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A RELEVÂNCIA DO PIBID NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR E SEUS
IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO ESCOLAR
Ruhama Souto Santana Figueiredo
Universidade Estadual da Paraíba
ruhamasouto@hotmail.com
Auricelia Lopes Pereira
Universidade Estadual da Paraíba
auricelialpereira@yahoo.com.br
Resumo
A educação brasileira, assim como o ensino de História, por vezes não encontra o alicerce necessário
para seu desenvolvimento por parte do Governo. Unida a isso, está à ânsia pela construção da experiência do
aluno de licenciatura dentro das salas de aula, de modo a conquistar os campos necessários para desenvolver
a prática docente. Através da busca pela criação de programas como o PIBID (Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência), podem-se observar avanços no estimulo aos estudos, à criatividade
metodológica, à integração social por parte dos alunos, o incentivo a formação de professores, assim como o
suporte econômico e experimental dos discentes dos cursos de licenciatura. Para que se observe o
crescimento obtido com o programa de Iniciação a Docência, foram propostas entrevistas com os alunos do
ensino básico que tiveram contato com o PIBID. A partir dessas entrevistas, consegue-se examinar as
opiniões expressas pelos alunos em relação ao programa e aos bolsistas integrados a ele, de maneira que se
permita analisar também a importância desse programa dentro das instituições de ensino. O PIBID trás a
proposta de atividades que incluem a produção de vídeos, textos, produções literárias e musicais, jogos e etc.
Além de viabilizar aos alunos a experiência de criação própria e estimular a participação, oportunizando o
desenvolvimento da oralidade. Essas propostas por sua vez, propiciam o desenvolvimento do alunato e, por
consequência, a possibilidade de avanços dentro do sistema educacional básico, bem como acadêmico.
Palavras-chave: Ensino de História; Sistema educacional; Criatividade metodológica; Integração Social.
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Introdução
A educação brasileira atual encontra dificuldades que muitas vezes impedem sua evolução
sistemática e metodológica, de modo que ainda se reproduzam no Brasil uma serie de processos
considerados “atrasados” se comparados com o nível educacional dos demais países americanos. A
falta de investimentos provocada pela corrupção governamental diminui drasticamente o estimulo
para a formação de novos professores bem como a inserção de mais crianças e adolescentes na
escola, contribuindo para a precariedade do sistema educacional brasileiro e limitando a ação dos
educadores dentro de seu espaço de trabalho.
Mais de dois milhões de crianças e jovens se encontram fora do ambiente escolar e,
tratando-se de ensino médio, os fatores causadores desse dado se encontram na desistência dos
alunos da escola devido à necessidade de busca de emprego, gravidez precoce e o desinteresse pelo
estudo. O abandono dos estudos durante o Ensino Médio é recorrente e a falta de estimulo e
interesse se torna o principal motivo dos altos índices de desistências. Dentro desse quadro
problemático, as universidades propuseram a criação de programas que, unidos ao governo, fossem
capazes de auxiliar na construção de um sistema pedagógico mais forte além de contribuir na
formação acadêmica de vários discentes dos cursos de licenciatura. Esse foi um dos fundamentos
utilizados para a criação do PIBID.
Quando se trata de Ensino da Historia no Brasil, existe outra série de problemáticas a serem
solucionadas e a maior dentre elas é a criação de um ensino de Historia voltado para a juventude
atual, de maneira que possa provocar o interesse, além de trazer a disciplina sob uma nova
perspectiva distante das amarras estruturalistas ou ranços positivistas que persistem na maioria dos
livros didáticos.
A integração do PIBID no sistema educacional brasileiro traz consigo uma nova gama de
metodologias para a construção e aplicação de uma aula. Exploram-se as mais variadas atividades
além de encontrar para as temáticas propostas as melhores iniciativas de produção juntamente com
os alunos. São esses elementos diferenciais que tornam o PIBID tão atrativo, tanto para educandos
como para educadores. Pois, a partir da multiplicidade de material, pode-se estimular a
aprendizagem dos mais diversos tipos de alunos e com isso promover também a nivelação e
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interação de toda uma turma. É também no contato individual e na produção sob medida que se
alcançam níveis cada vez mais positivos de absorção de conteúdo.
Metodologia
Acerca dos avanços conquistados com base na experiência adquirida no PIBID, pode-se
dizer que em primeira instância, foi utilizado o método mais conhecido e difundido para
investigação: a observação. O foco dessa pesquisa, as turmas do segundo ano da Escola Estadual
Solon de Lucena, foram de relevância impar ao se tratar da evolução adquirida com a aplicação
desse projeto. Em um primeiro momento, havia duas turmas dispersas e pouco participativas, onde
não se percebia uma interação considerável, mesmo com o docente no decorrer das aulas de
Historia. Conforme atividades do Programa de Iniciação a Docência foram sendo realizadas,
observou-se que gradativamente as turmas demandavam maior interesse nas aulas, além de uma
captação mais intensa dos conteúdos. Mesmo os alunos com um rendimento considerado inferior,
passaram a interessar-se e promover questionamentos em sala de aula.
A partir disso, foram promovidas entrevistas com o intuito de revelar a opinião dos alunos
com relação a esse trabalho, sendo divididas em duas etapas: a escrita e a gravada. Na primeira
parte, as pesquisas foram realizadas com grande parte do corpo de discentes das duas turmas, tendo
como direcionamento principalmente o alcance de um posicionamento do alunado em geral que
pudesse retratar a opinião das turmas de maneira sucinta e prática. Houve a elaboração de um
pequeno texto que continha os interesses gerais do PIBID e logo após estavam às questões, onde era
proposto também que os envolvidos fornecessem respostas a três perguntas direcionadas
principalmente ao posicionamento dos pibidianos, do professor orientador, como também dos
próprios alunos com relação aos avanços conquistados com o programa.
A segunda parte da entrevista foi gravada em sala de aula, no dia dezessete de Julho de
2017, onde foram selecionados três alunos para responderem as perguntas realizadas pelo pibidiano.
As perguntas eram focadas principalmente na relação entre pibidiano e aluno, a influência do
projeto dentro das turmas e com o professor, bem como o auxilio dado para o desenvolvimento de
relações sociais mais estáveis entre os colegas de classe. A aplicação dessas entrevistas serviu para
observar também a mudança de comportamento em relação à disciplina de História.
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A abordagem utilizada com os alunos foi simples e de fácil compreensão. Sentados em
circulo, os três entrevistados juntamente com o pibidiano, iniciaram uma conversa sobre o programa
antes da entrevista realmente acontecer, de maneira que o clima da entrevista fosse leve e
mantivesse todos confortáveis para falar aquilo que realmente desejassem sem se sentirem
constrangidos ou coagidos em momento algum. Para a gravação foi utilizado um celular que se
manteve nas mãos do entrevistador e transitava entre os entrevistados na intenção de captar melhor
aquilo que estava sendo dito. As perguntas, na maior parte do tempo, eram endereçadas aos três
presentes, de maneira que aquele que se sentisse à vontade para responder poderia fazê-lo pedindo a
oportunidade de falar. A seleção das perguntas foi feita pelo pibidiano e consistia em onze
perguntas, cujo tema principal era a recepção dos alunos para com o projeto e seus participantes. A
escolha do método da entrevista foi vital para a obtenção de resultados mais seguros e fontes mais
confiáveis para o embasamento da pesquisa. A seleção dos alunos foi feita pelo docente e ocorreu
de maneira despretensiosa, de modo que as respostas obtidas fossem as mais verossímeis possíveis.
Ao optar pela gravação, se nota também a preocupação na checagem daquilo que foi dito assim
como em sua transcrição.
1. A relevância do PIBID na construção do aluno de Licenciatura
Para um universitário de um curso de Licenciatura, principalmente aqueles que se encontram
nas primeiras etapas, o contato com a “parte prática”, com o ser professor de fato, por vezes torna-
se algo negligenciado.
Ao primeiro contato com uma turma, mesmo que ainda não se esteja exercendo o papel de
professor, se enxerga uma nova caminhada a ser trilhada: Há a necessidade de aprender a
desenvolver laços de confiança para com os alunos afim de que se possa conhecê-los de verdade e
dessa forma, promover atividades que realmente funcionem individual e coletivamente. No espaço
da Escola Estadual de Ensino fundamental e Médio Sólon de Lucena, o início do projeto foi tímido
e difícil: Tanto universitários quanto alunos pareciam deslocados de seu espaço habitual, de modo
que o desenvolvimento das atividades propostas era limitado e frágil; o aparente “desinteresse” das
turmas desencorajava os pibidianos.
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Os discentes do PIBID, conforme adquiriam experiência, identificavam que os espaços
conquistados com convívio social dentro de sala permitiam notar as reais necessidades de cada
turma bem como cada aluno. Essas dificuldades, por vezes, perpassavam os limites das escolas e
prejudicavam o aprendizado. Promovendo discussões, dinâmicas em grupos, jogos, utilização de
recursos audiovisuais e compartilhamento de informações através de textos produzidos pela própria
equipe, os pibidianos puderam trazer novas maneiras, mais divertidas e simples, de aplicação do
conteúdo ministrado, de modo que além de desenvolver apreço pela Historia nos alunos, trazia
ânimo para enfrentar as adversidades do dia a dia.
A utilização do PIBID em sala de aula muitas vezes serve também de ponte entre os alunos e
o professor. Os jovens universitários, por estarem em uma faixa etária mais próxima dos educandos,
são capazes de captar certos anseios que muitas vezes passam despercebidos. Um exemplo disso
pode ser mostrado em um trecho da entrevista realizada com três alunos do 2º ano D do Ensino
Médio da Escola Estadual Solon de Lucena quando se pergunta acerca do auxilio fornecido pelo
PIBID aos professores e alunato:
Auxilia porque às vezes ele (o professor) não pega a mentalidade que vocês tem em relação
a gente. [...] Porque às vezes, de um tempo pro outro, pode ser até cinco anos de diferença,
muda a mentalidade, às vezes a gente acha uma coisa, ele acha outra aí quando vêm pessoas
jovens, ajuda. (ALUNO 3, 2017).
Saber lidar com os problemas enfrentados diariamente pelo professor brasileiro, entender
como funcionam as engrenagens do sistema publico de educação e compreender as dificuldades
enfrentadas pelos jovens educandos, estando ainda em plena graduação, garante aos futuros
educadores uma base sólida para a construção de suas vidas pós-acadêmicas bem como seus
projetos, afinal, conhecer aquilo com quê se trabalha é o primeiro passo na elaboração de uma
pesquisa.
2. A perspectiva dos resultados
O estudo da História no ensino médio brasileiro se torna, em vários casos, desinteressante e
massivo. O professor da rede publica está envolto em um conjunto de normas educacionais que lhes
dizem o que fazer e como agir em sala de aula, o que muitas vezes limita seu campo de ação e o
prende a livros didáticos e fragmentos de textos onde o contexto deste passa a ser ignorado. O
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programa do PIBID tem como uma de suas funções, contribuir para a elevação da qualidade das
escolas públicas do estado, além de promover o incentivo à formação de docentes, servindo como
assistência ao sistema educacional.
Dentro das dinâmicas e jogos é possível reparar numa “quebra nas panelinhas” (ALUNO 3,
2017), algo possível de proporcionar o contato entre os mais diversos tipos de pessoas, provocando
indiretamente a construção de um subconsciente mais tolerante e positivo. Ao programar atividades
multímodas, o PIBID fornece espaço para que aja interação coletiva além de viabilizar àqueles que
se sentem afastados ou que possuem algum problema de comunicação, a oportunidade de
integração, afinal a escola é, antes de tudo, um agente desenvolvedor de relações sociais.
Em meio aos avanços percebidos nos alunos da Escola Estadual de EFM Solon de Lucena,
pode-se salientar um aumento na frequência de presença nos períodos em que são realizadas as
atividades. Além disso, os materiais fornecidos aos educandos em vários momentos são mais
atrativos, o que os leva a buscar um norte e até mesmo estudar por eles, “aprendendo História de
uma maneira diferente” (ALUNO 1, 2017) e assim a captar detalhes que são capazes de alterar toda
a conjuntura (ALUNO 2, 2017).
A utilização da música também se faz importante no enriquecimento da educação, pois a
música é capaz de transmitir não só palavras, mas sentimentos e ideais: “Teve um assunto que
vocês fizeram música, teve coisa que eu não sabia e aprendi naquela música, eu estudei a música
para fazer a prova” (ALUNO 3, 2017). A permissão do contato com diferentes tipos de
instrumentos como o violão ou o pandeiro também pôde adicionar aos alunos conhecimentos que
antes seriam inalcançáveis, devido à falta de iniciativa ou mesmo de condições financeiras
proporcionadas pelo contexto social e econômico que as escolas públicas brasileiras enfrentam na
atualidade.
Através do PIBID, podem-se colocar os mais variados tipos de alunos frente às novas
tecnologias de modo a serem utilizadas como um espaço de estudo coletivo, não se restringindo aos
muros das redes sociais das quais muitos discentes estão habituados. Ao serem expostos a vídeos de
produção autoral, curtas-metragens e conjuntos de slides, é aberto a esses alunos de escola pública
um recurso que lhes permitem estar um passo a frente no ensino a partir do instante em que se
mostram conectados com a atualidade e exploram esses meios tecnológicos para elevar o
aprendizado.
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Esse conjunto de fatores trás aos alunos uma perspectiva positiva e fomenta naqueles que
estão integrados no campo acadêmico, o desejo de continuidade e o planejamento de projetos cada
vez mais propensos ao sucesso. Nota-se que, quando perguntados sobre que nota de um a cinco
dariam ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, a resposta dos três
entrevistados foi unânime: Os três deram a nota máxima, ainda afirmando não poderem enxergar
falha alguma no Programa (ALUNO 3, 2017). Mesmo quando foco se voltou ao posicionamento
dos pibidianos, o resultado obtido foi tão positivo quanto o primeiro, o que mostra a satisfação das
turmas para com o desenvolvimento do PIBID em suas respectivas salas de aula.
Analisando as respostas obtidas através da parte escrita da entrevista, ao questionar os
discentes acerca do trabalho do Pibid, bem como as atividades realizadas, é fácil se deparar com
respostas que discorrem acerca de “atividades interessantes que ajudam na aprendizagem do aluno,
e despertam mais o interesse do aluno em aprender, ter mais conhecimento sobre determinado
assunto” (ALUNO 4, 2017). Interrogados sobre a influência do PIBID no auxilio ao docente e as
mudanças conquistadas, a resposta dos treze alunos são positivas a todo o momento, revelando-se
uma turma onde a convivência, discussões e interesse em sala de aula, melhoram dia após dia.
Pode-se afirmar, portanto, que dentro desse espaço educacional o PIBID deixou marcas favoráveis e
construtivas para o ensino de História, o que dessa forma permite certa garantia na funcionalidade e
valorização do programa como um todo.
Considerações Finais
Através de uma formação acadêmica no curso de Licenciatura Plena em História, o
historiador está apto para exercer sua profissão dentro das salas de aula. Todavia, as oportunidades
para construir as primeiras experiências como professor ou auxiliar são possíveis mesmo antes do
termino da graduação, seja dentro dos estágios ou em programas como o PIBID. A necessidade de
promover aos futuros professores um primeiro contato com os alunos, possibilitando aos discentes a
chance de um primeiro passo dentro do campo educacional, vem do desejo de prover profissionais
melhores e mais capacitados, treinando-os da melhor maneira e fornecendo-lhes os apetrechos
necessários para alçar voos maiores no futuro. São esses “apetrechos” tão necessários ao educador
que, se examinados com mais tempo e cautela, podem ser a diferença para um trabalho de
excelência.
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O ato de ser professor reside também na sensibilidade, ao ser capaz de enxergar as
necessidades e limitações de cada aluno/indivíduo, de se adaptar e se renovar diante das novas
turmas e alunos. E essa sensibilidade é conquistada apenas através da prática. Podemos concluir,
portanto, que os benefícios do PIBID se estendem para bolsistas, professores e alunos, de maneira
que em diferentes graus cada um consiga coletar resultados promissores que sejam realmente úteis
em suas funções. O PIBID promove, antes de tudo, uma troca de experiências sadia entre os
participantes do projeto, de maneira que ambos possam aprender e ensinar. Para os pibidianos, as
trocas residem no conhecer, experimentar do cotidiano do docente, bem como a possibilidade de
penetrar ao ambiente dos alunos e adquirir a capacidade de lidar com as individualidades e saber
reconhecer as potencialidades de cada um. Ao professor de História inserido no programa, o
interesse se encontra em poder desfrutar do estimulo a criatividade e integração social para com
seus alunos através das atividades propostas pelo PIBID, assim como o encorajamento a formação
de novos educadores na área de Historia e a possibilidade de fortalecimento do sistema educacional
do seu estado. Por fim, os alunos que se encontram inseridos no programa de iniciação a docência
podem extrair além do conhecimento de Historia, a inspiração necessária para o estudo, a
expectativa de uma melhor construção social e, principalmente, o impulso na busca pelo
conhecimento de si mesmo como futuro profissional e como indivíduo.
Referências Bibliográficas:
ENTREVISTA. Entrevista concedida a Ruhama Souto Santa Figueiredo. Campina Grande, 17 de
Julho de 2017.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessária à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).
FREITAS, Eduardo de. Música e Educação. Disponível em:
<http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/musica-educacao.htm>. Acesso em 19 de
Agosto de 2017.
TOKARNIA, Mariana. Censo Escolar: 3 milhões de alunos entre 4 e 17 anos estão fora da
escola. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-03/censo-escolar-3-
milhoes-de-alunos-entre-4-e-17-anos-estao-fora-da-escola>. Acesso em 23 de Agosto de 2017.
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VEIGA-NETO, Alfredo et al. Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educação
/ Marisa Vobarrer Costa (org.). – 2º ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

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  • 1. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br A RELEVÂNCIA DO PIBID NO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR E SEUS IMPACTOS NO DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO ESCOLAR Ruhama Souto Santana Figueiredo Universidade Estadual da Paraíba ruhamasouto@hotmail.com Auricelia Lopes Pereira Universidade Estadual da Paraíba auricelialpereira@yahoo.com.br Resumo A educação brasileira, assim como o ensino de História, por vezes não encontra o alicerce necessário para seu desenvolvimento por parte do Governo. Unida a isso, está à ânsia pela construção da experiência do aluno de licenciatura dentro das salas de aula, de modo a conquistar os campos necessários para desenvolver a prática docente. Através da busca pela criação de programas como o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), podem-se observar avanços no estimulo aos estudos, à criatividade metodológica, à integração social por parte dos alunos, o incentivo a formação de professores, assim como o suporte econômico e experimental dos discentes dos cursos de licenciatura. Para que se observe o crescimento obtido com o programa de Iniciação a Docência, foram propostas entrevistas com os alunos do ensino básico que tiveram contato com o PIBID. A partir dessas entrevistas, consegue-se examinar as opiniões expressas pelos alunos em relação ao programa e aos bolsistas integrados a ele, de maneira que se permita analisar também a importância desse programa dentro das instituições de ensino. O PIBID trás a proposta de atividades que incluem a produção de vídeos, textos, produções literárias e musicais, jogos e etc. Além de viabilizar aos alunos a experiência de criação própria e estimular a participação, oportunizando o desenvolvimento da oralidade. Essas propostas por sua vez, propiciam o desenvolvimento do alunato e, por consequência, a possibilidade de avanços dentro do sistema educacional básico, bem como acadêmico. Palavras-chave: Ensino de História; Sistema educacional; Criatividade metodológica; Integração Social.
  • 2. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Introdução A educação brasileira atual encontra dificuldades que muitas vezes impedem sua evolução sistemática e metodológica, de modo que ainda se reproduzam no Brasil uma serie de processos considerados “atrasados” se comparados com o nível educacional dos demais países americanos. A falta de investimentos provocada pela corrupção governamental diminui drasticamente o estimulo para a formação de novos professores bem como a inserção de mais crianças e adolescentes na escola, contribuindo para a precariedade do sistema educacional brasileiro e limitando a ação dos educadores dentro de seu espaço de trabalho. Mais de dois milhões de crianças e jovens se encontram fora do ambiente escolar e, tratando-se de ensino médio, os fatores causadores desse dado se encontram na desistência dos alunos da escola devido à necessidade de busca de emprego, gravidez precoce e o desinteresse pelo estudo. O abandono dos estudos durante o Ensino Médio é recorrente e a falta de estimulo e interesse se torna o principal motivo dos altos índices de desistências. Dentro desse quadro problemático, as universidades propuseram a criação de programas que, unidos ao governo, fossem capazes de auxiliar na construção de um sistema pedagógico mais forte além de contribuir na formação acadêmica de vários discentes dos cursos de licenciatura. Esse foi um dos fundamentos utilizados para a criação do PIBID. Quando se trata de Ensino da Historia no Brasil, existe outra série de problemáticas a serem solucionadas e a maior dentre elas é a criação de um ensino de Historia voltado para a juventude atual, de maneira que possa provocar o interesse, além de trazer a disciplina sob uma nova perspectiva distante das amarras estruturalistas ou ranços positivistas que persistem na maioria dos livros didáticos. A integração do PIBID no sistema educacional brasileiro traz consigo uma nova gama de metodologias para a construção e aplicação de uma aula. Exploram-se as mais variadas atividades além de encontrar para as temáticas propostas as melhores iniciativas de produção juntamente com os alunos. São esses elementos diferenciais que tornam o PIBID tão atrativo, tanto para educandos como para educadores. Pois, a partir da multiplicidade de material, pode-se estimular a aprendizagem dos mais diversos tipos de alunos e com isso promover também a nivelação e
  • 3. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br interação de toda uma turma. É também no contato individual e na produção sob medida que se alcançam níveis cada vez mais positivos de absorção de conteúdo. Metodologia Acerca dos avanços conquistados com base na experiência adquirida no PIBID, pode-se dizer que em primeira instância, foi utilizado o método mais conhecido e difundido para investigação: a observação. O foco dessa pesquisa, as turmas do segundo ano da Escola Estadual Solon de Lucena, foram de relevância impar ao se tratar da evolução adquirida com a aplicação desse projeto. Em um primeiro momento, havia duas turmas dispersas e pouco participativas, onde não se percebia uma interação considerável, mesmo com o docente no decorrer das aulas de Historia. Conforme atividades do Programa de Iniciação a Docência foram sendo realizadas, observou-se que gradativamente as turmas demandavam maior interesse nas aulas, além de uma captação mais intensa dos conteúdos. Mesmo os alunos com um rendimento considerado inferior, passaram a interessar-se e promover questionamentos em sala de aula. A partir disso, foram promovidas entrevistas com o intuito de revelar a opinião dos alunos com relação a esse trabalho, sendo divididas em duas etapas: a escrita e a gravada. Na primeira parte, as pesquisas foram realizadas com grande parte do corpo de discentes das duas turmas, tendo como direcionamento principalmente o alcance de um posicionamento do alunado em geral que pudesse retratar a opinião das turmas de maneira sucinta e prática. Houve a elaboração de um pequeno texto que continha os interesses gerais do PIBID e logo após estavam às questões, onde era proposto também que os envolvidos fornecessem respostas a três perguntas direcionadas principalmente ao posicionamento dos pibidianos, do professor orientador, como também dos próprios alunos com relação aos avanços conquistados com o programa. A segunda parte da entrevista foi gravada em sala de aula, no dia dezessete de Julho de 2017, onde foram selecionados três alunos para responderem as perguntas realizadas pelo pibidiano. As perguntas eram focadas principalmente na relação entre pibidiano e aluno, a influência do projeto dentro das turmas e com o professor, bem como o auxilio dado para o desenvolvimento de relações sociais mais estáveis entre os colegas de classe. A aplicação dessas entrevistas serviu para observar também a mudança de comportamento em relação à disciplina de História.
  • 4. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br A abordagem utilizada com os alunos foi simples e de fácil compreensão. Sentados em circulo, os três entrevistados juntamente com o pibidiano, iniciaram uma conversa sobre o programa antes da entrevista realmente acontecer, de maneira que o clima da entrevista fosse leve e mantivesse todos confortáveis para falar aquilo que realmente desejassem sem se sentirem constrangidos ou coagidos em momento algum. Para a gravação foi utilizado um celular que se manteve nas mãos do entrevistador e transitava entre os entrevistados na intenção de captar melhor aquilo que estava sendo dito. As perguntas, na maior parte do tempo, eram endereçadas aos três presentes, de maneira que aquele que se sentisse à vontade para responder poderia fazê-lo pedindo a oportunidade de falar. A seleção das perguntas foi feita pelo pibidiano e consistia em onze perguntas, cujo tema principal era a recepção dos alunos para com o projeto e seus participantes. A escolha do método da entrevista foi vital para a obtenção de resultados mais seguros e fontes mais confiáveis para o embasamento da pesquisa. A seleção dos alunos foi feita pelo docente e ocorreu de maneira despretensiosa, de modo que as respostas obtidas fossem as mais verossímeis possíveis. Ao optar pela gravação, se nota também a preocupação na checagem daquilo que foi dito assim como em sua transcrição. 1. A relevância do PIBID na construção do aluno de Licenciatura Para um universitário de um curso de Licenciatura, principalmente aqueles que se encontram nas primeiras etapas, o contato com a “parte prática”, com o ser professor de fato, por vezes torna- se algo negligenciado. Ao primeiro contato com uma turma, mesmo que ainda não se esteja exercendo o papel de professor, se enxerga uma nova caminhada a ser trilhada: Há a necessidade de aprender a desenvolver laços de confiança para com os alunos afim de que se possa conhecê-los de verdade e dessa forma, promover atividades que realmente funcionem individual e coletivamente. No espaço da Escola Estadual de Ensino fundamental e Médio Sólon de Lucena, o início do projeto foi tímido e difícil: Tanto universitários quanto alunos pareciam deslocados de seu espaço habitual, de modo que o desenvolvimento das atividades propostas era limitado e frágil; o aparente “desinteresse” das turmas desencorajava os pibidianos.
  • 5. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Os discentes do PIBID, conforme adquiriam experiência, identificavam que os espaços conquistados com convívio social dentro de sala permitiam notar as reais necessidades de cada turma bem como cada aluno. Essas dificuldades, por vezes, perpassavam os limites das escolas e prejudicavam o aprendizado. Promovendo discussões, dinâmicas em grupos, jogos, utilização de recursos audiovisuais e compartilhamento de informações através de textos produzidos pela própria equipe, os pibidianos puderam trazer novas maneiras, mais divertidas e simples, de aplicação do conteúdo ministrado, de modo que além de desenvolver apreço pela Historia nos alunos, trazia ânimo para enfrentar as adversidades do dia a dia. A utilização do PIBID em sala de aula muitas vezes serve também de ponte entre os alunos e o professor. Os jovens universitários, por estarem em uma faixa etária mais próxima dos educandos, são capazes de captar certos anseios que muitas vezes passam despercebidos. Um exemplo disso pode ser mostrado em um trecho da entrevista realizada com três alunos do 2º ano D do Ensino Médio da Escola Estadual Solon de Lucena quando se pergunta acerca do auxilio fornecido pelo PIBID aos professores e alunato: Auxilia porque às vezes ele (o professor) não pega a mentalidade que vocês tem em relação a gente. [...] Porque às vezes, de um tempo pro outro, pode ser até cinco anos de diferença, muda a mentalidade, às vezes a gente acha uma coisa, ele acha outra aí quando vêm pessoas jovens, ajuda. (ALUNO 3, 2017). Saber lidar com os problemas enfrentados diariamente pelo professor brasileiro, entender como funcionam as engrenagens do sistema publico de educação e compreender as dificuldades enfrentadas pelos jovens educandos, estando ainda em plena graduação, garante aos futuros educadores uma base sólida para a construção de suas vidas pós-acadêmicas bem como seus projetos, afinal, conhecer aquilo com quê se trabalha é o primeiro passo na elaboração de uma pesquisa. 2. A perspectiva dos resultados O estudo da História no ensino médio brasileiro se torna, em vários casos, desinteressante e massivo. O professor da rede publica está envolto em um conjunto de normas educacionais que lhes dizem o que fazer e como agir em sala de aula, o que muitas vezes limita seu campo de ação e o prende a livros didáticos e fragmentos de textos onde o contexto deste passa a ser ignorado. O
  • 6. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br programa do PIBID tem como uma de suas funções, contribuir para a elevação da qualidade das escolas públicas do estado, além de promover o incentivo à formação de docentes, servindo como assistência ao sistema educacional. Dentro das dinâmicas e jogos é possível reparar numa “quebra nas panelinhas” (ALUNO 3, 2017), algo possível de proporcionar o contato entre os mais diversos tipos de pessoas, provocando indiretamente a construção de um subconsciente mais tolerante e positivo. Ao programar atividades multímodas, o PIBID fornece espaço para que aja interação coletiva além de viabilizar àqueles que se sentem afastados ou que possuem algum problema de comunicação, a oportunidade de integração, afinal a escola é, antes de tudo, um agente desenvolvedor de relações sociais. Em meio aos avanços percebidos nos alunos da Escola Estadual de EFM Solon de Lucena, pode-se salientar um aumento na frequência de presença nos períodos em que são realizadas as atividades. Além disso, os materiais fornecidos aos educandos em vários momentos são mais atrativos, o que os leva a buscar um norte e até mesmo estudar por eles, “aprendendo História de uma maneira diferente” (ALUNO 1, 2017) e assim a captar detalhes que são capazes de alterar toda a conjuntura (ALUNO 2, 2017). A utilização da música também se faz importante no enriquecimento da educação, pois a música é capaz de transmitir não só palavras, mas sentimentos e ideais: “Teve um assunto que vocês fizeram música, teve coisa que eu não sabia e aprendi naquela música, eu estudei a música para fazer a prova” (ALUNO 3, 2017). A permissão do contato com diferentes tipos de instrumentos como o violão ou o pandeiro também pôde adicionar aos alunos conhecimentos que antes seriam inalcançáveis, devido à falta de iniciativa ou mesmo de condições financeiras proporcionadas pelo contexto social e econômico que as escolas públicas brasileiras enfrentam na atualidade. Através do PIBID, podem-se colocar os mais variados tipos de alunos frente às novas tecnologias de modo a serem utilizadas como um espaço de estudo coletivo, não se restringindo aos muros das redes sociais das quais muitos discentes estão habituados. Ao serem expostos a vídeos de produção autoral, curtas-metragens e conjuntos de slides, é aberto a esses alunos de escola pública um recurso que lhes permitem estar um passo a frente no ensino a partir do instante em que se mostram conectados com a atualidade e exploram esses meios tecnológicos para elevar o aprendizado.
  • 7. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br Esse conjunto de fatores trás aos alunos uma perspectiva positiva e fomenta naqueles que estão integrados no campo acadêmico, o desejo de continuidade e o planejamento de projetos cada vez mais propensos ao sucesso. Nota-se que, quando perguntados sobre que nota de um a cinco dariam ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, a resposta dos três entrevistados foi unânime: Os três deram a nota máxima, ainda afirmando não poderem enxergar falha alguma no Programa (ALUNO 3, 2017). Mesmo quando foco se voltou ao posicionamento dos pibidianos, o resultado obtido foi tão positivo quanto o primeiro, o que mostra a satisfação das turmas para com o desenvolvimento do PIBID em suas respectivas salas de aula. Analisando as respostas obtidas através da parte escrita da entrevista, ao questionar os discentes acerca do trabalho do Pibid, bem como as atividades realizadas, é fácil se deparar com respostas que discorrem acerca de “atividades interessantes que ajudam na aprendizagem do aluno, e despertam mais o interesse do aluno em aprender, ter mais conhecimento sobre determinado assunto” (ALUNO 4, 2017). Interrogados sobre a influência do PIBID no auxilio ao docente e as mudanças conquistadas, a resposta dos treze alunos são positivas a todo o momento, revelando-se uma turma onde a convivência, discussões e interesse em sala de aula, melhoram dia após dia. Pode-se afirmar, portanto, que dentro desse espaço educacional o PIBID deixou marcas favoráveis e construtivas para o ensino de História, o que dessa forma permite certa garantia na funcionalidade e valorização do programa como um todo. Considerações Finais Através de uma formação acadêmica no curso de Licenciatura Plena em História, o historiador está apto para exercer sua profissão dentro das salas de aula. Todavia, as oportunidades para construir as primeiras experiências como professor ou auxiliar são possíveis mesmo antes do termino da graduação, seja dentro dos estágios ou em programas como o PIBID. A necessidade de promover aos futuros professores um primeiro contato com os alunos, possibilitando aos discentes a chance de um primeiro passo dentro do campo educacional, vem do desejo de prover profissionais melhores e mais capacitados, treinando-os da melhor maneira e fornecendo-lhes os apetrechos necessários para alçar voos maiores no futuro. São esses “apetrechos” tão necessários ao educador que, se examinados com mais tempo e cautela, podem ser a diferença para um trabalho de excelência.
  • 8. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br O ato de ser professor reside também na sensibilidade, ao ser capaz de enxergar as necessidades e limitações de cada aluno/indivíduo, de se adaptar e se renovar diante das novas turmas e alunos. E essa sensibilidade é conquistada apenas através da prática. Podemos concluir, portanto, que os benefícios do PIBID se estendem para bolsistas, professores e alunos, de maneira que em diferentes graus cada um consiga coletar resultados promissores que sejam realmente úteis em suas funções. O PIBID promove, antes de tudo, uma troca de experiências sadia entre os participantes do projeto, de maneira que ambos possam aprender e ensinar. Para os pibidianos, as trocas residem no conhecer, experimentar do cotidiano do docente, bem como a possibilidade de penetrar ao ambiente dos alunos e adquirir a capacidade de lidar com as individualidades e saber reconhecer as potencialidades de cada um. Ao professor de História inserido no programa, o interesse se encontra em poder desfrutar do estimulo a criatividade e integração social para com seus alunos através das atividades propostas pelo PIBID, assim como o encorajamento a formação de novos educadores na área de Historia e a possibilidade de fortalecimento do sistema educacional do seu estado. Por fim, os alunos que se encontram inseridos no programa de iniciação a docência podem extrair além do conhecimento de Historia, a inspiração necessária para o estudo, a expectativa de uma melhor construção social e, principalmente, o impulso na busca pelo conhecimento de si mesmo como futuro profissional e como indivíduo. Referências Bibliográficas: ENTREVISTA. Entrevista concedida a Ruhama Souto Santa Figueiredo. Campina Grande, 17 de Julho de 2017. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessária à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura). FREITAS, Eduardo de. Música e Educação. Disponível em: <http://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/musica-educacao.htm>. Acesso em 19 de Agosto de 2017. TOKARNIA, Mariana. Censo Escolar: 3 milhões de alunos entre 4 e 17 anos estão fora da escola. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-03/censo-escolar-3- milhoes-de-alunos-entre-4-e-17-anos-estao-fora-da-escola>. Acesso em 23 de Agosto de 2017.
  • 9. (83) 3322.3222 contato@enid.com.br www.enid.com.br VEIGA-NETO, Alfredo et al. Caminhos investigativos: novos olhares na pesquisa em educação / Marisa Vobarrer Costa (org.). – 2º ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.