SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
COMO FAZER UMA BOA
AUDITORIA
Qualidade e Meio Ambiente
ISO 19011
→ Definições
Processo sistemático, documentado e independente
para obter evidências de auditoria e avaliá-las
objetivamente para determinar a extensão na qual os
critérios de auditoria são atendidos.
Auditoria
BS 8800
Exame sistemático e independente, sempre que possível, para
determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de
acordo com as disposições planejadas e se estas estão
efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política
e os objetivos da organização.
Exame sistemático para determinar se as atividades e os resultados
correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se
estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para
atingir a política e os objetivos da organização
OHSAS 18001
→ Definições
Auditoria
Auditorias em Sistemas
de Gestão
Atividades Sistemáticas
• Detectar vícios
• Avaliar degradação
Atividades Independentes
• Não pertencer à área auditada
• Ter mente aberta
Critérios de auditorias adotados
• Eficácia (“O que fazer”)
• Eficiência (“Como fazer”)
As Auditorias . . .
• Verificam Conformidade
• Avaliam controles (diferentes de inspeção)
• Não possuem caráter punitivo
• Constituem processo amostral
Auditor - Pessoa com competência para realizar uma auditoria.
Cliente da Auditoria - Organização ou pessoa que solicita uma auditoria.
Auditado - Organização que está sendo auditada.
Constatação de Auditoria - Resultados da avaliação de evidências de
auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria.
Evidência de Auditoria - Registros, apresentação de fatos ou outras
informações pertinentes aos critérios de auditoria, e verificáveis.
Critério de auditoria - Conjunto de políticas, procedimentos ou
requisitos.
IDÉIAS E CONCEITOS COMUNS PARA
AS NORMAS ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001
E BS 8800
LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA
ZELAR PELA QUALIFICAÇÃO DO GRUPO
DISTRIBUIR TAREFAS DENTRO DO GRUPO
PREPARAR, CONDUZIR, RELATAR, VERIFICAR UMA AUDITORIA
CONDUZIR REUNIÕES DE ABERTURA, PARCIAIS E DE ENCERRAMENTO
RESOLVER “IMPASSES CRÍTICOS”
FAZER COM QUE A AUDITORIA ATINJA SEU OBJETIVO
ATENDER TODAS AS ATRIBUIÇÕES DO AUDITOR
AUDITOR
 ZELAR PELA SUA QUALIFICAÇÃO
 PERMANECER ATENTO E REPORTAR AS NÃO CONFORMIDADES
 SER IMPARCIAL E OBJETIVO
 ESCLARECER DÚVIDAS PERTINENTES E EVITAR DISPUTAS
 MANTER A CONFIDENCIALIDADE E A ÉTICA
ATRIBUIÇÕES DAS PARTES
ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
AUDITADO
 COMUNICAR AO SEU PESSOAL SOBRE A AUDITORIA
 COMPARECER AOS COMPROMISSOS COM O AUDITOR
 DESIGNAR OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
 FACILITAR O ACESSO ÀS FUNÇÕES, ÁREAS E INFORMAÇÕES PERTINENTES
 PROVIDENCIAR AS AÇÕES CORRETIVAS / PREVENTIVAS CABÍVEIS
CLIENTE DA AUDITORIA
 DETERMINAR A NECESSIDADE E INICIAR A AUDITORIA
 DESIGNAR AUDITORES E ESCOLHER / ACORDAR CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 DEFINIR O ACESSO AOS RESULTADOS (CONSENSO COM O UDITADO)
 RECEBER OS RESULTADOS DA AUDITORIA E CONSENSAR AS AÇÕES CABÍVEIS
ATRIBUIÇÕES DAS PARTES
ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
Tipos de Auditoria
→ Finalidade
Auditoria de adequação ou conformidade
→ Interação entre as partes
Auditoria de primeira, segunda ou terceira partes
→ Objeto de auditoria
Processo, produto ou sistema
PLANEJAMENTO
* ESCOPO
* OBJETO
* OCASIÃO
* CRITÉRIOS DE
AUDITORIA
PREPARAÇÃO
* ESTUDO DOS DADOS
* LISTAS DE VERIFICAÇÃO
* NOTIFICAÇÃO
CONDUÇÃO
* REUNIÃO DE ABERTURA
* EXECUÇÃO
* REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
RELATO
* VERBAL
* DOCUMENTADO
AÇÃO PREVENTIVA / CORRETIVA
* ÁREA AUDITADA
* CONSENSO
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE
* NOVA AUDITORIA
* ENVIO DE DOCUMENTOS /
REGISTROS
AVALIAÇÃO DAS AUDITORIAS
* GRUPO AUDITOR
* AUDITADO
SISTEMÁTICO
Etapas das Auditorias
ESCOPO
 Definido pelo cliente da auditoria, com o apoio do auditor líder e
consenso com auditado, considerando o objetivo da auditoria, tempo e
recursos
PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS
OBJETIVO
 Pode ser conformidade da documentação (auditoria de adequação)
e/ou conformidade da implementação (auditoria de conformidade)
CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 Definido pelo cliente da auditoria e confirmado pelo auditado
GRUPO AUDITOR
 Designado considerando-se
Critérios de auditoria
Tipo de organização e processos
Capacidade de comunicação
Requisitos legais aplicáveis
OCASIÃO
 Definida considerando-se
Alterações no sistema de gestão
Requisitos legais
Ações corretivas e preventivas
PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS
ATIVIDADES A
REALIZAR
CONTATOS COM O AUDITADO
* SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS
(CONFIDENCIALIDADE)
* CONFIRMAÇÃO DOS PARÂME-
TROS PLANEJADOS
GRUPO AUDITOR
* DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS PELO LÍDER DE EQUIPE
DA AUDITORIA
* CONFECÇÃO DA AGENDA DA AUDITORIA
* PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRABALHO
VISITAS ÀS INSTALAÇÕES
* SE NECESSÁRIO E VIÁVEL
Preparação para a Auditoria
EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃOEXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO
Lista de Verificação
Área: Produção (PD) Responsável: Paulo Roberto Entrevistado: Pedro
Data: 20/09/05 Auditor: João Marcos Pág.: 01/06
Referência Objeto de Auditoria Observações
ISO 9001 / 6.3 e PRQ-
09, rev. 01, item 5.3.
Verificar a definição dos equipamentos
críticos de processo para a qualidade e
aprovação do plano de manutenção.
A definição não considera as
utilidades (vapor e ar). O plano RQ-03
de 10/06/05 não está aprovado.
ISO 14001 / 4.4.6 e
PRA-06, rev. 03, item
3.2.
Verificar a coerência entre os impactos
ambientais significativos e os equi-
pamentos que recebem manutenção
preventiva e a aprovação e distribuição do
plano de manutenção.
OK
OHSAS 18001 / 4.4.6 e
PRS-10, rev. 00, itens
3.5 e 3.6.
Verificar como está estabelecida a interface
entre a análise de risco e os controles
(medidas pró-ativas e rea-tivas) para a
manutenção.
Plano em modificação, não estando
disponível a versão antiga (R-08 de
05/07/05).
> ETAPAS NA CONDUÇÃO DE AUDITORIAS
Reunião de abertura
Visita às instalações
Condução da auditoria
Reuniões parciais com o auditado
Reunião de encerramento
CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS
 Apresentação dos auditores
Nas auditorias internas, muitas vezes é dispensável
REUNIÃO DE ABERTURA
 Confirmação do panejamento
Escopo, objetivo e critérios de auditoria
 Confirmação da agenda
Alterações devem ser feitas, se necessário
 Confirmação dos arranjos administrativos
Transporte, almoço, sala de reunião e etc.
 Confirmação dos contatos
Auditados e demais envolvidos
Guia de auditoria
REUNIÃO DE ABERTURA
Interferir, se necessário
Conhecer objeto e critérios de auditoria
Não é auditado (a princípio)
 Características principais
Coordenada pelo auditor líder
Rápida e objetiva
Confirmação de parâmetros
Esclarecimento de dúvidas
 Visitar as instalações
Se necessário, antes da condução da auditoria
Apenas observar. Interferir em situações de risco
CONDUÇÃO DA AUDITORIA
 Coletar evidências por meio de
Entrevistas, documentos, registros e observações de atividades
 Realizar amostragem
Aleatória e em quantidade “suficiente”
 Utilizar documentos de trabalho
Listas de verificação (diretriz)
Realizar anotações necessárias e reportar eventuais não
conformidades “na hora” (verbalmente, pelo menos)
 Utilizar técnicas de rastreamento
Direto (“trace forward”), inverso (“trace back”) e/ou aleatório
(“trace random)
CONDUÇÃO DA AUDITORIA
 Interferir o mínimo possível
Solicitar permissão
 Gerenciar o tempo da auditoria
Alterar agenda, se necessário, em comum acordo com o
auditado
Reuniões parciais com
o auditado
→ Objetivo: consolidar os resultados da auditoria
Envolver os auditados do dia (no mínimo)
Realizá-la ao término do dia ou no início do dia seguinte
> Facilita a reunião de encerramento
> Reuniões semelhantes podem ser feitas apenas com auditores
Reportar eventuais não conformidades ou observações
 Reapresentação dos auditores
Se necessário, quando estiverem presentes pessoas que não
estavam na reunião de abertura
REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
 Agradecimentos ao auditado
Cooperação e tempo dedicado, por exemplo
 Reconfirmação do planejamento
Escopo, objetivo e critérios de auditoria
 Reconfirmação da agenda
Destacar eventuais alterações
 Apresentação dos pontos de “maior preocupação” e “positivos”
Resumidamente
 Entrega dos relatórios individuais de não conformidade
Se previsto no procedimento de auditoria ou outro
procedimento. Caso contrário, acordar prazo.
REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
 Esclarecimento de dúvidas,
Se existirem
 Características principais
Coordenada pelo auditor líder
Rápida e objetiva
Confirmação de parâmetros
Esclarecimento de dúvidas
* CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
CONFIDENCIALIDADE
PRAZO DE ENTREGA DO RELATÓRIO: O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
* RELATO VERBAL
AO CONSTATAR UMA NÃO CONFORMIDADE DURANTE A EXECUÇÃO
DA AUDITORIA
AO REALIZAR REUNIÕES PARCIAIS COM O AUDITADO
AO REALIZAR A REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
* RELATO DOCUMENTADO
NÃO CONFORMIDADES REAIS E /OU POTENCIAIS
CONCLUSÃO FINAL
RELATÓRIOS ENTREGUES AO AUDITADO
INDIVIDUAIS DE NÃO CONFORMIDADES REAIS OU POTENCIAIS
GERENCIAL COM CONCLUSÃO FINAL
RELATO DE AUDITORIA
Data: / / Padrão: Item / Procedimento: Nº:
Auditor/Emitente: Auditado:
1 Constatação:
Dimensão: Qualidade Meio Ambiente SSO
2 Pertinente? Sim Comentários:
Não
3
Análise Severidade
Menor Maior
F Esporádica Negligível Marginal
r
e Sistemática Importante Catastrófica
q
Disposição:
4 Causa Raiz: Responsável: Data: / /
6 Ação Corretiva: Responsável: Data: / /
7 Acompanhamento: Responsável: Data: / /
8 Ação Corretiva Eficaz? Sim Não Evidências:
Responsável: Data: / /
9 Procedimento modificado? Sim Não Procedimento Alterado:
Modificações:
Relatório Individual de NC
NÃO CONFORMIDADES
POTENCIAISREAIS
AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA
AUDITADO
AUDITOR
Ações Corretivas e Preventivas nas Auditorias
> Identificar a causa
> Propor solução
> Implementar solução
> Avaliar efetividade
* RESPONSÁVEL
LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA OU AUDITOR DESIGNADO
* FORMA DE AVALIAÇÃO
NOVA AUDITORIA
ENVIO DE DOCUMENTOS AO AUDITOR OU LÍDER
ENVIO DE REGISTROS AO AUDITOR OU LÍDER
PRÓXIMA AUDITORIA
* FORMA DE DOCUMENTAÇÃO
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE NÃO CONFORMIDADE
RELATÓRIO GERENCIAL (CONCLUSÕES)
Avaliação da efetividade das ações preventiva e corretiva
•Formação acadêmica, superior ou técnica, apropriada à atividade, produto ou serviço associado ao sistema de
gestão.
•Registros profissionais e/ou outros requisitos exigidos pela organização ou entidade auditora (por exemplo,
CREA, CRA etc).
•Formação específica em técnicas e mecanismos de auditoria e/ou certificação como auditor por entidade
específica ou conforme a necessidade.
•Conhecimento de estilos, tipos e fundamentos de gerenciamento utilizados.
•Conhecimento e aplicação de um código de ética ou outras diretrizes específicas.
•Conhecimento de disciplinas contábeis e sistemas de custeio
•Conhecimento de técnicas de planejamento e investigação e resolução de problemas.
•Experiência em todas as etapas do processo de auditoria.
•Conhecimento de técnicas estatísticas de uma maneira geral, particularizada para cada sistema de gestão.
•Conhecimento da cultura da organização, o que abrange as suas estratégias de negócios, seus hábitos,
comportamentos, atitudes e crenças, particularmente o tratamento dado ao conflito entre o compromisso com a
melhoria contínua o real interesse, necessidade e/ou a exequibilidade de melhoria.
•Conhecimento da teoria da crise gerencial e de sua inter-relação com o intercruzamento de fatores como custos,
comprometimento, estrutura e disciplina organizacional, contingências, paradigmas, poder, status, comunicação,
tempo e recursos.
•Conhecimento e capacidade de discernimento para verificar a consistência entre a política, os objetivos, as
metas e o conteúdo do programa documental que constitui os sistema.
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES
REQUISITOS BÁSICOS
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
- ISO 19011 e outras referências -
•Conhecimento das normas aplicáveis ao sistema de gestão da qualidade (ISO 9001, por exemplo),
bem como outras normas pertinentes (ASTM, SAE, JIS, DIN, ABNT e etc).
•Conhecimento de técnicas específicas de custeio da qualidade.
•Conhecimento de técnicas estatísticas aplicáveis a inspeções por amostragem, projetos de
experimentos, confiabilidade, controle estatístico de processo e outros tópicos aplicáveis da
estatística descritiva e inferencial.
•Certificações de engenheiro da qualidade, auditor da qualidade, engenheiro da confiabilidade,
gestor da qualidade e outras que possam ser necessárias, dependendo da organização ou
entidade auditora.
•Conhecimento de técnicas de gerenciamento de projetos (PERT e CPM, por exemplo) e
ferramentas preventivas de projeto (FMEA e FMECA, por exemplo).
•Conhecimento de legislação associada a requisitos específicos da qualidade e aplicáveis à
atividade, produto ou serviço submetido à auditoria.
•Conhecimento de técnicas modernas destinadas à melhoria da produtividade, tais como Kan Ban,
JIST e TPM dentre outras.
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
- ISO 19011 e outras referências -
•Conhecimento da ciência e tecnologia ambiental para compreender o levantamento de aspectos e
impactos ambientais e a respectiva consolidação dos mesmos em objetivos e metas;
•Conhecimento de legislações e regulamentos, o que inclui, dentre outros, condições de licenças,
limites estatutários, resultados de visitas de autoridades reguladoras, mudanças potenciais na
legislação, compensações, reclamações e processos judiciais.
•Conhecimento de sistemas de gestão ambientais e de normas contra as quais as auditorias podem
ser realizadas, tais como ISO 14001; e
•Conhecimento de como avaliar resultados de balanços de massa, de energia e de momento, o que
implica coerência do modelo adotado e justeza e fidelidade desses resultados em relação ao
mundo real.
•Visão de partes interessadas, o que abrange, dentre outros, os registros de reclamações,
pesquisas de mercado e de satisfação, meios de comunicação para reporte e auditorias
extrínsecas destas partes na organização.
•Análises de riscos inferenciais e dedutivas que correlacionem causas aos efeitos conectados e
avaliem a criticidade ou significância destes efeitos em relação à magnitude ou seriedade das
consequências de ocorrência e à probabilidade de ocorrência, ou de outro modo que classifiquem
tais efeitos em relação à sua torelabilidade em relação a limites pré-estabelecidos.
•Conhecimento de fatores tecnológicos, o que significa, dentre outros, níveis de pico, toxidade,
sensibilidade de receptores, taxa de degradação, solubilidade, volatilidade, poder de absorção,
hidrólise e fotólise, reações secundárias, bioacumulação e microbiologia.
QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES
SISTEMA DE GESTÃO BS 8800/OHSAS 18001
•Conhecimento da ciência da ergonomia e da engenharia de fatores humanos,
particularmente da avaliação da habilidade de vigilância humana em condições de
"stress" variável, de cansaço face a situações de tarefas simplórias e repetitivas, bem
como dos efeitos das condições ambientais de ruído, vibração, odor, poeira,
temperatura e outras.
•Conhecimento e capacitação para interpretar análises de risco e/ou de situações de
perigo no campo da segurança e da saúde ocupacional, com ou sem a inclusão de
avaliação probabilística e de criticidade formais
•Conhecimento e capacitação para interpretar a legislação, os regulamentos, as normas
e/ou os acordos formais aos quais a organização auditada se subscreve ou deve se
submeter no campo da segurança e da saúde ocupacional.
•Conhecimento para avaliar fatores econômicos que impactam recursos, ganhos e
perdas realizadas pelo sistema.
•Conhecimento e capacitação para verificar os meios tecnológicos e os resultados de
medição da saúde e de proteção da integridade ser humano, do meio ambiente
próximo e das instalações, bem como para avaliar os efeitos ambientais e de níveis
operacionais, inclusive de tempo de trabalho e de exposição, sobre a saúde e sobre a
integridade física do ser humano e das instalações.
•Conhecimento e capacidade de conduta para limitar o reporte da auditoria no nível da
organização caso detecte-se desobediência à legislação, regulamentos, normas ou
acordos, mantendo ou cancelando a auditoria de acordo com as prescrições de
normas que regem o desempenho da auditoria em curso.
PERFIL DE PERSONALIDADE DOS AUDITORES
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS - SISTEMA GENÉRICO
•Boas maneiras para se dirigir às pessoas e expor suas idéias, afinal o auditor está conduzindo a
auditoria na "casa do auditado".
•Integridade, tratando as informações com a devida confidencialidade e respeitando o auditado e
habilidade para comunicação verbal, escrita e física, bem como para perceber e entender o contexto
dentro do qual a auditoria está sendo conduzida.
•Habilidade para saber ouvir, com paciência e real interesse, e para se expressar demostrando confiança,
segurança e conhecimento e humildade, para aprender junto com o auditado conhecimentos técnicos e
experiência no trato das pessoas.
•Independência de idéias e de espírito, isento de paradigmas e pré-julgamentos que possam
comprometer a imparcialidade do auditor, sendo capaz de distinguir entre asserção e avaliação.
•Organização na forma de questionar, utilizar os documentos de trabalho e se comunicar com o auditado
e liderança, se auditor líder, e capacidade de trabalhar em grupo, respeitando cada membro da equipe.
•Persistente, curioso e determinado na investigação e julgamento justo, habilidades analíticas e
tenacidade, para (i) perceber situações de forma realista; (ii) entender operações complexas a partir de
uma perspectiva ampla; e (iii) compreender o papel de unidades individuais dentro de uma organização
•Capacidade de obter e avaliar evidência objetiva com justiça; de permanecer fiel ao propósito da
auditoria; de avaliar os efeitos das conclusões da auditoria e das interações pessoais
•Dedicação e suporte ao processo de auditoria; reação efetiva em situações de pressão; conclusões
geralmente aceitáveis; e fidelidade a uma conclusão
Desafios do Auditor
• Primeiro desafio
→ Lidar com pessoas
Acrescida de respeito: harmonia, transparência
e ganhos mútuos
Estabelecer confiança
Acrescida de credibilidade: reconhecimento da
competência (treinamento e experiência)• Segundo desafio
→ Distinguir entre avaliação e asserção
Integridade, imparcialidade, objetividade e profissionalismo
Exige do auditor
Capacidade de distinguir julgamentos de fatos
“O tempo está nublado”“O tempo está ruim”
A comunicação na auditoria ....
• Qualificação inicial do auditado:
→ Chame-o pelo nome
Converse sobre assunto comum; observe canais de comunicação e
busque a empatia
→ Quebre o “gelo” inicial
Exemplo: “O auditor é apresentado ao auditado, gerente da área. Depois
de apresentado, faz o seguinte questionamento:
- Qual a sua opinião sobre o processo de auditoria interna para preparar
o sistema da qualidade para a auditoria de certificação?”
- Eu vejo todo este trabalho como uma forma objetiva e transparente de
conseguirmos melhorias significativas em nossas atividades rotineiras.
- E vocês já conseguiram muitas melhorias?
- Sim, claro. Veja este quadro com os principais indicadores da
qualidade...”
A comunicação na auditoria ....
• Ouça o auditado:
→ Conduza o diálogo
“O que”, “Quando”, “Como”, “Onde” e “Por que” (observe a hierarquia)
→ Não demonstre sinais de impaciência ou distração
→ Faça perguntas do tipo “aberta”
“Mostre-me”
Obter respostas “Sim” ou “Não”
→ Faça perguntas do tipo “fechadas”
Fornecer alternativas no questionamento
→ Faça perguntas do tipo “alternativas”
Lembrar que o auditor é visita e que deve “relaxar” o auditado
→ Considere a ansiedade do auditado
Comunicação
Situações típicas de auditoria ....
• O auditado ....
→ Fala demais, desviando o assunto
→ É resistente
→ Discorda das eventuais não conformidades
→ Prepara “balão fixo”
→ Chega atrasado
→ Solicita sugestões
• E durante a auditoria ....
→ O tempo planejado é insuficiente
→ O fato gera dúvida ao auditor quanto à existência de uma não conformidade
→ A independência do auditor é “ameaçada”
→ Outras pessoas tentam “ajudar” o auditado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria
12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria
12 - NBC TA 500 - Evidência de AuditoriaMoore Stephens Brasil
 
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos IniciaisMoore Stephens Brasil
 
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do AuditorMoore Stephens Brasil
 
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria Interna
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria InternaComo Elaborar Um Relatório de Auditoria Interna
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria InternaMarlon de Freitas
 
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCs
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCsNBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCs
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCsMoore Stephens Brasil
 
Auditoria na Gestão de Pessoas
Auditoria na Gestão de PessoasAuditoria na Gestão de Pessoas
Auditoria na Gestão de PessoasDominus Auditoria
 
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo AuditorNBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo AuditorMoore Stephens Brasil
 
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações ContábeisNBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações ContábeisMoore Stephens Brasil
 
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos AnalíticosMoore Stephens Brasil
 
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços.
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços. Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços.
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços. SESCAP TO
 
Normas de auditoria reduzida
Normas de auditoria reduzidaNormas de auditoria reduzida
Normas de auditoria reduzidaclaudio guimaraes
 

Mais procurados (20)

Aula 17 - 11. Papéis de Trabalho
Aula 17 - 11. Papéis de TrabalhoAula 17 - 11. Papéis de Trabalho
Aula 17 - 11. Papéis de Trabalho
 
12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria
12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria
12 - NBC TA 500 - Evidência de Auditoria
 
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
10 - NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais
 
Auditoria iso14001 modulo4
Auditoria iso14001 modulo4Auditoria iso14001 modulo4
Auditoria iso14001 modulo4
 
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor
8 - NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor
 
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria Interna
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria InternaComo Elaborar Um Relatório de Auditoria Interna
Como Elaborar Um Relatório de Auditoria Interna
 
Auditoria
AuditoriaAuditoria
Auditoria
 
Auditoria
AuditoriaAuditoria
Auditoria
 
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCs
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCsNBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCs
NBC TA 300 - Planejamento da Auditoria das DCs
 
18 - NBC TA 240 – Fraudes
18 - NBC TA 240 – Fraudes18 - NBC TA 240 – Fraudes
18 - NBC TA 240 – Fraudes
 
Auditoria na Gestão de Pessoas
Auditoria na Gestão de PessoasAuditoria na Gestão de Pessoas
Auditoria na Gestão de Pessoas
 
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo AuditorNBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor
NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor
 
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações ContábeisNBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis
NBC TR 2400 - Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis
 
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos
16 - NBC TA 520 Marcelo - Procedimentos Analíticos
 
Auditoria Contábil
Auditoria ContábilAuditoria Contábil
Auditoria Contábil
 
Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001Auditoria iso 9001
Auditoria iso 9001
 
Aula 14 - 9 Normas de Auditoria
Aula 14 - 9 Normas de AuditoriaAula 14 - 9 Normas de Auditoria
Aula 14 - 9 Normas de Auditoria
 
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços.
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços. Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços.
Palestra - Tema: Auditoria nos Controles Internos das Empresas de Serviços.
 
Nbc ta auditoria
Nbc ta auditoriaNbc ta auditoria
Nbc ta auditoria
 
Normas de auditoria reduzida
Normas de auditoria reduzidaNormas de auditoria reduzida
Normas de auditoria reduzida
 

Semelhante a Como fazer uma_boa_auditoria

Como_fazer_uma_boa_auditoria.ppt
Como_fazer_uma_boa_auditoria.pptComo_fazer_uma_boa_auditoria.ppt
Como_fazer_uma_boa_auditoria.pptsandra468841
 
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdf
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdfauditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdf
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdfRaquel Lopes
 
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).pptSlide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).pptZoraide6
 
Auditoria a fornec ppt
Auditoria a fornec pptAuditoria a fornec ppt
Auditoria a fornec pptPedroMiguel316
 
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Marcos Henrique
 
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).pptSlide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).pptZoraide6
 
AUDITORIA PARTE 1.pdf
AUDITORIA PARTE 1.pdfAUDITORIA PARTE 1.pdf
AUDITORIA PARTE 1.pdfWILSONNUNES20
 
auditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxauditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxZE RIKI
 
3 Auditoria - Normas
3   Auditoria - Normas3   Auditoria - Normas
3 Auditoria - NormasBolivar Motta
 
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria Continua
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria ContinuaDiagnóstico, Auditoria e Melhoria Continua
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria ContinuaMessias Dias Teixeira
 
Auditoria governamental aula 2
Auditoria governamental aula 2Auditoria governamental aula 2
Auditoria governamental aula 2Felipe Souza
 

Semelhante a Como fazer uma_boa_auditoria (20)

Como_fazer_uma_boa_auditoria.ppt
Como_fazer_uma_boa_auditoria.pptComo_fazer_uma_boa_auditoria.ppt
Como_fazer_uma_boa_auditoria.ppt
 
Auditoria
AuditoriaAuditoria
Auditoria
 
Auditoria de Software.ppt
Auditoria de Software.pptAuditoria de Software.ppt
Auditoria de Software.ppt
 
Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011Auditoria iso 90011
Auditoria iso 90011
 
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdf
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdfauditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdf
auditoriaiso14001modulo4-160430181300.pdf
 
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).pptSlide Auditoria - 2a. unidade  -Aula (1).ppt
Slide Auditoria - 2a. unidade -Aula (1).ppt
 
Auditoria a fornec ppt
Auditoria a fornec pptAuditoria a fornec ppt
Auditoria a fornec ppt
 
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
Psq 00x auditorias-internas_modelo_v00
 
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).pptSlide 02.1 Auditoria1 - 2a.  unidade (1).ppt
Slide 02.1 Auditoria1 - 2a. unidade (1).ppt
 
AUDITORIA PARTE 1.pdf
AUDITORIA PARTE 1.pdfAUDITORIA PARTE 1.pdf
AUDITORIA PARTE 1.pdf
 
PMBOK - Escopo
PMBOK - EscopoPMBOK - Escopo
PMBOK - Escopo
 
auditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptxauditoriasinternas.pptx
auditoriasinternas.pptx
 
Auditoria interna0
Auditoria interna0Auditoria interna0
Auditoria interna0
 
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptx
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptxAuditoria Remota_2022 - Editado.pptx
Auditoria Remota_2022 - Editado.pptx
 
Workshop sobre Auditoria de Projetos
Workshop sobre Auditoria de ProjetosWorkshop sobre Auditoria de Projetos
Workshop sobre Auditoria de Projetos
 
3 Auditoria - Normas
3   Auditoria - Normas3   Auditoria - Normas
3 Auditoria - Normas
 
Resolução cfc nº
Resolução cfc nºResolução cfc nº
Resolução cfc nº
 
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria Continua
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria ContinuaDiagnóstico, Auditoria e Melhoria Continua
Diagnóstico, Auditoria e Melhoria Continua
 
ISO 9001
ISO 9001ISO 9001
ISO 9001
 
Auditoria governamental aula 2
Auditoria governamental aula 2Auditoria governamental aula 2
Auditoria governamental aula 2
 

Último

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

Como fazer uma_boa_auditoria

  • 1. COMO FAZER UMA BOA AUDITORIA
  • 2. Qualidade e Meio Ambiente ISO 19011 → Definições Processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos. Auditoria
  • 3. BS 8800 Exame sistemático e independente, sempre que possível, para determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política e os objetivos da organização. Exame sistemático para determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política e os objetivos da organização OHSAS 18001 → Definições Auditoria
  • 4. Auditorias em Sistemas de Gestão Atividades Sistemáticas • Detectar vícios • Avaliar degradação Atividades Independentes • Não pertencer à área auditada • Ter mente aberta Critérios de auditorias adotados • Eficácia (“O que fazer”) • Eficiência (“Como fazer”) As Auditorias . . . • Verificam Conformidade • Avaliam controles (diferentes de inspeção) • Não possuem caráter punitivo • Constituem processo amostral
  • 5. Auditor - Pessoa com competência para realizar uma auditoria. Cliente da Auditoria - Organização ou pessoa que solicita uma auditoria. Auditado - Organização que está sendo auditada. Constatação de Auditoria - Resultados da avaliação de evidências de auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria. Evidência de Auditoria - Registros, apresentação de fatos ou outras informações pertinentes aos critérios de auditoria, e verificáveis. Critério de auditoria - Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos. IDÉIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 E BS 8800
  • 6. LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA ZELAR PELA QUALIFICAÇÃO DO GRUPO DISTRIBUIR TAREFAS DENTRO DO GRUPO PREPARAR, CONDUZIR, RELATAR, VERIFICAR UMA AUDITORIA CONDUZIR REUNIÕES DE ABERTURA, PARCIAIS E DE ENCERRAMENTO RESOLVER “IMPASSES CRÍTICOS” FAZER COM QUE A AUDITORIA ATINJA SEU OBJETIVO ATENDER TODAS AS ATRIBUIÇÕES DO AUDITOR AUDITOR  ZELAR PELA SUA QUALIFICAÇÃO  PERMANECER ATENTO E REPORTAR AS NÃO CONFORMIDADES  SER IMPARCIAL E OBJETIVO  ESCLARECER DÚVIDAS PERTINENTES E EVITAR DISPUTAS  MANTER A CONFIDENCIALIDADE E A ÉTICA ATRIBUIÇÕES DAS PARTES ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
  • 7. AUDITADO  COMUNICAR AO SEU PESSOAL SOBRE A AUDITORIA  COMPARECER AOS COMPROMISSOS COM O AUDITOR  DESIGNAR OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO  FACILITAR O ACESSO ÀS FUNÇÕES, ÁREAS E INFORMAÇÕES PERTINENTES  PROVIDENCIAR AS AÇÕES CORRETIVAS / PREVENTIVAS CABÍVEIS CLIENTE DA AUDITORIA  DETERMINAR A NECESSIDADE E INICIAR A AUDITORIA  DESIGNAR AUDITORES E ESCOLHER / ACORDAR CRITÉRIOS DE AUDITORIA  DEFINIR O ACESSO AOS RESULTADOS (CONSENSO COM O UDITADO)  RECEBER OS RESULTADOS DA AUDITORIA E CONSENSAR AS AÇÕES CABÍVEIS ATRIBUIÇÕES DAS PARTES ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
  • 8. Tipos de Auditoria → Finalidade Auditoria de adequação ou conformidade → Interação entre as partes Auditoria de primeira, segunda ou terceira partes → Objeto de auditoria Processo, produto ou sistema
  • 9. PLANEJAMENTO * ESCOPO * OBJETO * OCASIÃO * CRITÉRIOS DE AUDITORIA PREPARAÇÃO * ESTUDO DOS DADOS * LISTAS DE VERIFICAÇÃO * NOTIFICAÇÃO CONDUÇÃO * REUNIÃO DE ABERTURA * EXECUÇÃO * REUNIÃO DE ENCERRAMENTO RELATO * VERBAL * DOCUMENTADO AÇÃO PREVENTIVA / CORRETIVA * ÁREA AUDITADA * CONSENSO AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE * NOVA AUDITORIA * ENVIO DE DOCUMENTOS / REGISTROS AVALIAÇÃO DAS AUDITORIAS * GRUPO AUDITOR * AUDITADO SISTEMÁTICO Etapas das Auditorias
  • 10. ESCOPO  Definido pelo cliente da auditoria, com o apoio do auditor líder e consenso com auditado, considerando o objetivo da auditoria, tempo e recursos PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS OBJETIVO  Pode ser conformidade da documentação (auditoria de adequação) e/ou conformidade da implementação (auditoria de conformidade) CRITÉRIOS DE AUDITORIA  Definido pelo cliente da auditoria e confirmado pelo auditado
  • 11. GRUPO AUDITOR  Designado considerando-se Critérios de auditoria Tipo de organização e processos Capacidade de comunicação Requisitos legais aplicáveis OCASIÃO  Definida considerando-se Alterações no sistema de gestão Requisitos legais Ações corretivas e preventivas PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS
  • 12. ATIVIDADES A REALIZAR CONTATOS COM O AUDITADO * SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS (CONFIDENCIALIDADE) * CONFIRMAÇÃO DOS PARÂME- TROS PLANEJADOS GRUPO AUDITOR * DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS PELO LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA * CONFECÇÃO DA AGENDA DA AUDITORIA * PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRABALHO VISITAS ÀS INSTALAÇÕES * SE NECESSÁRIO E VIÁVEL Preparação para a Auditoria
  • 13. EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃOEXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO Lista de Verificação Área: Produção (PD) Responsável: Paulo Roberto Entrevistado: Pedro Data: 20/09/05 Auditor: João Marcos Pág.: 01/06 Referência Objeto de Auditoria Observações ISO 9001 / 6.3 e PRQ- 09, rev. 01, item 5.3. Verificar a definição dos equipamentos críticos de processo para a qualidade e aprovação do plano de manutenção. A definição não considera as utilidades (vapor e ar). O plano RQ-03 de 10/06/05 não está aprovado. ISO 14001 / 4.4.6 e PRA-06, rev. 03, item 3.2. Verificar a coerência entre os impactos ambientais significativos e os equi- pamentos que recebem manutenção preventiva e a aprovação e distribuição do plano de manutenção. OK OHSAS 18001 / 4.4.6 e PRS-10, rev. 00, itens 3.5 e 3.6. Verificar como está estabelecida a interface entre a análise de risco e os controles (medidas pró-ativas e rea-tivas) para a manutenção. Plano em modificação, não estando disponível a versão antiga (R-08 de 05/07/05).
  • 14. > ETAPAS NA CONDUÇÃO DE AUDITORIAS Reunião de abertura Visita às instalações Condução da auditoria Reuniões parciais com o auditado Reunião de encerramento CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS
  • 15.  Apresentação dos auditores Nas auditorias internas, muitas vezes é dispensável REUNIÃO DE ABERTURA  Confirmação do panejamento Escopo, objetivo e critérios de auditoria  Confirmação da agenda Alterações devem ser feitas, se necessário  Confirmação dos arranjos administrativos Transporte, almoço, sala de reunião e etc.
  • 16.  Confirmação dos contatos Auditados e demais envolvidos Guia de auditoria REUNIÃO DE ABERTURA Interferir, se necessário Conhecer objeto e critérios de auditoria Não é auditado (a princípio)  Características principais Coordenada pelo auditor líder Rápida e objetiva Confirmação de parâmetros Esclarecimento de dúvidas
  • 17.  Visitar as instalações Se necessário, antes da condução da auditoria Apenas observar. Interferir em situações de risco CONDUÇÃO DA AUDITORIA  Coletar evidências por meio de Entrevistas, documentos, registros e observações de atividades  Realizar amostragem Aleatória e em quantidade “suficiente”  Utilizar documentos de trabalho Listas de verificação (diretriz) Realizar anotações necessárias e reportar eventuais não conformidades “na hora” (verbalmente, pelo menos)
  • 18.  Utilizar técnicas de rastreamento Direto (“trace forward”), inverso (“trace back”) e/ou aleatório (“trace random) CONDUÇÃO DA AUDITORIA  Interferir o mínimo possível Solicitar permissão  Gerenciar o tempo da auditoria Alterar agenda, se necessário, em comum acordo com o auditado
  • 19. Reuniões parciais com o auditado → Objetivo: consolidar os resultados da auditoria Envolver os auditados do dia (no mínimo) Realizá-la ao término do dia ou no início do dia seguinte > Facilita a reunião de encerramento > Reuniões semelhantes podem ser feitas apenas com auditores Reportar eventuais não conformidades ou observações
  • 20.  Reapresentação dos auditores Se necessário, quando estiverem presentes pessoas que não estavam na reunião de abertura REUNIÃO DE ENCERRAMENTO  Agradecimentos ao auditado Cooperação e tempo dedicado, por exemplo  Reconfirmação do planejamento Escopo, objetivo e critérios de auditoria  Reconfirmação da agenda Destacar eventuais alterações  Apresentação dos pontos de “maior preocupação” e “positivos” Resumidamente
  • 21.  Entrega dos relatórios individuais de não conformidade Se previsto no procedimento de auditoria ou outro procedimento. Caso contrário, acordar prazo. REUNIÃO DE ENCERRAMENTO  Esclarecimento de dúvidas, Se existirem  Características principais Coordenada pelo auditor líder Rápida e objetiva Confirmação de parâmetros Esclarecimento de dúvidas
  • 22. * CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS CONFIDENCIALIDADE PRAZO DE ENTREGA DO RELATÓRIO: O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL * RELATO VERBAL AO CONSTATAR UMA NÃO CONFORMIDADE DURANTE A EXECUÇÃO DA AUDITORIA AO REALIZAR REUNIÕES PARCIAIS COM O AUDITADO AO REALIZAR A REUNIÃO DE ENCERRAMENTO * RELATO DOCUMENTADO NÃO CONFORMIDADES REAIS E /OU POTENCIAIS CONCLUSÃO FINAL RELATÓRIOS ENTREGUES AO AUDITADO INDIVIDUAIS DE NÃO CONFORMIDADES REAIS OU POTENCIAIS GERENCIAL COM CONCLUSÃO FINAL RELATO DE AUDITORIA
  • 23. Data: / / Padrão: Item / Procedimento: Nº: Auditor/Emitente: Auditado: 1 Constatação: Dimensão: Qualidade Meio Ambiente SSO 2 Pertinente? Sim Comentários: Não 3 Análise Severidade Menor Maior F Esporádica Negligível Marginal r e Sistemática Importante Catastrófica q Disposição: 4 Causa Raiz: Responsável: Data: / / 6 Ação Corretiva: Responsável: Data: / / 7 Acompanhamento: Responsável: Data: / / 8 Ação Corretiva Eficaz? Sim Não Evidências: Responsável: Data: / / 9 Procedimento modificado? Sim Não Procedimento Alterado: Modificações: Relatório Individual de NC
  • 24. NÃO CONFORMIDADES POTENCIAISREAIS AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA AUDITADO AUDITOR Ações Corretivas e Preventivas nas Auditorias > Identificar a causa > Propor solução > Implementar solução > Avaliar efetividade
  • 25. * RESPONSÁVEL LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA OU AUDITOR DESIGNADO * FORMA DE AVALIAÇÃO NOVA AUDITORIA ENVIO DE DOCUMENTOS AO AUDITOR OU LÍDER ENVIO DE REGISTROS AO AUDITOR OU LÍDER PRÓXIMA AUDITORIA * FORMA DE DOCUMENTAÇÃO RELATÓRIO INDIVIDUAL DE NÃO CONFORMIDADE RELATÓRIO GERENCIAL (CONCLUSÕES) Avaliação da efetividade das ações preventiva e corretiva
  • 26. •Formação acadêmica, superior ou técnica, apropriada à atividade, produto ou serviço associado ao sistema de gestão. •Registros profissionais e/ou outros requisitos exigidos pela organização ou entidade auditora (por exemplo, CREA, CRA etc). •Formação específica em técnicas e mecanismos de auditoria e/ou certificação como auditor por entidade específica ou conforme a necessidade. •Conhecimento de estilos, tipos e fundamentos de gerenciamento utilizados. •Conhecimento e aplicação de um código de ética ou outras diretrizes específicas. •Conhecimento de disciplinas contábeis e sistemas de custeio •Conhecimento de técnicas de planejamento e investigação e resolução de problemas. •Experiência em todas as etapas do processo de auditoria. •Conhecimento de técnicas estatísticas de uma maneira geral, particularizada para cada sistema de gestão. •Conhecimento da cultura da organização, o que abrange as suas estratégias de negócios, seus hábitos, comportamentos, atitudes e crenças, particularmente o tratamento dado ao conflito entre o compromisso com a melhoria contínua o real interesse, necessidade e/ou a exequibilidade de melhoria. •Conhecimento da teoria da crise gerencial e de sua inter-relação com o intercruzamento de fatores como custos, comprometimento, estrutura e disciplina organizacional, contingências, paradigmas, poder, status, comunicação, tempo e recursos. •Conhecimento e capacidade de discernimento para verificar a consistência entre a política, os objetivos, as metas e o conteúdo do programa documental que constitui os sistema. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES REQUISITOS BÁSICOS
  • 27. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - ISO 19011 e outras referências - •Conhecimento das normas aplicáveis ao sistema de gestão da qualidade (ISO 9001, por exemplo), bem como outras normas pertinentes (ASTM, SAE, JIS, DIN, ABNT e etc). •Conhecimento de técnicas específicas de custeio da qualidade. •Conhecimento de técnicas estatísticas aplicáveis a inspeções por amostragem, projetos de experimentos, confiabilidade, controle estatístico de processo e outros tópicos aplicáveis da estatística descritiva e inferencial. •Certificações de engenheiro da qualidade, auditor da qualidade, engenheiro da confiabilidade, gestor da qualidade e outras que possam ser necessárias, dependendo da organização ou entidade auditora. •Conhecimento de técnicas de gerenciamento de projetos (PERT e CPM, por exemplo) e ferramentas preventivas de projeto (FMEA e FMECA, por exemplo). •Conhecimento de legislação associada a requisitos específicos da qualidade e aplicáveis à atividade, produto ou serviço submetido à auditoria. •Conhecimento de técnicas modernas destinadas à melhoria da produtividade, tais como Kan Ban, JIST e TPM dentre outras.
  • 28. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 19011 e outras referências - •Conhecimento da ciência e tecnologia ambiental para compreender o levantamento de aspectos e impactos ambientais e a respectiva consolidação dos mesmos em objetivos e metas; •Conhecimento de legislações e regulamentos, o que inclui, dentre outros, condições de licenças, limites estatutários, resultados de visitas de autoridades reguladoras, mudanças potenciais na legislação, compensações, reclamações e processos judiciais. •Conhecimento de sistemas de gestão ambientais e de normas contra as quais as auditorias podem ser realizadas, tais como ISO 14001; e •Conhecimento de como avaliar resultados de balanços de massa, de energia e de momento, o que implica coerência do modelo adotado e justeza e fidelidade desses resultados em relação ao mundo real. •Visão de partes interessadas, o que abrange, dentre outros, os registros de reclamações, pesquisas de mercado e de satisfação, meios de comunicação para reporte e auditorias extrínsecas destas partes na organização. •Análises de riscos inferenciais e dedutivas que correlacionem causas aos efeitos conectados e avaliem a criticidade ou significância destes efeitos em relação à magnitude ou seriedade das consequências de ocorrência e à probabilidade de ocorrência, ou de outro modo que classifiquem tais efeitos em relação à sua torelabilidade em relação a limites pré-estabelecidos. •Conhecimento de fatores tecnológicos, o que significa, dentre outros, níveis de pico, toxidade, sensibilidade de receptores, taxa de degradação, solubilidade, volatilidade, poder de absorção, hidrólise e fotólise, reações secundárias, bioacumulação e microbiologia.
  • 29. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS AUDITORES SISTEMA DE GESTÃO BS 8800/OHSAS 18001 •Conhecimento da ciência da ergonomia e da engenharia de fatores humanos, particularmente da avaliação da habilidade de vigilância humana em condições de "stress" variável, de cansaço face a situações de tarefas simplórias e repetitivas, bem como dos efeitos das condições ambientais de ruído, vibração, odor, poeira, temperatura e outras. •Conhecimento e capacitação para interpretar análises de risco e/ou de situações de perigo no campo da segurança e da saúde ocupacional, com ou sem a inclusão de avaliação probabilística e de criticidade formais •Conhecimento e capacitação para interpretar a legislação, os regulamentos, as normas e/ou os acordos formais aos quais a organização auditada se subscreve ou deve se submeter no campo da segurança e da saúde ocupacional. •Conhecimento para avaliar fatores econômicos que impactam recursos, ganhos e perdas realizadas pelo sistema. •Conhecimento e capacitação para verificar os meios tecnológicos e os resultados de medição da saúde e de proteção da integridade ser humano, do meio ambiente próximo e das instalações, bem como para avaliar os efeitos ambientais e de níveis operacionais, inclusive de tempo de trabalho e de exposição, sobre a saúde e sobre a integridade física do ser humano e das instalações. •Conhecimento e capacidade de conduta para limitar o reporte da auditoria no nível da organização caso detecte-se desobediência à legislação, regulamentos, normas ou acordos, mantendo ou cancelando a auditoria de acordo com as prescrições de normas que regem o desempenho da auditoria em curso.
  • 30. PERFIL DE PERSONALIDADE DOS AUDITORES CARACTERÍSTICAS BÁSICAS - SISTEMA GENÉRICO •Boas maneiras para se dirigir às pessoas e expor suas idéias, afinal o auditor está conduzindo a auditoria na "casa do auditado". •Integridade, tratando as informações com a devida confidencialidade e respeitando o auditado e habilidade para comunicação verbal, escrita e física, bem como para perceber e entender o contexto dentro do qual a auditoria está sendo conduzida. •Habilidade para saber ouvir, com paciência e real interesse, e para se expressar demostrando confiança, segurança e conhecimento e humildade, para aprender junto com o auditado conhecimentos técnicos e experiência no trato das pessoas. •Independência de idéias e de espírito, isento de paradigmas e pré-julgamentos que possam comprometer a imparcialidade do auditor, sendo capaz de distinguir entre asserção e avaliação. •Organização na forma de questionar, utilizar os documentos de trabalho e se comunicar com o auditado e liderança, se auditor líder, e capacidade de trabalhar em grupo, respeitando cada membro da equipe. •Persistente, curioso e determinado na investigação e julgamento justo, habilidades analíticas e tenacidade, para (i) perceber situações de forma realista; (ii) entender operações complexas a partir de uma perspectiva ampla; e (iii) compreender o papel de unidades individuais dentro de uma organização •Capacidade de obter e avaliar evidência objetiva com justiça; de permanecer fiel ao propósito da auditoria; de avaliar os efeitos das conclusões da auditoria e das interações pessoais •Dedicação e suporte ao processo de auditoria; reação efetiva em situações de pressão; conclusões geralmente aceitáveis; e fidelidade a uma conclusão
  • 31. Desafios do Auditor • Primeiro desafio → Lidar com pessoas Acrescida de respeito: harmonia, transparência e ganhos mútuos Estabelecer confiança Acrescida de credibilidade: reconhecimento da competência (treinamento e experiência)• Segundo desafio → Distinguir entre avaliação e asserção Integridade, imparcialidade, objetividade e profissionalismo Exige do auditor Capacidade de distinguir julgamentos de fatos “O tempo está nublado”“O tempo está ruim”
  • 32. A comunicação na auditoria .... • Qualificação inicial do auditado: → Chame-o pelo nome Converse sobre assunto comum; observe canais de comunicação e busque a empatia → Quebre o “gelo” inicial Exemplo: “O auditor é apresentado ao auditado, gerente da área. Depois de apresentado, faz o seguinte questionamento: - Qual a sua opinião sobre o processo de auditoria interna para preparar o sistema da qualidade para a auditoria de certificação?” - Eu vejo todo este trabalho como uma forma objetiva e transparente de conseguirmos melhorias significativas em nossas atividades rotineiras. - E vocês já conseguiram muitas melhorias? - Sim, claro. Veja este quadro com os principais indicadores da qualidade...”
  • 33. A comunicação na auditoria .... • Ouça o auditado: → Conduza o diálogo “O que”, “Quando”, “Como”, “Onde” e “Por que” (observe a hierarquia) → Não demonstre sinais de impaciência ou distração → Faça perguntas do tipo “aberta” “Mostre-me” Obter respostas “Sim” ou “Não” → Faça perguntas do tipo “fechadas” Fornecer alternativas no questionamento → Faça perguntas do tipo “alternativas” Lembrar que o auditor é visita e que deve “relaxar” o auditado → Considere a ansiedade do auditado Comunicação
  • 34. Situações típicas de auditoria .... • O auditado .... → Fala demais, desviando o assunto → É resistente → Discorda das eventuais não conformidades → Prepara “balão fixo” → Chega atrasado → Solicita sugestões • E durante a auditoria .... → O tempo planejado é insuficiente → O fato gera dúvida ao auditor quanto à existência de uma não conformidade → A independência do auditor é “ameaçada” → Outras pessoas tentam “ajudar” o auditado