Resumos de ciências - 8.º Ano

Aqui está um documento de toda a matéria de 8.º ano na Disciplina de Ciências Naturais. Espero que gostem!

SEBENTA DE CIÊNCIAS
8. Ano
[DATA]
[NOME DA EMPRESA]
[Endereço da empresa]
Sistema Terra: da célula à biodiversidade
A terra como um sistema
A Terra como um sistema composto por subsistemas fundamentais
O nosso Planeta é um sistema constituido por várias subsistemas em interação.
Os subsistemas são:
 Hidrosfera – toda a água superficial e próxima desta.
 Geosfera – materiais sólidos que formam o nosso Planeta.
 Atmosfera – uma mistura de gases que envolve o Planeta.
 Biosfera – todos os seres vivos do Planeta.
A origem da vida na Terra
Existem duas correntes de pensamento em relação à origem da vida: fixismo
(criação divina) e evolucionismo.
Das teorias que tentam explicar a origem da vida destacam-se:
 Hipótese cosmozóica ou panspermia - Segundo a qual a vida teve
origem em matéria orgânica vinda do espaço.
 Hipótese heterotrófica - Segundo a qual, a vida teve origem na
acumulação de matéria orgânica produzida na atmosfera primitiva.
 Estas teorias pertencem à corrente do evolucionismo.
Importância do solo
O solo é essencial para as plantas disponibilizando-lhes água, nutrientes e
suporte físico.
A formação do solo no passado do nosso planeta possibilitou a fixação e prol
Célula, unidade básica da vida
Célula- unidade básica de estrutura, funcionamento e reprodução dos seres
vivos.
Organismos unicelulares e pluricelulares
Quanto ao número de células, os seres vivos podem ser classificados como:
 Unicelulares – constituídos por uma única célula.
 Pluricelulares ou multicelulares – constituídos por duas ou mais
células.
Células procarióticas de células eucarióticas
Podem distinguir-se dois grandes níveis de organização celular:
 Células procarióticas, mais simples, não possuindo núcleo nem
organelos com membrana própria.
 Células eucarióticas, complexas, apresentando núcleo e organelos com
membrana própria.
Células animais e células vegetais
Podem distinguir-se dois tipos de células eucarióticas:
 Células eucarióticas vegetais – apresentam parede celular e, quando
fazem parte de tecidos fotossintéticos, cloroplastos.
 Células eucarióticas animais – não apresentam parede celular nem
cloroplastos.
Distinção entre células
Os diferentes tipos de células podem ser distinguidos pela presença ou ausência
de certas estruturas celulares, como se apresenta na tabela seguinte.
Organização biológica dos seres vivos
Os seres vivos mais complexos são constituídos por partes elementares que se
combinam até formarem um organismo completo.
 Várias moléculas combinadas formam células.
 As células organizam-se em tecidos.
 Vários tecidos combinam-se em órgãos.
 Vários órgãos organizam-se em sistemas de órgãos.
 Os diferentes sistemas de órgãos combinam-se formando um
organismo.

Terra, um planeta com vida
Posição da Terra no sistema solar
A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar do Sol, e o sistema solar
localiza-se na Via Láctea.
O sistema solar é constituído por:
 oito planetas principais;
 vários satélites naturais ou planetas secundários;
 vários planetas anões;
 uma estrela chamada Sol;
Estrutura celular Célula
procariótica
Célula eucariótica
animal
Célula eucariótica
vegetal
Membrana celular Sim Sim Sim
Citoplasma Sim Sim Sim
Núcleo Não Sim Sim
Ribossomas Sim Sim Sim
Parede celular Sim Não Sim
Cloroplastos Não Não Sim
Cloroplastos Não Sim Sim
 asteroides;
 cometas.
Até ao momento, o planeta Terra distingue-se de todos os outros pelo facto de
ser o único em que se sabe existir vida.
Condições da Terra que permitiram o desenvolvimento e a manutenção da vida
na Terra
O planeta Terra apresenta várias caraterísticas que tornam possível a existência
de vida:
A existência de atmosfera que diminui as amplitudes térmicas e protege da
queda de corpos celestes. – A presença de atmosfera depende de uma massa
suficientemente grande para que a força gravítica do planeta consiga manter os
gases "presos" à sua volta.
A temperatura que permite a existência de água no estado líquido. – A
temperatura do planeta depende do tamanho da estrela (neste caso, o Sol) e da
distância da Terra ao Sol.
Proteção contra corpos celestes. – A Lua, bem como os planetas gigantes
exteriores à Terra, protegem-na do potencial impacto de muitos corpos celestes.
Evolução da atmosfera terrestre
Aquando da sua formação a atmosfera tinha uma composiçãomuito diferente de
atual, sendo composta essencialmente por amónia, metano, vapor de água,
nitrogénio e dióxido de carbono.
O surgimento dos seresvivos fotossintéticoslevou ao aumento da quantidade de
oxigénio e diminuição da quantidade de dióxido de carbono.
Importância do efeito de estufa
O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da energia do sol
emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes
na atmosfera.
O calor fica retido, não sendo libertado para o espaço, torna as noites mais
amenas e diminui as amplitudes térmicas.
Ecossistemas
Ciclos de matéria nos ecossistemas
A matéria que circula nos ecossistemas é constituída por um conjunto de
moléculas, formadas essencialmente por átomos de carbono, oxigénio,
hidrogénio e azoto.
Estes elementos estão em permanente circulação entre os subsistemas terrestres,
ou seja, em cada ecossistema ocorrem simultaneamente vários ciclos de matéria
como, por exemplo:
 ciclo da água;
 ciclo do carbono;
 ciclo do oxigénio;
 ciclo do azoto.
Os seres vivos produtores e os decompositores são responsáveis pela reciclagem
da matéria.
Os produtores utilizam a matéria inorgânica que têm disponível no meio
ambiente e transformam-na em matéria orgânica, através da fotossíntese.
Esta matéria orgânica passapara os diferentesseresvivos através da alimentação.
Os decompositores, são responsáveis por transformar a matéria orgânica,
existente nos cadáveres dosseres vivos, em matéria inorgânica, libertando-a para
o meio envolvente.
Esta fica disponível no meio abiótico podendo voltar a ser utilizada pelos
produtores.
Atividades dos seres vivos e os ciclos de matéria
Ao realizarem atividades essenciais para a sua sobrevivência, como a: respiração
celular, a fotossíntese, a transpiração e a decomposição, os seres vivos interferem
diretamente nos ciclos de matéria.
Estes processos retiram e devolvem materiais ao meio ambiente, permitindo a
sua circulação cíclica e contínua.
ex.
O rato, ao respirar, capta oxigénio da atmosfera e liberta dióxido de carbono.
As atividades humanas causam profundos impactes nos ciclos da matéria, por
exemplo:
 a poluição, a desflorestação e o consumo excessivo de água interferem
no ciclo da água;
 o uso excessivo de combustíveis fósseis provoca um aumento do
dióxido de carbono na atmosfera, causando o aumento do efeito de
estufa;
 a utilização de fertilizantes e detergentes provocam o aumento de
nutrientes nos lagos, causando eutrofização.
Equilíbrio dinâmico e gestão sustentável dos ecossistemas
Sucessão ecológica
Os ecossistemas são sistemas dinâmicos constituídos pela comunidade biótica e
pelos fatores abióticos. Estas relacionam-se entre si, influenciando-se
mutuamente.
Em resposta às variações dos fatores abióticos, a comunidade biótica vai sendo
alterada ao longo do tempo.
O processo de substituição gradual de espécies que compõem a comunidade de
um ecossistema, até este ficar em equilíbrio designa-se de sucessão ecológica.
A sucessão ecológica pode ser:
primária: quando a colonização de seres vivos ocorre em locais onde nunca
existiu vida.
secundária: quando ocorre num local onde já existiu um ecossistema, que foi
destruído.
Em ambos os casos existem as seguintes fases:
 comunidade pioneira: constituída por líquenes e musgos que preparam o
solo para a instalação de outras espécies.
 comunidades intermédias: são compostas por seres vivos cada vez mais
complexos, iniciando-se com ervas e arbustos e terminando com árvores
jovens.
 comunidade clímax: constituída por diversas populações estáveis, o
ecossistema está em equilíbrio.
Serviços dos ecossistemas
São os benefícios que o Homem retira de forma direta ou indireta dos
ecossistemas,eque são fundamentais para a sua sobrevivênciae bem-estar. Estão
divididos em:
 Serviços de produção: incluem os bens e os produtos extraídos dos
ecossistemas, como os alimentos, as matérias-primas, a água potável e a
energia.
 Serviços de regulação: estão relacionados com processos que ocorrem nos
ecossistemas, como a regulação do clima, das catástrofes naturais, das
doenças.
 Serviços culturais: englobam os benefícios não materiais que os
ecossistemas proporcionam ao ser humano, como o lazer, os valores
estéticos, os valores religiosos e espirituais.
 Serviços de suporte: integram os processos que mantêm os outros
serviços, como os ciclos biogeoquímicos, a fotossíntese e a polinização.
 Os serviços dos ecossistemas possibilitam ao ser humano o acesso a
materiais básicos que possibilitam uma boa qualidade de vida, saúde,
segurança e boas relações sociais.
Quando os ecossistemas entram em desequilíbrio, ocorrem alterações nos
serviços dos ecossistemas que afetam direta e indiretamente as populações.
É então necessário utilizaros serviços dosecossistemasde forma sustentável, isto
é, utilizaros diferentes bens e produtosfornecidos de forma a satisfazer as nossas
necessidades atuais, sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Estrutura e funcionamento dos ecossistemas
Ecossistema- Conjunto formado pela componente biótica, pelo biótopo e pelas
interações que se estabelecem entre eles.
 A componente biótica ou biocenose é constituída por todos os seres vivos
do ecossistema e pelas relações que estabelecem entre si.
 A componente abiótica ou biótopo é formada pelas características físicas e
químicas do ecossistema, da qual dependem os seres vivos que nele
vivem.
Organização biológica dos ecossistemas
Os ecossistemas são compostos por vários elementos que se podem agrupar em
unidades menores para facilitar o seu estudo e compreensão. Em grande escala,
a biosfera representa o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta.
 Espécie – grupo de seres vivos, com caraterísticas semelhantes, que se
reproduzem entre si, originado descendentes férteis.
 População – conjunto de seres vivos da mesma espécie que vivem num
determinado local, num determinado período de tempo.
 Comunidade – conjunto de todas as populações do ecossistema.
 Ecossistema – conjunto formado pelos seres vivos, pelo meio ambiente e
pelas relações que se estabelecem entre os seres vivos e entre estes e o
meio.
 Biosfera – conjunto de todos os ecossistemas existentes no planeta Terra.
Funcionamento de um ecossistema
O ecossistema- Sistema dinâmico, onde as componentes biótica e abiótica estão
em permanente interação, influenciando-se mutuamente.
Todos os seres vivos desempenham um papel fundamental no equilíbrio do
ecossistema.
ex.
 as plantas utilizam componentes do meio como a água e a luz, na
fotossíntese, para produzirem matéria orgânica.
 os animais estabelecem entre si relações alimentares que permitem a
circulação de matéria e energia e o controlo do número de indivíduos de
uma população, mantendo um equilíbrio dinâmico.
Fluxo de energia na dinâmica dos ecossistemas
Teias e cadeias alimentares
Num ecossistema estabelecem-se relações entre os seres vivos e o meio,
ocorrendo transferência de matéria e energia.
Os seres vivos autotróficos ao realizarem a fotossíntese transformam a energia
luminosa em energia química.
Entre os seres vivos estabelecem-se relações alimentares que se traduzem em
cadeias alimentares.
As cadeias alimentares iniciam-se pelos produtores (seres autotróficos) que
servem de alimento aos consumidores, seres vivos que não têm a capacidade de
produzir matéria orgânica (seres heterotróficos).
Principais constituintes das cadeias alimentares
ex.
Erva → Coelho → Raposa → Águia
As cadeias alimentares relacionam-se entre si, formando no seu conjunto uma
teia alimentar. Por isso o mesmo ser vivo pode pertencer a várias cadeias
alimentares e ocupar diferentes níveis tróficos.
Percurso da energia e da matéria num ecossistema
Ao longo de uma cadeia alimentar a energia diminui de nível trófico para nível
trófico, uma vez que os seres vivos gastam parte da energia recebida ao
realizarem as suas atividades vitais - a energia transfere-se segundo um fluxo
unidirecional.
Nos ecossistemas os produtores transformam a matéria mineral em matéria
orgânica, que é consumida pelos consumidores.
Quando um dos seres vivos morre, os decompositores, transformam a sua
matéria orgânica em matéria mineral, que fica disponível para ser novamente
utilizada pelos produtores - a matéria circula de forma cíclica.
O ser humano através da suas atividades provoca poluição, destruição de
habitats, sobreexploração de recursos, que se traduzem na diminuição da
biodiversidade causando alterações na dinâmica das teias alimentares.
Produtores Consumidores de 1.ª
ordem
Consumidores de 2.ª
ordem
Consumidores de 3.ª
ordem
Seres autotróficos Seres heterotróficos Seres heterotróficos Seres heterotróficos
--- Herbívoro Carnívoro Carnívoro
1.º nível trófico 2.º nível trófico 3.º nível trófico 4.º nível trófico
Erva Coelho Raposa Águia
Interações entre seres vivos e o ambiente - fatores abióticos
Fatores abióticos
Constituem a componentenão viva de umecossistema,istoé, são ascaraterísticas
físicas e químicas do meio.
São fatores abióticos: a água, a luz, a temperatura, o solo e o vento.
Estes fatores não exercem a sua ação isoladamente, mas sim em conjunto,
influenciando-se mutuamente.
São responsáveis pela distribuição e pela quantidade de seres vivos num
ecossistema.
Os fatores abióticos e os ecossistemas
Os fatores abióticos condicionam o equilíbrio dos ecossistemas, pois estão
envolvidos em processos essenciais para o seu funcionamento.
A luz através da sua intensidade e do fotoperíodo influencia:
 crescimento e desenvolvimento das plantas;
 germinação, floração e a frutificação;
 movimentos das plantas - fototropismos;
 reprodução;
 caraterísticas morfológicas de alguns animais, como a mudança da cor do
pelo;
 atividade e o comportamento dos animais.
A temperatura influencia as caraterísticas morfológicas dos seres vivos, a
actividade e o comportamento dos animais.
A água influencia a distribuição das plantas e as caraterísticas morfológicas e
fisiológicas dos seres vivos que nela habitam.
O solo e as suas caraterísticas determinam o desenvolvimento e a distribuição
dos seres vivos.
O vento é essencialpara a polinizaçãocontribuindopara a dispersãodesementes
das plantas, e influencia a capacidade de voo dos animais.
Alguns seres vivos quando sujeitos às condições extremas dos fatores abióticos,
desenvolveram adaptações que lhes permitem sobreviver.
Surgem assim adaptações morfológicas, como por exemplo:
 a redução de folhas a espinhos quando a água é escassa;
 a perda da parte aérea das plantas, ficando os bolbos, os rizomas e os
tubérculos em estado de dormência:
 aumento da extremidades nos animais, em regiões onde a temperatura é
muito elevada.
E adaptações ao nível do comportamento, como as migrações, a hibernação e a
estivação.
A intensidadedos fatores abióticosinfluencia o desenvolvimentoeo crescimento
das populações, existindo assim:
 um intervalo ótimo, onde estão reunidas todas as condições para o
máximo desenvolvimento;
 intervalos de tolerância com valores máximos e mínimos, onde as
populações ainda sobrevivem, mas com um baixo desenvolvimento.
 zona letal, onde as populações não conseguem sobreviver nessas
condições.
Evolução e Extinção como consequência das alterações do meio
Nos ecossistemas os fatores abióticos tendem a variar ao longo do tempo, sendo
assim alteradas as condições do meio.
Quando essas alterações são muito significativas os seres vivos desenvolvem
adaptações para conseguirem sobreviver nas novas condições, ocorrendo
evolução.
No entanto os seres vivos podem não se adaptar e deixam de ter condições para
sobreviverem, levando à extinção.
Interações entre seres vivos – fatores bióticos
Os fatores bióticos- Componente viva de um ecossistema, e compreendem as
relações que se estabelecem entre os seres vivos.
As relações bióticas podem ser:
 intraespecíficas: quando se estabelecem entre seres vivos da mesma
espécie.
 interespecífica: quando ocorre entre seres vivos de espécies diferentes.
ex.
 relações intraespecíficas: competição, cooperação e canibalismo.
 relações interespecíficas:predação,parasitismo,mutualismo,competição,
simbiose e comensalismo.
Estas relações podem ser favoráveis, desfavoráveis ou indiferentes para os seres
vivos, além de obrigatórias ou facultativas.
Algumas relações bióticas, como a predação e a competição contribuem para a
regulação do tamanho de uma
população, contribuindo para o seu equilíbrio dinâmico.
As relações bióticas podem conduzir à evolução ou à extinção de espécies.
Medidas de proteção dos ecossistemas
Medidas de mitigação do impacte das catástrofes
As catástrofes naturais e antrópicas causam perturbações nos ecossistemas, pelo
que é necessário implementar medidas que diminuam os seus impactes.
ex.
Medidas que minimizam o impacte das inundações:
 evitar a construção de edifícios urbanos e de outras infraestruturas em
zonas de risco;
 preservar a vegetação existente nas margens dos rios, e replantá-la caso
tenha sido destruída;
 construir diques e barragens para regular o caudal do rio.
Medidas que minimizam o impacte dos incêndios:
 proceder à limpeza e à vigilância das florestas;
 evitar as monoculturas;
 plantar espécies resistentes ao fogo.
Medidas que permitem diminuir a emissão de gases com efeito de estufa:
 incentivar a utilização de transportes públicos;
 reduzir o consumo de eletricidade;
 promover a utilização de energias renováveis.
Riscos naturais e de ocupação antrópica em Portugal
O risco natural é a probabilidade de ocorrer um acontecimento perigoso num
dado momento, numa determinada área, causando prejuízos materiais e
humanos.
Em Portugal ocorrem riscos naturais como fenómenos sísmicos, vulcânicos e
inundações. Também se verifica a ocorrência de fenómenos de erosão costeira e
de deslizamentos de materiais em zonas de vertente acentuada.
Estes fenómenos são agravados pela intervenção do Homem, através das suas
atividades e da construção de edifícios urbanos e de infraestruturas.
Medidas de proteção dos seres vivos e do ambiente
O aumento da população humana contribuiu para a degradação de habitats e
alterou as condições de sobrevivência dos seres vivos.
Por isso é necessário implementar medidas que conservem o meio ambiente e
preservem os seres vivos através da:
 diminuição das várias fontes de poluição;
 tratamento dos resíduos produzidos nas diversas atividades humanas;
 criação de áreas protegidas de foram a proteger os habitas mais
vulneráveis e as espécies em vias de extinção.
Cidadania na proteção dos ecossistemas
O Homem tem a responsabilidade de proteger e conservar a natureza, para que
esta continue a oferecer condições para a sua sobrevivência.
Cada cidadão deve colocar em prática medidas para:
 gerir os recursos de forma sustentável;
 diminuir a produção de resíduos;
 reduzir as emissões de gases poluentes;
 promover a melhoria e preservação dos ecossistemas.
Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas
Catástrofes naturais e antrópicas
As catástrofes surgem de forma inesperada e intensa, comprometendo o
equilíbrio dos ecossistemas, e a sobrevivência da população humana.
Estão divididas em:
 catástrofes de origem natural: que ocorrem na natureza sem intervenção
direta do Homem.
 catástrofes de origem antrópica: que resultam do impacte das atividades
humanas.
Ex.
 Os sismos, as erupções vulcânicas, as inundações, as secas e as
tempestades são exemplos de catástrofes naturais.
 A poluição, os incêndios, a desflorestação e as invasões biológicas são
catástrofes provocadas pelo Homem.
As perturbações antrópicas são causadas pelo (a):
 crescimento da população;
 exploração excessiva dos recursos naturais;
 desenvolvimento da tecnologia que conduz ao aparecimento de diversas
indústrias;
 aumento do tráfego automóvel;
 queima excessiva de combustíveis fósseis.
As catástrofes de origem antrópicas são responsáveis pela:
 alteração da qualidade do ar, da água e do solo;
 diminuição da cobertura vegetal;
 destruição de habitats;
 alterações climáticas;
 morte de seres vivos;
 extinção das espécies.
As catástrofes naturais e antrópicas causam o desequilíbrio dos ecossistemas,
uma vez que provocam a destruição dos habitats e alteram as condições de
sobrevivência dos seres vivos, com consequências para a biodiversidade do
planeta.
Ambas as catástrofes provocam a diminuição da diversidade intraespecífica e a
extinção de espécies, contribuindo para a redução da biodiversidade.
Gestão sustentável dos recursos
Classificação dos recursos naturais
Recursos Naturais- todos os materiais ou formas de energia disponíveis na
natureza para utilização do Homem.
Classificação dos recursos naturais
Os recursos naturais podem ser classificados quanto à sua natureza em:
Recursos energéticos - São recursos de onde podemos obter energia.
ex. Carvão, petróleo, sol, vento.
Recursoshídricos - Referem-seà água superficiale subterrânea, passíveldeser
utilizada.
Recursos minerais - Acumulações de rochas ou minerais com interesse
económico.
Podem ser divididos em:
 metálicos. ex. Ferro, cobre e alumínio.
 não metálicos. ex. Mármore, granito e grafite.
Biológicos - Materiais que podem ser obtidos a partir dos seres vivos.
ex. Milho, carne e madeira.
De acordo com o seu tempo de renovação, podemos distinguir recursos:
Renováveis – renovam-se a uma velocidade superior ao seu consumo.
ex. Sol, vento, água, floresta.
Não renováveis – são consumidos a uma velocidade superior à sua renovação.
ex. Carvão, petróleo, mármore, ferro.
A classificação dos recursos naturais facilita o seu estudo e é fundamental para
determinar do seu valor económico e definir regras para uma exploração
sustentável, ou seja, de modo a prevenir o seu esgotamento.
Desenvolvimento científico e tecnológico para o
desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento científico e tecnológico
O desenvolvimento científico e tecnológico tem impactes positivos e negativos
no bem estar das populações.
O aumento da eficiência do automóvel, a substituição do papel pelo suporte
digital, as inovações na medicina ou a produção de energia das centrais
nucleares, são exemplos de aspetos positivos desse desenvolvimento.
Já o aumento da exploração e utilização de recursos naturais, da poluição, da
radiação das centrais nucleares ou dos problemas respiratórios são exemplos de
consequências negativas das inovações tecnológicas.
Os impactes negativos suscitam a necessidade de refletir sobre as suas
implicações:
 Éticas
 Sociais
 Ambientais
O desenvolvimento tecnológico e científico deve ser encarado como uma mais
valia. No entanto, é necessário avaliar as consequências de cada um dos seus
avanços de modo a garantir que o progresso seja compatível com um cada vez
mais necessário desenvolvimento sustentável.
Exploração e transformação dos recursos naturais
Exploração dos recursos naturais energéticos
Os processos envolvidos na extração de recursos energéticos são bastante
variados, podendo referir-se:
 o petróleo – extraído do subsolo do nosso planeta através de perfurações;
 o Sol – captado com a ajuda de instrumentos como fornos, coletores ou
painéis fotovoltaicos;
 os recursos biológicos – obtidos dos seres vivos como, por exemplo, na
exploração florestal.
Exploração dos recursos naturais não energéticos
Os processos envolvidos na extração de recursos não energéticos são igualmente
variados, por exemplo:
 Água – extraída de grandes depósitosnaturais, como as águas superficiais
e as subterrâneas;
 Ferro e outros minerais – extraídos em minas;
 Mármore eoutros recursos minerais – extraídosa céuaberto em pedreiras.
Transformação de recursos naturais
Os processos necessários para a transformação dos recursos naturais de modo a
poderem ser usados pelo homem, variam com o recurso natural.
No caso do Sol, este pode ser usado para:
 aquecimento, através de fornos solares ou coletores solares;
 produção de energia, através de painéis fotovoltaicos.
No caso do petróleo,estedeveser refinado de modoa separar os váriosprodutos
produzidos a partir dele, tais como gasolina, alcatrão e plástico.
A biomassa, como por exemplo a madeira, pode ser usada, conforme o seu corte
e tratamento, para construção de objetos ou para a produção de energia.
A água, depoisderecolhidada natureza devesofrer vários tratamentos de modo
a tornar-se potável.
O ferro é um recurso mineral. A sua utilização implica purificá-lo de modo a
obtermos ferro puro. Posteriormente o material é derretido e moldado de acordo
com o pretendido.
As pedras ornamentais como o calcário são cortadas e esculpidas de acordo com
a sua utilização.
Impactos ambientais da extração e transformação de recursos naturais
A extração e transformação dos recursos naturais incorrem em impactos
ambientais.
A utilização da madeira leva ao abate de árvores, que pode ter como impactes:
 desflorestação;
 destruição de áreas naturais;
 perda de biodiversidade;
 erosão do solo.
A utilização do petróleo também tem pesados impactes sobre o ambiente tais
como:
 destruição de áreas naturais;
 contaminação da água;
 contaminação dos solos;
 elevado consumo energético.
A exploração de recursos minerais como o ferro pode apresentar os seguintes
impactes:
 Destruição de áreas naturais;
 contaminação dos solos e da água.
A exploração de pedras ornamentais como calcário pode levar aos seguintes
impactos:
 destruição de áreas naturais;
 elevada poluição sonora.
Medidas para sustentabilidade em Portugal
Os recursos naturais são essenciais para o desenvolvimento da nossa civilização.
É importante implementar medidas que visem evitar o seu esgotamento. Alguns
exemplos destas medidas implementadas em Portugal são:
Estratégia Nacional para a Energia 2020 (ENE 2020) cujos objetivos são:
 reduzir a dependência energética do país;
 incentivar o recurso às energias renováveis;
 reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
O Programa de Desenvolvimento Rural, cujo objetivo é aumentar a eficiência na
utilização da água na agricultura.
Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU), cujo objetivo é
incentivar a recolha seletiva,gestão,processamento,reciclagem evalorização dos
resíduos sólidos urbanos.
Gestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos
Resíduos são quaisquer substâncias, objetos ou produtos que deixam de ter
utilidade para o seu proprietário.
Os resíduos podem ser classificados de acordo com a sua origem em:
 resíduos sólidos urbanos (RSU);
 resíduos hospitalares;
 resíduos industriais;
 resíduos agrícolas.
Os resíduos que apresentam perigosidade para a saúde ou para o ambiente são
classificados como resíduos perigosos.
Alguns materiais, como os abaixo indicados, devido à sua especificidade,
requerem tratamento diferenciado.
 Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico (REEE)
 Pilhas e Acumuladores Usados
 Óleos Usados
 Veículos em Fim de Vida
 Pneus Usados
Recolha, tratamento e gestão sustentável de resíduos
A implementação de um sistema de gestão, deverá atuar em três níveis.
Produção
 Implementação de medidas que promovam a redução da produção
de resíduos e a reutilização dos objetos.
Recolha
 Seletiva – os resíduos são separados de acordo com as matérias
primas que os constituem;
 Indiferenciada – os resíduos são recolhidos indiscriminadamente.
 Tratamento e deposição
 Reciclagem – As matérias primas que constituem os resíduos são
reaproveitadas.
 Compostagem – permite transformar os restos orgânicos em
composto (fertilizante agrícola).
 Deposição em aterro sanitário – espaço destinado à deposição final
de resíduos sólidos.
 Incineração – destruição dos resíduos a altas temperaturas.
Gestão da água
A água é um bem essencial para todos os seres vivos. No entanto, a atividade do
Homem está a ameaçar a qualidade das reservas de água existentes.
A contaminação das reservas de água poderá ser evitada se forem tomadas
algumas medidas preventivas.
Tratamento de efluentes contaminadas em ETAR (Estação de Tratamento de
Águas Residuais)
 Redução da utilização de pesticidas e fertilizantes artificiais
 Recolha de efluentes e encaminhamento para ETAR
 Deposição de resíduos sólidos em aterros sanitários
 Normas e regulamentos de licenciamento e gestão
Proteção e conservação da Natureza
Ordenamento do território
O ordenamento do território consiste na definição de regras para o
desenvolvimento de modo a:
 assegurar a satisfação das necessidades presentes das populações;
 assegurar a satisfação das necessidades futuras das populações;
 garantir um desenvolvimento que mantenha o equilíbrio com a natureza.
Os instrumentos de gestão e ordenamento do território classificam-se em quatro
tipologias:
 âmbito nacional - definem as diretrizes para o ordenamento do país;
 âmbito regional - definem as diretrizes para o ordenamento do espaço
regional;
 âmbito municipal - definem, de acordo com as diretrizes de âmbito
nacional e regional, a estratégia de desenvolvimento ao nível local.
 âmbito especial - definem e regulam a proteção de zonas especiais como
os estuários, albufeiras, áreas protegidas ou a orla costeira.
Cada um dos níveis assenta em vários documentos que definem as estratégias
de planeamento e desenvolvimento em áreas específicas. São exemplos de
Instrumentos de gestão territorial:
 Programa nacional da política de ordenamento do território - define a
gestão de redes, hospitais, escolas e áreas de interesse nacional em termos
agrícolas, ambientais e patrimoniais;
 Planos regionais de ordenamento do território - os mesmos aspetos que o
plano nacional de ordenamento do território, mas a um nível regional;
 Plano de urbanização - define os fins a que devem ser destinados os solos
urbanos;
 Planode pormenor - define ouso dequalquerárea delimitadadoterritório
municipal.
Áreas Protegidas
São zonas delimitadas, nas quais a atividade do Homem está sujeita a regras
específicas. O objetivo da sua criação é preservar património natural ou
humanizado.
Em Portugal, existem 6 tipos de áreas protegidas:
Parque nacional - área que contém amostras representativas de locais bem
conservados e com grande importância ecológica, científica ou educacional tais
como paisagensnaturais e humanizadas, geossítioseespéciesvegetaise animais;
 Parque natural - área de interesse nacional que contém
predominantemente ecossistemas naturais ou onde a atividade humana
esteja bem integrada com a natureza;
 Reserva natural - área onde as atividades humanas são reduzidas ou
inexistentes e que contém valores naturais que importa conservar;
 Paisagem protegida - área com paisagens naturais ou humanizadas,
consequência da interação harmoniosa do Homem e da natureza, e que
evidenciem grande valor estético, ecológico ou cultural;
 Monumento natural - ocorrência natural, rara e com interesse ecológico,
estético, cultural ou científico;
 Área protegida privada - área designada a pedido do proprietário,
contendo património natural, cultural ou paisagístico relevante.
As áreas protegidas estão distribuídas de norte a sul do Portugal Continental e
Insular.
Associações e organismos públicos de proteção e conservação da natureza em
Portugal
As ONGAS, acrónimo para Organização Não Governamental de Ambiente, são
associações criadas pela sociedade civil, sem fins lucrativos e que têm como
missão a resolução de problemas ambientais.
Alguns exemplos de ONGAS são:
 Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.;
 GEOTA - Grupo Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente;
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Resumos de ciências - 8.º Ano

  • 1. SEBENTA DE CIÊNCIAS 8. Ano [DATA] [NOME DA EMPRESA] [Endereço da empresa]
  • 2. Sistema Terra: da célula à biodiversidade A terra como um sistema A Terra como um sistema composto por subsistemas fundamentais O nosso Planeta é um sistema constituido por várias subsistemas em interação. Os subsistemas são:  Hidrosfera – toda a água superficial e próxima desta.  Geosfera – materiais sólidos que formam o nosso Planeta.  Atmosfera – uma mistura de gases que envolve o Planeta.  Biosfera – todos os seres vivos do Planeta. A origem da vida na Terra Existem duas correntes de pensamento em relação à origem da vida: fixismo (criação divina) e evolucionismo. Das teorias que tentam explicar a origem da vida destacam-se:  Hipótese cosmozóica ou panspermia - Segundo a qual a vida teve origem em matéria orgânica vinda do espaço.  Hipótese heterotrófica - Segundo a qual, a vida teve origem na acumulação de matéria orgânica produzida na atmosfera primitiva.  Estas teorias pertencem à corrente do evolucionismo. Importância do solo O solo é essencial para as plantas disponibilizando-lhes água, nutrientes e suporte físico. A formação do solo no passado do nosso planeta possibilitou a fixação e prol
  • 3. Célula, unidade básica da vida Célula- unidade básica de estrutura, funcionamento e reprodução dos seres vivos. Organismos unicelulares e pluricelulares Quanto ao número de células, os seres vivos podem ser classificados como:  Unicelulares – constituídos por uma única célula.  Pluricelulares ou multicelulares – constituídos por duas ou mais células. Células procarióticas de células eucarióticas Podem distinguir-se dois grandes níveis de organização celular:  Células procarióticas, mais simples, não possuindo núcleo nem organelos com membrana própria.  Células eucarióticas, complexas, apresentando núcleo e organelos com membrana própria. Células animais e células vegetais Podem distinguir-se dois tipos de células eucarióticas:  Células eucarióticas vegetais – apresentam parede celular e, quando fazem parte de tecidos fotossintéticos, cloroplastos.  Células eucarióticas animais – não apresentam parede celular nem cloroplastos. Distinção entre células Os diferentes tipos de células podem ser distinguidos pela presença ou ausência de certas estruturas celulares, como se apresenta na tabela seguinte.
  • 4. Organização biológica dos seres vivos Os seres vivos mais complexos são constituídos por partes elementares que se combinam até formarem um organismo completo.  Várias moléculas combinadas formam células.  As células organizam-se em tecidos.  Vários tecidos combinam-se em órgãos.  Vários órgãos organizam-se em sistemas de órgãos.  Os diferentes sistemas de órgãos combinam-se formando um organismo.  Terra, um planeta com vida Posição da Terra no sistema solar A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, a contar do Sol, e o sistema solar localiza-se na Via Láctea. O sistema solar é constituído por:  oito planetas principais;  vários satélites naturais ou planetas secundários;  vários planetas anões;  uma estrela chamada Sol; Estrutura celular Célula procariótica Célula eucariótica animal Célula eucariótica vegetal Membrana celular Sim Sim Sim Citoplasma Sim Sim Sim Núcleo Não Sim Sim Ribossomas Sim Sim Sim Parede celular Sim Não Sim Cloroplastos Não Não Sim Cloroplastos Não Sim Sim
  • 5.  asteroides;  cometas. Até ao momento, o planeta Terra distingue-se de todos os outros pelo facto de ser o único em que se sabe existir vida. Condições da Terra que permitiram o desenvolvimento e a manutenção da vida na Terra O planeta Terra apresenta várias caraterísticas que tornam possível a existência de vida: A existência de atmosfera que diminui as amplitudes térmicas e protege da queda de corpos celestes. – A presença de atmosfera depende de uma massa suficientemente grande para que a força gravítica do planeta consiga manter os gases "presos" à sua volta. A temperatura que permite a existência de água no estado líquido. – A temperatura do planeta depende do tamanho da estrela (neste caso, o Sol) e da distância da Terra ao Sol. Proteção contra corpos celestes. – A Lua, bem como os planetas gigantes exteriores à Terra, protegem-na do potencial impacto de muitos corpos celestes. Evolução da atmosfera terrestre Aquando da sua formação a atmosfera tinha uma composiçãomuito diferente de atual, sendo composta essencialmente por amónia, metano, vapor de água, nitrogénio e dióxido de carbono. O surgimento dos seresvivos fotossintéticoslevou ao aumento da quantidade de oxigénio e diminuição da quantidade de dióxido de carbono. Importância do efeito de estufa O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da energia do sol emitida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. O calor fica retido, não sendo libertado para o espaço, torna as noites mais amenas e diminui as amplitudes térmicas.
  • 6. Ecossistemas Ciclos de matéria nos ecossistemas A matéria que circula nos ecossistemas é constituída por um conjunto de moléculas, formadas essencialmente por átomos de carbono, oxigénio, hidrogénio e azoto. Estes elementos estão em permanente circulação entre os subsistemas terrestres, ou seja, em cada ecossistema ocorrem simultaneamente vários ciclos de matéria como, por exemplo:  ciclo da água;  ciclo do carbono;  ciclo do oxigénio;  ciclo do azoto. Os seres vivos produtores e os decompositores são responsáveis pela reciclagem da matéria. Os produtores utilizam a matéria inorgânica que têm disponível no meio ambiente e transformam-na em matéria orgânica, através da fotossíntese. Esta matéria orgânica passapara os diferentesseresvivos através da alimentação. Os decompositores, são responsáveis por transformar a matéria orgânica, existente nos cadáveres dosseres vivos, em matéria inorgânica, libertando-a para o meio envolvente. Esta fica disponível no meio abiótico podendo voltar a ser utilizada pelos produtores.
  • 7. Atividades dos seres vivos e os ciclos de matéria Ao realizarem atividades essenciais para a sua sobrevivência, como a: respiração celular, a fotossíntese, a transpiração e a decomposição, os seres vivos interferem diretamente nos ciclos de matéria. Estes processos retiram e devolvem materiais ao meio ambiente, permitindo a sua circulação cíclica e contínua. ex. O rato, ao respirar, capta oxigénio da atmosfera e liberta dióxido de carbono. As atividades humanas causam profundos impactes nos ciclos da matéria, por exemplo:  a poluição, a desflorestação e o consumo excessivo de água interferem no ciclo da água;  o uso excessivo de combustíveis fósseis provoca um aumento do dióxido de carbono na atmosfera, causando o aumento do efeito de estufa;  a utilização de fertilizantes e detergentes provocam o aumento de nutrientes nos lagos, causando eutrofização. Equilíbrio dinâmico e gestão sustentável dos ecossistemas Sucessão ecológica Os ecossistemas são sistemas dinâmicos constituídos pela comunidade biótica e pelos fatores abióticos. Estas relacionam-se entre si, influenciando-se mutuamente. Em resposta às variações dos fatores abióticos, a comunidade biótica vai sendo alterada ao longo do tempo. O processo de substituição gradual de espécies que compõem a comunidade de um ecossistema, até este ficar em equilíbrio designa-se de sucessão ecológica. A sucessão ecológica pode ser:
  • 8. primária: quando a colonização de seres vivos ocorre em locais onde nunca existiu vida. secundária: quando ocorre num local onde já existiu um ecossistema, que foi destruído. Em ambos os casos existem as seguintes fases:  comunidade pioneira: constituída por líquenes e musgos que preparam o solo para a instalação de outras espécies.  comunidades intermédias: são compostas por seres vivos cada vez mais complexos, iniciando-se com ervas e arbustos e terminando com árvores jovens.  comunidade clímax: constituída por diversas populações estáveis, o ecossistema está em equilíbrio. Serviços dos ecossistemas São os benefícios que o Homem retira de forma direta ou indireta dos ecossistemas,eque são fundamentais para a sua sobrevivênciae bem-estar. Estão divididos em:  Serviços de produção: incluem os bens e os produtos extraídos dos ecossistemas, como os alimentos, as matérias-primas, a água potável e a energia.  Serviços de regulação: estão relacionados com processos que ocorrem nos ecossistemas, como a regulação do clima, das catástrofes naturais, das doenças.  Serviços culturais: englobam os benefícios não materiais que os ecossistemas proporcionam ao ser humano, como o lazer, os valores estéticos, os valores religiosos e espirituais.  Serviços de suporte: integram os processos que mantêm os outros serviços, como os ciclos biogeoquímicos, a fotossíntese e a polinização.  Os serviços dos ecossistemas possibilitam ao ser humano o acesso a materiais básicos que possibilitam uma boa qualidade de vida, saúde, segurança e boas relações sociais. Quando os ecossistemas entram em desequilíbrio, ocorrem alterações nos serviços dos ecossistemas que afetam direta e indiretamente as populações.
  • 9. É então necessário utilizaros serviços dosecossistemasde forma sustentável, isto é, utilizaros diferentes bens e produtosfornecidos de forma a satisfazer as nossas necessidades atuais, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Estrutura e funcionamento dos ecossistemas Ecossistema- Conjunto formado pela componente biótica, pelo biótopo e pelas interações que se estabelecem entre eles.  A componente biótica ou biocenose é constituída por todos os seres vivos do ecossistema e pelas relações que estabelecem entre si.  A componente abiótica ou biótopo é formada pelas características físicas e químicas do ecossistema, da qual dependem os seres vivos que nele vivem. Organização biológica dos ecossistemas Os ecossistemas são compostos por vários elementos que se podem agrupar em unidades menores para facilitar o seu estudo e compreensão. Em grande escala, a biosfera representa o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta.  Espécie – grupo de seres vivos, com caraterísticas semelhantes, que se reproduzem entre si, originado descendentes férteis.  População – conjunto de seres vivos da mesma espécie que vivem num determinado local, num determinado período de tempo.  Comunidade – conjunto de todas as populações do ecossistema.  Ecossistema – conjunto formado pelos seres vivos, pelo meio ambiente e pelas relações que se estabelecem entre os seres vivos e entre estes e o meio.  Biosfera – conjunto de todos os ecossistemas existentes no planeta Terra.
  • 10. Funcionamento de um ecossistema O ecossistema- Sistema dinâmico, onde as componentes biótica e abiótica estão em permanente interação, influenciando-se mutuamente. Todos os seres vivos desempenham um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema. ex.  as plantas utilizam componentes do meio como a água e a luz, na fotossíntese, para produzirem matéria orgânica.  os animais estabelecem entre si relações alimentares que permitem a circulação de matéria e energia e o controlo do número de indivíduos de uma população, mantendo um equilíbrio dinâmico. Fluxo de energia na dinâmica dos ecossistemas Teias e cadeias alimentares Num ecossistema estabelecem-se relações entre os seres vivos e o meio, ocorrendo transferência de matéria e energia. Os seres vivos autotróficos ao realizarem a fotossíntese transformam a energia luminosa em energia química. Entre os seres vivos estabelecem-se relações alimentares que se traduzem em cadeias alimentares. As cadeias alimentares iniciam-se pelos produtores (seres autotróficos) que servem de alimento aos consumidores, seres vivos que não têm a capacidade de produzir matéria orgânica (seres heterotróficos). Principais constituintes das cadeias alimentares ex. Erva → Coelho → Raposa → Águia
  • 11. As cadeias alimentares relacionam-se entre si, formando no seu conjunto uma teia alimentar. Por isso o mesmo ser vivo pode pertencer a várias cadeias alimentares e ocupar diferentes níveis tróficos. Percurso da energia e da matéria num ecossistema Ao longo de uma cadeia alimentar a energia diminui de nível trófico para nível trófico, uma vez que os seres vivos gastam parte da energia recebida ao realizarem as suas atividades vitais - a energia transfere-se segundo um fluxo unidirecional. Nos ecossistemas os produtores transformam a matéria mineral em matéria orgânica, que é consumida pelos consumidores. Quando um dos seres vivos morre, os decompositores, transformam a sua matéria orgânica em matéria mineral, que fica disponível para ser novamente utilizada pelos produtores - a matéria circula de forma cíclica. O ser humano através da suas atividades provoca poluição, destruição de habitats, sobreexploração de recursos, que se traduzem na diminuição da biodiversidade causando alterações na dinâmica das teias alimentares. Produtores Consumidores de 1.ª ordem Consumidores de 2.ª ordem Consumidores de 3.ª ordem Seres autotróficos Seres heterotróficos Seres heterotróficos Seres heterotróficos --- Herbívoro Carnívoro Carnívoro 1.º nível trófico 2.º nível trófico 3.º nível trófico 4.º nível trófico Erva Coelho Raposa Águia
  • 12. Interações entre seres vivos e o ambiente - fatores abióticos Fatores abióticos Constituem a componentenão viva de umecossistema,istoé, são ascaraterísticas físicas e químicas do meio. São fatores abióticos: a água, a luz, a temperatura, o solo e o vento. Estes fatores não exercem a sua ação isoladamente, mas sim em conjunto, influenciando-se mutuamente. São responsáveis pela distribuição e pela quantidade de seres vivos num ecossistema. Os fatores abióticos e os ecossistemas Os fatores abióticos condicionam o equilíbrio dos ecossistemas, pois estão envolvidos em processos essenciais para o seu funcionamento. A luz através da sua intensidade e do fotoperíodo influencia:  crescimento e desenvolvimento das plantas;  germinação, floração e a frutificação;  movimentos das plantas - fototropismos;  reprodução;  caraterísticas morfológicas de alguns animais, como a mudança da cor do pelo;  atividade e o comportamento dos animais. A temperatura influencia as caraterísticas morfológicas dos seres vivos, a actividade e o comportamento dos animais. A água influencia a distribuição das plantas e as caraterísticas morfológicas e fisiológicas dos seres vivos que nela habitam. O solo e as suas caraterísticas determinam o desenvolvimento e a distribuição dos seres vivos. O vento é essencialpara a polinizaçãocontribuindopara a dispersãodesementes das plantas, e influencia a capacidade de voo dos animais.
  • 13. Alguns seres vivos quando sujeitos às condições extremas dos fatores abióticos, desenvolveram adaptações que lhes permitem sobreviver. Surgem assim adaptações morfológicas, como por exemplo:  a redução de folhas a espinhos quando a água é escassa;  a perda da parte aérea das plantas, ficando os bolbos, os rizomas e os tubérculos em estado de dormência:  aumento da extremidades nos animais, em regiões onde a temperatura é muito elevada. E adaptações ao nível do comportamento, como as migrações, a hibernação e a estivação. A intensidadedos fatores abióticosinfluencia o desenvolvimentoeo crescimento das populações, existindo assim:  um intervalo ótimo, onde estão reunidas todas as condições para o máximo desenvolvimento;  intervalos de tolerância com valores máximos e mínimos, onde as populações ainda sobrevivem, mas com um baixo desenvolvimento.  zona letal, onde as populações não conseguem sobreviver nessas condições. Evolução e Extinção como consequência das alterações do meio Nos ecossistemas os fatores abióticos tendem a variar ao longo do tempo, sendo assim alteradas as condições do meio. Quando essas alterações são muito significativas os seres vivos desenvolvem adaptações para conseguirem sobreviver nas novas condições, ocorrendo evolução. No entanto os seres vivos podem não se adaptar e deixam de ter condições para sobreviverem, levando à extinção.
  • 14. Interações entre seres vivos – fatores bióticos Os fatores bióticos- Componente viva de um ecossistema, e compreendem as relações que se estabelecem entre os seres vivos. As relações bióticas podem ser:  intraespecíficas: quando se estabelecem entre seres vivos da mesma espécie.  interespecífica: quando ocorre entre seres vivos de espécies diferentes. ex.  relações intraespecíficas: competição, cooperação e canibalismo.  relações interespecíficas:predação,parasitismo,mutualismo,competição, simbiose e comensalismo. Estas relações podem ser favoráveis, desfavoráveis ou indiferentes para os seres vivos, além de obrigatórias ou facultativas. Algumas relações bióticas, como a predação e a competição contribuem para a regulação do tamanho de uma população, contribuindo para o seu equilíbrio dinâmico. As relações bióticas podem conduzir à evolução ou à extinção de espécies.
  • 15. Medidas de proteção dos ecossistemas Medidas de mitigação do impacte das catástrofes As catástrofes naturais e antrópicas causam perturbações nos ecossistemas, pelo que é necessário implementar medidas que diminuam os seus impactes. ex. Medidas que minimizam o impacte das inundações:  evitar a construção de edifícios urbanos e de outras infraestruturas em zonas de risco;  preservar a vegetação existente nas margens dos rios, e replantá-la caso tenha sido destruída;  construir diques e barragens para regular o caudal do rio. Medidas que minimizam o impacte dos incêndios:  proceder à limpeza e à vigilância das florestas;  evitar as monoculturas;  plantar espécies resistentes ao fogo. Medidas que permitem diminuir a emissão de gases com efeito de estufa:  incentivar a utilização de transportes públicos;  reduzir o consumo de eletricidade;  promover a utilização de energias renováveis. Riscos naturais e de ocupação antrópica em Portugal O risco natural é a probabilidade de ocorrer um acontecimento perigoso num dado momento, numa determinada área, causando prejuízos materiais e humanos. Em Portugal ocorrem riscos naturais como fenómenos sísmicos, vulcânicos e inundações. Também se verifica a ocorrência de fenómenos de erosão costeira e de deslizamentos de materiais em zonas de vertente acentuada.
  • 16. Estes fenómenos são agravados pela intervenção do Homem, através das suas atividades e da construção de edifícios urbanos e de infraestruturas. Medidas de proteção dos seres vivos e do ambiente O aumento da população humana contribuiu para a degradação de habitats e alterou as condições de sobrevivência dos seres vivos. Por isso é necessário implementar medidas que conservem o meio ambiente e preservem os seres vivos através da:  diminuição das várias fontes de poluição;  tratamento dos resíduos produzidos nas diversas atividades humanas;  criação de áreas protegidas de foram a proteger os habitas mais vulneráveis e as espécies em vias de extinção. Cidadania na proteção dos ecossistemas O Homem tem a responsabilidade de proteger e conservar a natureza, para que esta continue a oferecer condições para a sua sobrevivência. Cada cidadão deve colocar em prática medidas para:  gerir os recursos de forma sustentável;  diminuir a produção de resíduos;  reduzir as emissões de gases poluentes;  promover a melhoria e preservação dos ecossistemas.
  • 17. Perturbações no equilíbrio dos ecossistemas Catástrofes naturais e antrópicas As catástrofes surgem de forma inesperada e intensa, comprometendo o equilíbrio dos ecossistemas, e a sobrevivência da população humana. Estão divididas em:  catástrofes de origem natural: que ocorrem na natureza sem intervenção direta do Homem.  catástrofes de origem antrópica: que resultam do impacte das atividades humanas. Ex.  Os sismos, as erupções vulcânicas, as inundações, as secas e as tempestades são exemplos de catástrofes naturais.  A poluição, os incêndios, a desflorestação e as invasões biológicas são catástrofes provocadas pelo Homem. As perturbações antrópicas são causadas pelo (a):  crescimento da população;  exploração excessiva dos recursos naturais;  desenvolvimento da tecnologia que conduz ao aparecimento de diversas indústrias;  aumento do tráfego automóvel;  queima excessiva de combustíveis fósseis. As catástrofes de origem antrópicas são responsáveis pela:  alteração da qualidade do ar, da água e do solo;  diminuição da cobertura vegetal;  destruição de habitats;  alterações climáticas;  morte de seres vivos;  extinção das espécies.
  • 18. As catástrofes naturais e antrópicas causam o desequilíbrio dos ecossistemas, uma vez que provocam a destruição dos habitats e alteram as condições de sobrevivência dos seres vivos, com consequências para a biodiversidade do planeta. Ambas as catástrofes provocam a diminuição da diversidade intraespecífica e a extinção de espécies, contribuindo para a redução da biodiversidade. Gestão sustentável dos recursos Classificação dos recursos naturais Recursos Naturais- todos os materiais ou formas de energia disponíveis na natureza para utilização do Homem. Classificação dos recursos naturais Os recursos naturais podem ser classificados quanto à sua natureza em: Recursos energéticos - São recursos de onde podemos obter energia. ex. Carvão, petróleo, sol, vento. Recursoshídricos - Referem-seà água superficiale subterrânea, passíveldeser utilizada. Recursos minerais - Acumulações de rochas ou minerais com interesse económico.
  • 19. Podem ser divididos em:  metálicos. ex. Ferro, cobre e alumínio.  não metálicos. ex. Mármore, granito e grafite. Biológicos - Materiais que podem ser obtidos a partir dos seres vivos. ex. Milho, carne e madeira. De acordo com o seu tempo de renovação, podemos distinguir recursos: Renováveis – renovam-se a uma velocidade superior ao seu consumo. ex. Sol, vento, água, floresta. Não renováveis – são consumidos a uma velocidade superior à sua renovação. ex. Carvão, petróleo, mármore, ferro. A classificação dos recursos naturais facilita o seu estudo e é fundamental para determinar do seu valor económico e definir regras para uma exploração sustentável, ou seja, de modo a prevenir o seu esgotamento. Desenvolvimento científico e tecnológico para o desenvolvimento sustentável O desenvolvimento científico e tecnológico O desenvolvimento científico e tecnológico tem impactes positivos e negativos no bem estar das populações. O aumento da eficiência do automóvel, a substituição do papel pelo suporte digital, as inovações na medicina ou a produção de energia das centrais nucleares, são exemplos de aspetos positivos desse desenvolvimento.
  • 20. Já o aumento da exploração e utilização de recursos naturais, da poluição, da radiação das centrais nucleares ou dos problemas respiratórios são exemplos de consequências negativas das inovações tecnológicas. Os impactes negativos suscitam a necessidade de refletir sobre as suas implicações:  Éticas  Sociais  Ambientais O desenvolvimento tecnológico e científico deve ser encarado como uma mais valia. No entanto, é necessário avaliar as consequências de cada um dos seus avanços de modo a garantir que o progresso seja compatível com um cada vez mais necessário desenvolvimento sustentável. Exploração e transformação dos recursos naturais Exploração dos recursos naturais energéticos Os processos envolvidos na extração de recursos energéticos são bastante variados, podendo referir-se:  o petróleo – extraído do subsolo do nosso planeta através de perfurações;  o Sol – captado com a ajuda de instrumentos como fornos, coletores ou painéis fotovoltaicos;  os recursos biológicos – obtidos dos seres vivos como, por exemplo, na exploração florestal. Exploração dos recursos naturais não energéticos Os processos envolvidos na extração de recursos não energéticos são igualmente variados, por exemplo:  Água – extraída de grandes depósitosnaturais, como as águas superficiais e as subterrâneas;  Ferro e outros minerais – extraídos em minas;  Mármore eoutros recursos minerais – extraídosa céuaberto em pedreiras.
  • 21. Transformação de recursos naturais Os processos necessários para a transformação dos recursos naturais de modo a poderem ser usados pelo homem, variam com o recurso natural. No caso do Sol, este pode ser usado para:  aquecimento, através de fornos solares ou coletores solares;  produção de energia, através de painéis fotovoltaicos. No caso do petróleo,estedeveser refinado de modoa separar os váriosprodutos produzidos a partir dele, tais como gasolina, alcatrão e plástico. A biomassa, como por exemplo a madeira, pode ser usada, conforme o seu corte e tratamento, para construção de objetos ou para a produção de energia. A água, depoisderecolhidada natureza devesofrer vários tratamentos de modo a tornar-se potável. O ferro é um recurso mineral. A sua utilização implica purificá-lo de modo a obtermos ferro puro. Posteriormente o material é derretido e moldado de acordo com o pretendido. As pedras ornamentais como o calcário são cortadas e esculpidas de acordo com a sua utilização. Impactos ambientais da extração e transformação de recursos naturais A extração e transformação dos recursos naturais incorrem em impactos ambientais. A utilização da madeira leva ao abate de árvores, que pode ter como impactes:
  • 22.  desflorestação;  destruição de áreas naturais;  perda de biodiversidade;  erosão do solo. A utilização do petróleo também tem pesados impactes sobre o ambiente tais como:  destruição de áreas naturais;  contaminação da água;  contaminação dos solos;  elevado consumo energético. A exploração de recursos minerais como o ferro pode apresentar os seguintes impactes:  Destruição de áreas naturais;  contaminação dos solos e da água. A exploração de pedras ornamentais como calcário pode levar aos seguintes impactos:  destruição de áreas naturais;  elevada poluição sonora. Medidas para sustentabilidade em Portugal Os recursos naturais são essenciais para o desenvolvimento da nossa civilização. É importante implementar medidas que visem evitar o seu esgotamento. Alguns exemplos destas medidas implementadas em Portugal são: Estratégia Nacional para a Energia 2020 (ENE 2020) cujos objetivos são:  reduzir a dependência energética do país;  incentivar o recurso às energias renováveis;  reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
  • 23. O Programa de Desenvolvimento Rural, cujo objetivo é aumentar a eficiência na utilização da água na agricultura. Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU), cujo objetivo é incentivar a recolha seletiva,gestão,processamento,reciclagem evalorização dos resíduos sólidos urbanos. Gestão de resíduos e da água Gestão de resíduos Resíduos são quaisquer substâncias, objetos ou produtos que deixam de ter utilidade para o seu proprietário. Os resíduos podem ser classificados de acordo com a sua origem em:  resíduos sólidos urbanos (RSU);  resíduos hospitalares;  resíduos industriais;  resíduos agrícolas. Os resíduos que apresentam perigosidade para a saúde ou para o ambiente são classificados como resíduos perigosos. Alguns materiais, como os abaixo indicados, devido à sua especificidade, requerem tratamento diferenciado.  Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico (REEE)  Pilhas e Acumuladores Usados  Óleos Usados  Veículos em Fim de Vida  Pneus Usados Recolha, tratamento e gestão sustentável de resíduos A implementação de um sistema de gestão, deverá atuar em três níveis.
  • 24. Produção  Implementação de medidas que promovam a redução da produção de resíduos e a reutilização dos objetos. Recolha  Seletiva – os resíduos são separados de acordo com as matérias primas que os constituem;  Indiferenciada – os resíduos são recolhidos indiscriminadamente.  Tratamento e deposição  Reciclagem – As matérias primas que constituem os resíduos são reaproveitadas.  Compostagem – permite transformar os restos orgânicos em composto (fertilizante agrícola).  Deposição em aterro sanitário – espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos.  Incineração – destruição dos resíduos a altas temperaturas. Gestão da água A água é um bem essencial para todos os seres vivos. No entanto, a atividade do Homem está a ameaçar a qualidade das reservas de água existentes. A contaminação das reservas de água poderá ser evitada se forem tomadas algumas medidas preventivas. Tratamento de efluentes contaminadas em ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais)  Redução da utilização de pesticidas e fertilizantes artificiais  Recolha de efluentes e encaminhamento para ETAR  Deposição de resíduos sólidos em aterros sanitários  Normas e regulamentos de licenciamento e gestão
  • 25. Proteção e conservação da Natureza Ordenamento do território O ordenamento do território consiste na definição de regras para o desenvolvimento de modo a:  assegurar a satisfação das necessidades presentes das populações;  assegurar a satisfação das necessidades futuras das populações;  garantir um desenvolvimento que mantenha o equilíbrio com a natureza. Os instrumentos de gestão e ordenamento do território classificam-se em quatro tipologias:  âmbito nacional - definem as diretrizes para o ordenamento do país;  âmbito regional - definem as diretrizes para o ordenamento do espaço regional;  âmbito municipal - definem, de acordo com as diretrizes de âmbito nacional e regional, a estratégia de desenvolvimento ao nível local.  âmbito especial - definem e regulam a proteção de zonas especiais como os estuários, albufeiras, áreas protegidas ou a orla costeira. Cada um dos níveis assenta em vários documentos que definem as estratégias de planeamento e desenvolvimento em áreas específicas. São exemplos de Instrumentos de gestão territorial:  Programa nacional da política de ordenamento do território - define a gestão de redes, hospitais, escolas e áreas de interesse nacional em termos agrícolas, ambientais e patrimoniais;  Planos regionais de ordenamento do território - os mesmos aspetos que o plano nacional de ordenamento do território, mas a um nível regional;  Plano de urbanização - define os fins a que devem ser destinados os solos urbanos;  Planode pormenor - define ouso dequalquerárea delimitadadoterritório municipal.
  • 26. Áreas Protegidas São zonas delimitadas, nas quais a atividade do Homem está sujeita a regras específicas. O objetivo da sua criação é preservar património natural ou humanizado. Em Portugal, existem 6 tipos de áreas protegidas: Parque nacional - área que contém amostras representativas de locais bem conservados e com grande importância ecológica, científica ou educacional tais como paisagensnaturais e humanizadas, geossítioseespéciesvegetaise animais;  Parque natural - área de interesse nacional que contém predominantemente ecossistemas naturais ou onde a atividade humana esteja bem integrada com a natureza;  Reserva natural - área onde as atividades humanas são reduzidas ou inexistentes e que contém valores naturais que importa conservar;  Paisagem protegida - área com paisagens naturais ou humanizadas, consequência da interação harmoniosa do Homem e da natureza, e que evidenciem grande valor estético, ecológico ou cultural;  Monumento natural - ocorrência natural, rara e com interesse ecológico, estético, cultural ou científico;  Área protegida privada - área designada a pedido do proprietário, contendo património natural, cultural ou paisagístico relevante. As áreas protegidas estão distribuídas de norte a sul do Portugal Continental e Insular. Associações e organismos públicos de proteção e conservação da natureza em Portugal As ONGAS, acrónimo para Organização Não Governamental de Ambiente, são associações criadas pela sociedade civil, sem fins lucrativos e que têm como missão a resolução de problemas ambientais. Alguns exemplos de ONGAS são:  Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.;  GEOTA - Grupo Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente;  LPN – Liga para a proteção da natureza;  Quercus.