2. Morfologia da Raiz
Coifa: Células produzidas na
zona meristemática. Função
proteger a extremidade da raiz.
Zona Meristemática: células
em constante mitose. Determina o
crescimento das raízes em
comprimento.
Zona Lisa ou de
alongamento. Crescimento das
raízes.
Zona Pilífera: Células
epidérmicas formam os pelos
absorventes de água e sais
minerais.
Colo: Zona de transição entra a
raiz e o caule.
Zona suberosa: local de onde
partem as raízes secundárias.
3. Tipos de raízes
Tuberosas: funcionam
como órgãos de reservas
nutritivas, principalmente
do amido.
Ex: cenoura, beterraba,
batata-doce
4. Tipos de raízes
Respiratórias /
Pneumatófotos:
Ocorrem em vegetais de
terrenos alagadiços e
pobres em nitrogênio:
Ex: manguezais
5. Tipos de raízes
Sugadoras ou
Hastórios: São raízes
de vegetais parasitas que
penetram até os vasos
condutores (floema) para
sugar-lhes a seiva.
A estrutura responsável
pela fixação e absorção é
o apressório.
Ex:Erva-de-passarinho,
cipó-chumbo.
6. Tipos de raízes
Raízes Tabulares:
Achatadas verticalmente,
ocorrem sobre a
superfície do solo antes
de mergulharem nele.
Tem a função de
aumentar a estabilidade
de vegetais de grande
porte e aumentam a
superfície respiratória.
7. Tipos de raízes
Raízes de suporte ou
escora / adventícias:
Partem diretamente do
caule e tem por função
aumentar a base de
sustentação do vegetal.
Ocorrem principalmente em
terrenos alagadiços.
Adventícias (milho,
samambaias, cana-de-
açúcar.
8. Tipos de raízes
Raízes Aéreas: Ocorrem
em plantas epífitas, sem
parasitá-las. Algumas
apresentam um
revestimento chamado
velame ou vel, com a
capacidade de absorver a
umidade do ar.
Ex: Orquídeas e sumarés.
9. CAULE
Atua como estrutura de ligação
entre as raízes e as folhas.
Apresentam os vasos
condutores de seiva. Tem
ainda as funções de:
sustentação de ramos, folhas e
frutos. Em alguns casos
podem fazer a respiração,
fotossíntese e o
armazenamento de nutrientes.
Apresentam gemas ou botões
caulinares.
Existem dois tipos: Gemas
apicais e Laterais:
10. TIPOS DE CAULE
AÉREOS:
Tronco: caule bem
desenvolvido, ereto,
lenhoso e ramificado,
característico
angiospermas
dicotiledôneas e de
gimnospermas como o
pinheiro-do-paraná
11. TIPOS DE CAULE
Haste: Caule mole,
geralmente verde e
ramificado, flexível e
delicado. A haste é
própria de ervas, como a
funcho erva Santa
Bárbara.
12. TIPOS DE CAULE
Estipe: caule cilíndrico sem
ramificações, com folhas
emergindo apenas de sua
extremidade apical
Ex: Palmito, babaçu, acaí.
13. TIPOS DE CAULE
Colmo: são
caules não
ramificados,
apresentando
nós e enternós
bem nítidos, ao
contrário dos
estipes.
Ex: Bambu,
cana-de-
açúcar.
14. TIPOS DE CAULE
Estolhão: São caules que
rastejam sobre o solo. Em
alguns casos, emitem
raízes adventícias nos nós,
na superfície de contato
com o solo.
Algumas trepadeiras podem apresentar
caules desse tipo, como é o caso do
maracujá, que possui um caule volúvel.
Ex: Morangueiro
15. TIPOS DE CAULE
Caules Subterrâneos:
Rizoma: Esse tipo de caule
se desenvolve
paralelamente à superfície
do solo.
Do rizoma podem surgir
várias folhas aéreas.
Ex: Samambaia e a
bananeira.
16. TIPOS DE CAULE
Tubérculo: Caules que
armazenam substâncias
nutritivas.
Apresentam gemas laterais
bem visíveis, das quais
podem surgir ou brotar
novas plantas.
Ex: Batata-inglesa e o
inhame.
17. TIPOS DE CAULE
Bulbos: São estruturas
complexas, formadas pelo
caule e por folhas
subterrâneas modificads.
Bulbo simples: cebola, que
possui uma parte central
“prato” do qual partem as
folhas. Da porção inferior
parem as raízes.
Bulbo composto: é o alho,
em que cada dente
corresponde a um pequeno
bulbo.
18. FOLHAS
A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, gutação,
respiração e fotossíntese.
São classificadas quando à duração em perenes “ folhas persistentes como a
laranjeira” e caducas como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e
deixam uma cicatriz denominadas camada de abcisão.
Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas.
19. Estrutura das folhas
Limbo: porção laminar
com nervuras bem
visíveis, na extremidade
livre (ápice) e uma
extremidade presa ao
pecíolo (base). O limbo
pode ser dividido em
diversas partes, possui
aspecto de pequenas
folhas denominadas
folíolos, sendo no caso
chamadas de folhas
compostas.
20. Estrutura das folhas
Pecíolo: é a região
cilíndrica e flexível que
sustenta as folhas.
22. Estrutura das folhas
Estípulas:
Duas
expansões
laterais
laminares
de cada
lado do
ponto de
inserção do
pecíolo.
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23. Estrutura das folhas
Algumas folhas podem ou
não apresentar todas as
partes características de
uma folha completa. As
mais comuns são:
Pecioladas: folhas que se
inserem diretamente ao
caule, não apresentando
bainha. Comuns nas
angiospermas
dicotiledôneas.
24. Estrutura das folhas
Sésseis: São folhas pouco
comuns na natureza. Não
possuem pecíolo nem
bainha e a inserção ao
caule é feita diretamente
pela base da nervura
central do limbo. O
exemplo mais claro é a
folha do tabaco.
25. Estrutura das folhas
Invaginantes: A bainha
envolve diretamente o
caule, não apresentando
pecíolo.
O caso mais clássico é o
da folha do milho.
26. Outras estruturas da folha
As folhas podem ser
classificadas
principalmente pelas
nervuras:
Paralelinérvias:
nervuras paralelas
típicas das
monocotiledôneas.
Peninérvias:
nervuras ramificadas
presentes
principalmente em
dicotiledôneas.
27. Adaptações das folhas:
As adaptações
morfológicas
especiais das folhas
permitem que elas
desempenhem outras
funções além das
que já vimos.
Algumas dessas
adaptações são:
Cotilédones:
formações
embrionárias ricas
em reservas
nutritivas
28. Adaptações das folhas:
Gavinhas: podem ser
folhas modificadas,
originadas pelo
alongamento do pecíolo e
da nervura central, servindo
para a fixação do vegetal.
Podemos observá-las em
muitas plantas trepadeiras.
Espinhos: são folhas que
reduziram a sua superfície
como proteção contra a
transpiração excessiva e
para proteção contra os
animais.
29. Adaptações das folhas:
Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando
coloridas, atuam na atração de polinizadores.
Ex: antúrio e bico-de-papagaio.
30. Adaptações das folhas:
Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas
caulinares. Em alguns casos como a cebola e o alho, são
bastante desenvolvidas e armazenam substâncias nutritivas.
31. Adaptações das folhas:
Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura
de insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis
presas.
Folhas em forma de urna (Sarracenia sp).
Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp).
32. FRUTO
Órgão encontrado somente nas angiospermas, com a finalidade
protetora, mas acima de tudo, de dispersão das sementes. Portanto,
suas características estão adaptadas ao tipo de dispersor, assim
como, observado nas flores.
Os frutos são considerados também órgãos reprodutores. São
originados após a fecundação, a partir do ovário floral. Qualquer
órgão semelhante, desenvolvido a partir de qualquer outra parte
floral será denominado de PSEUDOFRUTO.
33. Partes de um fruto:
epicarpo (1), endocarpo (2) e mesocarpo (3)
1
2
3
34. CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS SIMPLES:
FRUTOS
CARNOSOS
BAGA - contém várias sementes
DRUPA - contém só uma semente
SECOS
INDEISCENTES
(não se abrem quando maduros)
DEISCENTES
(se abrem quando maduros)
41. Fisiologia Vegetal
É um ramo da botânica
que estuda as funções
dos vários órgãos que
uma planta apresenta.
Absorção de transporte
de seiva bruta:
A entrada de água
ocorrem principalmente
pela zona pilífera.
A água entra por osmose
e os minerais por
transporte ativo.
42. Transporte de seiva bruta
1 –A água por osmose
chega move-se através
das células vivas até o
xilema, assim como os
minerais (transporte
ativo).
2 – Através dos pelos
absorventes a água
movimenta-se por entre
as paredes das células
epidérmicas e corcicais
até à endoderme, onde
é barrada pelas estrias
de Caspary). Os
minerais fluem até à
endoderme
43. Transporte de seiva bruta
A seqüência do caminho
percorrido pela seiva
bruta até o xilema é:
Pelos absorventes
Epiderme
Córtex
Endoderme
Periciclo.
44. Transporte de seiva bruta
Para que as plantas
desenvolvam
normalmente há
necessidade de:
Macronutrientes:
(precisam em maior
quantidade) - nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio,
enxofre, magnésio.
Micronutrientes: (menor
quantidade) – ferro, cloro,
cobre, boro, zinco,
manganês e o molibdênio.
45. Transporte de Seivas nos Vegetais
Nas plantas vasculares existem tecidos
especializados na condução de substâncias
úteis ao vegetal:
Lenho ou xilema: transporte de seiva bruta.
Líber ou floema: conduz a seiva elaborada
produzida na fotossíntese.
46. Transporte de substâncias:
Ocorre que o xilema é
apenas um tubo
condutor, que nada pode
fazer para que a água
possa chegar à uma
altura de 100m por
exemplo.
Existem dois mecanismos
para explicar o transporte
da seiva bruta das raízes
até a folha:
Pressão positiva da
raiz
Teoria da Tensão-
Coesão
47. TEORIA DA TENSÃO COESÃO
A transpiração põe em movimento este
transporte.
A perda de água traduz-se num déficit que
cria uma força de tensão que se propaga
ao xilema e deste às células da raiz,
promovendo a absorção de água ao nível
da raiz.
As moléculas de água, por ação de forças
de coesão, unem-se por pontes de
hidrogênio, facilitando a sua ascensão em
coluna no xilema.
Por ação de forças de adesão,
estabelecem-se ligações entre as paredes
do xilema e as moléculas de água, que
também facilitam a ascensão da coluna de
água.
A coluna contínua em que a água ascende
nos vasos xilémicos é denominada corrente
de transpiração.