1. ERGONOMIA E POSTURA NO TRABALHO
Significa utilizar com sabedoria os conhecimentos de diversas ciências e
observações no decorrer dos séculos, os efeitos do trabalho provocam sobre o
nosso corpo. Assim, ergonomia, hoje, significa adequar o trabalho às pessoas
e não as pessoas ao trabalho.
Foi desta forma, o entendimento do órgão que controla a saúde do trabalho no
mundo (Organização Mundial da Saúde).
No Brasil, o Governo Federal também sentiu a necessidade de criar normas
para que as empresas pudessem fazer o melhor possível para evitar o mal
maior do trabalho. Através do Ministério do Trabalho e da saúde, criou a
“Norma 17”, obrigando as empresas optarem não só na fabricação de móveis
e utensílios, máquinas e aparelhos ergonomicamente fabricados, mas também
para reduzir as dores e sofrimento do trabalhador brasileiro. Quando se não
observar normas ergonométricas, o trabalhador sofre no seu corpo as
conseqüências e o empregador no seu bolso, através de gastos com muletas,
auxílio doença, faltas e outros prejuízos além da consciência pesada de Ter
provocado transtorno ao seu semelhante.
Para aumentar a produção, o empregador deverá adotar estas normas (Norma
17) em sua empresa, evitando assim, fadigas, desconfortos, dores da LER
(DORT) em seus empregados.
Mas não basta a atitude do empregador, é necessária, também a
conscientização dos próprios empregados, adotando também, a melhor forma
de cumprir o estabelecido.
A postura de execução do trabalho, sentar de qualquer jeito, provoca no
sistema músculo-esquelético do ser humano, a causa da lei e efeito, ou seja,
se não se precaver e proceder corretamente obedecendo a Ergonomia, o
corpo sofrerá. Mas será bom não esquecer que o empregado permanece na
empresa entre 6 a dez horas diariamente. O restante do dia em transporte,
estudo, divertimento e descanso. Em sua própria casa deverá adotar também
móveis, utensílios, postura correta e um colchão ortopédico. Fora da empresa,
o seu permanecimento é sempre maior, e a lei da Ergonomia não sabe
separar o tempo.