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Aplicação de biossólidos em plantações
florestais
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Centro de Ciências Agrárias e ambientais -CCAA
Discente: Sabrina da Silva Nascimento
Disciplina: Silvicultura
Chapadinha/MA
2017
INTRODUÇÃO
QUALIDADE
DA ÁGUA
AGENTES
POLUIDODRES
DEGRADAÇÃO
DO MEIO
AMBIENTE
ETE´s
“Lodo de Esgoto”
Essa medida não é bem vista (CHAGAS , 2000)
INTRODUÇÃO
 A alta produção de lodo por dia no Brasil e no mundo;
 Segundo Pires (2006) a condição sanitária das cidades brasileiras
encontras se caótica, apresentando 92% da população urbana
com água encanada, 25% com coletas de esgoto e apenas12%
com sistema de tratamento de esgoto.
 Como onde e como dispor os resíduos ???
Uma das melhores formas de utilização do lodo de esgoto seria em
plantios florestais na forma de adubação orgânica.
INTRODUÇÃO
Guedes & Poggiani (2003)
 Sua utilização nas atividades agrícolas deve ser feita de forma
cautelosa (efeitos adversos).
A utilização desse resíduo
em áreas florestais parece
ser a melhor saída...
INTRODUÇÃO
Tendo em vista a baixa fertilidade natural dos solos brasileiros, há
necessidade de uma adição externa de nutrientes no sistema, o qual,
normalmente é suprido com a utilização de adubos minerais, sendo
que estes podem ser substituídos por adubos orgânicos, como por
exemplo, os LODOS DE ESGOTO.
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
O biossólido produzido a partir do tratamento de águas servidas é uma
fonte constante de preocupação no que se refere à contaminação
ambiental (MOREIRA et al., 2003).
 O lodo de esgoto é obtido através da coleta dos diferentes tipos de resíduos
líquidos ETE´s BIOSSÓLIDO.
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
De forma geral os lodos podem ser divididos em três tipos, sendo
eles o primário, o ativado e o digerido.
O primário caracteriza-se por ser um lodo bruto;
O lodo ativado, é produzido através de reatores biológicos;
E o lodo digerido passa por uma fase de estabilização biológica.
OBS: A higienização do lodo de esgoto é de grande
importância!
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
Os processos de tratamento de lodo de esgotos e de produção de
biossólidos processam-se através de fenômenos físicos, químicos e
biológicos.
Tratamento preliminar;
Tratamento primário;
Secundário e terciário.
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
 Tratamento preliminar: destina-se a remover por ação física o material grosseiro
e uma parcela das partículas maiores em suspensão no esgoto.
 Tratamento Primário: remove por ação física uma parcela a mais das partículas
em suspensão no esgoto através da passagem da fase líquida...
FIGURA 1: Esquema de uma estação de tratamento primário de esgoto
(Fonte: FERNANDES, 2000).
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
 Tratamento secundário: é um processo biológico de tratamento que, a depender de
sua modalidade, pode atuar sobre o efluente primário, sobre o efluente preliminar
ou, até mesmo, sobre o esgoto bruto
FIGURA 2: Esquema de uma estação de tratamento secundário de esgoto
(Fonte: FERNANDES, 2000).
filtro biológico, tanque de
lodo ativado, valo de
oxidação, carrossel, lagoa
aerada, lagoa de estabilização
e reator anaeróbio.
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
 Tratamento terciário (avançado): destina-se a remover do efluente secundário as
substâncias que o tornam impróprio para determinado fim ou para ser lançado num
manancial de água.
No tratamento primário cerca de 50% dos sólidos são removidos no processo. Já no
tratamento secundário são removidos aproximadamente 45%. O restante dos 5% dos
sólidos possui um teor de 60 a 80% de matéria orgânica, o restante é água.
 O lodo produzido no tratamento de esgoto pode ter diferentes alternativas de
disposição (TERMO BIOSSÓLIDO).
BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
Grande parte das áreas florestais situa-se em locais com solos muito
intemperizados e, consequentemente, de baixa fertilidade, podendo em alguns casos
localizar-se em áreas degradadas ou em processo de degradação.
 Mecanização;
 Uso prolongado de fertilizantes.
(MOLINA, 2004)
Biossólido
USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
Biossólido Vida microbiana do solo
Quelação de elementos
tóxicos
Melhoras em características
USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
No Brasil, Guedes e Poggiani (2003) estudaram, em condições de campo, o efeito
do biossólido produzido na estação de tratamento de esgoto (ETE) de Barueri (SP),
sobre a ciclagem de nutrientes, e verificaram alterações significativas nos teores de
nutrientes nas folhas das arvores de eucalipto que receberam o produto.
Vaz & Gonçalves (2002) estudando o efeito da aplicação de crescentes doses de
biossólidos no crescimento de uma floresta de Eucalyptus grandis, entre outros
objetivos, perceberam que houve uma resposta quadrática em termos de produção de
madeira a medida que aumentava a dose do biossólido.
USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
FIGURA 3: Volume de madeira produzida pelos Eucalyptus aos 18 meses de idade,
com biossólido aplicado na linha de plantio (Fonte: SILVA et al., 2008).
USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
 A produção de mudas de espécies florestais, nativas ou exóticas, visa assegurar a
melhor qualidade possível da muda;
 É necessário fazer uso de estratégias que culminem na produção de mudas de
qualidade em um pequeno espaço de tempo;
 Os substratos utilizados na formação de mudas florestais necessitam níveis
adequados para a sustentação das mesmas, possuírem bons níveis de retenção de
água, oxigênio e nutrientes.
USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
CAMARGO et al., 2010
USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
Em experimento com a espécie Pinus taeda, Maia (1999) testou 14 diferentes tipos
de substratos combinando diferentes doses de casca de Pinus e lodo das estações de
tratamento de efluentes objetivando avaliar a eficácia do uso destes como substratos.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO BIOSSÓLIDO NA
ÁREA FLORESTAL
As aplicações de biossólidos em áreas florestais estão
distribuídas em três esferas:
 Econômica
 Ambiental
 Social
Outra economia se dá em função da substituição da adubação mineral pelos
biossólidos.
 Na esfera ambiental vê-se que o biossólido utilizado
nas áreas florestais deixa de poluir cursos d'água, além
de não ser incinerado, não contribuindo para o
aumento do aquecimento global.
Regresso dos nutrientes
Condiciona o solo
 Como componente social pode-se ressaltar a
geração de empregos nas áreas ambientais e
florestais
 De acordo com outros autores, um
dos fatores limitantes para a
utilização de esgoto seria a alta taxa
de metais pesados presentes em sua
composição química.
DINÂMICA DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO SOLO PELA APLICAÇÃO
DE BIOSSÓLIDOS
Os biossólidos apresentam de 7,2 a 30 g.Kg-1 de N total, sendo
aproximadamente 90% na forma orgânica. Esse nitrogênio, uma vez
mineralizado, pode ser convertido a NO3, podendo contaminar águas
superficiais por arraste das enxurradas e subterrâneas por lixiviação.
A aplicação de biossólido em toneladas por hectare não deverá
exceder o quociente entre a quantidade de nitrogênio recomendada
para a cultura (em Kg/ha) e o teor de nitrogênio disponível no
biossólido.
 O fosforo (P) também tem sido identificado como um dos principais
fatores de eutrofização de cursos d’agua (MANGUIRE et al, 2000). Sua
forma inorgânica é a predominante no biossólido e é a fração que
alimenta a maior parte dos processos metabólicos e sintéticos dos
microrganismos nos estágios iniciais da decomposição
 Estudos sobre a movimentação de metais pesados em solos tratados com
biossólido sugerem que a quantidade de metais lixiviados, embora seja
menor que 1% do total adicionado, pode elevar-se em solos arenosos,
com baixos teores de matéria orgânica e sujeitos a chuvas intensas.
Cr, Cu, Ni, e Pb
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VIGENTE
Os tratamentos necessários envolvem processos de adensamento, desaguamento,
estabilização e higienização, dependendo do destino final. (VON SPERLING,
2005). O adensamento e o desaguamento visam principalmente à redução do
volume de água e a redução do volume do lodo, respectivamente.
Estabilizar o lodo tem por finalidade reduzir:
Patógenos
Maus odores
Potencial de putrefação
CONAMA Nº 375/2006
A mesma resolução define critérios e procedimentos para o uso agrícola
de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário
e seus produtos derivados, determina que os lodos gerados em sistemas
de tratamento de esgoto sejam submetidos a processos de redução de
patógenos e da atratividade de vetores, para que possam ser utilizados na
agricultura.
 Artigo 6º
A frequência de monitoramento;
Os requisitos mínimos de qualidade do lodo de esgoto ou
produto derivado destinado a agricultura;
As culturas que podem receber o lodo;
Restrições locacionais e da aptidão do solo das áreas de
aplicação;
Elaboração do projeto agronômico para a utilização do lodo;
Forma de aplicação, carregamento, transporte e estocagem;
Do monitoramento das áreas que foram tratadas com lodo e
sobre as responsabilidades do uso do lodo;
Nessa norma estão parâmetros, critérios e procedimentos
sobre:
A utilização do biossólido como adubo, possui caráter duplo em
questões de beneficiamento ambiental, sendo o primeiro decorrente
do uso de um material considerado nocivo ao meio ambiental e que
em sua grande maioria não possui uma destinação final adequada e o
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Aplicação biossólido plantações florestais

  • 1. Aplicação de biossólidos em plantações florestais UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Centro de Ciências Agrárias e ambientais -CCAA Discente: Sabrina da Silva Nascimento Disciplina: Silvicultura Chapadinha/MA 2017
  • 3. INTRODUÇÃO  A alta produção de lodo por dia no Brasil e no mundo;  Segundo Pires (2006) a condição sanitária das cidades brasileiras encontras se caótica, apresentando 92% da população urbana com água encanada, 25% com coletas de esgoto e apenas12% com sistema de tratamento de esgoto.  Como onde e como dispor os resíduos ???
  • 4.
  • 5. Uma das melhores formas de utilização do lodo de esgoto seria em plantios florestais na forma de adubação orgânica. INTRODUÇÃO Guedes & Poggiani (2003)  Sua utilização nas atividades agrícolas deve ser feita de forma cautelosa (efeitos adversos). A utilização desse resíduo em áreas florestais parece ser a melhor saída...
  • 6. INTRODUÇÃO Tendo em vista a baixa fertilidade natural dos solos brasileiros, há necessidade de uma adição externa de nutrientes no sistema, o qual, normalmente é suprido com a utilização de adubos minerais, sendo que estes podem ser substituídos por adubos orgânicos, como por exemplo, os LODOS DE ESGOTO.
  • 7. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO O biossólido produzido a partir do tratamento de águas servidas é uma fonte constante de preocupação no que se refere à contaminação ambiental (MOREIRA et al., 2003).  O lodo de esgoto é obtido através da coleta dos diferentes tipos de resíduos líquidos ETE´s BIOSSÓLIDO.
  • 8. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO De forma geral os lodos podem ser divididos em três tipos, sendo eles o primário, o ativado e o digerido. O primário caracteriza-se por ser um lodo bruto; O lodo ativado, é produzido através de reatores biológicos; E o lodo digerido passa por uma fase de estabilização biológica. OBS: A higienização do lodo de esgoto é de grande importância!
  • 9. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO Os processos de tratamento de lodo de esgotos e de produção de biossólidos processam-se através de fenômenos físicos, químicos e biológicos. Tratamento preliminar; Tratamento primário; Secundário e terciário.
  • 10. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO  Tratamento preliminar: destina-se a remover por ação física o material grosseiro e uma parcela das partículas maiores em suspensão no esgoto.  Tratamento Primário: remove por ação física uma parcela a mais das partículas em suspensão no esgoto através da passagem da fase líquida... FIGURA 1: Esquema de uma estação de tratamento primário de esgoto (Fonte: FERNANDES, 2000).
  • 11. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO  Tratamento secundário: é um processo biológico de tratamento que, a depender de sua modalidade, pode atuar sobre o efluente primário, sobre o efluente preliminar ou, até mesmo, sobre o esgoto bruto FIGURA 2: Esquema de uma estação de tratamento secundário de esgoto (Fonte: FERNANDES, 2000). filtro biológico, tanque de lodo ativado, valo de oxidação, carrossel, lagoa aerada, lagoa de estabilização e reator anaeróbio.
  • 12. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO  Tratamento terciário (avançado): destina-se a remover do efluente secundário as substâncias que o tornam impróprio para determinado fim ou para ser lançado num manancial de água. No tratamento primário cerca de 50% dos sólidos são removidos no processo. Já no tratamento secundário são removidos aproximadamente 45%. O restante dos 5% dos sólidos possui um teor de 60 a 80% de matéria orgânica, o restante é água.  O lodo produzido no tratamento de esgoto pode ter diferentes alternativas de disposição (TERMO BIOSSÓLIDO).
  • 13. BIOSSÓLIDO E SUA OBTENÇÃO
  • 14. USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS Grande parte das áreas florestais situa-se em locais com solos muito intemperizados e, consequentemente, de baixa fertilidade, podendo em alguns casos localizar-se em áreas degradadas ou em processo de degradação.  Mecanização;  Uso prolongado de fertilizantes. (MOLINA, 2004) Biossólido
  • 15. USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS Biossólido Vida microbiana do solo Quelação de elementos tóxicos Melhoras em características
  • 16. USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS No Brasil, Guedes e Poggiani (2003) estudaram, em condições de campo, o efeito do biossólido produzido na estação de tratamento de esgoto (ETE) de Barueri (SP), sobre a ciclagem de nutrientes, e verificaram alterações significativas nos teores de nutrientes nas folhas das arvores de eucalipto que receberam o produto.
  • 17. Vaz & Gonçalves (2002) estudando o efeito da aplicação de crescentes doses de biossólidos no crescimento de uma floresta de Eucalyptus grandis, entre outros objetivos, perceberam que houve uma resposta quadrática em termos de produção de madeira a medida que aumentava a dose do biossólido. USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS
  • 18. USO DE BIOSSÓLIDO EM PLANTIOS FLORESTAIS FIGURA 3: Volume de madeira produzida pelos Eucalyptus aos 18 meses de idade, com biossólido aplicado na linha de plantio (Fonte: SILVA et al., 2008).
  • 19. USO EM VIVEIROS FLORESTAIS  A produção de mudas de espécies florestais, nativas ou exóticas, visa assegurar a melhor qualidade possível da muda;  É necessário fazer uso de estratégias que culminem na produção de mudas de qualidade em um pequeno espaço de tempo;  Os substratos utilizados na formação de mudas florestais necessitam níveis adequados para a sustentação das mesmas, possuírem bons níveis de retenção de água, oxigênio e nutrientes.
  • 20. USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
  • 21. USO EM VIVEIROS FLORESTAIS CAMARGO et al., 2010
  • 22. USO EM VIVEIROS FLORESTAIS
  • 23. USO EM VIVEIROS FLORESTAIS Em experimento com a espécie Pinus taeda, Maia (1999) testou 14 diferentes tipos de substratos combinando diferentes doses de casca de Pinus e lodo das estações de tratamento de efluentes objetivando avaliar a eficácia do uso destes como substratos.
  • 24. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DO BIOSSÓLIDO NA ÁREA FLORESTAL As aplicações de biossólidos em áreas florestais estão distribuídas em três esferas:  Econômica  Ambiental  Social Outra economia se dá em função da substituição da adubação mineral pelos biossólidos.
  • 25.  Na esfera ambiental vê-se que o biossólido utilizado nas áreas florestais deixa de poluir cursos d'água, além de não ser incinerado, não contribuindo para o aumento do aquecimento global. Regresso dos nutrientes Condiciona o solo  Como componente social pode-se ressaltar a geração de empregos nas áreas ambientais e florestais
  • 26.  De acordo com outros autores, um dos fatores limitantes para a utilização de esgoto seria a alta taxa de metais pesados presentes em sua composição química.
  • 27. DINÂMICA DE ELEMENTOS QUÍMICOS NO SOLO PELA APLICAÇÃO DE BIOSSÓLIDOS Os biossólidos apresentam de 7,2 a 30 g.Kg-1 de N total, sendo aproximadamente 90% na forma orgânica. Esse nitrogênio, uma vez mineralizado, pode ser convertido a NO3, podendo contaminar águas superficiais por arraste das enxurradas e subterrâneas por lixiviação. A aplicação de biossólido em toneladas por hectare não deverá exceder o quociente entre a quantidade de nitrogênio recomendada para a cultura (em Kg/ha) e o teor de nitrogênio disponível no biossólido.
  • 28.  O fosforo (P) também tem sido identificado como um dos principais fatores de eutrofização de cursos d’agua (MANGUIRE et al, 2000). Sua forma inorgânica é a predominante no biossólido e é a fração que alimenta a maior parte dos processos metabólicos e sintéticos dos microrganismos nos estágios iniciais da decomposição  Estudos sobre a movimentação de metais pesados em solos tratados com biossólido sugerem que a quantidade de metais lixiviados, embora seja menor que 1% do total adicionado, pode elevar-se em solos arenosos, com baixos teores de matéria orgânica e sujeitos a chuvas intensas. Cr, Cu, Ni, e Pb
  • 29. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA VIGENTE Os tratamentos necessários envolvem processos de adensamento, desaguamento, estabilização e higienização, dependendo do destino final. (VON SPERLING, 2005). O adensamento e o desaguamento visam principalmente à redução do volume de água e a redução do volume do lodo, respectivamente. Estabilizar o lodo tem por finalidade reduzir: Patógenos Maus odores Potencial de putrefação
  • 30. CONAMA Nº 375/2006 A mesma resolução define critérios e procedimentos para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados, determina que os lodos gerados em sistemas de tratamento de esgoto sejam submetidos a processos de redução de patógenos e da atratividade de vetores, para que possam ser utilizados na agricultura.  Artigo 6º
  • 31. A frequência de monitoramento; Os requisitos mínimos de qualidade do lodo de esgoto ou produto derivado destinado a agricultura; As culturas que podem receber o lodo; Restrições locacionais e da aptidão do solo das áreas de aplicação; Elaboração do projeto agronômico para a utilização do lodo; Forma de aplicação, carregamento, transporte e estocagem; Do monitoramento das áreas que foram tratadas com lodo e sobre as responsabilidades do uso do lodo; Nessa norma estão parâmetros, critérios e procedimentos sobre:
  • 32.
  • 33.
  • 34. A utilização do biossólido como adubo, possui caráter duplo em questões de beneficiamento ambiental, sendo o primeiro decorrente do uso de um material considerado nocivo ao meio ambiental e que em sua grande maioria não possui uma destinação final adequada e o segundo o potencial nutritivo que o mesmo apresenta. CONSIDERAÇÕES FINAIS