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SEGURANÇA DO
TRABALHO
1
Conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir
acidentes nas atividades das empresas, preservando a saúde e
a integridade físico do trabalhadora, assim como, os bens
materiais da empresa.
NORMAS
REGULAMENTADORAS
2
Consistem em obrigações, direitos
e deveres a serem cumpridos por
empregadores e trabalhadores
com o objetivo de garantir
trabalho seguro e sadio,
prevenindo a ocorrência de
doenças e acidentes de trabalho.
Hoje, temos ativas 37 NRs + NR
38 (Limpeza Urbana – 02/01/24).
TREINAMENTO
KAROLLYNA CARVALHO MACIEL
NR 17
ERGONOMIA
A ergonomia surgiu junto com o
homem primitivo, com a necessidade
de se proteger e sobreviver.
Sem querer, o homem primitivo
começou a aplicar os princípios da
ergonomia ao fazer seus utensílios
de barro para tirar água, cozinhar
alimentos, fazer tacapes para se
defender ou abater animais.
Ele exercia a mesma atividade com
menos esforço, com mais conforto.
HISTÓRIA
4
A Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra. Por um
lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de
desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou
o ritmo de produção.
As fábricas da época não apresentavam condições de trabalho nem
de higiene, eram precárias e de péssima iluminação. O salário era
baixo e além de homens trabalhavam mulheres e crianças que
chegavam a ficar 18 horas por dia na fábrica.
HISTÓRIA
5
Foi na segunda Guerra Mundial (1939-1945) que começaram a
perceber que o armamento precisava ser projetado, montado,
desmontado e usado em função do "tamanho" do soldado ou serviço
de engenharia.
HISTÓRIA
6
Como podemos notar, a ergonomia surgiu em função da necessidade
do ser humano, cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e
mental, nas atividades diárias.
Mas ...
E NOS DIAS DE HOJE ???
HISTÓRIA
EVOLUÍMOS ??? Filme – como levar areia
para o 2º andar
7
O QUE É ERGONOMIA ?
8
• No lazer • No trabalho
ONDE APLICAMOS A ERGONOMIA HOJE ?
• No lar • No transporte • Na escola
9
Que certas atividades rotineiras, podem causar problemas,
tanto para homens como para mulheres ?
 Lavar roupas (no tanque);
 Lavar louça (arear panelas);
 Trocar botijão de gás.
Que um dia de faxina em casa pode ser tão ou mais
desgastante que seu trabalho na empresa.
PARA PENSAR
10
QUAL É O OBJETIVO DA ERGONOMIA NO
TRABALHO?
11
A ergonomia no trabalho é a ciência que estuda e desenvolve
normas que visam proporcionar aos funcionários um ambiente
compatível com as suas necessidades físicas, emocionais e
mentais, reduzindo a exposição dos colaboradores a riscos
ergonômicos.
RISCOS ERGONÔMICOS
São fatores psicofisiológicos relacionados ao trabalho que o ser
humano fica exposto durante o desenvolvimento das suas
atividades.
Tipos de Riscos Ergonômicos:
12
Biomecânicos
* Força
* Posturas Inadequadas
(Estáticas e Dinâmicas)
* Repetitividade
FATORES DE RISCO
13
FATORES DE RISCO
Ambientais
• Ruído
• Temperatura (Calor)
• Iluminação
• Ventilação
• Umidade Relativa ar
• Conforto Visual (Cores, Sinalizações, etc...)
• Organização do trabalho
14
Pessoais
• Mulheres
• Gestantes
• Portadores de Necessidades Especiais
FATORES DE RISCO
15
Sociais
• Relacionamento chefia, colegas
• Preconceito racial, sexual, profissional, etc...
• Exposição pública por não atender metas
• Perseguição
FATORES DE RISCO
16
Organização no trabalho
• Horas Extras
• Trabalho em turnos de revezamento
• Absenteísmo (Aumento do trabalho para os
presentes)
• Afastamentos (Idem)
• Férias (Idem)
• Distribuição de tarefas desbalanceada
• Retrabalhos, problemas de qualidade do produto
• Problemas de manutenção com máquinas,
equipamentos, ferramentas, etc...
FATORES DE RISCO
17
TIPOS DE ERGONOMIA
Correção
Atua de maneira restrita, modificando elementos
Conscientização
Atua para que o trabalhador usufrua dos benefícios do
e o uso
posto de trabalho, quanto à boa postura
adequado de móveis e equipamentos.
* Capacitação.
66
cm
16
cm
66
cm
82
cm
12
cm
86
cm
30
cm
8cm
parciais de posto de trabalho como: iluminação,
ruído, dimensão. É a abordagem microergonômica.
* Modificação de uma situação existente.
Concepção
Atua diretamente no projeto do posto de trabalho.
* Normas e especificações de projeto.
18
O DESENVOLVIMENTO ATUAL DA ERGONOMIA
Então, como podemos trabalhar a ergonomia
em cada uma dessas exigências?
19
ERGONOMIA MULTIDISCIPLINAR
20
ERGONOMIA MULTIDISCIPLINAR
21
PREJUÍZO PARA AS ORNANIZAÇÕES PELA
FALTA DE ERGONOMIA
As lesões por esforços repetitivos (LER) representam uma síndrome de dor
nos membros superiores que podem causar lesões no sistema tendíneo,
muscular e ligamentar, causadas principalmente por atividades que exigem
movimentos repetitivos, em alta frequência e em postura forçada.
Assim como a LER, o distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho
(DORT) é caracterizado por esforços repetitivos, porém, nesse caso, são
alterações que se manifestam principalmente no pescoço, braços, punhos
e demais membros superiores em decorrência do trabalho.
"Então, o grande desafio entre LER e DORT, está em comprovar se o
trabalho foi o causador das doenças provocadas por repetição de
esforço", 22
OBSTÁCULOS DA ERGONOMIA
MOTIVOS DO INVESTIMENTO EM
ERGONOMIA
23
SOLUÇÕES ERGONÔMICAS
24
PILARES PARA A EFICIÊNCIA DO PROCESSO DE
ERGONOMIA
25
PREVENÇÃO
As duas principais dimensões a ter em conta na conceção de postos e
locais de trabalho são a variabilidade humana e natureza da tarefa. Com
base neste conhecimento prévio é possível definir um conjunto de princípios
e regras para um posto de trabalho ergonômico:
Princípios e Regras Gerais
• Assegurar uma postura de trabalho confortável.
• Eliminar ou reduzir o mais possível esforços físicos excessivos.
• Proceder a organização dos tempos de trabalho, com existência de pausas.
• Reduzir ou evitar a excessiva repetitividade de tarefas e movimentos.
• Assegurar uma boa acessibilidade ao posto de trabalho, equipamentos e
ferramentas.
• Disponibilizar ferramentas e equipamentos que obedeçam aos critérios
ergonômicos.
• Assegurar condições ambientais (ruído, iluminação, temperatura) confortáveis
e isentas de riscos.
26
Orientações para posto de trabalho sentado
• Tronco, cabeça e membros numa posição natural e relaxada.
• Alterações frequentes de posição.
• Superfície de apoio ampla.
• Altura do assento ligeiramente inferior ao comprimento da perna.
• Pé completamente apoiado no solo ou apoia-pés.
• Joelho fletido em ângulo reto.
• Cadeira com encosto regulável e apoio de braços.
27
PREVENÇÃO
Orientações para posto de trabalho com visor
• Distância olho-visor: 45 a 70 cm.
• Altura do visor à altura dos olhos.
• Teclado o mais horizontal possível, à altura do cotovelo e no alinhamento do
corpo.
• Mouse colocado o mais próximo possível do teclado.
• Cadeira regulável e com encosto.
• Ausência, sempre que possível, de reflexos na superfície de trabalho.
• Cores suaves no espaço de trabalho.
28
29
Orientações para posto de
trabalho de pé
• Evitar inclinações do corpo.
• Peso do corpo igualmente
distribuído pelos pés.
• Altura da superfície de
trabalho ajustável à altura do
trabalhador.
e objetos
• Controles
necessários posicionados a
uma altura inferior à dos
ombros.
30
OUTRAS ORIENTAÇÕES POSTURAIS
31
OUTRAS ORIENTAÇÕES POSTURAIS
32
OUTRAS ORIENTAÇÕES POSTURAIS
33
ERRADO
CERTO
MELHORIAS NO POSTO DE TRABALHO
34
MELHORIAS NO POSTO DE TRABALHO
35
GINÁSTICA LABORAL
A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu
em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros
locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc.
Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do
correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o
país.
Como resultados, observou-se a diminuição
dos acidentes de trabalho, o aumento da
produtividade e a melhoria das condições
dos trabalhadores.
36
GINÁSTICA LABORAL
Atualmente, menos pessoas são “consumidas” pelo trabalho do que
no século XIX, mas em compensação a automação, a informatização
e o avanço tecnológico fizeram com que muitos trabalhadores sejam
“operadores de máquinas”, ao
trabalhadores uns dos outros,
mesmo tempo que afastou os
tornando o trabalho exaustivo e
exigente. Mais do que nunca as pessoas trabalham sozinhas, sendo
pressionadas por metas e tarefas a cumprir.
37
GINÁSTICA LABORAL
A ginástica laboral tem o objetivo de manter a saúde dos funcionários
de determinado local de trabalho através de exercícios
físicos direcionados para aquela atividade profissional e feitos
durante o expediente.
Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a
ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode pode
melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar
lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas
pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos.
Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos
funcionários da empresa.
A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos,
relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma
prática coletiva, promovendo a descontração e interação entre os
colegas de trabalho. Além disso, ela age psicologicamente, ajudando
a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua auto-
estima. 38
VAMOS PRATICAR?
39

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  • 1. SEGURANÇA DO TRABALHO 1 Conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir acidentes nas atividades das empresas, preservando a saúde e a integridade físico do trabalhadora, assim como, os bens materiais da empresa.
  • 2. NORMAS REGULAMENTADORAS 2 Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. Hoje, temos ativas 37 NRs + NR 38 (Limpeza Urbana – 02/01/24).
  • 4. A ergonomia surgiu junto com o homem primitivo, com a necessidade de se proteger e sobreviver. Sem querer, o homem primitivo começou a aplicar os princípios da ergonomia ao fazer seus utensílios de barro para tirar água, cozinhar alimentos, fazer tacapes para se defender ou abater animais. Ele exercia a mesma atividade com menos esforço, com mais conforto. HISTÓRIA 4
  • 5. A Revolução Industrial teve início no século XVIII na Inglaterra. Por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção. As fábricas da época não apresentavam condições de trabalho nem de higiene, eram precárias e de péssima iluminação. O salário era baixo e além de homens trabalhavam mulheres e crianças que chegavam a ficar 18 horas por dia na fábrica. HISTÓRIA 5
  • 6. Foi na segunda Guerra Mundial (1939-1945) que começaram a perceber que o armamento precisava ser projetado, montado, desmontado e usado em função do "tamanho" do soldado ou serviço de engenharia. HISTÓRIA 6
  • 7. Como podemos notar, a ergonomia surgiu em função da necessidade do ser humano, cada vez mais querer aplicar menos esforço físico e mental, nas atividades diárias. Mas ... E NOS DIAS DE HOJE ??? HISTÓRIA EVOLUÍMOS ??? Filme – como levar areia para o 2º andar 7
  • 8. O QUE É ERGONOMIA ? 8
  • 9. • No lazer • No trabalho ONDE APLICAMOS A ERGONOMIA HOJE ? • No lar • No transporte • Na escola 9
  • 10. Que certas atividades rotineiras, podem causar problemas, tanto para homens como para mulheres ?  Lavar roupas (no tanque);  Lavar louça (arear panelas);  Trocar botijão de gás. Que um dia de faxina em casa pode ser tão ou mais desgastante que seu trabalho na empresa. PARA PENSAR 10
  • 11. QUAL É O OBJETIVO DA ERGONOMIA NO TRABALHO? 11 A ergonomia no trabalho é a ciência que estuda e desenvolve normas que visam proporcionar aos funcionários um ambiente compatível com as suas necessidades físicas, emocionais e mentais, reduzindo a exposição dos colaboradores a riscos ergonômicos.
  • 12. RISCOS ERGONÔMICOS São fatores psicofisiológicos relacionados ao trabalho que o ser humano fica exposto durante o desenvolvimento das suas atividades. Tipos de Riscos Ergonômicos: 12
  • 13. Biomecânicos * Força * Posturas Inadequadas (Estáticas e Dinâmicas) * Repetitividade FATORES DE RISCO 13
  • 14. FATORES DE RISCO Ambientais • Ruído • Temperatura (Calor) • Iluminação • Ventilação • Umidade Relativa ar • Conforto Visual (Cores, Sinalizações, etc...) • Organização do trabalho 14
  • 15. Pessoais • Mulheres • Gestantes • Portadores de Necessidades Especiais FATORES DE RISCO 15
  • 16. Sociais • Relacionamento chefia, colegas • Preconceito racial, sexual, profissional, etc... • Exposição pública por não atender metas • Perseguição FATORES DE RISCO 16
  • 17. Organização no trabalho • Horas Extras • Trabalho em turnos de revezamento • Absenteísmo (Aumento do trabalho para os presentes) • Afastamentos (Idem) • Férias (Idem) • Distribuição de tarefas desbalanceada • Retrabalhos, problemas de qualidade do produto • Problemas de manutenção com máquinas, equipamentos, ferramentas, etc... FATORES DE RISCO 17
  • 18. TIPOS DE ERGONOMIA Correção Atua de maneira restrita, modificando elementos Conscientização Atua para que o trabalhador usufrua dos benefícios do e o uso posto de trabalho, quanto à boa postura adequado de móveis e equipamentos. * Capacitação. 66 cm 16 cm 66 cm 82 cm 12 cm 86 cm 30 cm 8cm parciais de posto de trabalho como: iluminação, ruído, dimensão. É a abordagem microergonômica. * Modificação de uma situação existente. Concepção Atua diretamente no projeto do posto de trabalho. * Normas e especificações de projeto. 18
  • 19. O DESENVOLVIMENTO ATUAL DA ERGONOMIA Então, como podemos trabalhar a ergonomia em cada uma dessas exigências? 19
  • 22. PREJUÍZO PARA AS ORNANIZAÇÕES PELA FALTA DE ERGONOMIA As lesões por esforços repetitivos (LER) representam uma síndrome de dor nos membros superiores que podem causar lesões no sistema tendíneo, muscular e ligamentar, causadas principalmente por atividades que exigem movimentos repetitivos, em alta frequência e em postura forçada. Assim como a LER, o distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) é caracterizado por esforços repetitivos, porém, nesse caso, são alterações que se manifestam principalmente no pescoço, braços, punhos e demais membros superiores em decorrência do trabalho. "Então, o grande desafio entre LER e DORT, está em comprovar se o trabalho foi o causador das doenças provocadas por repetição de esforço", 22
  • 23. OBSTÁCULOS DA ERGONOMIA MOTIVOS DO INVESTIMENTO EM ERGONOMIA 23
  • 25. PILARES PARA A EFICIÊNCIA DO PROCESSO DE ERGONOMIA 25
  • 26. PREVENÇÃO As duas principais dimensões a ter em conta na conceção de postos e locais de trabalho são a variabilidade humana e natureza da tarefa. Com base neste conhecimento prévio é possível definir um conjunto de princípios e regras para um posto de trabalho ergonômico: Princípios e Regras Gerais • Assegurar uma postura de trabalho confortável. • Eliminar ou reduzir o mais possível esforços físicos excessivos. • Proceder a organização dos tempos de trabalho, com existência de pausas. • Reduzir ou evitar a excessiva repetitividade de tarefas e movimentos. • Assegurar uma boa acessibilidade ao posto de trabalho, equipamentos e ferramentas. • Disponibilizar ferramentas e equipamentos que obedeçam aos critérios ergonômicos. • Assegurar condições ambientais (ruído, iluminação, temperatura) confortáveis e isentas de riscos. 26
  • 27. Orientações para posto de trabalho sentado • Tronco, cabeça e membros numa posição natural e relaxada. • Alterações frequentes de posição. • Superfície de apoio ampla. • Altura do assento ligeiramente inferior ao comprimento da perna. • Pé completamente apoiado no solo ou apoia-pés. • Joelho fletido em ângulo reto. • Cadeira com encosto regulável e apoio de braços. 27
  • 28. PREVENÇÃO Orientações para posto de trabalho com visor • Distância olho-visor: 45 a 70 cm. • Altura do visor à altura dos olhos. • Teclado o mais horizontal possível, à altura do cotovelo e no alinhamento do corpo. • Mouse colocado o mais próximo possível do teclado. • Cadeira regulável e com encosto. • Ausência, sempre que possível, de reflexos na superfície de trabalho. • Cores suaves no espaço de trabalho. 28
  • 29. 29
  • 30. Orientações para posto de trabalho de pé • Evitar inclinações do corpo. • Peso do corpo igualmente distribuído pelos pés. • Altura da superfície de trabalho ajustável à altura do trabalhador. e objetos • Controles necessários posicionados a uma altura inferior à dos ombros. 30
  • 35. MELHORIAS NO POSTO DE TRABALHO 35
  • 36. GINÁSTICA LABORAL A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc. Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país. Como resultados, observou-se a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições dos trabalhadores. 36
  • 37. GINÁSTICA LABORAL Atualmente, menos pessoas são “consumidas” pelo trabalho do que no século XIX, mas em compensação a automação, a informatização e o avanço tecnológico fizeram com que muitos trabalhadores sejam “operadores de máquinas”, ao trabalhadores uns dos outros, mesmo tempo que afastou os tornando o trabalho exaustivo e exigente. Mais do que nunca as pessoas trabalham sozinhas, sendo pressionadas por metas e tarefas a cumprir. 37
  • 38. GINÁSTICA LABORAL A ginástica laboral tem o objetivo de manter a saúde dos funcionários de determinado local de trabalho através de exercícios físicos direcionados para aquela atividade profissional e feitos durante o expediente. Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos. Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos funcionários da empresa. A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma prática coletiva, promovendo a descontração e interação entre os colegas de trabalho. Além disso, ela age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua auto- estima. 38