minutos (2ª chuva)
15 minutos após a 2ª chuva realiza-se outra com intensidade constante de
120 mm h-1 durante 18 minutos (3ª chuva).
Durante a ocorrência das chuvas são realizadas coletas de amostras da
enxurrada, para a quantificação das perdas de solo e água por erosão.
Fonte: Martins Filho, 2015.
Barbosa et al. (2010)
MÉTODOS DIRETOS
CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL
A erosividade da chuva simulada é calculada através das equações:
Ec = 0,78 ( 0,119 + 0,0873 log I ) ( só vale para I ≤ 76,2 mm /h)
EI30 = Ec x P x I30
Como a chuva simulada não representa fielmente a distribuição e tamanho de
gotas da chuva natural na mesma intensidade, é acrescido um fator de correção.
O referido fator tem sido adotado como 0,78. Assim, a energia cinética de uma
chuva artificial é 78% menor que a de uma chuva natural de mesma intensidade.
Após ter todos os dados em mãos o fator K é calculado através da
equação
K= A/(EI30 x LS)
MÉTODOS INDIRETOS
NOMOGRAMA DE WISCHMEIER et al. (1971)
Baseia-se nos parâmetros de textura, estrutura, classes de permeabilidade e % de
matéria orgânica.
A erodibilidade tende a aumentar com o aumento do teor de silte.
Alguns autores como Freire & Pessoti (1976), Herklain & Freire (1983) e
Martins Filho & Silva (1985).
LIMITAÇÃO
DO
NOMOGRAMA
Solos teores de
silte e areia muito
fina.
Fonte: Correchel, 2003.
Fonte: Lima et al. (2006)
MÉTODOS INDIRETOS
Denardin (1990)
K = 0,0061 P + 0,0083 MO - 0,0012 Al - 0,0004 PART
onde, Al é o teor de alumínio obtido por ataque sulfúrico (%) e PART teor de
partículas entre 2 e 0,5 mm (%).
K = 0,00000748 M + 0,00448059 P - 0,06311750 X27 + 0,01039567 X32
M é o produto do “novo silte” (%) pela soma da “nova areia” (%) com o “novo
silte”(%);
Novo silte = partículas com diâmetro entre 0,1 e 0,002 mm
Nova areia= partículas com diâmetro entre 2 e 0,1 mm determinadas pelo
método da pipeta.
Fonte: Martins Filho, 2015.
DMP < 2mm
MO x “nova areia”
/ 100
ROLOFF E DENARDIN (1994)
- para latossolos e areia quartzosa
K = 0,0437 M1/2 + 0,0350 Fe - 0,0111 Aa
- para podzólicos e terras roxas
K = 0,0917 M1/2 - 0,0526 Fe - 0,0176 Af
em que, Fe é teor de óxido de ferro (g/g); Aa é o teor de Al (g/g) dividido pelo da
argila (g/g) e Af é o teor de areia fina (g/g).
Fonte: Martins Filho, 2015.
Para realização da estimativa do fator K, inicialmente realizou-se algumas
análises:
análises granulométricas definiram-se as classes texturais
teores de carbono e da matéria orgânica
Na determinação do fator K foram empregados dois métodos indiretos
Lima et al. (1990) O Método 1 corresponde a uma adaptação do Método do
Nomograma.
soma dos teores de silte e de areia
muito fina, expressos em g kg-1,
multiplicados por 1.000 menos o teor
de argila, também expresso em g kg- 1
S= código referente à estrutura,
adimensional, definido com base na
descrição morfológica realizada em
campo .
O Método 2 se refere ao modelo desenvolvido por Denardin (1990) para solos do
Brasil e dos EUA .
Sendo: K= Erodibilidade do solo expressa em Mg h MJ-1 mm-1; X1= [(“Novo” silte +
“Nova” areia) * “Novo” silte; X2= Classe de permeabilidade do solo. X3= variável
Diâmetro Médio da Partícula (DMP); X4= variável (MO% * “nova areia”)/100,
sendo MO%, o teor de matéria orgânica expresso em porcentagem.
O alto valor do coeficiente de
correlação de Pearson (r =
0,9982) evidencia a convergência
de resultados dos dois métodos
testados, que tiveram desempenho
similar para estimativa da
erodibilidade do LATOSSOLO
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Métodos de determinação da erodibilidade do solo

  • 1. MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS DE DETERMINAÇÃO DA ERODIBILIDADE DO SOLO Discente: Sabrina da Silva Nascimento Disciplina: Manejo e Conservação do Solo a da Água Jaboticabal/2018
  • 2. MÉTODOS DIRETOS CHUVA NATURAL 25 a 30 anos • EI30 • A
  • 3. CHUVA NATURAL Considera-se um modelo linear y= a + bx, Onde: Y corresponde a perdas de solo por erosão (A); X representa o índice de erosividade EI30 e o coeficiente angular “b” é o fator K. MÉTODOS DIRETOS A erosividade (x) é determinada pelo uso de registros pluviográficos e as perdas de solo (y) com o uso de talhões coletores permanentes. Fonte: Martins Filho, 2015.
  • 4. R. Bras. Ci. Solo, 38:1906-1917, 2014 METODOLOGIA O experimento foi conduzido em unidades experimentais, ou parcelas, de 3,5 × 22,1 m (77,35 m2), em duas repetições. As parcelas foram delimitadas por chapas galvanizadas nas laterais e extremidade superior e por calhas coletoras de enxurrada na sua extremidade inferior. a superfície do solo era mantida livre de vegetação e crosta superficial O método padrão para obtenção do fator K (Wischmeier & Smith, 1965) recomenda a utilização dos dados de perda de solo após um período de dois ou mais anos de condução do experimento.
  • 5. R. Bras. Ci. Solo, 38:1906-1917, 2014 Durante o período experimental (20 anos), foram quantificadas as perdas de solo provenientes de 991 chuvas erosivas, as quais originaram 795 eventos individuais de perdas de solo. O fator de erodibilidade médio anual foi calculado por meio do quociente entre a perda de solo média anual (Mg ha-1) e a erosividade média anual das chuvas (MJ mm ha-1 h- 1) bem como por análise de regressão linear simples entre os valores dessas variáveis,. Wischmeier & Smith (1978)
  • 6. Quando todas essas condições são satisfeitas, LS, C e P são iguais a 1,0 e K é igual a A / El. 22,13 m d= 9% Wischmeier & Smith (1978)- Agriculture Handbook 537 • Em pousio contínuo • cultivada conforme necessário para evitar o crescimento vegetativo e crostas superficiais severas
  • 7. RESULTADOS 795 eventos individuais 632 eventos individuais Relação entre perda de solo (Ps) e índice de erosividade (EI30) em Cambissolo Húmico entre 1993 e 2012, em Lages, SC.
  • 8. MÉTODOS DIRETOS CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL Para determinação do valor de K através de chuvas simuladas ou artificiais é necessário seguir alguns passos. Instalação de parcelas experimentais delimitadas lateralmente por chapas galvanizadas, com 11,00 m de comprimento no sentido do declive, x% (declividade natural local) e transversalmente no topo com 3,50 m de largura. No final da rampa (11,00 m) é instalada uma calha coletora convergente para uma saída central, na qual amostras de enxurrada são coletadas para quantificar a erosão. Sob tais condições os fatores C e P são unitários (C = 1 e P =1). Fonte: Martins Filho, 2015.
  • 9. MÉTODOS DIRETOS CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL Determina-se o fator LS através da seguinte equação: LS = (λ/22,13)m (65,41 sen2θ + 4,56 senθ + 0,065) Em que: • λ é o comprimento da rampa (m); • m é um expoente avaliado em função declividade do terreno; • sen θ é o seno do ângulo de inclinação da rampa. Fonte: Martins Filho, 2015.
  • 10. MÉTODOS DIRETOS CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL Realiza-se uma chuva com intensidade constante de 60 mm h-1 durante 60 minutos (1ª chuva). 24 horas após a 1ª chuva realiza-se outra com intensidade constante de 60 mm h-1 durante 30 minutos (2ª chuva) 15 minutos após a 2ª chuva realiza-se outra com intensidade constante de 120 mm h-1 durante 18 minutos (3ª chuva). Durante a ocorrência das chuvas são realizadas coletas de amostras da enxurrada, para a quantificação das perdas de solo e água por erosão. Fonte: Martins Filho, 2015.
  • 11. Barbosa et al. (2010)
  • 12. MÉTODOS DIRETOS CHUVA SIMULADA OU ARTIFICIAL A erosividade da chuva simulada é calculada através das equações: Ec = 0,78 ( 0,119 + 0,0873 log I ) ( só vale para I ≤ 76,2 mm /h) EI30 = Ec x P x I30 Como a chuva simulada não representa fielmente a distribuição e tamanho de gotas da chuva natural na mesma intensidade, é acrescido um fator de correção. O referido fator tem sido adotado como 0,78. Assim, a energia cinética de uma chuva artificial é 78% menor que a de uma chuva natural de mesma intensidade. Após ter todos os dados em mãos o fator K é calculado através da equação K= A/(EI30 x LS)
  • 13. MÉTODOS INDIRETOS NOMOGRAMA DE WISCHMEIER et al. (1971) Baseia-se nos parâmetros de textura, estrutura, classes de permeabilidade e % de matéria orgânica. A erodibilidade tende a aumentar com o aumento do teor de silte. Alguns autores como Freire & Pessoti (1976), Herklain & Freire (1983) e Martins Filho & Silva (1985). LIMITAÇÃO DO NOMOGRAMA Solos teores de silte e areia muito fina. Fonte: Correchel, 2003.
  • 14. Fonte: Lima et al. (2006)
  • 15. MÉTODOS INDIRETOS Denardin (1990) K = 0,0061 P + 0,0083 MO - 0,0012 Al - 0,0004 PART onde, Al é o teor de alumínio obtido por ataque sulfúrico (%) e PART teor de partículas entre 2 e 0,5 mm (%). K = 0,00000748 M + 0,00448059 P - 0,06311750 X27 + 0,01039567 X32 M é o produto do “novo silte” (%) pela soma da “nova areia” (%) com o “novo silte”(%); Novo silte = partículas com diâmetro entre 0,1 e 0,002 mm Nova areia= partículas com diâmetro entre 2 e 0,1 mm determinadas pelo método da pipeta. Fonte: Martins Filho, 2015. DMP < 2mm MO x “nova areia” / 100
  • 16. ROLOFF E DENARDIN (1994) - para latossolos e areia quartzosa K = 0,0437 M1/2 + 0,0350 Fe - 0,0111 Aa - para podzólicos e terras roxas K = 0,0917 M1/2 - 0,0526 Fe - 0,0176 Af em que, Fe é teor de óxido de ferro (g/g); Aa é o teor de Al (g/g) dividido pelo da argila (g/g) e Af é o teor de areia fina (g/g). Fonte: Martins Filho, 2015.
  • 17.
  • 18. Para realização da estimativa do fator K, inicialmente realizou-se algumas análises: análises granulométricas definiram-se as classes texturais teores de carbono e da matéria orgânica Na determinação do fator K foram empregados dois métodos indiretos Lima et al. (1990) O Método 1 corresponde a uma adaptação do Método do Nomograma. soma dos teores de silte e de areia muito fina, expressos em g kg-1, multiplicados por 1.000 menos o teor de argila, também expresso em g kg- 1 S= código referente à estrutura, adimensional, definido com base na descrição morfológica realizada em campo .
  • 19. O Método 2 se refere ao modelo desenvolvido por Denardin (1990) para solos do Brasil e dos EUA . Sendo: K= Erodibilidade do solo expressa em Mg h MJ-1 mm-1; X1= [(“Novo” silte + “Nova” areia) * “Novo” silte; X2= Classe de permeabilidade do solo. X3= variável Diâmetro Médio da Partícula (DMP); X4= variável (MO% * “nova areia”)/100, sendo MO%, o teor de matéria orgânica expresso em porcentagem. O alto valor do coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,9982) evidencia a convergência de resultados dos dois métodos testados, que tiveram desempenho similar para estimativa da erodibilidade do LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico
  • 20. VANTAGENS E DESVANTAGENS MÉTODOS DIRETOS X INDIRETOS