1. ESCOLA E.B.2/3 CIDADE DE CASTELO BRANCO
FACTORES ABIÓTICOS
Água
Prof. Teresa Condeixa Monteiro
(adaptado de Isabel Lopes; Gabriela Salgado; Catarina Reis )
CIÊNCIAS
NATURAIS
8ºANO
2010/2011
3. Factores abióticos - Água
A Água e os seres vivos…
• É o principal constituinte dos seres vivos, sendo
essencial à sua sobrevivência.
4. Factores abióticos - Água
Água
• No ambiente terrestre, a água actua
principalmente, na forma de humidade
atmosférica que, ao condensar-se, pode
originar pluviosidade ou outras
precipitações, como neve ou granizo.
Humidade Pluviosidade Neve Granizo
5. Factores abióticos - Água
Água - Humidade Higrómetro
• É a quantidade de
água que existe
na atmosfera e no
solo.
Água - Pluviosidade
• É a quantidade de chuva que
cai numa região, num
determinado período de tempo.
Instituto de Meteorologia
6. Factores abióticos - Água
Água – Seres vivos
• A quantidade de água que cai numa determinada região vai
influenciar o tipo de seres vivos que aí habitam
Zonas com valores de pluviosidade Zonas de elevada pluviosidade
muito baixos apresentam pouca anual, tem vegetação abundante.
vegetação.
7. Factores abióticos - Água
Adaptações das plantas à falta de água.
• Raízes longas.
→Facilitam e potenciam a captura de
água.
• Folhas longas.
→Facilitam o aproveitamento da
água do orvalho.
Raízes longas,
Welwitschia em profundidade, Raízes longas,
consegue para chegarem mas superficiais,
absorver a água aos aquíferos. para absorverem
do orvalho maior quantidade
através das de água.
folhas
8. Factores abióticos - Água
Adaptações das plantas à falta de água.
• a redução das folhas a
espinhos.
→diminuição das perdas de água
por transpiração.
• o desenvolvimento de caules
carnudos.
→armazenamento de uma maior
quantidade de água.
Saguaro
9. Factores abióticos - Água
Adaptações das plantas à falta de água.
• Revestimento das folhas
por uma cutícula.
→Reduz as perdas de água;
10. Factores abióticos - Água
Adaptações das plantas à falta de água.
• Nos desertos, muitas espécies de plantas vivem
a maior parte do tempo sob a forma de
sementes, que apenas germinam após a queda
de chuva, desenvolvendo-se então rapidamente.
11. Factores abióticos - Água
Adaptações dos animais à falta de água.
• Diminuição da produção de urina e a ausência
de transpiração.
→Reduz a perda de água.
Gazella subgutturosa
Quando passa fome e sede, ela encolhe
o fígado e coração. Como órgãos
Rato-canguru menores precisam de menos oxigénio, a
Fezes muito secas; urina muito concentrada; não gazela precisa respirar menos e, assim,
transpiram; caçam à noite gasta menos água na respiração...
12. Factores abióticos - Água
Adaptações dos animais à falta de água.
• Refúgio na toca durante o dia.
13. Factores abióticos - Água
Adaptações dos animais à falta de água.
• Revestimento impermeável.
→Reduz as perdas de água.
Os escorpiões do deserto têm As escamas dos répteis são
exoesqueleto de quitina o que os torna impermeáveis e não deixam o corpo
impermeáveis evitando perda de água. perder a sua própria água.
14. Factores abióticos - Água
Adaptações dos animais à falta de água.
• Escavam a terra, onde se mantêm até que
chova num estado de dormência.
A rã australiana Cyclorana
novaehollandiae é um morador do deserto
que pode esperar até sete anos pela chuva.
Escava o subterrâneo e cerca-se em um
casulo transparente feito de sua própria
pele.
15. Factores abióticos - Água
Adaptações dos animais à falta de água.
Bossa ou
corcova
Os camelos:
• armazenam de gordura no organismo da
qual extraem água;
• só transpiram quando a sua temperatura
corporal ultrapassa os 40ºC;
• podem beber de uma só vez 120 litros
de água.
Outras adaptações dos camelos…
Longos cilíos que Podem
protegem os olhos do fechar as
animal durante narinas
tempestades de areia durante as As patas largas impedem
tempestades. que se enterrem na areia
16. Factores abióticos - Água
Classificação dos seres vivos quanto à
dependência de água.
• XERÓFILOS • MESÓFILOS
• HIGRÓFILOS • HIDRÓFILOS
17. Factores abióticos - Água
Classificação dos seres vivos quanto à
dependência de água.
• XERÓFILOS
• Organismos que vivem em ambientes
onde a água escasseia, quer no solo
quer na atmosfera.
• Possuem adaptações que lhes
permitem resistir à secura extrema.
18. Factores abióticos - Água
Classificação dos seres vivos quanto à
dependência de água.
• MESÓFILOS
• Organismos que necessitam de
quantidades moderadas de água
ou humidade atmosférica.
• Suportam a alternância de
estações secas e húmidas.
• Correspondem à maioria das
espécies animais e vegetais.
19. Factores abióticos - Água
Classificação dos seres vivos quanto à
dependência de água.
• HIGRÓFILOS
• Organismos que apenas podem
viver em ambientes muito húmidos.
20. Factores abióticos - Água
Classificação dos seres vivos quanto à
dependência de água.
• HIDRÓFILOS
• Organismos que apenas podem
viver ame ambientes aquáticos.
• Possuem características
morfológicas e fisiológicas muito
próprias.
A pluviosidade é um fenómeno meteorológico que consiste na precipitação de água sobre a superfície da Terra num determinado período de tempo. A chuva forma-se nas nuvens, mas nem todas as chuvas atingem o solo. Algumas evaporam-se enquanto estão ainda a cair, o que acontece principalmente em períodos/locais de ar seco. A grande quantidade de precipitação faz com que exista uma maior quantidade e também uma grande diversidade de seres vivos. As florestas tropicais húmidas são um exemplo de locais com precipitação elevada
Tal como para os animais, a água é um factor essencial à vida das plantas. Apesar das necessidades em água variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo precisam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos de germinação. As plantas características das regiões secas apresentam diversas adaptações para captarem água e para diminuírem a sua perda. Por exemplo, os pinheiros que crescem em solos arenosos têm raízes muito profundas, para poderem captar a água que se infiltra para grandes profundidades. Nos desertos, onde chove abundantemente durante pouco tempo, algumas plantas possuem raízes pouco profundas, que se estendem por uma grande área de modo a que, quando chove, possam captar rapidamente a maior quantidade de água possível. Outras ainda são capazes de aproveitar a água do orvalho. Outra adaptação das plantas à secura é o revestimento por ceras impermeáveis ou por pêlos, o que diminui a transpiração. Nos desertos, muitas espécies de plantas vivem a maior parte do tempo sob a forma de sementes, que apenas germinam após a queda de chuva, desenvolvendo-se então rapidamente. Para sobreviverem em climas secos, as plantas, possuem adaptações que potenciam a captação e armazenamento de água. Entre essas adaptações encontram-se: – a redução das folhas a espinhos, diminuindo as perdas de água; – o desenvolvimento de caules carnudos, destinados a armazenarem uma maior quantidade de água; – o revestimento das folhas por uma cutícula, que reduz as perdas de água; – e a presença de sistemas de raízes longos que facilitam e potenciam a captura e armazenamento de água.
Tal como para os animais, a água é um factor essencial à vida das plantas. Apesar das necessidades em água variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo precisam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos de germinação. As plantas características das regiões secas apresentam diversas adaptações para captarem água e para diminuírem a sua perda. Por exemplo, os pinheiros que crescem em solos arenosos têm raízes muito profundas, para poderem captar a água que se infiltra para grandes profundidades. Nos desertos, onde chove abundantemente durante pouco tempo, algumas plantas possuem raízes pouco profundas, que se estendem por uma grande área de modo a que, quando chove, possam captar rapidamente a maior quantidade de água possível. Outras ainda são capazes de aproveitar a água do orvalho. Outra adaptação das plantas à secura é o revestimento por ceras impermeáveis ou por pêlos, o que diminui a transpiração. Nos desertos, muitas espécies de plantas vivem a maior parte do tempo sob a forma de sementes, que apenas germinam após a queda de chuva, desenvolvendo-se então rapidamente. Para sobreviverem em climas secos, as plantas, possuem adaptações que potenciam a captação e armazenamento de água. Entre essas adaptações encontram-se: – a redução das folhas a espinhos, diminuindo as perdas de água; – o desenvolvimento de caules carnudos, destinados a armazenarem uma maior quantidade de água; – o revestimento das folhas por uma cutícula, que reduz as perdas de água; – e a presença de sistemas de raízes longos que facilitam e potenciam a captura e armazenamento de água. O deserto de Sonora , no sudoeste americano, tem a vegetação desértica mais complexa da Terra. O gigantesco cactus saguaro fornece ninhos às aves do deserto e funciona como "árvore". O saguaro cresce lentamente mas pode viver duzentos anos. Aos nove anos, ele tem cerca de quinze centímetros de altura. Aos 75 anos, o cactus desenvolve seus primeiros ramos. Quando totalmente adulto, o saguaro chega a quinze metros de altura e pesa quase 10 toneladas. Eles povoam o deserto de Sonora e reforçam a impressão de que os desertos são áreas ricas em cactus.
Tal como para os animais, a água é um factor essencial à vida das plantas. Apesar das necessidades em água variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo precisam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos de germinação. As plantas características das regiões secas apresentam diversas adaptações para captarem água e para diminuírem a sua perda. Por exemplo, os pinheiros que crescem em solos arenosos têm raízes muito profundas, para poderem captar a água que se infiltra para grandes profundidades. Nos desertos, onde chove abundantemente durante pouco tempo, algumas plantas possuem raízes pouco profundas, que se estendem por uma grande área de modo a que, quando chove, possam captar rapidamente a maior quantidade de água possível. Outras ainda são capazes de aproveitar a água do orvalho. Outra adaptação das plantas à secura é o revestimento por ceras impermeáveis ou por pêlos, o que diminui a transpiração. Nos desertos, muitas espécies de plantas vivem a maior parte do tempo sob a forma de sementes, que apenas germinam após a queda de chuva, desenvolvendo-se então rapidamente. Para sobreviverem em climas secos, as plantas, possuem adaptações que potenciam a captação e armazenamento de água. Entre essas adaptações encontram-se: – a redução das folhas a espinhos, diminuindo as perdas de água; – o desenvolvimento de caules carnudos, destinados a armazenarem uma maior quantidade de água; – o revestimento das folhas por uma cutícula, que reduz as perdas de água; – e a presença de sistemas de raízes longos que facilitam e potenciam a captura e armazenamento de água.
Tal como para os animais, a água é um factor essencial à vida das plantas. Apesar das necessidades em água variarem de espécie para espécie, todas as espécies precisam de água para a sua vida. As sementes das plantas, por exemplo precisam de uma determinada quantidade de água para germinar, consoante a espécie. Se a quantidade de água for excessiva as sementes apodrecem, se for insuficiente não se iniciam os processos de germinação. As plantas características das regiões secas apresentam diversas adaptações para captarem água e para diminuírem a sua perda. Por exemplo, os pinheiros que crescem em solos arenosos têm raízes muito profundas, para poderem captar a água que se infiltra para grandes profundidades. Nos desertos, onde chove abundantemente durante pouco tempo, algumas plantas possuem raízes pouco profundas, que se estendem por uma grande área de modo a que, quando chove, possam captar rapidamente a maior quantidade de água possível. Outras ainda são capazes de aproveitar a água do orvalho. Outra adaptação das plantas à secura é o revestimento por ceras impermeáveis ou por pêlos, o que diminui a transpiração. Nos desertos, muitas espécies de plantas vivem a maior parte do tempo sob a forma de sementes, que apenas germinam após a queda de chuva, desenvolvendo-se então rapidamente. Para sobreviverem em climas secos, as plantas, possuem adaptações que potenciam a captação e armazenamento de água. Entre essas adaptações encontram-se: – a redução das folhas a espinhos, diminuindo as perdas de água; – o desenvolvimento de caules carnudos, destinados a armazenarem uma maior quantidade de água; – o revestimento das folhas por uma cutícula, que reduz as perdas de água; – e a presença de sistemas de raízes longos que facilitam e potenciam a captura e armazenamento de água.
Características do rato canguru Fezes muito secas; urina muito concentrada; não transpiram, para não desperdiçar água; caçam à noite; durante o dia vivem em tocas. Os animais que moram em desertos usam diversos truques para resistir ao clima quente: a maioria simplesmente se enterra na areia durante o dia para fugir do calor. Mas as gazelas e camelos são muito grandes para isso! Eles usam outras habilidades: imagine você que eles quase não fazem xixi e não suam, tudo isso para economizar água! Assim, deixam a temperatura do corpo aumentar até dez graus quando faz calor (se o mesmo acontecesse com os humanos, nossa temperatura chegaria a 46ºC – imagine você com tudo isso de febre!). Além do mais, as gazelas podem viver muito bem retirando toda a água de que precisam apenas da comida (afinal, boa parte das folhas é feita de água) e seus pêlos têm uma cor e estrutura que refletem boa parte do calor. Mas isso não é tudo! Cientistas acabam de fazer uma descoberta surpreendente, ao estudar uma espécie chamada de Gazella subgutturosa , que mora no deserto da Arábia Saudita. Eles observaram que, além de economizar muito mais água do xixi, essa gazela é capaz de uma façanha ainda mais estranha: quando realmente passa fome e sede, ela encolhe o seu fígado e coração, que podem ficar com até metade do tamanho original! Pode parecer absurdo, mas isso é uma forma de economia! Como órgãos menores precisam de menos oxigênio, essa gazela precisa respirar menos e, assim, gasta menos água na respiração... É claro que, se ficar assim por muito tempo, ela pode ter problemas sérios de saúde, mas isso permite que ela continue viva o tempo suficiente para contornar momentos de crise. Todos esses truques estranhos explicam por que as gazelas são os mamíferos mais resistentes do deserto!
Muitos animais enterram-se na areia durante o dia refugiando-se do calor excessivo, pois a dez ou vinte centímetros de profundidade, a temperatura da areia se reduz a menos da metade da temperatura da superfície. Muitos animais têm apenas hábitos noturnos.
Revestimento da pele e desidratação Os seres que apresentam um revestimento corporal de pele nua, como as salamndras e as râs, são pouco tolerantes à escassez de humidade no seu meio, já que o seu revestimento não é impermeável e por défice de água no meio morrem, pois perdem a sua própria água. Já os répteis, como os lagartos, conseguem viver em meios altamente desidratados, praticamente de secura total, uma vez que as suas escamas são impermeáveis e não deixam o corpo perder a sua própria água. Os escorpiões do deserto são os artrópodes mais especializados em conservação de água. O revestimento de seu exoesqueleto os torna impermeáveis evitando perda de líquido corpóreo. A necessidade de água da maioria dos escorpiões do deserto é adquirida através de suas presas ou seja através de seu alimento. Seus dejetos são extremamente secos devido ao elevado teor de nitrogênio e uma porção mínima de água. Respirar através de espiráculos minimiza substancialmente a perda de água através da respiração. Algumas espécies possuem membranas que cobrem as entradas dos espiráculos podendo fecha-las voluntariamente diminuindo ainda mais quaisquer perda de líquido. Ao se refugiarem dentro de tocas, sob as pedras ou se enterrando no solo os escorpiões do deserto evitam os períodos mais quentes do dia este procedimento também minimiza a perda de humidade.
A rã australiana Cyclorana novaehollandiae é um morador do deserto que pode esperar até sete anos pela chuva. Escava o subterrâneo e cerca-se em um casulo transparente feito de sua própria pele.
O camelo apresenta características que revelam a influência de um ambiente de grande escassez ou mesmo falta total de água durante longos períodos. Na época quente e seca, o camelo produz uma urina muito concentrada e só transpira quando a sua temperatura corporal ultrapassa os 40ºC. Nestas circunstâncias, pode perder um teor de água de cerca de 30% do seu peso. Apesar disto, o camelo continua a alimentar-se e mover-se utilizando água que mobiliza dos seus tecidos, mas não do seu sangue, pois neste caso não poderia sobreviver. Nesta situação, o camelo, se tiver acesso a uma fonte de água, pode beber de uma só vez 120 litros de água, repondo rapidamente as suas reservas hídricas. Durante o Inverno, já que as plantas que come possuem água, não necessita de beber. O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, que lhe permite sobreviver em condições de escassez. Sendo que a água é acumulada na sua corrente sanguínea, onde os seus glóbulos vermelhos podem aumentar em volume, até 250% para acumulá-la .????? ISTO SUBLINHADO SERÁ VERDADE???? Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração. As suas patas tem base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; além de longos cilíos que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia. Eles são herbívoros. A base da sua alimentação são ervas, capim e, onde houver, árvores, folhas e ramos. Ao contrário do que se acredita as corcovas não armazenam água, mas sim gordura, que pode ser usada como reserva de energia e chegam a pesar até 35 kg. Sempre que podem, comem em grandes quantidades, sobretudo alimentos ricos em líquidos como os cactos ou outros vegetais, de forma a criar reservas de gordura. Essa gordura é armazenada nas bossas e utilizada sempre que o animal não pode comer ou beber. Por isso ele é capaz de andar mais de 100 km num só dia sem se alimentar. Os camelos armazenam a água por todo o corpo, em particular na corrente sanguínea. Podem passar uma semana sem beber e quando o voltam a fazer podem ingerir até 200 litros de água de uma só vez. Um camelo pode perder até 40% do seu peso antes de ficar desidratado. Um dromedário sedento pode tomar até 140 litros de água em apenas 10 minutos. A altura média varia entre 1,80 e 2,50 metros, o peso entre os 450 e os 700 kgs e podem viver até 40 anos. Eles caminham a uma velocidade de 4 a 6 km/h, e podem carregar até 180 kg de peso (os dromedários) e 250 kg de peso (os camelos). Na realidade, uma corcova de camelo é um monte de gordura . Em um camelo saudável e bem alimentado, a corcova pode pesar até 35Kg! Seres humanos e a maioria dos animais armazenam suas gorduras misturadas com o tecido muscular ou em uma camada logo abaixo da pele. Camelos são os únicos animais que possuem corcova. A corcova permite que o camelo possa sobreviver por um período bem longo de até duas semanas sem precisar se alimentar. Devido ao fato de normalmente os camelos viverem no deserto, onde a comida é escassa em longas distâncias, isso é importante. Um camelo precisa de cerca de 20 litros de água por dia no verão. Entretanto, um camelo pode perder até 100 litros de água de seus tecidos corporais sem efeitos adversos. Uma coisa que um camelo pode fazer por conservar água é suportar grandes oscilações de temperaturas do corpo . Um camelo pode começar o dia a 35ºC e deixar que sua temperatura suba até 40ºC. Somente no final dessa faixa de temperatura máxima é que ele precisará suar para evitar superaquecimento. Quando você compara essa faixa de temperatura com a faixa do corpo humano, em que meros 2 graus de aumento indicam uma doença, você percebe a vantagem. Outros dados sobre o camelo: um camelo adulto pesa entre 318 a 680 kg e tem até 2,1 metros de altura camelos podem viver até a idade de cinqüenta anos a gestação das camelas dura cerca de onze meses e elas dão à luz uma única cria o camelo macho chega à maturidade aos cinco anos e a fêmea entre os três e quatro anos na realidade, os camelos têm três pálpebras: duas delas possuem pestanas e uma terceira é fina um camelo pode fechar suas narinas o camelo, como os caprinos, come de tudo camelos de carga podem carregar cargas de até 181kg por 40km em um dia Obs.: Os dromedários são do mesmo gênero Camelus , porém apresentam apenas uma bossa (corcova).