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Aula 9
- DIMENSIONAMENTO DE CANAIS ESCOADOUROS E DE TERRAÇOS.
- CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS.
PCS – 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA
- CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS.
- DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE CAPTAÇÃO.
PROF. MARX LEANDRO NAVES SILVA
TERRAÇO DE INFILTRAÇÃO (NÍVEL)
Vt = A . I . C
Vt é o volume máximo da enxurrada (m3);
A é a área de drenagem (m2);
I é a precipitação máxima (m);
C é o coeficiente de enxurrada.
Vt = Vc
Vc = CL . S
Vc é o volume do canal (m3);
CL é o comprimento linear do canal (m);
S é a área da seção do canal (m2).
Qt = C. I. A/3600
Qt é a vazão total da área (m3s-1);
C é o coeficiente de enxurrada;
I é a intensidade máxima de chuva (m);
A é a área de contribuição entre dois terraços (m).
Q = S . V
TERRAÇO DE DRENAGEM (DESNÍVEL)
Qc = S . V
Qc é a vazão do canal (m3s-1);
S é a área da seção do canal (m2);
V é a velocidade média da enxurrada no canal (ms-1);
A é a área de contribuição entre dois terraços (m).
Qc > = Qt
Coeficientes de enxurrada (C) para diferentes condições de
topografia e cobertura vegetal
CLASSE DE DECLIVIDADE C
I. ONDULADA (5 a 10% de declive)
Com culturas anuais/perenes 0,60
Com pastagens 0,36
Com pastagens 0,36
Com florestas 0,18
II. MONTANHOSA (10 a 30% de declive)
Com culturas anuais/perenes 0,72
Com pastagens 0,42
Com florestas 0,21
ISOLINHAS DE PRECIPITAÇÕES DIÁRIAS MÁXIMAS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO,
PARA O PERÍODO DE RETORNO DE 10 ANOS.
Im = K Ta/(t + b)c
Im = 67,8 mm/h
V = 1/n . R2/3 . i1/2
V é a velocidade media da enxurrada dentro do canal (m2s-1);
n é o coeficiente de rugosidade;
R é o raio hidráulico do canal (m);
i é a declividade do canal (m).
R = S/Pm
R é o raio hidráulico do canal (m);
S é a área da seção do canal (m2);
Pm é o perímetro molhado do canal (m).
VALORES DE COEFICIENTE DE RUGOSIDADE
TIPO DE CANAL n
Revestimento de diversos materiais
- Concreto mal acabado
- Concreto bem acabado
-Madeira aplainada
-Madeira não aplainada
- Tijolos rejuntados
0,015
0,013
0,012
0,013
0,013
- Tijolos rejuntados
Revestimento de terra
- Fundo e lateral limpo
- Fundo limpo e arbustos nas laterais
- Fundo e laterais com vegetação densa
0,013
0,022
0,035
0,100
VALORES MÁXIMOS DE VELOCIDADE MÉDIA PARA CANAIS DE TERRA
SOLOS COM BAIXA COESÃO V < 0,25 m s-1
SOLOS COM MÉDIA COESÃO V < 0,50 m s-1
SOLOS COM ALTA COESÃO V < 1,0 m s-1
MEDIDAS GERAIS DO CANAL DE TERRAÇO
LARGURA DO CANAL: 1,50 a 7,50 m
PROFUNDIDADE DO CANAL: 0,20 a 1,0 m
ALTURA DO CAMALHÃO: 0,20 a 1,0 m
AMPLITUDE DA ÁREA DA SEÇÃO DO CANAL:
TERRAÇO DE BASE ESTREITA: 0,50 a 0,70 m2
TERRAÇO DE BASE MÉDIA: 0,70 a 0,90 m2
TERRAÇO DE BASE LARGA: 0,90 a 1,10 m2
FORMA DA SEÇÃO DO CANAL
Seção trapezoidal Seção triangular
L
l
p
P
L
l
p
P
Seção Parabólica
e b
p
e
L
l
p
P
P profundidade total do canal
p profundidade útil do canal
P-p borda de segurança
L largura total do canal
l largura útil do canal
b base menor do canal trapezoidal
e projeção horizontal da parede lateral do canal
Z = e/P = 4/1
CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO
PAVIMENTADAS
DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE
CAPTAÇÃO
A estrada não pavimentada é a principal base de toda a
atividade nos sistemas de produção animal e vegetal,
servindo para viabilizar o tráfego de mão-de-obra, os
meios de produção e aspectos sociais, como:
•
•
•
• Implantação dos talhões de plantio;
• Proteção (fito sanitários, combate a incêndios, etc);
• Colheita;
• Transporte dos insumos, defensivos e produtos;
• Transporte escolar e de saúde.
• Transporte escolar e de saúde.
Impactos na estrada:
Retirada da cobertura vegetal;
• Exposição de taludes (Hor. C);
• Movimentação do solo;
• Compactação.
Erosão hídrica: eventos de chuva erosiva e ausência de
práticas conservacionistas.
Hor. A + B (Solum)
Formas de Erosão Hídrica em estradas florestais:
Laminar, Sulcos, Tunel, Desabamento de encostas e Voçorocas
DMG = 4,70 mm
Silte + areia fina = 180 g kg-1
Rel. silte/argila = 0,20
Estr. Blocos a granular, coerência de média a alta
Hor. C
Estr. Blocos a granular, coerência de média a alta
E Perm de baixa a muito alta.
DMG = 0,27 mm
Silte + areia fina = 550 g kg-1
Rel silte/argila = 1,03
Estr. Maciça, coerência e Perm. muito baixa e baixa
Ferreira (2005)
A presença de pseudomorfos de caulinita e altos teores de silte +
areia fina, estrutura ajustada face a face no horizonte C exposto,
propicia uma baixa permeabilidade do solo à água, baixa
coerência entre partículas, baixa estabilidade de agregados,
ocasionando os processos erosivos de deslocamento de massa.
O que se observa na natureza não é um desmoronamento contínuo
ao longo das paredes de um talude, mas, sim, desmoronamentos
Considerações:
ao longo das paredes de um talude, mas, sim, desmoronamentos
localizados. O que os faz isolados e não contínuos é a
variabilidade espacial dos atributos envolvidos (erodibilidade do
solo, erosividade da chuva, fator topográfico, cobertura vegetal e
práticas de controle).
Essa estimativa pode ser contornado pelo emprego de técnicas
estocásticas, onde as incertezas do processo, a sua propagação
e as probabilidades de falha do sistema são consideradas no
processo erosivo.
Distribuição das Voçorocas no Município de Nazareno (MG).
Estradas:
64% das Voçorocas
Área superior a 344,6 ha
Solos:
Cambissolos = 51,3%
LVA = 29,6%
LV = 19,1%
Ferreira (2005)
Valores médios de perdas de solo por
erosão em sulcos e laminar em seção de
estradas florestais na região do Vale do Rio
Doce, MG (CENIBRA, ano de 2005)
18
24
0
6
12
18
C
ocais
Arrudas
C
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Lagoa
G
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R
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Negro
C
ocais
Fabrica
C
ordeiros
G
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Mg
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Valores médios de perdas de solo por erosão em sulcos
e laminar em função da declividade das estradas
florestais na região do Vale do Rio Doce, MG
(CENIBRA, ano de 2005)
20
25
Mg
seção
-1
0
5
10
15
20
0 - 4 4 - 8 8 - 16 > 12
Mg
seção
Declividades
Oliveira (2006)
Valores médios de perdas de solo por
deslocamento de massa em encostas e taludes de
estradas florestais na região do Vale do Rio Doce,
MG (CENIBRA, ano de 2005)
72
81
1
0
9
18
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36
45
54
63
72
C
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talude
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Oliveira (2006)
Valores percentuais de perdas de água nas
áreas sob diferentes usos
região Vale do Rio Doce, MG
(CENIBRA, Período de 2002 – 2005)
15
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%
Oliveira (2006)
Aspectos de um corte transversal de uma estrada florestal
Práticas de conservação do solo em estradas Florestais:
Dissipador de energia
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Perdoncini et al. (1986), citados por Gonçalves & Stape (2002).
Disposição da estrada em relação ao talude:
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BACIAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM ESTRADAS FLORESTAIS
(c)
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Estrada
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Bacias de captação em paralelo
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Dimensionamento de Bacias de Captação de Água
Declividade (D) =
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Precip. máxima (I) =
Cálculo do Espaçamento (C) entre Bacias:
C = 45,18 K D-0,42
Cálculo do Volume de captação (V):
V = C L I
Com base na fórmula de uma bacia no formato circular com inclinação de aterro de 45o (talude 1:1)
calculou-se o raio e a profundidade da bacia:
V = π p2 (r - p/3)
p = (V/6,52)1/3
p = (V/6,52)1/3
r = 2,41 p
r
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Disposição da locação das bacias e dimensões do camalhão:
Camalhão:
1,5 a 2,0 m
0,50 m
Disposição das estruturas de
captação de água em uma
estrada florestal.
Estrutura para captação de água adotada pela VCP/FIBRIA nos
plantios florestais, em Cambissolos, nas regiões Sul e Campos das
Vertentes de Minas Gerais, Minduri, 2004.
Detalhe da estrutura
de captação de água.
Bacias de captação de água em estrada não pavimentada em Rosário, MG
(data 25/02/2003)
Trecho de estrada florestal com bacias de captação de água
Região do Vale do Mucuri, Ladeira do Rio, Nanuque, MG.
Camalhão
Bacia
EROSÃO HÍDRICA EM JAZIDAS DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO
AMAZONAS – VALE DO URUCU
ESCADA HIDRÁULICA
ESTUDOS DE EROSÃO HÍDRICA E RECARGA DE ÁGUA
EM BACIAS HIDROGRÁFICAS
SERVIÇOS AMBIENTAIS - PRODUTOR DE ÁGUAS
EXTREMA, MG
Treinamento de operadores de máquinas
Reunião com produtores rurais
Conservação de estradas não pavimentadas – CATI (SP)
Adequação e sem abatimento de taludes
(Depois)
Plataforma pouco encaixada
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do greide e implantação de
sistema de drenagens (Depois)
Estradas com sérios problemas
e deficiência de drenagem
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Plataforma degradada e
taludes erodidos (Antes)
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além da melhoria da plataforma, definição de traçado
mais em nível e implantação de sistemas de drenagens.
Descrição das ações Unidade Quantificação
Metas alcançadas pelo componente adequação de estradas não pavimentadas
Descrição das ações Unidade Quantificação
Estradas Adequadas Km 1.630
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Custo com a manutenção das estradas rurais (Ano 2008)
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Jales
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1.355,00
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Bauru
Economia com a
manutenção
R$/Km
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R$/Km
Custo com manutenção
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R$/Km
Região de
estudo
DISTRIBUIÇÃO
RACIONAL
DOS CAMINHOS
DOS CAMINHOS
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do Caparao, MG.

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  • 1. Aula 9 - DIMENSIONAMENTO DE CANAIS ESCOADOUROS E DE TERRAÇOS. - CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS. PCS – 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA - CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS. - DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE CAPTAÇÃO. PROF. MARX LEANDRO NAVES SILVA
  • 2. TERRAÇO DE INFILTRAÇÃO (NÍVEL) Vt = A . I . C Vt é o volume máximo da enxurrada (m3); A é a área de drenagem (m2); I é a precipitação máxima (m); C é o coeficiente de enxurrada. Vt = Vc Vc = CL . S Vc é o volume do canal (m3); CL é o comprimento linear do canal (m); S é a área da seção do canal (m2).
  • 3. Qt = C. I. A/3600 Qt é a vazão total da área (m3s-1); C é o coeficiente de enxurrada; I é a intensidade máxima de chuva (m); A é a área de contribuição entre dois terraços (m). Q = S . V TERRAÇO DE DRENAGEM (DESNÍVEL) Qc = S . V Qc é a vazão do canal (m3s-1); S é a área da seção do canal (m2); V é a velocidade média da enxurrada no canal (ms-1); A é a área de contribuição entre dois terraços (m). Qc > = Qt
  • 4. Coeficientes de enxurrada (C) para diferentes condições de topografia e cobertura vegetal CLASSE DE DECLIVIDADE C I. ONDULADA (5 a 10% de declive) Com culturas anuais/perenes 0,60 Com pastagens 0,36 Com pastagens 0,36 Com florestas 0,18 II. MONTANHOSA (10 a 30% de declive) Com culturas anuais/perenes 0,72 Com pastagens 0,42 Com florestas 0,21
  • 5. ISOLINHAS DE PRECIPITAÇÕES DIÁRIAS MÁXIMAS PARA O ESTADO DE SÃO PAULO, PARA O PERÍODO DE RETORNO DE 10 ANOS.
  • 6. Im = K Ta/(t + b)c Im = 67,8 mm/h
  • 7. V = 1/n . R2/3 . i1/2 V é a velocidade media da enxurrada dentro do canal (m2s-1); n é o coeficiente de rugosidade; R é o raio hidráulico do canal (m); i é a declividade do canal (m). R = S/Pm R é o raio hidráulico do canal (m); S é a área da seção do canal (m2); Pm é o perímetro molhado do canal (m).
  • 8. VALORES DE COEFICIENTE DE RUGOSIDADE TIPO DE CANAL n Revestimento de diversos materiais - Concreto mal acabado - Concreto bem acabado -Madeira aplainada -Madeira não aplainada - Tijolos rejuntados 0,015 0,013 0,012 0,013 0,013 - Tijolos rejuntados Revestimento de terra - Fundo e lateral limpo - Fundo limpo e arbustos nas laterais - Fundo e laterais com vegetação densa 0,013 0,022 0,035 0,100
  • 9. VALORES MÁXIMOS DE VELOCIDADE MÉDIA PARA CANAIS DE TERRA SOLOS COM BAIXA COESÃO V < 0,25 m s-1 SOLOS COM MÉDIA COESÃO V < 0,50 m s-1 SOLOS COM ALTA COESÃO V < 1,0 m s-1 MEDIDAS GERAIS DO CANAL DE TERRAÇO LARGURA DO CANAL: 1,50 a 7,50 m PROFUNDIDADE DO CANAL: 0,20 a 1,0 m ALTURA DO CAMALHÃO: 0,20 a 1,0 m AMPLITUDE DA ÁREA DA SEÇÃO DO CANAL: TERRAÇO DE BASE ESTREITA: 0,50 a 0,70 m2 TERRAÇO DE BASE MÉDIA: 0,70 a 0,90 m2 TERRAÇO DE BASE LARGA: 0,90 a 1,10 m2
  • 10. FORMA DA SEÇÃO DO CANAL Seção trapezoidal Seção triangular L l p P L l p P Seção Parabólica e b p e L l p P P profundidade total do canal p profundidade útil do canal P-p borda de segurança L largura total do canal l largura útil do canal b base menor do canal trapezoidal e projeção horizontal da parede lateral do canal Z = e/P = 4/1
  • 11.
  • 12. CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS DIMENSIONAMENTO DE BACIAS DE CAPTAÇÃO
  • 13. A estrada não pavimentada é a principal base de toda a atividade nos sistemas de produção animal e vegetal, servindo para viabilizar o tráfego de mão-de-obra, os meios de produção e aspectos sociais, como: • • • • Implantação dos talhões de plantio; • Proteção (fito sanitários, combate a incêndios, etc); • Colheita; • Transporte dos insumos, defensivos e produtos; • Transporte escolar e de saúde. • Transporte escolar e de saúde. Impactos na estrada: Retirada da cobertura vegetal; • Exposição de taludes (Hor. C); • Movimentação do solo; • Compactação. Erosão hídrica: eventos de chuva erosiva e ausência de práticas conservacionistas.
  • 14. Hor. A + B (Solum) Formas de Erosão Hídrica em estradas florestais: Laminar, Sulcos, Tunel, Desabamento de encostas e Voçorocas DMG = 4,70 mm Silte + areia fina = 180 g kg-1 Rel. silte/argila = 0,20 Estr. Blocos a granular, coerência de média a alta Hor. C Estr. Blocos a granular, coerência de média a alta E Perm de baixa a muito alta. DMG = 0,27 mm Silte + areia fina = 550 g kg-1 Rel silte/argila = 1,03 Estr. Maciça, coerência e Perm. muito baixa e baixa Ferreira (2005)
  • 15. A presença de pseudomorfos de caulinita e altos teores de silte + areia fina, estrutura ajustada face a face no horizonte C exposto, propicia uma baixa permeabilidade do solo à água, baixa coerência entre partículas, baixa estabilidade de agregados, ocasionando os processos erosivos de deslocamento de massa. O que se observa na natureza não é um desmoronamento contínuo ao longo das paredes de um talude, mas, sim, desmoronamentos Considerações: ao longo das paredes de um talude, mas, sim, desmoronamentos localizados. O que os faz isolados e não contínuos é a variabilidade espacial dos atributos envolvidos (erodibilidade do solo, erosividade da chuva, fator topográfico, cobertura vegetal e práticas de controle). Essa estimativa pode ser contornado pelo emprego de técnicas estocásticas, onde as incertezas do processo, a sua propagação e as probabilidades de falha do sistema são consideradas no processo erosivo.
  • 16. Distribuição das Voçorocas no Município de Nazareno (MG). Estradas: 64% das Voçorocas Área superior a 344,6 ha Solos: Cambissolos = 51,3% LVA = 29,6% LV = 19,1% Ferreira (2005)
  • 17. Valores médios de perdas de solo por erosão em sulcos e laminar em seção de estradas florestais na região do Vale do Rio Doce, MG (CENIBRA, ano de 2005) 18 24 0 6 12 18 C ocais Arrudas C ataquinho Lagoa G rande R ubro Negro C ocais Fabrica C ordeiros G aspar A lfie Mg seção -1 Oliveira (2006)
  • 18. Valores médios de perdas de solo por erosão em sulcos e laminar em função da declividade das estradas florestais na região do Vale do Rio Doce, MG (CENIBRA, ano de 2005) 20 25 Mg seção -1 0 5 10 15 20 0 - 4 4 - 8 8 - 16 > 12 Mg seção Declividades Oliveira (2006)
  • 19. Valores médios de perdas de solo por deslocamento de massa em encostas e taludes de estradas florestais na região do Vale do Rio Doce, MG (CENIBRA, ano de 2005) 72 81 1 0 9 18 27 36 45 54 63 72 C o c a i s R u b r o N e g r o F á b r i c a G a s p a r A l f i e C o c a i s A r r u d a s C o r d e i r o s C a t a q u i n h o L a g o a G r a n d e Mg talude -1 Oliveira (2006)
  • 20. Valores percentuais de perdas de água nas áreas sob diferentes usos região Vale do Rio Doce, MG (CENIBRA, Período de 2002 – 2005) 15 18 0 3 6 9 12 15 Á r e a E u c a l i p t o R e s e r v a P e r m a n e n t e R e s e r v a L e g a l A c e i r o E s t r a d a % Oliveira (2006)
  • 21. Aspectos de um corte transversal de uma estrada florestal Práticas de conservação do solo em estradas Florestais: Dissipador de energia Canal escoador lateral ou Bacias de captação de água Paliçada Esteios de eucalipto Dissipador de energia cinética. Perdoncini et al. (1986), citados por Gonçalves & Stape (2002).
  • 22. Disposição da estrada em relação ao talude: (a) (b) BACIAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EM ESTRADAS FLORESTAIS (c)
  • 23. Locação no campo, disposição e construção Declividade > 1% Estrada Bacia de captação de água Camalhão Bacias de captação em paralelo Bacias de captação em paralelo Bacias locadas em série Impacto Armazenamento
  • 24. Dimensionamento de Bacias de Captação de Água Declividade (D) = Largura da estrada (L) = Precip. máxima (I) = Cálculo do Espaçamento (C) entre Bacias: C = 45,18 K D-0,42 Cálculo do Volume de captação (V): V = C L I Com base na fórmula de uma bacia no formato circular com inclinação de aterro de 45o (talude 1:1) calculou-se o raio e a profundidade da bacia: V = π p2 (r - p/3) p = (V/6,52)1/3 p = (V/6,52)1/3 r = 2,41 p r p
  • 25. Disposição da locação das bacias e dimensões do camalhão: Camalhão: 1,5 a 2,0 m 0,50 m
  • 26. Disposição das estruturas de captação de água em uma estrada florestal. Estrutura para captação de água adotada pela VCP/FIBRIA nos plantios florestais, em Cambissolos, nas regiões Sul e Campos das Vertentes de Minas Gerais, Minduri, 2004. Detalhe da estrutura de captação de água.
  • 27. Bacias de captação de água em estrada não pavimentada em Rosário, MG (data 25/02/2003)
  • 28.
  • 29. Trecho de estrada florestal com bacias de captação de água Região do Vale do Mucuri, Ladeira do Rio, Nanuque, MG. Camalhão Bacia
  • 30. EROSÃO HÍDRICA EM JAZIDAS DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO AMAZONAS – VALE DO URUCU
  • 32. ESTUDOS DE EROSÃO HÍDRICA E RECARGA DE ÁGUA EM BACIAS HIDROGRÁFICAS SERVIÇOS AMBIENTAIS - PRODUTOR DE ÁGUAS EXTREMA, MG
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Treinamento de operadores de máquinas Reunião com produtores rurais Conservação de estradas não pavimentadas – CATI (SP) Adequação e sem abatimento de taludes (Depois) Plataforma pouco encaixada (Antes)
  • 39. Trecho onde houve elevação do greide e implantação de sistema de drenagens (Depois) Estradas com sérios problemas e deficiência de drenagem (Antes) Sarjetas e pista de rolamento em artefatos de concreto (Depois) Plataforma degradada e taludes erodidos (Antes)
  • 40. Estrada localizada em meia encosta, recomenda-se, além da melhoria da plataforma, definição de traçado mais em nível e implantação de sistemas de drenagens. Descrição das ações Unidade Quantificação Metas alcançadas pelo componente adequação de estradas não pavimentadas Descrição das ações Unidade Quantificação Estradas Adequadas Km 1.630 Microbacias beneficiadas Nº 411 Investimentos em obras R$ 68.153.890,50 Produtores beneficiados diretamente Nº 25.000 Treinamentos de operadores de máquinas Nº 61 Treinamento de operadores e encarregados de serviços Nº 2.079
  • 41. Custo com a manutenção das estradas rurais (Ano 2008) 850,00 Média 702,00 850,00 148,00 Marília 665,00 750,00 85,00 Jales 1.185,00 1.355,00 170,00 Bauru Economia com a manutenção R$/Km Custo com manutenção de estradas não adequadas R$/Km Custo com manutenção de estradas adequadas R$/Km Região de estudo
  • 42. DISTRIBUIÇÃO RACIONAL DOS CAMINHOS DOS CAMINHOS NA LAVOURA Lavoura cafeeira na Serra do Caparao, MG.