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Formulário para apresentação de projetos

PROGRAMA PETROBRAS DESENVOLVIMENTO & CIDADANIA

EDUCADOR DO AMANHÃ
Capacitação Profissional em Necessidades Educativas Especiais
UNIÃO EDUCARE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO - UEDH

SETEMBRO / 2013

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Formulário para apresentação de projetos

ÍNDICE DO PROJETO
ASSUNTO

Pág.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

3

SEÇÃO 1 – RESUMO DO PROJETO

4

SEÇÃO 2 – EM QUE CONTEXTO SE INSERE O PROJETO?
2.1. O que é a sua organização?
2.2. Em que realidade o projeto vai atuar?
2.3. Quais serão os participantes do projeto?

6
10
13
15

SEÇÃO 3 – COMO O PROJETO SERÁ ORGANIZADO?
3.1. Qual é o objetivo geral do projeto?
3.2. Quais são os objetivos específicos?
3.3. Que ações serão realizadas?
3.4. Que resultados são esperados?
3.5. Em que princípios e experiências se baseia a metodologia a ser utilizada?
3.6. Quem irá coordenar o Projeto e qual será a equipe técnica?

16
16
16
16
18
21

SEÇÃO 4 – COMO CUIDAR DA SUSTENTABILIDADE DO PROJETO?
4.1. Como a comunidade vai participar do projeto?
4.2. Quais serão os parceiros do Projeto?
4.3. Como o Projeto pretende interagir com políticas públicas?
4.4. Como o projeto será divulgado?

22
22
23
24

SEÇÃO 5 – COMO AVALIAR O PROJETO?
5.1. Como o Projeto pretende realizar avaliações processuais?
5.2. Como o Projeto pretende avaliar os resultados?

25
27

SEÇÃO 6 – QUE CRONOGRAMA O PROJETO IRÁ CUMPRIR?

29

SEÇÃO 7 – QUE RECURSOS FINANCEIROS SERÃO NECESSÁRIOS?
7.1. Orçamento resumido.
7.2. Orçamento físico-financeiro

31
32

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Formulário para apresentação de projetos

INFORMAÇÕES BÁSICAS

NOME DO PROJETO
EDUCADOR DO AMANHÃ

Capacitação Profissional em Necessidades Educativas Especiais

ORGANIZAÇÃO PROPONENTE
UNIÃO EDUCARE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO - UEDH
MUNICÍPIO

SALVADOR

ESTADO

ABRANGÊNCIA DO PROJETO
ESTADO

MUNICÍPIOS

BAHIA

SALVADOR

LINHA PROGRAMÁTICA DO PROJETO (MARQUE X NO QUADRINHO)
Geração de Renda e Oportunidade de Trabalho.
X

Educação para Qualificação Profissional.
Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

TEMAS TRANSVERSAIS DO PROJETO (MARQUE X NO QUADRINHO)
Gênero.
X

Igualdade Racial.

X

Pessoas com Deficiência.
Pescadores e outros Povos e Comunidades Tradicionais.

X

Nenhum dos Temas Anteriores

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BA
Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 1 – RESUMO DO PROJETO
Este projeto apresenta uma proposta de qualificação profissional de professores em
necessidades educativas especiais, e vem contribuir com a Política Nacional de Educação
vigente em nosso país, a qual preconiza que as pessoas com deficiências e problemas de
aprendizagem devem ser acolhidas e inseridas no ensino regular.
A União Educare é uma instituição sem fins lucrativos, que tem como foco principal
de suas atividades a promoção da educação integral dos indivíduos. Sendo assim, o tema da
inclusão escolar está totalmente em consonância com nossa filosofia e objetivo de trabalho.
Tal projeto tem o objetivo de suprir a lacuna na formação do professor, notadamente
dos pedagogos, promovendo treinamento de jovens de baixa renda, formandos ou recémformados em Pedagogia, oriundos de universidades públicas, ou de instituições privadas,
beneficiários do FIES.
A proposta visa ainda minimizar a discriminação social e racial, promover a
conscientização da importância de se respeitar as diferenças, além de auxiliar os jovens
pedagogos a serem inseridos no mercado de trabalho.
O treinamento proposto no presente instrumento será organizado e ministrado por
uma equipe técnica multidisciplinar.
O curso será desenvolvido em módulos semanais/quinzenais com três horas de
duração. Ao final de dois anos serão capacitados 600 jovens educadores.
Todo o curso será teórico-prático, através de uma metodologia dinâmica, permitindo
assim que haja a construção de um conhecimento amplo, e que tenha aplicabilidade efetiva na
práxis pedagógica. O conteúdo programático inclui as principais deficiências, distúrbios e
problemas de aprendizagem, dentre outros temas.
Durante o treinamento acontecerão diversas atividades avaliativas, culminando na
elaboração de um artigo acadêmico como requisito para que os participantes recebam a
certificação do curso.
Para a realização desse projeto contaremos com a parceria da ABEIA – a Associação
Baiana das Escolas Infantis e Afins, de Faculdades e Universidades além de órgãos de
imprensa. Será realizada uma ampla divulgação na mídia impressa, rádios, internet e outros

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Formulário para apresentação de projetos

meios de comunicação, evidenciando a Petrobrás como financiadora de um projeto que tem
grande relevância social.
O intuito da União Educare é tornar esse projeto como uma atividade regular em sua
instituição, juntamente com a criação de um Núcleo de Psicopedagogia, sendo totalmente
passível de ser aplicado e multiplicado para outros locais e realidades em todo o país, o que
se espera, diante da necessidade de qualificação dos profissionais envolvidos no processo de
inclusão escolar.

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Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 2 – EM QUE CONTEXTO SE INSERE O PROJETO?
No ano de 1990 foi redigida a Declaração Mundial sobre Educação para todos da
Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, a qual
em seu artigo 3º, item 5, assinalou que as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas
portadoras de deficiências requerem atenção especial, sendo necessário tomar medidas que
garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de
deficiência, como parte integrante do sistema educativo.
Esse documento foi um marco no movimento em torno da inclusão de alunos
portadores de necessidades especiais educacionais em turmas regulares de ensino, tendo sido
consolidado, no ano de 1994 na Conferência Mundial de Educação Especial, que culminou na
Declaração de Salamanca, a qual em seu artigo 2° assinala que:
• toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,
• toda criança possui características, interesses, habilidades e
necessidades de aprendizagem que são únicas,
• sistemas educacionais deveriam ser designados e programas
educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em
conta a vasta diversidade de tais características e necessidades,
• aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à
escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia
centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,
• escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se
comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e
alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem
uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência
e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema
educacional.”.
Observa-se uma orientação a nível mundial, no sentido de que os alunos que
apresentam necessidades educativas especiais sejam incluídos em turmas de ensino regular, o
que demonstra grande avanço na cultura ocidental, à medida que se busca evitar a segregação
de pessoas no ambiente escolar por apresentar algum tipo de deficiência, contribuindo para
combater atitudes discriminatórias, à medida que visa converter a sala de aula num ambiente
diversificado e acolhedor.
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Formulário para apresentação de projetos

Na Declaração de Salamanca se deu a construção do termo necessidades educativas, o
qual veio substituir o termo “criança especial”, anteriormente utilizado para designar uma
criança com deficiência.
Há de se assinalar que o novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência,
mas todas as necessidades diferenciadas e que exijam uma abordagem específica por parte
das instituições de ensino. Nesse aspecto, incluem-se todos os problemas e transtornos de
aprendizagem, que vão desde as dificuldades no processo de assimilação do conhecimento e a
metodologia aplicada, até distúrbios biológicos que podem interferir no desempenho escolar.
Tais necessidades educativas especiais configuram-se num grande grupo de diversas
dificuldades e transtornos, que envolvem problemas de comunicação, deficiência mental,
perturbações psicoemocionais graves, problemas motores, deficiências auditiva e visual,
autismo, dentre outros, e ainda pertencem a esse rol disfunções específicas, tais como
dislexia, disgrafia, disortografia, discalculia, dentre outras.
A República Federativa do Brasil, conquanto signatária dos referidos documentos,
sendo um país que tem como fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana, não
olvidou a problemática da inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais em
turmas regulares. Se considerarmos que a educação é de vital importância para o pleno
desenvolvimento do ser humano não portador de necessidades especiais, a situação se reveste
de uma dramaticidade maior quando se trata destes alunos especiais, que muitas vezes sofrem
com graves limitações físicas e psicológicas.
Partindo da premissa de que a educação se constitui num direito social de segunda
geração, cujo acesso regular, aliado a sua qualidade, conduz ao exercício de outros direitos
fundamentais da pessoa humana, como dignidade e liberdade, deve ser dedicado um esforço
por parte da sociedade no sentido de incluir aqueles que se encontra em situação de
vulnerabilidade social.
Assim, a Constituição Federal de 1988 enunciou em seu artigo 6º, a educação como
um direito social de todos, e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania, e sua qualificação para o trabalho.

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Formulário para apresentação de projetos

Um dos objetivos primordiais do nosso país, conforme disposto no artigo 3, IV, da
nossa Carta Constitucional é a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Neste sentido, a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”,
preconizada no artigo 206, inciso I da Constituição de 1988, só pode ser alcançada, no que
tange aos alunos portadores de necessidades especiais, se os legisladores infraconstitucionais,
os gestores e demais integrantes da estrutura educacional no Brasil, mantiverem em mente a
busca pela isonomia material, a fim de possibilitar melhores condições de ensino,
especialmente para aqueles alunos que sofrem com limitações físicas ou que possuem
dificuldades de aprendizagem.
Considerando, pois, a educação como um direito de todos, o Estado deve estar
preparado para a diversidade no âmbito escolar. Neste sentido, faz-se necessário que as
instituições de ensino se encontrem devidamente adaptadas e equipadas com recursos
arquitetônicos, humanos e pedagógicos necessários para o pleno desenvolvimento de todos os
alunos.
Nesse contexto, o artigo 208, III, da Lei Maior prescreve que o dever do Estado com a
educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos
portadores de necessidades especiais, independentemente dos motivos que gerem tais
carências cognitivas, preferencialmente na rede regular de ensino.
Temos que a educação inclusiva, antes de tudo, se configura numa modalidade de
ensino democrática e humanitária que consiste em incluir os alunos portadores de
necessidades especiais ou com distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino em
todos os seus graus.
Abordando o tema, o Ministério da Educação e Cultura no documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, publicado no ano de
2007, assinala que:
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política,
cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de
todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem
nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um
paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos
humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores
indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao
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Formulário para apresentação de projetos

contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão
dentro e fora da escola.”
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino
evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e
criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço
central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da
escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais
para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização
de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma
mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos
tenham suas especificidades atendidas.
Do ponto de vista pedagógico, existe uma grande vantagem em haver essa interação
entre as crianças ditas “normais” e as portadoras de necessidades especiais, promovendo
assim um desenvolvimento conjunto. O ambiente inclusivo estimula, ainda, a solidariedade e
a socialização entre os educandos, e funciona como mecanismo de impulso ao
desenvolvimento intelectual e cognitivo daqueles alunos com algum tipo de deficiência.
Observa-se que o ambiente escolar mais adequado para garantir o desenvolvimento
dos alunos portadores de necessidades especiais, são as classes regulares de ensino, no qual a
interação com outras crianças serve de estímulo para o desenvolvimento cognitivo,
psicomotor e afetivo dos educandos, ao mesmo tempo em que, se conduzido por profissionais
especializados e competentes, tende a desenvolver a aceitação e amorosidade por parte dos
alunos ditos normais, num excepcional estimulo ao desenvolvimento de uma educação
integral.
Um exemplo muito atual de como a inclusão pode auxiliar no desenvolvimento dos
alunos portadores de necessidades especiais, foi o do jovem Kallil Assis Tavares, de 21 (vinte
e um) anos, portador da síndrome de Down, que foi aprovado no vestibular de 2012 (dois mil
e doze) da Universidade Federal de Goiás para o curso de geografia. O aluno, cujo sucesso
estampou a capa dos maiores jornais em circulação no país, desde cedo frequentou turmas regulares de ensino, o que certamente facilitará sua adaptação à universidade.
A luta pela inclusão na sala de aula se construiu de forma lenta e gradativa ao longo
de séculos e, apesar de haver um vasto estudo acerca do tema, a realidade prática nos mostra
que a legislação que diz respeito à educação dos alunos portadores de necessidades especiais
em nosso país, se encontra ainda muito distante de efetivar uma política eficiente de inclusão
no ensino regular.
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Formulário para apresentação de projetos

Um dos aspectos fundamentais que dificulta o sucesso do processo de inclusão
escolar, juntamente com a falta de estrutura física dos estabelecimentos de ensino, diz
respeito à falta de formação adequada do professor para lidar com os alunos portadores de
necessidades especiais, quer sejam deficiências ou problemas e transtornos de aprendizagem.
Constitui-se em tarefa árdua para o professor, e muitas vezes infrutífera, lidar com a
diversidade em sala de aula sem possuir o conhecimento básico necessário que lhe permita
compreender as características dos mais variados transtornos e dificuldades de aprendizagem,
bem como das deficiências, e qual a melhor forma de trabalhar em cada caso.
Nesse sentido, o presente projeto tem por escopo suprir a lacuna na formação do
professor, notadamente dos pedagogos, promovendo treinamento de jovens de baixa renda,
formandos ou recém-formados em Pedagogia, com a transmissão dos conhecimentos básicos
necessários para que possam, conscientemente, trabalhar com alunos portadores das mais
diversas necessidades educativas especiais.
O professor ao longo de sua vida profissional trabalha em sala de aula com centenas
de crianças, nas mais diversas condições biopsicossociais. Instruir os professores em como
lidar com a diversidade em sala de aula, beneficia não somente as crianças com necessidades
especiais, mas, também, as ditas normais, posto que, se bem conduzido, esse processo poderá,
desenvolver, nestas, o sentimento de cooperação, de respeito às diferenças, e a consciência da
condição de igualdade que existe entre todas as pessoas.
Há de se considerar, ainda, que a comunidade escolar clama a nível mundial pela
efetiva inclusão em sala de aula. Assim, à medida que estes jovens profissionais forem
melhor preparados para atuar nessas condições, suas possibilidades de inserção no mercado
de trabalho se tornarão mais amplas. Além disso, os educandos também serão contemplados
diretamente, pois estando os educadores capacitados para reconhecer e trabalhar com as
diferenças, mais condições esses alunos terão de desenvolver-se de forma integral, e exercer
plenamente sua cidadania.
2.1. O QUE É A SUA ORGANIZAÇÃO?
A União Educare para o Desenvolvimento Humano - UEDH é pessoa jurídica de
direito privado, constituída na forma de sociedade civil de fins não lucrativos, com sede fiscal
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Formulário para apresentação de projetos

e administrativa na cidade de Lauro de Freitas, Estado da Bahia, na Rua Ubirajara Rosa, 58,
Itinga, CEP: 42.700-000. A sede operacional, onde são realizadas as diversas atividades, está
localizada na Rua Gilberto Franco, n 23, no bairro do Stiep, em Salvador – Ba.
Para que se possa compreender a filosofia da instituição faz-se necessário assinalar
que “Educare” significa trazer para o exterior aquilo que está confinado no interior.
Esse é o grande ideal da União Educare para o Desenvolvimento Humano: promover
a conscientização do indivíduo no sentido de sua condição de Ser Integral e da felicidade que
lhe é inerente, trazendo à tona os valores Paz, Amor, Verdade, Não-Violência e Retidão,
ensinados e proclamados ao longo da história por grandes Mestres.
Os Valores Humanos estão ocultos em cada ser humano. Não se pode adquiri-los do
exterior; eles deverão ser extraídos do interior. Mas, como o homem, em regra, esqueceu sua
condição inata, é incapaz de manifestá-los.
“Educare”, portanto, significa exteriorizar os Valores Humanos. Exteriorizar significa
transformá-los em ação, sendo que à medida que estes são exteriorizados, promovem
mudanças salutares no indivíduo e na sociedade.
Com esse propósito, a instituição foi fundada em 09.07.2012, por um grupo de amigos
interessados em contribuir com o desenvolvimento da sociedade, empreendendo a execução
de projetos nas áreas de educação, espiritualidade, psicoterapia, assistência social, ecológicos,
artísticos e ligados à área de saúde, no sentido de auxiliar seus membros e assistidos na
caminhada rumo ao pleno desenvolvimento em todas as suas dimensões, bem como prestar
apoio técnico, logístico e financeiro a outras entidades civis que desenvolvam atividades
afins.
Cumpre assinalar que a União Educare não possui vinculação com qualquer doutrina
ou credo religioso, nem qualquer filiação político-partidária. Toda e qualquer doutrina
religiosa, espiritualista, pedagógica, terapêutica e afins, que promovam os Valores Humanos,
são bem vindas e aceitas no âmbito da instituição.
Difundir o ideal de união das religiões em torno do amor e da prática do bem,
desenvolver, implantar e treinar educadores num método educacional que promova educação
integral e transformação no ser humano através do autoconhecimento, promover o
voluntariado como forma de crescimento pessoal e transformação da sociedade, defender os

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Formulário para apresentação de projetos

direitos humanos, meio ambiente e democracia, e estimular a conscientização do ser humano
no sentido do exercício da cidadania, são alguns dos objetivos específicos da instituição.
A equipe da União Educare conta com profissionais das áreas de Direito, Serviço
Social, Pedagogia, Psicopedagogia, Administração, Terapia Transpessoal, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Publicidade, além de outros profissionais, que desempenham diversas
funções na associação.
Membros da diretoria e coordenação vem se capacitando com cursos de
especialização na área de Educação e Psicopedagogia, com a finalidade de qualificarem-se
cada vez mais, para a construção e execução de projetos como este, ora apresentado à
Petrobras.
O primeiro ano de funcionamento da instituição teve por foco a montagem e
estruturação da sede operacional, inaugurada em 22.08.2012 no bairro do Stiep em
Salvador/BA, assim como a preparação e treinamento dos colaboradores nas diversas áreas
de atuação da associação.
Nesse período tivemos oportunidade de fornecer apoio educacional, afetivo e material
à Associação Beneficente Minha Vó Flor e suas crianças, situada no largo da Madragoa,
Ribeira, na cidade de Salvador, Bahia, promover práticas de Yoga e Meditação, implantar o
programa Social de Terapia Transpessoal, em parceria com o Grupo Ômega de Estudos
Holísticos e Transpessoais, de forma gratuita ou mediante pagamento de valores simbólicos,
e realizar palestras públicas, cursos e seminários nas áreas de espiritualidade, educação,
psicologia e saúde.
Dentre os diversos seminários realizados no ano de 2012 há de ser destacado “O Papel
do Educador na Prevenção do Abuso Sexual Infantil” em parceria com a Associação Baiana
das Escolas Infantis e Afins – ABEIA, de forma totalmente gratuita, com foco nos
educadores de escolas públicas e estudantes de pedagogia.
A União Educare tem por parceiros o já citado Grupo Ômega, com cooperação na
área de psicoterapia, e a Associação Baiana das Escolas Infantis e Afins - ABEIA na área de
educação. Até o presente momento não contamos com apoio de nenhum órgão público e não
tivemos oportunidade de firmar parceria com a Petrobrás ou qualquer empresa pública.
Com exceção de alguns cursos voltados para profissionais, todas as nossas atividades
são oferecidas gratuitamente, sendo que os recursos necessários à manutenção mensal da
instituição advêm das mensalidades dos associados, eventos beneficentes e doações
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Formulário para apresentação de projetos

generosas de amigos e frequentadores que acreditam no ideal de nossa associação. O
orçamento da instituição é reduzido, mas a criatividade e, principalmente, a amorosidade e a
coesão de nosso grupo, nos permitiu a realização dos referidos projetos com muito sucesso.
Atualmente a instituição se encontra em fase de aproximação com a comunidade do
Bairro do Costa Azul, vizinho à nossa sede operacional, através de contato com a ONG
Projeto Sem fronteiras, devido a nossa pretensão de inaugurar um núcleo de psicopedagogia,
a fim de atender às crianças da região com dificuldades e transtornos de aprendizagem.
Conseguimos, ainda, junto a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da
Bahia, aprovar um projeto para ensinar técnicas de meditação e relaxamento para detentos e
agentes do Presídio Salvador, com previsão de início na primeira semana de outubro.
Em resumo, podemos afirmar que a União Educare vem se desenvolvendo e se
consolidando enquanto instituição, com a preparação de uma base sólida de conhecimentos e
responsabilidade social, a fim de realizar projetos de grande relevância social, especialmente
na área de educação, principal foco da instituição.
2.2. EM QUE REALIDADE O PROJETO VAI ATUAR?
O índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), instituído em 2007,
sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação, aprovação e
média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, sendo que o
indicador é calculado a partir dos dados sobre a aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar,
e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
No último resultado divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira – INEP, a cidade de Salvador ficou classificada em 26º lugar
entre as 27 capitais dos Estados e do Distrito Federal, no que tange o desempenho escolar.
Dentre os fatores que contribuem para o péssimo rendimento escolar na Capital
baiana, se encontram: falta de investimento em estrutura física, material didático inadequado,
baixa qualidade da merenda escolar, e em especial, no ponto específico objeto desse projeto:
déficit na formação do educador.
Se a situação já se reveste de grande gravidade no que diz respeito aos alunos que não
são portadores de necessidades especiais, o contexto é ainda mais difícil para os que possuem

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Formulário para apresentação de projetos

transtornos ou dificuldades de aprendizagem, e para aqueles que apresentam algum tipo de
deficiência.
Há de se considerar que, devido às políticas públicas voltadas para a inclusão escolar,
alunos com necessidades especiais frequentando escolas em salas de aula regulares já se
tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, o que podemos considerar um grande
avanço em relação ao século XX, quando estes eram simplesmente excluídos do ambiente
escolar, e até mesmo segregados do convívio social.
Todavia, para que o processo de inclusão se torne concreto e eficaz, faz-se necessário
que o professor esteja preparado para lidar com esses alunos, posto que, segundo dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial têm
necessidades especiais. Assim, esse número se reflete nas salas de aula, sem o mínimo
acompanhamento especializado.
Dentro do grande grupo de necessidades educativas especiais, segundo dados da
Associação Portuguesa de Pessoas com Dificuldades de Aprendizagem Específicas, 48%
(quarenta e oito por cento) delas corresponde a alunos com dislexia, discalculia, disortografia
e/ou disgrafia, dificuldades/transtornos específicos que podem ser superados mediante
diagnóstico e intervenções adequados.
Não é esperado que o professor promova diagnóstico, posto que, inclusive, a
legislação vigente proíbe essa prática, nem tampouco realize avaliações profundas e testes de
desempenho, sendo este o papel do psicopedagogo. Porém, ao receber um aluno autista em
sala de aula, por exemplo, já diagnosticado por uma equipe multidisciplinar, o educador
deverá saber a melhor forma de trabalhar com ele, a fim de desenvolver adequadamente suas
habilidades cognitivas e demais potencialidades.
Para tanto, faz-se imprescindível que o educador conheça as características básicas de
alguns tipos de transtornos, como o autismo e síndrome de asperger, bem como as
dificuldades de aprendizagem específicas, como a discalculia e a disortografia, por exemplo.
Com Base nesse conhecimento, ao observar indícios dos distúrbios e problemas, o professor
poderá encaminhar o aluno para uma avaliação com profissionais adequados. A partir desse
diagnóstico, ele empregará os recursos corretos em cada caso, obtendo as orientações
necessárias para isso.
O projeto Educador do Amanhã parte do pressuposto de que capacitar adequadamente
o professor é a melhor maneira de contribuir para a melhoria da educação em nosso país,
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Formulário para apresentação de projetos

suprindo o despreparo técnico apresentado pelos formandos e recém-formados em Pedagogia
em trabalhar adequadamente com as necessidades educativas especiais.
Este projeto pretende, ainda, à medida que qualifica profissionalmente, auxiliar os
participantes a se inserirem, ou manterem-se inseridos no exigente mercado de trabalho.
Assim, será criado um banco de dados dos alunos, o qual estará disponível às empresas que
desejem contratar estes profissionais.
Portanto, este projeto focaliza a capacitação do educador, e contribui com a Política
de Inclusão Escolar estabelecida pelo Ministério da Educação, além de apoiar jovens de baixa
renda, e recém egressos da Universidade pública ou privada, através de financiamento do
FIES, beneficiando assim, de forma indireta, um incontável número de crianças e
adolescentes.
2.3. QUAIS SERÃO OS PARTICIPANTES DO PROJETO?
Crianças
0–9

Crianças
10 - 14

Adolescentes
15 - 17

Jovens
18 - 29

Adultos
30 - 59

Idosos
60 e +

TOTAL

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

Nº de
atendimentos
diretos

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SEÇÃO 3 – COMO O PROJETO SERÁ ORGANIZADO?
Objetivo Geral (3.1)

Promover cursos de qualificação profissional em práticas de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, para jovens de baixa
renda, formandos ou recém-formados em Pedagogia, egressos de Universidades públicas ou de instituições privadas de ensino, beneficiários do
FIES, contribuindo, assim, com a política nacional de inclusão escolar, mediante inserção de profissionais qualificados no mercado de trabalho.
Objetivo Específico (3.2)

Ação (3.3)

Resultados esperados (3.4)

1. Selecionar 600 jovens, com idade entre
18 e 29 anos, formandos ou recémformados do curso de Pedagogia de
universidades públicas, ou que custearam
o curso em faculdade particular através do
FIES, sendo reservado o percentual de
50% das vagas aos optantes do sistema de
cotas.

A. Estabelecer parcerias com universidades A. Seleção e matrícula dos participantes no projeto.
de ensino superior, para o encaminhamento
desses alunos para o curso de extensão.
B. Divulgar na imprensa e universidades as A. Seleção e matrícula dos participantes.
vagas oferecidas pelo projeto.

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Formulário para apresentação de projetos

2. Realizar treinamento teórico-prático em
módulos presenciais para que os
participantes possam identificar as
principais características de alguns tipos
de deficiências, transtornos e problemas de
aprendizagem.

A. Contratação dos docentes.

A. Formação de equipe qualificada para o projeto.

B. Formalizar parceria com faculdade de B. Certificação dos participantes aprovados ao final
pedagogia para emissão de certificado de do projeto.
extensão universitária.
C. Elaborar o plano de ensino do curso.
D. Ministrar
presenciais.

as

aulas

em

C. Estruturação dos módulos de ensino.

módulos D. 600 alunos qualificados para lidar com as
necessidades educativas especiais, certificados pela
União Educare.
E- Promover debates e discussões acerca
da política nacional de inclusão escolar do E. Consciência crítica dos alunos acerca do tema.
Ministério da Educação e Cultura.
3- Auxiliar na inserção dos jovens, A. Formar banco de currículo dos alunos A. Encaminhar 70% dos alunos cadastrados para o
participantes do projeto, no mercado de do projeto.
mercado de trabalho.
trabalho.
B. Cadastrar empresas e instituições de B. Cadastramento de Empresas e instituições de
ensino.
ensinos aptas a receber os currículos dos participantes
do projeto.

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3.5. EM QUE PRINCÍPIOS E EXPERIÊNCIAS SE BASEIA A METODOLOGIA A SER
UTILIZADA?
A qualificação do educador para lidar com a inclusão escolar é ponto de vital
importância dentro da política nacional de educação inclusiva. Incluir, antes de tudo, é um ato
de amor, respeito aos direitos humanos, e um exercício de cidadania.
Para a realização desse projeto a União Educare pretende, inicialmente, formalizar
parceria com uma Instituição de Ensino Superior, para que esta possa chancelar e certificar o
treinamento realizado no projeto como extensão universitária.
O segundo passo, não menos importante, é aprimorar o espaço físico da instituição,
mediante aluguel de uma sede mais ampla, a ser custeada e equipada no Bairro do Costa
Azul, em Salvador, com o apoio financeiro da Petrobrás.
Assim, conforme será explicado na proposta de divulgação apresentada mais adiante,
a União Educare irá estabelecer parcerias com diversas Instituições de Ensino Superior,
sediadas em Salvador, e que fornecem o curso de Licenciatura em Pedagogia, para fins de
encaminhamento dos alunos do último ano a serem treinados pelo projeto.
Para a realização do curso contaremos com uma equipe multidisciplinar, formada por
profissionais das áreas de Pedagogia, Psicopedagogia, Psicomotricidade, Psicologia,
Fonoaudiologia e Direito, para estruturar e ministrar os conteúdos que estão abaixo
elencados.
1. Fundamentos da Educação Especial Inclusiva e seus aspectos legais.
2. Reflexão crítica acerca do papel do Educador diante da atual conjuntura de nosso país.
3. Política Nacional de Inclusão Escolar do Ministério da Educação e Cultura.
4. As bases neurológicas da aprendizagem.
5. Estudo das principais características de alguns tipos de síndromes, deficiências,
dificuldades e transtornos de aprendizagem:
a) Visuais
b) Auditivas
18/32
Formulário para apresentação de projetos

c) Motoras
d) Déficit Intelectual ou Cognitivo
e) Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
f) Síndrome de Down
g) Autismo
h) Síndrome de Asperger
i) Síndrome de Tourette
j) Deficiências Múltiplas
k) Dislexia
l) Dislalia
m) Disartria
n) Disgrafia
o) Disortografia
p) Discalculia
6 Orientações práticas de como identificar e lidar com os alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
O curso será ministrado em 20 (vinte) aulas de 03 (três) horas, quando for oferecido
durante a semana, no período noturno, e 10 (dez) aulas de 06 (seis) horas, quando for
ministrado aos sábados, perfazendo, em ambos os casos, uma carga horária total de 60
(sessenta) horas. A frequência dos educandos será verificada mediante chamada através da
lista de presença.
Serão utilizados os seguintes recursos para a realização das aulas:
a) Apostilas referentes aos temas estudados, elaboradas pelos docentes.
b) Projetor de vídeo.
19/32
Formulário para apresentação de projetos

c) Notebook.
d) Arquivos de slides.
e) Equipamento de som.
f) Quadro branco.
g) Filmes e documentários.
h) Textos de materiais bibliográficos.
i) Acesso à internet.
j) Materiais diversos: papel ofício, cartolinas, canetas coloridas, cola, tesoura, etc.
A metodologia de ensino ficará a cargo de cada docente escolhido. De modo geral, serão
utilizadas:
a) Aulas expositivas dialogadas.
b) Apresentação de filmes e documentários.
c) Trabalhos individuais e em grupos.
d) Estudo dirigido.
e) Estudo de caso.
f) Oficinas lúdicas e outras dinâmicas.
Como formas de avaliação, serão realizadas ao longo do treinamento diversas
atividades individuais e em grupo, que demonstrem a assimilação do conteúdo estudado. Ao
final do curso será requisitado ao participante, como condição para o recebimento do
certificado de conclusão, um artigo acadêmico com um relato de como os temas estudados
podem auxiliar a sua práxis pedagógica, considerando que os alunos do último ano já
cursaram, ou se encontram cursando, matérias de prática profissional.
Durante o treinamento e após a sua finalização, será aplicada, também, uma avaliação,
a fim de obter informações importantes acerca da realização do mesmo, verificando o grau de
satisfação dos participantes em relação às suas expectativas, à estrutura apresentada, os temas
abordados, levantando-se críticas e outras sugestões que poderiam constar nessa proposta.
20/32
Formulário para apresentação de projetos

Esse retorno dos alunos é considerado de vital importância para a União Educare, haja
vista que esta instituição tem por objetivo aprimorar e ampliar esse projeto, pois entende que
promover a conscientização acerca da forma correta de lidar com os transtornos e as
dificuldades de aprendizagem, constitui um grande apoio para a disseminação e o sucesso da
Política Nacional de Inclusão Escolar.
A presente proposta pretende, além de qualificar os jovens educadores e,
consequentemente, beneficiar os alunos, promover pesquisa e levantar dados em relação à
inclusão escolar em Salvador/BA, algo que virá preencher uma lacuna na Capital baiana.
Não temos ainda informações em relação a projetos não oficiais com a mesma
finalidade deste instrumento, mas esperamos que esta proposta possa ser disseminada pelas
mais diversas regiões do país.
3.6. QUEM IRÁ COORDENAR O PROJETO E QUAL SERÁ A EQUIPE TÉCNICA?
Composição da equipe do Projeto
Nome

Função no
Projeto

Formação
Profissional

Tipo do
vínculo

Carga horária
semanal

Adriano Mendes
Mendonça

Coordenador
Geral

Voluntário

20 horas

Andréa
Mesquita
Saldanha de
Oliveira

Coordenadora
Acadêmica

Bacharel em
Direito.
Especialista em
Direito Público.
Terapeuta
Transpessoal.
Pós Graduando em
Psicopedagogia.
Pedagoga
Especialista em
Orientação Escolar
Terapeuta
Transpessoal
Pós Graduanda em
Psicopedagogia.

Voluntário

20 horas

Trabalhista

40 horas

Prestação de
Serviço

Hora-aula

Assistente
Administrativo
Docentes

Especialistas e
Mestres

21/32
Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 4 – COMO CUIDAR DA SUSTENTABILIDADE DO PROJETO?
4.1. COMO A COMUNIDADE VAI PARTICIPAR DO PROJETO?
A inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais em turmas regulares é um
clamor mundial e, ao longo dos anos, a comunidade educacional brasileira vem
empreendendo grande esforço nesse sentido, tendo sempre em vista a finalidade de tornar
finalmente esse processo efetivo na realidade escolar, seguindo a concepção de igualdade
humana.
Durante a execução desse projeto, pretende-se que haja uma intensa interação com os
jovens beneficiados no treinamento proposto, tendo a avaliação final, descrita na sessão
anterior, o objetivo secundário de compartilhar experiências, promover debates e pesquisas
acerca do tema abordado.
A inserção da comunidade universitária ou recém-egressa das instituições superiores
de ensino no projeto tem a finalidade de prepará-los para o exercício qualificado da profissão,
reforçando a atenção para a necessidade de capacitar o educador para a diversidade existente
em sala de aula. Além disso, visa, também, oportunizar encaminhamentos para o mercado de
trabalho, através de um banco de dados profissionais dos alunos, que ficará disponível para as
empresas.
A interação com a comunidade universitária é fundamental para que alcancemos o
objetivo de multiplicar as nossas ideias e práticas sociais e pedagógicas, razão pela qual
manteremos o foco nessa troca e aprimoramento constante.
Em paralelo ao trabalho, reforçado pelo apoio da Petrobrás, a União Educare
implantará, de forma autônoma, a fim de beneficiar diretamente as crianças da região do
Costa Azul, um núcleo de Psicopedagogia, com capacidade prevista para atender 30 (trinta)
alunos com dificuldades específicas de aprendizagem.
4.2. QUAIS SERÃO OS PARCEIROS DO PROJETO?
A União Educare buscará inicialmente parceria com uma Instituição de Ensino
Superior para fins de chancela e certificação do curso como extensão universitária.
22/32
Formulário para apresentação de projetos

Em relação à execução do treinamento, o principal parceiro da União Educare nesse
projeto é a Associação Baiana de Escolas Infantis e Afins – ABEIA, que há alguns anos, com
sua qualificada equipe de pedagogos, promove cursos e treinamentos para educadores em
Salvador, tendo realizado, em parceria com nossa instituição, o Seminário ''O Papel do
Educador na Prevenção do Abuso Sexual Infantil'', projeto que foi muito bem sucedido e
aceito, e que tende a ser ampliado nos próximos anos.
Pretendemos, ainda, ter como parceiros nesse projeto, a Secretaria Municipal de
Educação de Salvador, para fins de divulgação e encaminhamento de jovens profissionais.
A APAE de Salvador será procurada para participar do projeto, já que esta possui uma
vasta experiência na área, tendo muito a contribuir com a execução dessa proposta.
Além desses, buscaremos estreitar vínculos com diversas Faculdades e Universidades
de Salvador, públicas e privadas, para fins de divulgação e parceria com os docentes que
farão parte do projeto, além de órgãos de imprensa.
4.3. COMO O PROJETO PRETENDE INTERAGIR COM POLÍTICAS PÚBLICAS?
Como já foi explicitado anteriormente, o projeto se relaciona diretamente com a
política nacional de inclusão escolar, fornecendo, ainda, capacitação para alunos de baixa
renda, sendo reservadas, prioritariamente, 50% (cinquenta por cento) das vagas para optantes
pelo sistema de cotas nas universidades públicas.
Neste sentido, daremos nossa parcela de contribuição para essas ações afirmativas
propostas a nível federal e implementadas pelo país, e esperamos difundir, mediante a
comprovação do sucesso do nosso projeto, programas de capacitação dos professores para
lidar com transtornos e dificuldades de aprendizagem.
Vale ressaltar ainda, que os conteúdos desenvolvidos ao longo do programa de
treinamento estarão pautados nas informações e orientações descritas no documento
organizado pelo Ministério da Educação. As ações pedagógicas propostas priorizarão uma
prática factível e condizente com a realidade em que se realiza a Educação em nosso país.
4.4. COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO?
Planejamento das atividades de divulgação
23/32
Formulário para apresentação de projetos

Instrumentos/
Mídias
Folder em
Formato:
20x21 cm c/1
dobra
Cartazes
tamanho:
29.7x42cm
Notas em
redes sociais

Site da União
Educare
Sites ligados a
Educação

Mídia Impressa
Jornais da
cidade
Mídia Impressa
Revistas de
educação
Mídia Rádio

Quantidade
3.000

400

___

____

____

____

_____
Inserções

Propósito

Custo (R$)

Período

Divulgar o projeto nas Universidades que
possuem o curso de pedagogia no seu
currículo, além das empresas sugeridas
para parceria.
Divulgar o projeto para os estudantes do
curso
de
pedagogia
para
sua
participação, dentro dos critérios pré
estabelecidos
Divulgação do projeto de forma resumida
nas principais redes sociais, durante o
curso e principalmente no final ,para
inserção dos participantes no mercado de
trabalho.
Divulgação do projeto através do site da
Instituição, após melhorias do mesmo,
reforçando o propósito das atividades.
Criação de Banner com link direcionado
para o site da Instituição para ampla
divulgação
do
projeto
em
sites
educacionais
Criação de um anúncio de ½ página para
amplo conhecimento do projeto pelo
público geral da cidade.
Criação de um anúncio de ½ página
divulgando o projeto buscando parcerias.

R$ 600,00

Semestral

R$
1240,00

Semestral

Criação de um spot para ser veiculado
nas 03 principais rádios da cidade,
considerando o público alvo desejado.

24/32

Mensal
Sem
custos

R$
1.500,00

Mensal

Mediante
parceria

Mensal

Mediante
parceria

Mensal

Mediante
parceria

Mensal

Mediante
parceria

Semestral
Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 5 - COMO AVALIAR O PROJETO?
5.1. COMO O PROJETO PRETENDE REALIZAR AVALIAÇÕES PROCESSUAIS?
Matriz da avaliação processual

Objetivos Específicos
1. Selecionar 600 jovens, com
idade entre 19 e 29 anos,
formandos ou recém-formados
do curso de Pedagogia de
universidades públicas, ou que
custearam o curso em faculdade
particular através do FIES,
sendo reservado o percentual de
50% das vagas aos optantes do
sistema de cotas.

Perguntas de
avaliação
O projeto
conseguiu atingir
o número
esperado de
participantes?

Indicadores
quantitativos
Quantidade de
alunos
matriculados.

25/32

Indicadores
qualitativos

Fontes de
informação
Ficha de
matrícula

Formas de
coleta de dados
Mediante
preenchimento da
Ficha de
Matricula.

Periodicida
de
Mensal
Formulário para apresentação de projetos

2. Realizar treinamento teóricoprático em módulos presenciais
para que os participantes possam
identificar
as
principais
características de alguns tipos de
deficiências,
transtornos
e
problemas de aprendizagem.

Quantidade dos
módulos
realizados e
conteúdos
trabalhados.

Relatório dos
Docentes.

Mediante
preenchimento do
relatório feito
pelos docentes.

Mensal

O participante
deve ter
frequência
mínima de 80%
no curso.

O treinamento foi
desenvolvido de
forma satisfatória
e coerente com o
Planejamento de
Ensino?

Lista de
presença

Mediante
chamada feita
pelos docentes.

Mensal

Avaliação
parcial do
Curso.

Mediante
preenchimento da
avaliação feita
pelos alunos.

Mensal

Banco de
Dados
profissionais
dos alunos.

Mediante os
encaminhamentos
realizados.

Mensal

Percentual
de 80% de
satisfação
dos alunos e
docentes em
relação ao
projeto.

3. Auxiliar a inserção dos
jovens, participantes do projeto,
no mercado de trabalho.

O projeto está
contribuindo para
a inserção dos
alunos no
mercado de
trabalho?

Percentual de
encaminhamento
dos alunos para o
mercado de
trabalho.

26/32
Formulário para apresentação de projetos

5.2. COMO O PROJETO PRETENDE AVALIAR OS RESULTADOS?
Matriz da avaliação de resultados

Objetivos Específicos

Perguntas de
avaliação

Indicadores
quantitativos

Indicadores
qualitativos

1. Selecionar 600 jovens, com
idade entre 19 e 29 anos,
formandos ou recém-formados
do curso de Pedagogia de
universidades públicas, ou que
custearam o curso em faculdade
particular através do FIES,
sendo reservado o percentual de
50% das vagas aos optantes do
sistema de cotas.

O projeto
conseguiu
atingir o número
esperado de
participantes?

Quantidade de
alunos
matriculados.

Ficha de
matrícula

Mediante
preenchimento da
Ficha de
Matricula.

Final do curso

2.Realizar treinamento teóricoprático em módulos presenciais
para que os participantes possam
identificar as principais
características de alguns tipos de
deficiências, transtornos e
problemas de aprendizagem.

O treinamento
foi desenvolvido
de forma
satisfatória e
coerente com o
Planejamento de
Ensino?

Quantidade
dos módulos
realizados e
conteúdos
trabalhados.

Relatório dos
Docentes.

Mediante
preenchimento do
relatório feito
pelos docentes.

Final do curso

O participante
deve ter
frequência
mínima de
80% no curso.

Lista de
presença

Mediante
chamada feita
pelos docentes.

Final do curso

27/32

Fontes de
informação

Formas de
coleta de dados

Periodicidade
Formulário para apresentação de projetos

Percentual de
80% de
satisfação dos
alunos e
docentes em
relação ao
projeto.

3. Auxiliar a inserção dos
jovens, participantes do projeto,
no mercado de trabalho.

O projeto
contribuiu para
a inserção dos
alunos no
mercado de
trabalho?

Percentual de
encaminhamen
to dos alunos
para o
mercado de
trabalho.

28/32

Avaliação parcial
do Curso.

Mediante
preenchimento da
avaliação feita
pelos alunos.

Final do curso

Banco de Dados
profissionais dos
alunos.

Mediante os
encaminhamentos
realizados.

Final do curso
Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 6 – QUE CRONOGRAMA O PROJETO IRÁ CUMPRIR?
ANO I
Objetivos específicos

Ações

1. Selecionar os participantes do
projeto,conforme item 3.2, 1.

Mês
01

Mês
02

Mês
03

Mês
04

Mês
05

Mês
06

Mês
07

Mês
08

Mês
09

Mês
10

Mês
11

Mês
12

A. Estabelecer
parceria com
instituições de ensino
superior.
B.
Divulgar
na
imprensa
e
instituições de ensino
as vagas oferecidas
pelo projeto
2. Realizar o treinamento A. Contratação de
conforme item 3.2, 2.
docentes

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

B. Elaborar o plano
de ensino do curso

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

C. Ministrar aulas em
módulos presenciais

3. Auxiliar a inserção dos jovens A.Formar banco de
participantes do projeto no currículo

x

x

29/32

x

x
Formulário para apresentação de projetos

mercado de trabalho

B.Cadastrar empresas
e instituições de
ensino

x

x

x

x

x

x

Mês
16

Mês
17

Mês
18

x

x

x

x

x

x

Mês
19

Mês
20

Mês
21

Mês
22

Mês
23

Mês
24

ANO II
Objetivos específicos

Ações

Mês
13

1. Selecionar os participantes
do projeto, conforme item
3.2, 1.

Mês
14

Mês
15

A. Divulgar na imprensa
e instituições de ensino
as vagas oferecidas pelo
projeto.
2. Realizar o treinamento A.
Contratação
de
conforme item 3.2, 2.
docentes

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

B. Elaborar o plano de
ensino do curso

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

C. Ministrar aulas em x
módulos presenciais
3. Auxiliar a inserção dos A. Formar
jovens participantes do projeto currículo
no mercado de trabalho

banco

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

de

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

B. Cadastrar empresas e
instituições de ensino

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

30/32
Formulário para apresentação de projetos

SEÇÃO 7 – QUE RECURSOS FINANCEIROS SERÃO NECESSÁRIOS?

7.1. ORÇAMENTO RESUMIDO.
Orçamento Resumido
Parceiro

Valor do Investimento (em R$)

Petrobras

267.983,55

Instituição proponente (contrapartida)

24.000,00

Parceiro 01
Parceiro 02
Total

R$ 291.983,55

31/32
Formulário

32/32

para

apresentação

de

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Formação de Educadores para Inclusão

  • 1. Formulário para apresentação de projetos PROGRAMA PETROBRAS DESENVOLVIMENTO & CIDADANIA EDUCADOR DO AMANHÃ Capacitação Profissional em Necessidades Educativas Especiais UNIÃO EDUCARE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO - UEDH SETEMBRO / 2013 1/32
  • 2. Formulário para apresentação de projetos ÍNDICE DO PROJETO ASSUNTO Pág. INFORMAÇÕES BÁSICAS 3 SEÇÃO 1 – RESUMO DO PROJETO 4 SEÇÃO 2 – EM QUE CONTEXTO SE INSERE O PROJETO? 2.1. O que é a sua organização? 2.2. Em que realidade o projeto vai atuar? 2.3. Quais serão os participantes do projeto? 6 10 13 15 SEÇÃO 3 – COMO O PROJETO SERÁ ORGANIZADO? 3.1. Qual é o objetivo geral do projeto? 3.2. Quais são os objetivos específicos? 3.3. Que ações serão realizadas? 3.4. Que resultados são esperados? 3.5. Em que princípios e experiências se baseia a metodologia a ser utilizada? 3.6. Quem irá coordenar o Projeto e qual será a equipe técnica? 16 16 16 16 18 21 SEÇÃO 4 – COMO CUIDAR DA SUSTENTABILIDADE DO PROJETO? 4.1. Como a comunidade vai participar do projeto? 4.2. Quais serão os parceiros do Projeto? 4.3. Como o Projeto pretende interagir com políticas públicas? 4.4. Como o projeto será divulgado? 22 22 23 24 SEÇÃO 5 – COMO AVALIAR O PROJETO? 5.1. Como o Projeto pretende realizar avaliações processuais? 5.2. Como o Projeto pretende avaliar os resultados? 25 27 SEÇÃO 6 – QUE CRONOGRAMA O PROJETO IRÁ CUMPRIR? 29 SEÇÃO 7 – QUE RECURSOS FINANCEIROS SERÃO NECESSÁRIOS? 7.1. Orçamento resumido. 7.2. Orçamento físico-financeiro 31 32 2/32
  • 3. Formulário para apresentação de projetos INFORMAÇÕES BÁSICAS NOME DO PROJETO EDUCADOR DO AMANHÃ Capacitação Profissional em Necessidades Educativas Especiais ORGANIZAÇÃO PROPONENTE UNIÃO EDUCARE PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO - UEDH MUNICÍPIO SALVADOR ESTADO ABRANGÊNCIA DO PROJETO ESTADO MUNICÍPIOS BAHIA SALVADOR LINHA PROGRAMÁTICA DO PROJETO (MARQUE X NO QUADRINHO) Geração de Renda e Oportunidade de Trabalho. X Educação para Qualificação Profissional. Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. TEMAS TRANSVERSAIS DO PROJETO (MARQUE X NO QUADRINHO) Gênero. X Igualdade Racial. X Pessoas com Deficiência. Pescadores e outros Povos e Comunidades Tradicionais. X Nenhum dos Temas Anteriores 3/32 BA
  • 4. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 1 – RESUMO DO PROJETO Este projeto apresenta uma proposta de qualificação profissional de professores em necessidades educativas especiais, e vem contribuir com a Política Nacional de Educação vigente em nosso país, a qual preconiza que as pessoas com deficiências e problemas de aprendizagem devem ser acolhidas e inseridas no ensino regular. A União Educare é uma instituição sem fins lucrativos, que tem como foco principal de suas atividades a promoção da educação integral dos indivíduos. Sendo assim, o tema da inclusão escolar está totalmente em consonância com nossa filosofia e objetivo de trabalho. Tal projeto tem o objetivo de suprir a lacuna na formação do professor, notadamente dos pedagogos, promovendo treinamento de jovens de baixa renda, formandos ou recémformados em Pedagogia, oriundos de universidades públicas, ou de instituições privadas, beneficiários do FIES. A proposta visa ainda minimizar a discriminação social e racial, promover a conscientização da importância de se respeitar as diferenças, além de auxiliar os jovens pedagogos a serem inseridos no mercado de trabalho. O treinamento proposto no presente instrumento será organizado e ministrado por uma equipe técnica multidisciplinar. O curso será desenvolvido em módulos semanais/quinzenais com três horas de duração. Ao final de dois anos serão capacitados 600 jovens educadores. Todo o curso será teórico-prático, através de uma metodologia dinâmica, permitindo assim que haja a construção de um conhecimento amplo, e que tenha aplicabilidade efetiva na práxis pedagógica. O conteúdo programático inclui as principais deficiências, distúrbios e problemas de aprendizagem, dentre outros temas. Durante o treinamento acontecerão diversas atividades avaliativas, culminando na elaboração de um artigo acadêmico como requisito para que os participantes recebam a certificação do curso. Para a realização desse projeto contaremos com a parceria da ABEIA – a Associação Baiana das Escolas Infantis e Afins, de Faculdades e Universidades além de órgãos de imprensa. Será realizada uma ampla divulgação na mídia impressa, rádios, internet e outros 4/32
  • 5. Formulário para apresentação de projetos meios de comunicação, evidenciando a Petrobrás como financiadora de um projeto que tem grande relevância social. O intuito da União Educare é tornar esse projeto como uma atividade regular em sua instituição, juntamente com a criação de um Núcleo de Psicopedagogia, sendo totalmente passível de ser aplicado e multiplicado para outros locais e realidades em todo o país, o que se espera, diante da necessidade de qualificação dos profissionais envolvidos no processo de inclusão escolar. 5/32
  • 6. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 2 – EM QUE CONTEXTO SE INSERE O PROJETO? No ano de 1990 foi redigida a Declaração Mundial sobre Educação para todos da Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, a qual em seu artigo 3º, item 5, assinalou que as necessidades básicas de aprendizagem das pessoas portadoras de deficiências requerem atenção especial, sendo necessário tomar medidas que garantam a igualdade de acesso à educação aos portadores de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema educativo. Esse documento foi um marco no movimento em torno da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais educacionais em turmas regulares de ensino, tendo sido consolidado, no ano de 1994 na Conferência Mundial de Educação Especial, que culminou na Declaração de Salamanca, a qual em seu artigo 2° assinala que: • toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem, • toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas, • sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades, • aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades, • escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.”. Observa-se uma orientação a nível mundial, no sentido de que os alunos que apresentam necessidades educativas especiais sejam incluídos em turmas de ensino regular, o que demonstra grande avanço na cultura ocidental, à medida que se busca evitar a segregação de pessoas no ambiente escolar por apresentar algum tipo de deficiência, contribuindo para combater atitudes discriminatórias, à medida que visa converter a sala de aula num ambiente diversificado e acolhedor. 6/32
  • 7. Formulário para apresentação de projetos Na Declaração de Salamanca se deu a construção do termo necessidades educativas, o qual veio substituir o termo “criança especial”, anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Há de se assinalar que o novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, mas todas as necessidades diferenciadas e que exijam uma abordagem específica por parte das instituições de ensino. Nesse aspecto, incluem-se todos os problemas e transtornos de aprendizagem, que vão desde as dificuldades no processo de assimilação do conhecimento e a metodologia aplicada, até distúrbios biológicos que podem interferir no desempenho escolar. Tais necessidades educativas especiais configuram-se num grande grupo de diversas dificuldades e transtornos, que envolvem problemas de comunicação, deficiência mental, perturbações psicoemocionais graves, problemas motores, deficiências auditiva e visual, autismo, dentre outros, e ainda pertencem a esse rol disfunções específicas, tais como dislexia, disgrafia, disortografia, discalculia, dentre outras. A República Federativa do Brasil, conquanto signatária dos referidos documentos, sendo um país que tem como fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana, não olvidou a problemática da inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais em turmas regulares. Se considerarmos que a educação é de vital importância para o pleno desenvolvimento do ser humano não portador de necessidades especiais, a situação se reveste de uma dramaticidade maior quando se trata destes alunos especiais, que muitas vezes sofrem com graves limitações físicas e psicológicas. Partindo da premissa de que a educação se constitui num direito social de segunda geração, cujo acesso regular, aliado a sua qualidade, conduz ao exercício de outros direitos fundamentais da pessoa humana, como dignidade e liberdade, deve ser dedicado um esforço por parte da sociedade no sentido de incluir aqueles que se encontra em situação de vulnerabilidade social. Assim, a Constituição Federal de 1988 enunciou em seu artigo 6º, a educação como um direito social de todos, e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, e sua qualificação para o trabalho. 7/32
  • 8. Formulário para apresentação de projetos Um dos objetivos primordiais do nosso país, conforme disposto no artigo 3, IV, da nossa Carta Constitucional é a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Neste sentido, a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, preconizada no artigo 206, inciso I da Constituição de 1988, só pode ser alcançada, no que tange aos alunos portadores de necessidades especiais, se os legisladores infraconstitucionais, os gestores e demais integrantes da estrutura educacional no Brasil, mantiverem em mente a busca pela isonomia material, a fim de possibilitar melhores condições de ensino, especialmente para aqueles alunos que sofrem com limitações físicas ou que possuem dificuldades de aprendizagem. Considerando, pois, a educação como um direito de todos, o Estado deve estar preparado para a diversidade no âmbito escolar. Neste sentido, faz-se necessário que as instituições de ensino se encontrem devidamente adaptadas e equipadas com recursos arquitetônicos, humanos e pedagógicos necessários para o pleno desenvolvimento de todos os alunos. Nesse contexto, o artigo 208, III, da Lei Maior prescreve que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de necessidades especiais, independentemente dos motivos que gerem tais carências cognitivas, preferencialmente na rede regular de ensino. Temos que a educação inclusiva, antes de tudo, se configura numa modalidade de ensino democrática e humanitária que consiste em incluir os alunos portadores de necessidades especiais ou com distúrbios de aprendizagem na rede regular de ensino em todos os seus graus. Abordando o tema, o Ministério da Educação e Cultura no documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, publicado no ano de 2007, assinala que: O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao 8/32
  • 9. Formulário para apresentação de projetos contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.” Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão. A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas. Do ponto de vista pedagógico, existe uma grande vantagem em haver essa interação entre as crianças ditas “normais” e as portadoras de necessidades especiais, promovendo assim um desenvolvimento conjunto. O ambiente inclusivo estimula, ainda, a solidariedade e a socialização entre os educandos, e funciona como mecanismo de impulso ao desenvolvimento intelectual e cognitivo daqueles alunos com algum tipo de deficiência. Observa-se que o ambiente escolar mais adequado para garantir o desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades especiais, são as classes regulares de ensino, no qual a interação com outras crianças serve de estímulo para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo dos educandos, ao mesmo tempo em que, se conduzido por profissionais especializados e competentes, tende a desenvolver a aceitação e amorosidade por parte dos alunos ditos normais, num excepcional estimulo ao desenvolvimento de uma educação integral. Um exemplo muito atual de como a inclusão pode auxiliar no desenvolvimento dos alunos portadores de necessidades especiais, foi o do jovem Kallil Assis Tavares, de 21 (vinte e um) anos, portador da síndrome de Down, que foi aprovado no vestibular de 2012 (dois mil e doze) da Universidade Federal de Goiás para o curso de geografia. O aluno, cujo sucesso estampou a capa dos maiores jornais em circulação no país, desde cedo frequentou turmas regulares de ensino, o que certamente facilitará sua adaptação à universidade. A luta pela inclusão na sala de aula se construiu de forma lenta e gradativa ao longo de séculos e, apesar de haver um vasto estudo acerca do tema, a realidade prática nos mostra que a legislação que diz respeito à educação dos alunos portadores de necessidades especiais em nosso país, se encontra ainda muito distante de efetivar uma política eficiente de inclusão no ensino regular. 9/32
  • 10. Formulário para apresentação de projetos Um dos aspectos fundamentais que dificulta o sucesso do processo de inclusão escolar, juntamente com a falta de estrutura física dos estabelecimentos de ensino, diz respeito à falta de formação adequada do professor para lidar com os alunos portadores de necessidades especiais, quer sejam deficiências ou problemas e transtornos de aprendizagem. Constitui-se em tarefa árdua para o professor, e muitas vezes infrutífera, lidar com a diversidade em sala de aula sem possuir o conhecimento básico necessário que lhe permita compreender as características dos mais variados transtornos e dificuldades de aprendizagem, bem como das deficiências, e qual a melhor forma de trabalhar em cada caso. Nesse sentido, o presente projeto tem por escopo suprir a lacuna na formação do professor, notadamente dos pedagogos, promovendo treinamento de jovens de baixa renda, formandos ou recém-formados em Pedagogia, com a transmissão dos conhecimentos básicos necessários para que possam, conscientemente, trabalhar com alunos portadores das mais diversas necessidades educativas especiais. O professor ao longo de sua vida profissional trabalha em sala de aula com centenas de crianças, nas mais diversas condições biopsicossociais. Instruir os professores em como lidar com a diversidade em sala de aula, beneficia não somente as crianças com necessidades especiais, mas, também, as ditas normais, posto que, se bem conduzido, esse processo poderá, desenvolver, nestas, o sentimento de cooperação, de respeito às diferenças, e a consciência da condição de igualdade que existe entre todas as pessoas. Há de se considerar, ainda, que a comunidade escolar clama a nível mundial pela efetiva inclusão em sala de aula. Assim, à medida que estes jovens profissionais forem melhor preparados para atuar nessas condições, suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho se tornarão mais amplas. Além disso, os educandos também serão contemplados diretamente, pois estando os educadores capacitados para reconhecer e trabalhar com as diferenças, mais condições esses alunos terão de desenvolver-se de forma integral, e exercer plenamente sua cidadania. 2.1. O QUE É A SUA ORGANIZAÇÃO? A União Educare para o Desenvolvimento Humano - UEDH é pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de sociedade civil de fins não lucrativos, com sede fiscal 10/32
  • 11. Formulário para apresentação de projetos e administrativa na cidade de Lauro de Freitas, Estado da Bahia, na Rua Ubirajara Rosa, 58, Itinga, CEP: 42.700-000. A sede operacional, onde são realizadas as diversas atividades, está localizada na Rua Gilberto Franco, n 23, no bairro do Stiep, em Salvador – Ba. Para que se possa compreender a filosofia da instituição faz-se necessário assinalar que “Educare” significa trazer para o exterior aquilo que está confinado no interior. Esse é o grande ideal da União Educare para o Desenvolvimento Humano: promover a conscientização do indivíduo no sentido de sua condição de Ser Integral e da felicidade que lhe é inerente, trazendo à tona os valores Paz, Amor, Verdade, Não-Violência e Retidão, ensinados e proclamados ao longo da história por grandes Mestres. Os Valores Humanos estão ocultos em cada ser humano. Não se pode adquiri-los do exterior; eles deverão ser extraídos do interior. Mas, como o homem, em regra, esqueceu sua condição inata, é incapaz de manifestá-los. “Educare”, portanto, significa exteriorizar os Valores Humanos. Exteriorizar significa transformá-los em ação, sendo que à medida que estes são exteriorizados, promovem mudanças salutares no indivíduo e na sociedade. Com esse propósito, a instituição foi fundada em 09.07.2012, por um grupo de amigos interessados em contribuir com o desenvolvimento da sociedade, empreendendo a execução de projetos nas áreas de educação, espiritualidade, psicoterapia, assistência social, ecológicos, artísticos e ligados à área de saúde, no sentido de auxiliar seus membros e assistidos na caminhada rumo ao pleno desenvolvimento em todas as suas dimensões, bem como prestar apoio técnico, logístico e financeiro a outras entidades civis que desenvolvam atividades afins. Cumpre assinalar que a União Educare não possui vinculação com qualquer doutrina ou credo religioso, nem qualquer filiação político-partidária. Toda e qualquer doutrina religiosa, espiritualista, pedagógica, terapêutica e afins, que promovam os Valores Humanos, são bem vindas e aceitas no âmbito da instituição. Difundir o ideal de união das religiões em torno do amor e da prática do bem, desenvolver, implantar e treinar educadores num método educacional que promova educação integral e transformação no ser humano através do autoconhecimento, promover o voluntariado como forma de crescimento pessoal e transformação da sociedade, defender os 11/32
  • 12. Formulário para apresentação de projetos direitos humanos, meio ambiente e democracia, e estimular a conscientização do ser humano no sentido do exercício da cidadania, são alguns dos objetivos específicos da instituição. A equipe da União Educare conta com profissionais das áreas de Direito, Serviço Social, Pedagogia, Psicopedagogia, Administração, Terapia Transpessoal, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Publicidade, além de outros profissionais, que desempenham diversas funções na associação. Membros da diretoria e coordenação vem se capacitando com cursos de especialização na área de Educação e Psicopedagogia, com a finalidade de qualificarem-se cada vez mais, para a construção e execução de projetos como este, ora apresentado à Petrobras. O primeiro ano de funcionamento da instituição teve por foco a montagem e estruturação da sede operacional, inaugurada em 22.08.2012 no bairro do Stiep em Salvador/BA, assim como a preparação e treinamento dos colaboradores nas diversas áreas de atuação da associação. Nesse período tivemos oportunidade de fornecer apoio educacional, afetivo e material à Associação Beneficente Minha Vó Flor e suas crianças, situada no largo da Madragoa, Ribeira, na cidade de Salvador, Bahia, promover práticas de Yoga e Meditação, implantar o programa Social de Terapia Transpessoal, em parceria com o Grupo Ômega de Estudos Holísticos e Transpessoais, de forma gratuita ou mediante pagamento de valores simbólicos, e realizar palestras públicas, cursos e seminários nas áreas de espiritualidade, educação, psicologia e saúde. Dentre os diversos seminários realizados no ano de 2012 há de ser destacado “O Papel do Educador na Prevenção do Abuso Sexual Infantil” em parceria com a Associação Baiana das Escolas Infantis e Afins – ABEIA, de forma totalmente gratuita, com foco nos educadores de escolas públicas e estudantes de pedagogia. A União Educare tem por parceiros o já citado Grupo Ômega, com cooperação na área de psicoterapia, e a Associação Baiana das Escolas Infantis e Afins - ABEIA na área de educação. Até o presente momento não contamos com apoio de nenhum órgão público e não tivemos oportunidade de firmar parceria com a Petrobrás ou qualquer empresa pública. Com exceção de alguns cursos voltados para profissionais, todas as nossas atividades são oferecidas gratuitamente, sendo que os recursos necessários à manutenção mensal da instituição advêm das mensalidades dos associados, eventos beneficentes e doações 12/32
  • 13. Formulário para apresentação de projetos generosas de amigos e frequentadores que acreditam no ideal de nossa associação. O orçamento da instituição é reduzido, mas a criatividade e, principalmente, a amorosidade e a coesão de nosso grupo, nos permitiu a realização dos referidos projetos com muito sucesso. Atualmente a instituição se encontra em fase de aproximação com a comunidade do Bairro do Costa Azul, vizinho à nossa sede operacional, através de contato com a ONG Projeto Sem fronteiras, devido a nossa pretensão de inaugurar um núcleo de psicopedagogia, a fim de atender às crianças da região com dificuldades e transtornos de aprendizagem. Conseguimos, ainda, junto a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia, aprovar um projeto para ensinar técnicas de meditação e relaxamento para detentos e agentes do Presídio Salvador, com previsão de início na primeira semana de outubro. Em resumo, podemos afirmar que a União Educare vem se desenvolvendo e se consolidando enquanto instituição, com a preparação de uma base sólida de conhecimentos e responsabilidade social, a fim de realizar projetos de grande relevância social, especialmente na área de educação, principal foco da instituição. 2.2. EM QUE REALIDADE O PROJETO VAI ATUAR? O índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), instituído em 2007, sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação, aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, sendo que o indicador é calculado a partir dos dados sobre a aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. No último resultado divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, a cidade de Salvador ficou classificada em 26º lugar entre as 27 capitais dos Estados e do Distrito Federal, no que tange o desempenho escolar. Dentre os fatores que contribuem para o péssimo rendimento escolar na Capital baiana, se encontram: falta de investimento em estrutura física, material didático inadequado, baixa qualidade da merenda escolar, e em especial, no ponto específico objeto desse projeto: déficit na formação do educador. Se a situação já se reveste de grande gravidade no que diz respeito aos alunos que não são portadores de necessidades especiais, o contexto é ainda mais difícil para os que possuem 13/32
  • 14. Formulário para apresentação de projetos transtornos ou dificuldades de aprendizagem, e para aqueles que apresentam algum tipo de deficiência. Há de se considerar que, devido às políticas públicas voltadas para a inclusão escolar, alunos com necessidades especiais frequentando escolas em salas de aula regulares já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, o que podemos considerar um grande avanço em relação ao século XX, quando estes eram simplesmente excluídos do ambiente escolar, e até mesmo segregados do convívio social. Todavia, para que o processo de inclusão se torne concreto e eficaz, faz-se necessário que o professor esteja preparado para lidar com esses alunos, posto que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial têm necessidades especiais. Assim, esse número se reflete nas salas de aula, sem o mínimo acompanhamento especializado. Dentro do grande grupo de necessidades educativas especiais, segundo dados da Associação Portuguesa de Pessoas com Dificuldades de Aprendizagem Específicas, 48% (quarenta e oito por cento) delas corresponde a alunos com dislexia, discalculia, disortografia e/ou disgrafia, dificuldades/transtornos específicos que podem ser superados mediante diagnóstico e intervenções adequados. Não é esperado que o professor promova diagnóstico, posto que, inclusive, a legislação vigente proíbe essa prática, nem tampouco realize avaliações profundas e testes de desempenho, sendo este o papel do psicopedagogo. Porém, ao receber um aluno autista em sala de aula, por exemplo, já diagnosticado por uma equipe multidisciplinar, o educador deverá saber a melhor forma de trabalhar com ele, a fim de desenvolver adequadamente suas habilidades cognitivas e demais potencialidades. Para tanto, faz-se imprescindível que o educador conheça as características básicas de alguns tipos de transtornos, como o autismo e síndrome de asperger, bem como as dificuldades de aprendizagem específicas, como a discalculia e a disortografia, por exemplo. Com Base nesse conhecimento, ao observar indícios dos distúrbios e problemas, o professor poderá encaminhar o aluno para uma avaliação com profissionais adequados. A partir desse diagnóstico, ele empregará os recursos corretos em cada caso, obtendo as orientações necessárias para isso. O projeto Educador do Amanhã parte do pressuposto de que capacitar adequadamente o professor é a melhor maneira de contribuir para a melhoria da educação em nosso país, 14/32
  • 15. Formulário para apresentação de projetos suprindo o despreparo técnico apresentado pelos formandos e recém-formados em Pedagogia em trabalhar adequadamente com as necessidades educativas especiais. Este projeto pretende, ainda, à medida que qualifica profissionalmente, auxiliar os participantes a se inserirem, ou manterem-se inseridos no exigente mercado de trabalho. Assim, será criado um banco de dados dos alunos, o qual estará disponível às empresas que desejem contratar estes profissionais. Portanto, este projeto focaliza a capacitação do educador, e contribui com a Política de Inclusão Escolar estabelecida pelo Ministério da Educação, além de apoiar jovens de baixa renda, e recém egressos da Universidade pública ou privada, através de financiamento do FIES, beneficiando assim, de forma indireta, um incontável número de crianças e adolescentes. 2.3. QUAIS SERÃO OS PARTICIPANTES DO PROJETO? Crianças 0–9 Crianças 10 - 14 Adolescentes 15 - 17 Jovens 18 - 29 Adultos 30 - 59 Idosos 60 e + TOTAL Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos Nº de atendimentos diretos 600 15/32 600
  • 16. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 3 – COMO O PROJETO SERÁ ORGANIZADO? Objetivo Geral (3.1) Promover cursos de qualificação profissional em práticas de inclusão de alunos com necessidades educativas especiais, para jovens de baixa renda, formandos ou recém-formados em Pedagogia, egressos de Universidades públicas ou de instituições privadas de ensino, beneficiários do FIES, contribuindo, assim, com a política nacional de inclusão escolar, mediante inserção de profissionais qualificados no mercado de trabalho. Objetivo Específico (3.2) Ação (3.3) Resultados esperados (3.4) 1. Selecionar 600 jovens, com idade entre 18 e 29 anos, formandos ou recémformados do curso de Pedagogia de universidades públicas, ou que custearam o curso em faculdade particular através do FIES, sendo reservado o percentual de 50% das vagas aos optantes do sistema de cotas. A. Estabelecer parcerias com universidades A. Seleção e matrícula dos participantes no projeto. de ensino superior, para o encaminhamento desses alunos para o curso de extensão. B. Divulgar na imprensa e universidades as A. Seleção e matrícula dos participantes. vagas oferecidas pelo projeto. 16/32
  • 17. Formulário para apresentação de projetos 2. Realizar treinamento teórico-prático em módulos presenciais para que os participantes possam identificar as principais características de alguns tipos de deficiências, transtornos e problemas de aprendizagem. A. Contratação dos docentes. A. Formação de equipe qualificada para o projeto. B. Formalizar parceria com faculdade de B. Certificação dos participantes aprovados ao final pedagogia para emissão de certificado de do projeto. extensão universitária. C. Elaborar o plano de ensino do curso. D. Ministrar presenciais. as aulas em C. Estruturação dos módulos de ensino. módulos D. 600 alunos qualificados para lidar com as necessidades educativas especiais, certificados pela União Educare. E- Promover debates e discussões acerca da política nacional de inclusão escolar do E. Consciência crítica dos alunos acerca do tema. Ministério da Educação e Cultura. 3- Auxiliar na inserção dos jovens, A. Formar banco de currículo dos alunos A. Encaminhar 70% dos alunos cadastrados para o participantes do projeto, no mercado de do projeto. mercado de trabalho. trabalho. B. Cadastrar empresas e instituições de B. Cadastramento de Empresas e instituições de ensino. ensinos aptas a receber os currículos dos participantes do projeto. 17/32
  • 18. Formulário para apresentação de projetos 3.5. EM QUE PRINCÍPIOS E EXPERIÊNCIAS SE BASEIA A METODOLOGIA A SER UTILIZADA? A qualificação do educador para lidar com a inclusão escolar é ponto de vital importância dentro da política nacional de educação inclusiva. Incluir, antes de tudo, é um ato de amor, respeito aos direitos humanos, e um exercício de cidadania. Para a realização desse projeto a União Educare pretende, inicialmente, formalizar parceria com uma Instituição de Ensino Superior, para que esta possa chancelar e certificar o treinamento realizado no projeto como extensão universitária. O segundo passo, não menos importante, é aprimorar o espaço físico da instituição, mediante aluguel de uma sede mais ampla, a ser custeada e equipada no Bairro do Costa Azul, em Salvador, com o apoio financeiro da Petrobrás. Assim, conforme será explicado na proposta de divulgação apresentada mais adiante, a União Educare irá estabelecer parcerias com diversas Instituições de Ensino Superior, sediadas em Salvador, e que fornecem o curso de Licenciatura em Pedagogia, para fins de encaminhamento dos alunos do último ano a serem treinados pelo projeto. Para a realização do curso contaremos com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais das áreas de Pedagogia, Psicopedagogia, Psicomotricidade, Psicologia, Fonoaudiologia e Direito, para estruturar e ministrar os conteúdos que estão abaixo elencados. 1. Fundamentos da Educação Especial Inclusiva e seus aspectos legais. 2. Reflexão crítica acerca do papel do Educador diante da atual conjuntura de nosso país. 3. Política Nacional de Inclusão Escolar do Ministério da Educação e Cultura. 4. As bases neurológicas da aprendizagem. 5. Estudo das principais características de alguns tipos de síndromes, deficiências, dificuldades e transtornos de aprendizagem: a) Visuais b) Auditivas 18/32
  • 19. Formulário para apresentação de projetos c) Motoras d) Déficit Intelectual ou Cognitivo e) Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade f) Síndrome de Down g) Autismo h) Síndrome de Asperger i) Síndrome de Tourette j) Deficiências Múltiplas k) Dislexia l) Dislalia m) Disartria n) Disgrafia o) Disortografia p) Discalculia 6 Orientações práticas de como identificar e lidar com os alunos com Necessidades Educativas Especiais. O curso será ministrado em 20 (vinte) aulas de 03 (três) horas, quando for oferecido durante a semana, no período noturno, e 10 (dez) aulas de 06 (seis) horas, quando for ministrado aos sábados, perfazendo, em ambos os casos, uma carga horária total de 60 (sessenta) horas. A frequência dos educandos será verificada mediante chamada através da lista de presença. Serão utilizados os seguintes recursos para a realização das aulas: a) Apostilas referentes aos temas estudados, elaboradas pelos docentes. b) Projetor de vídeo. 19/32
  • 20. Formulário para apresentação de projetos c) Notebook. d) Arquivos de slides. e) Equipamento de som. f) Quadro branco. g) Filmes e documentários. h) Textos de materiais bibliográficos. i) Acesso à internet. j) Materiais diversos: papel ofício, cartolinas, canetas coloridas, cola, tesoura, etc. A metodologia de ensino ficará a cargo de cada docente escolhido. De modo geral, serão utilizadas: a) Aulas expositivas dialogadas. b) Apresentação de filmes e documentários. c) Trabalhos individuais e em grupos. d) Estudo dirigido. e) Estudo de caso. f) Oficinas lúdicas e outras dinâmicas. Como formas de avaliação, serão realizadas ao longo do treinamento diversas atividades individuais e em grupo, que demonstrem a assimilação do conteúdo estudado. Ao final do curso será requisitado ao participante, como condição para o recebimento do certificado de conclusão, um artigo acadêmico com um relato de como os temas estudados podem auxiliar a sua práxis pedagógica, considerando que os alunos do último ano já cursaram, ou se encontram cursando, matérias de prática profissional. Durante o treinamento e após a sua finalização, será aplicada, também, uma avaliação, a fim de obter informações importantes acerca da realização do mesmo, verificando o grau de satisfação dos participantes em relação às suas expectativas, à estrutura apresentada, os temas abordados, levantando-se críticas e outras sugestões que poderiam constar nessa proposta. 20/32
  • 21. Formulário para apresentação de projetos Esse retorno dos alunos é considerado de vital importância para a União Educare, haja vista que esta instituição tem por objetivo aprimorar e ampliar esse projeto, pois entende que promover a conscientização acerca da forma correta de lidar com os transtornos e as dificuldades de aprendizagem, constitui um grande apoio para a disseminação e o sucesso da Política Nacional de Inclusão Escolar. A presente proposta pretende, além de qualificar os jovens educadores e, consequentemente, beneficiar os alunos, promover pesquisa e levantar dados em relação à inclusão escolar em Salvador/BA, algo que virá preencher uma lacuna na Capital baiana. Não temos ainda informações em relação a projetos não oficiais com a mesma finalidade deste instrumento, mas esperamos que esta proposta possa ser disseminada pelas mais diversas regiões do país. 3.6. QUEM IRÁ COORDENAR O PROJETO E QUAL SERÁ A EQUIPE TÉCNICA? Composição da equipe do Projeto Nome Função no Projeto Formação Profissional Tipo do vínculo Carga horária semanal Adriano Mendes Mendonça Coordenador Geral Voluntário 20 horas Andréa Mesquita Saldanha de Oliveira Coordenadora Acadêmica Bacharel em Direito. Especialista em Direito Público. Terapeuta Transpessoal. Pós Graduando em Psicopedagogia. Pedagoga Especialista em Orientação Escolar Terapeuta Transpessoal Pós Graduanda em Psicopedagogia. Voluntário 20 horas Trabalhista 40 horas Prestação de Serviço Hora-aula Assistente Administrativo Docentes Especialistas e Mestres 21/32
  • 22. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 4 – COMO CUIDAR DA SUSTENTABILIDADE DO PROJETO? 4.1. COMO A COMUNIDADE VAI PARTICIPAR DO PROJETO? A inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais em turmas regulares é um clamor mundial e, ao longo dos anos, a comunidade educacional brasileira vem empreendendo grande esforço nesse sentido, tendo sempre em vista a finalidade de tornar finalmente esse processo efetivo na realidade escolar, seguindo a concepção de igualdade humana. Durante a execução desse projeto, pretende-se que haja uma intensa interação com os jovens beneficiados no treinamento proposto, tendo a avaliação final, descrita na sessão anterior, o objetivo secundário de compartilhar experiências, promover debates e pesquisas acerca do tema abordado. A inserção da comunidade universitária ou recém-egressa das instituições superiores de ensino no projeto tem a finalidade de prepará-los para o exercício qualificado da profissão, reforçando a atenção para a necessidade de capacitar o educador para a diversidade existente em sala de aula. Além disso, visa, também, oportunizar encaminhamentos para o mercado de trabalho, através de um banco de dados profissionais dos alunos, que ficará disponível para as empresas. A interação com a comunidade universitária é fundamental para que alcancemos o objetivo de multiplicar as nossas ideias e práticas sociais e pedagógicas, razão pela qual manteremos o foco nessa troca e aprimoramento constante. Em paralelo ao trabalho, reforçado pelo apoio da Petrobrás, a União Educare implantará, de forma autônoma, a fim de beneficiar diretamente as crianças da região do Costa Azul, um núcleo de Psicopedagogia, com capacidade prevista para atender 30 (trinta) alunos com dificuldades específicas de aprendizagem. 4.2. QUAIS SERÃO OS PARCEIROS DO PROJETO? A União Educare buscará inicialmente parceria com uma Instituição de Ensino Superior para fins de chancela e certificação do curso como extensão universitária. 22/32
  • 23. Formulário para apresentação de projetos Em relação à execução do treinamento, o principal parceiro da União Educare nesse projeto é a Associação Baiana de Escolas Infantis e Afins – ABEIA, que há alguns anos, com sua qualificada equipe de pedagogos, promove cursos e treinamentos para educadores em Salvador, tendo realizado, em parceria com nossa instituição, o Seminário ''O Papel do Educador na Prevenção do Abuso Sexual Infantil'', projeto que foi muito bem sucedido e aceito, e que tende a ser ampliado nos próximos anos. Pretendemos, ainda, ter como parceiros nesse projeto, a Secretaria Municipal de Educação de Salvador, para fins de divulgação e encaminhamento de jovens profissionais. A APAE de Salvador será procurada para participar do projeto, já que esta possui uma vasta experiência na área, tendo muito a contribuir com a execução dessa proposta. Além desses, buscaremos estreitar vínculos com diversas Faculdades e Universidades de Salvador, públicas e privadas, para fins de divulgação e parceria com os docentes que farão parte do projeto, além de órgãos de imprensa. 4.3. COMO O PROJETO PRETENDE INTERAGIR COM POLÍTICAS PÚBLICAS? Como já foi explicitado anteriormente, o projeto se relaciona diretamente com a política nacional de inclusão escolar, fornecendo, ainda, capacitação para alunos de baixa renda, sendo reservadas, prioritariamente, 50% (cinquenta por cento) das vagas para optantes pelo sistema de cotas nas universidades públicas. Neste sentido, daremos nossa parcela de contribuição para essas ações afirmativas propostas a nível federal e implementadas pelo país, e esperamos difundir, mediante a comprovação do sucesso do nosso projeto, programas de capacitação dos professores para lidar com transtornos e dificuldades de aprendizagem. Vale ressaltar ainda, que os conteúdos desenvolvidos ao longo do programa de treinamento estarão pautados nas informações e orientações descritas no documento organizado pelo Ministério da Educação. As ações pedagógicas propostas priorizarão uma prática factível e condizente com a realidade em que se realiza a Educação em nosso país. 4.4. COMO O PROJETO SERÁ DIVULGADO? Planejamento das atividades de divulgação 23/32
  • 24. Formulário para apresentação de projetos Instrumentos/ Mídias Folder em Formato: 20x21 cm c/1 dobra Cartazes tamanho: 29.7x42cm Notas em redes sociais Site da União Educare Sites ligados a Educação Mídia Impressa Jornais da cidade Mídia Impressa Revistas de educação Mídia Rádio Quantidade 3.000 400 ___ ____ ____ ____ _____ Inserções Propósito Custo (R$) Período Divulgar o projeto nas Universidades que possuem o curso de pedagogia no seu currículo, além das empresas sugeridas para parceria. Divulgar o projeto para os estudantes do curso de pedagogia para sua participação, dentro dos critérios pré estabelecidos Divulgação do projeto de forma resumida nas principais redes sociais, durante o curso e principalmente no final ,para inserção dos participantes no mercado de trabalho. Divulgação do projeto através do site da Instituição, após melhorias do mesmo, reforçando o propósito das atividades. Criação de Banner com link direcionado para o site da Instituição para ampla divulgação do projeto em sites educacionais Criação de um anúncio de ½ página para amplo conhecimento do projeto pelo público geral da cidade. Criação de um anúncio de ½ página divulgando o projeto buscando parcerias. R$ 600,00 Semestral R$ 1240,00 Semestral Criação de um spot para ser veiculado nas 03 principais rádios da cidade, considerando o público alvo desejado. 24/32 Mensal Sem custos R$ 1.500,00 Mensal Mediante parceria Mensal Mediante parceria Mensal Mediante parceria Mensal Mediante parceria Semestral
  • 25. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 5 - COMO AVALIAR O PROJETO? 5.1. COMO O PROJETO PRETENDE REALIZAR AVALIAÇÕES PROCESSUAIS? Matriz da avaliação processual Objetivos Específicos 1. Selecionar 600 jovens, com idade entre 19 e 29 anos, formandos ou recém-formados do curso de Pedagogia de universidades públicas, ou que custearam o curso em faculdade particular através do FIES, sendo reservado o percentual de 50% das vagas aos optantes do sistema de cotas. Perguntas de avaliação O projeto conseguiu atingir o número esperado de participantes? Indicadores quantitativos Quantidade de alunos matriculados. 25/32 Indicadores qualitativos Fontes de informação Ficha de matrícula Formas de coleta de dados Mediante preenchimento da Ficha de Matricula. Periodicida de Mensal
  • 26. Formulário para apresentação de projetos 2. Realizar treinamento teóricoprático em módulos presenciais para que os participantes possam identificar as principais características de alguns tipos de deficiências, transtornos e problemas de aprendizagem. Quantidade dos módulos realizados e conteúdos trabalhados. Relatório dos Docentes. Mediante preenchimento do relatório feito pelos docentes. Mensal O participante deve ter frequência mínima de 80% no curso. O treinamento foi desenvolvido de forma satisfatória e coerente com o Planejamento de Ensino? Lista de presença Mediante chamada feita pelos docentes. Mensal Avaliação parcial do Curso. Mediante preenchimento da avaliação feita pelos alunos. Mensal Banco de Dados profissionais dos alunos. Mediante os encaminhamentos realizados. Mensal Percentual de 80% de satisfação dos alunos e docentes em relação ao projeto. 3. Auxiliar a inserção dos jovens, participantes do projeto, no mercado de trabalho. O projeto está contribuindo para a inserção dos alunos no mercado de trabalho? Percentual de encaminhamento dos alunos para o mercado de trabalho. 26/32
  • 27. Formulário para apresentação de projetos 5.2. COMO O PROJETO PRETENDE AVALIAR OS RESULTADOS? Matriz da avaliação de resultados Objetivos Específicos Perguntas de avaliação Indicadores quantitativos Indicadores qualitativos 1. Selecionar 600 jovens, com idade entre 19 e 29 anos, formandos ou recém-formados do curso de Pedagogia de universidades públicas, ou que custearam o curso em faculdade particular através do FIES, sendo reservado o percentual de 50% das vagas aos optantes do sistema de cotas. O projeto conseguiu atingir o número esperado de participantes? Quantidade de alunos matriculados. Ficha de matrícula Mediante preenchimento da Ficha de Matricula. Final do curso 2.Realizar treinamento teóricoprático em módulos presenciais para que os participantes possam identificar as principais características de alguns tipos de deficiências, transtornos e problemas de aprendizagem. O treinamento foi desenvolvido de forma satisfatória e coerente com o Planejamento de Ensino? Quantidade dos módulos realizados e conteúdos trabalhados. Relatório dos Docentes. Mediante preenchimento do relatório feito pelos docentes. Final do curso O participante deve ter frequência mínima de 80% no curso. Lista de presença Mediante chamada feita pelos docentes. Final do curso 27/32 Fontes de informação Formas de coleta de dados Periodicidade
  • 28. Formulário para apresentação de projetos Percentual de 80% de satisfação dos alunos e docentes em relação ao projeto. 3. Auxiliar a inserção dos jovens, participantes do projeto, no mercado de trabalho. O projeto contribuiu para a inserção dos alunos no mercado de trabalho? Percentual de encaminhamen to dos alunos para o mercado de trabalho. 28/32 Avaliação parcial do Curso. Mediante preenchimento da avaliação feita pelos alunos. Final do curso Banco de Dados profissionais dos alunos. Mediante os encaminhamentos realizados. Final do curso
  • 29. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 6 – QUE CRONOGRAMA O PROJETO IRÁ CUMPRIR? ANO I Objetivos específicos Ações 1. Selecionar os participantes do projeto,conforme item 3.2, 1. Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12 A. Estabelecer parceria com instituições de ensino superior. B. Divulgar na imprensa e instituições de ensino as vagas oferecidas pelo projeto 2. Realizar o treinamento A. Contratação de conforme item 3.2, 2. docentes x x x x x x x x x x x x x B. Elaborar o plano de ensino do curso x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x C. Ministrar aulas em módulos presenciais 3. Auxiliar a inserção dos jovens A.Formar banco de participantes do projeto no currículo x x 29/32 x x
  • 30. Formulário para apresentação de projetos mercado de trabalho B.Cadastrar empresas e instituições de ensino x x x x x x Mês 16 Mês 17 Mês 18 x x x x x x Mês 19 Mês 20 Mês 21 Mês 22 Mês 23 Mês 24 ANO II Objetivos específicos Ações Mês 13 1. Selecionar os participantes do projeto, conforme item 3.2, 1. Mês 14 Mês 15 A. Divulgar na imprensa e instituições de ensino as vagas oferecidas pelo projeto. 2. Realizar o treinamento A. Contratação de conforme item 3.2, 2. docentes x x x x x x x x x x x x x B. Elaborar o plano de ensino do curso x x x x x x x x x x x x C. Ministrar aulas em x módulos presenciais 3. Auxiliar a inserção dos A. Formar jovens participantes do projeto currículo no mercado de trabalho banco x x x x x x x x x x x x x x de x x x x x x x x x x x x B. Cadastrar empresas e instituições de ensino x x x x x x x x x x x x 30/32
  • 31. Formulário para apresentação de projetos SEÇÃO 7 – QUE RECURSOS FINANCEIROS SERÃO NECESSÁRIOS? 7.1. ORÇAMENTO RESUMIDO. Orçamento Resumido Parceiro Valor do Investimento (em R$) Petrobras 267.983,55 Instituição proponente (contrapartida) 24.000,00 Parceiro 01 Parceiro 02 Total R$ 291.983,55 31/32