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ELABORAÇÃO DE ITENS DE
AVALIAÇÃO
FACULDADE ALFREDO NASSER
2017/1
Prof. MSc. Newton Paulo Monteiro
Formas de avaliação
• Testes objetivos;
• Provas dissertativas;
• Ensaios, artigos, relatórios;
• Apresentações;
• Auto-avaliação, avaliação em pares, avaliação
em grupo (interação);
• Portfólios, projetos etc.
Alguns critérios de qualidade
Quadro 1
VALIDADE Os resultados são uma representação exata do
conhecimento e habilidade que se pretende avaliar.
CONFIABILIDADE Os resultados são consistentes, replicáveis
(interna / externa).
AUTENTICIDADE Existe similaridade com situações reais.
JUSTIÇA A avaliação oferece condições iguais e adequadas para
todos demonstrarem seu conhecimento.
TRANSPARÊNCIA As informações sobre como o conhecimento será avaliado e
quais conhecimentos / competências serão avaliadas bem
como os resultados são claramente apresentadas aos
alunos.
PRATICIDADE O processo avaliativo deve ser exequível.
EFEITO RETROATIVO A avaliação tem impactos sobre as práticas de estudo do
aluno; espera-se que o impacto seja positivo.
Alinhamento
Coerência entre avaliação e ensino
1. A avaliação se concentra nas habilidades,
conteúdos, conhecimentos descritos na
documentação do curso (ex. programa; projeto
de curso; ementa; plano de aula; diretrizes).
2. A avaliação é elaborada a partir das
especificações - ou matriz - , que por sua vez
reflete a documentação do curso.
3. As especificações (matriz) são o plano/projeto
da avaliação, assim como existem planos de aula
e projetos de curso.
AlinhamentoFigura 1
MATRIZ DE
ESPECIFICAÇÕES
DE UMA
AVALIAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO
DE UM
PROGRAMA DE
ENSINO
VERSÃO 1
VERSÃO 2
VERSÃO X...
As especificações - ou matriz - de uma avaliação/teste definem (1) o objetivo, os critérios e o
construto da avaliação; (2) a quantidade de itens/questões e seus pesos, que se alinhada com
o programa de ensino será proporcional; (3) critérios de correção. As especificações também
apresentam exemplos de questões. Uma opção alternativa, mais sucinta e adequada para a
sala de aula, é a tabela de especificações, ou table of specifications.
Exemplos:
- Matrizes de referência para a avaliação do rendimento escolar, Prefeitura de São Paulo -
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16762.pdf
- Test and Item Specifications - Oklahama State Dept. Education - Science, Biology - Estados Unidos
http://sde.ok.gov/sde/sites/ok.gov.sde/files/BIO_Test_and_Item_Specifications_0.pdf
- Table of Specifications - Ministry of Education - English - British Columbia - Canadá
https://www.bced.gov.bc.ca/exams/specs/grade10/en/13_table_description.pdf
Definição do construto
• “[Construtos] são traços, aptidões ou
características supostamente existentes e
abstraídos de uma variedade de
comportamentos que tenham significado
educacional (ou psicológico). Assim, fluência
verbal, rendimentos escolar, aptidão
mecânica, inteligência, motivação,
agressividade, entre outros, são [construtos].”
(VIANNA, 2014).
Taxonomia de
objetivos de aprendizagem
Taxonomia de Bloom (Ferraz e Belhot , 2010)
• Pode ser usada no ensino e na avaliação
Figura 2
DIRETRIZES PARA
ELABORAR ITENS DE PROVA OBJETIVA
Com base em HALADYNA e DOWNING (1989)
PROCEDIMENTOS GERAIS
1.Use os formatos resposta correta ou melhor
resposta;
2.Evite formatos como NDA e “Todas”;
3.Reduza o tempo de leitura por evitar
fraseologia longe;
4.Evite questões que induzem ao erro.
DIRETRIZES PARA
O CONTEÚDO DAS QUESTÕES
1.Cada questão deve tratar de um único
objetivo de aprendizagem;
2.Cada questão de abordar um único
problema;
3.Mantenha as questões independentes;
cuidado para não sugerir a resposta de uma
questão no conteúdo da outra;
4.Elabore questões baseadas nos exemplos
dos autores
DIRETRIZES PARA O ENUNCIADO
1. Elabore o enunciado como pergunta ou como
sentença incompleta (preferencialmente
pergunta);
2. Certifique-se de que o enunciado seja claro e
que o aluno saiba exatamente o que é pedido;
3. Evite fraseologia negative, prefira enunciados
positivos (se for realmente necessário usar
negativas, destaque. Ex: NÃO);
4. Inclua a ideia central e a maior parte da
fraseologia no enunciado.
DIRETRIZES PARA AS OPÇÕES
1. Use um bom número de opções (4 a 5);
2. Apresente as opções em ordem lógica ou numérica;
3. Elabore opções independentes entre si (sem sobreposição);
4. Apresente opções de extensão igual;
5. Procure não usar opções do tipo “não sei”;
6. Prefira não empregar fraseologia negativa;
7. Evite “sempre”, “nunca” e similares;
8. Evite construções gramaticais que possam sugerir a resposta;
9. Evite dar pistas para respostas por meio de associações
fonéticas, opções absurdas, fraseologia excessivamente
generalista ou específica.
DIRETRIZES PARA
A RESPOSTA CORRETA
1.Certifique-se de ter apenas uma resposta
correta;
2.Distribua as alternativas corretas de forma
homogênea pelas várias opções do teste (a,
b, c, d, e).
DIRETRIZES PARA OS DISTRATORES
1.Use distratores plausíveis; evite os sem
lógica;
2.Use erros dos alunos nos distratores;
3.Use afirmações verdadeiras, mas que não
respondem o item.
1 - Qual é o
problema com esta questão?
Uma mulher com 24 anos deu à luz um menino com Síndrome
de Down. Ela tem depressão e pergunta: qual é probabilidade
de ter um outro filho com o mesmo problema? A sua resposta
será:
a. 2 %
b. 5 %
c. 25%
d. menos que 10%.
e. De 15 a 18%.
2 - Qual é o
problema com esta questão?
De acordo com a narrativa, em que país
Napoleão nasceu?
a.Inglaterra;
b.França;
c.Alemanha;
d.Itália.
3 - Qual é o
problema com esta questão?
A melhor fonte de informações atualizadas
sobre saúde é a:
a.Livros
b.Revistas acadêmicas
c.Diretrizes
d.Internet
e.Jornais
4 - Qual é o
problema com esta questão?
A varíola é causada pelo mesmo vírus da
a.Herpes labial simples
b.Herpes Zoster
c.Estomatite herpética
d.Todas as acima
e.Nenhuma das alternativas
5 - Qual é o
problema com esta questão?
Qual das seguintes não é uma característica da
neurofibromatose?
a.pigmentação da pele
b. Não há aumento de risco de câncer cerebral
c.Perda auditiva
d.Não há anomalia renal
e.História familiar positiva
Respostas
1. As alternativas “d” e “e” usam intervalos de porcentagem; além disso, a
alternativa “d” inclui as alternativas “a” e “b”.
2. A leitura da narrativa é dispensável para responder a questão; basta o
conhecimento prévio;
3. O enunciado sugere a resposta com o artigo feminino e o singular;
4. A resposta “d” é a correta. Note que se o aluno souber que “a” e “b” são
verdadeiras poderá deduzir que “c” também é, e portanto, ficará fácil deduzir a
alternativa correta. Além disso, “d” e “e” se excluem. Em última análise, a
questão acaba não tendo de fato cinco alternativas.
5. Uso de expressão negativa no enunciado (especialmente sem destaque), e dupla
negativa, já que existem alternativas com expressões negativas.
Enunciados
de questões dissertativas
• Enade 2016 - 2 questões FG / 3 questões CE
• ELEMENTOS DA QUESTÃO:
1) Contextualização (coletânea comtextos /
charges / tabelas / figuras)
2) Enunciado / estímulo
(tema, problema, pergunta)
1) Critérios de correção (rubrica)
Amostra de rubrica - Enem
Quando usar
questões dissertativas?
• Para avaliar habilidades cognitivas superiores
(explicação; avaliação; discussão);
• Para avaliar a competência de escrita;
• Para avaliar o conhecimento de fatos,
compreensão, respostas a problemas, prefira
questões objetivas;
Como elaborar
questões dissertativas?
1)Tenha clareza dos seus objetivos
2)Redija o enunciado com clareza
3)Selecione um texto para contextualizar o
tema (coletânea de textos, figuras, tabelas,
charges etc)
4)Solicite uma ação: explicar, avaliar, discutir,
apresentar etc.
Exemplo de enunciado
1) Com base nas informações e nos dados
apresentados,
2) redija um texto dissertativo acerca da
abrangência, no Brasil, dos serviços de
saneamento básico e seus impactos na saúde da
população.
3) Em seu texto, mencione as políticas públicas já
implementadas e
4) apresente uma proposta para a solução do
problema apresentado no texto acima.
PADRÃO DE RESPOSTA - ENADE 2013
PADRÃO DE RESPOSTA
Em termos de atendimento à proposta, espera-se que o estudante estabeleça
relação entre a qualidade do serviço de esgotamento sanitário e de tratamento da
água para o agravamento do número de casos de internação e morte por diarreia
entre a população brasileira: geralmente, quanto maior a abrangência dos
serviços, menor a ocorrência de internações por essa moléstia e menor os gastos
com os tratamentos de saúde.
Espera-se, também, que o estudante mencione pelo menos duas políticas públicas
implementadas para buscar resolver o problema e que proponha uma ação
visando contribuir para a sua solução.
REFERÊNCIAS
E INDICAÇÕES DE LEITURA
• AL-FARIS, E. A. et ali. A practical discussion to avoid common pitfalls when constructing multiple choice question
items. Journal of Family and Community Medicine. Vol. 17, nº. 02, agosto de 2010. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3045096/
• BAHARLOO, A. Test fairness in traditional and dynamic assessment. Theory and practice in language studies.
Vol. 3, n º 10, outubro de 2013. Disponível em:
http://www.academypublication.com/issues/past/tpls/vol03/10/30.pdf
• BALDWIN, D. ; FOWLES, Fowles, M.; LIVINGSTON, S. Guidelines for constructed-response and other
performance assessments. Princeton, NJ: Educational Testing Service, 2008. Disponível em:
https://www.ets.org/Media/About_ETS/pdf/8561_ConstructedResponse_guidelines.pdf
• BROOKHART, S. M. How to create and use rubrics for formative assessment and grading. Alexandria, VA:
ASCD, 2013.
• BROWN, J. D.; HUDSON, T. Criterion-referenced language testing. Cambridge, UK: CUP, 2002.
• Code of Fair Testing Practices in Education. Washington, DC: Joint Committee on Testing Practices, 2004.
Disponível em: http://www.apa.org/science/programs/testing/fair-testing.pdf
• COSTA, S. F. Matriz de especificações: suporte operacional de uma avaliação. Estudos em avaliação
educacional. N.º 12, 1995. Disponível em:
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1125/1125.pdf
• FERRAZ, A, P, C. M.; BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do
instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431,
2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2
• FIVES, H.; DiDonato-Barnes, N. Classroom test construction: the power of a table of specifications. Practical
Assessment, research and evaluation. Vol. 18, nº 3, Fevereiro, 2013. Disponível em:
http://pareonline.net/pdf/v18n3.pdf
• FULCHER, G. Practical language testing. New York: Routledge, 2010.
• HALADYNA, T.M., and DOWNING, S.M. (1989) Multiple-choice item-writing guidelines/rules/suggestions/advice
In: A taxonomy of multiple choice item-writing rules, Applied Measurement in Education. pp. 37-50. Disponível
em: http://www.nova.edu/hpded/ctl/forms/multiple_choice.pdf
• HALADYNA, T. M.; DOWNING, S.M ; RODRIGUEZ, M. C. A Review of Multiple-Choice Item-Writing Guidelines
for Classroom Assessment. Applied Measurement In Education, 15(3), 309–334, 2002. Disponível em:
https://sites.educ.ualberta.ca/staff/ldelia/M'Choice'Tests=Haladyna_Guidelines_AME_2002.pdf
• HALADYNA, T. M.; RODRIGUEZ, M. C. Developing and validating test items. New York: Routledge, 2013.
• HENNING, G. Twenty common testing mistakes for EFL teachers to avoid. English Teaching Forum. Nº 3, 2012.
Disponível em: http://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ997528.pdf
• KUNNAN, A. J. Fairness and justice in language assessment: principles and public reasoning. CELC
Symposium. Singapore, 2013. Disponível em:
http://www.nus.edu.sg/celc/research/books/4th%20Symposium%20proceedings/6).%20John%20Kunnan.pdf
• O’NEILL, G.; MURPHY F. Assessment: guide to taxonomies of learning. Dublin: University College Dublin,
2010. Disponível em: https://www.ucd.ie/t4cms/UCDTLA0034.pdf
• PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na Educação. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
• RODRIGUES JUNIOR, J. F. et ali. Avaliação do Estudante Universitário: fundamentos e recursos. São Paulo:
Brasília, 2009.
• ROGIER, D. Assessment literacy: building a base for better teaching and learning. English Teaching Forum. n.º
3, 2014.
• ROSSIT, R. A. S.; STORANI, K. (Org.) Avaliação nos processos educacionais. São Paulo: Unifesp, 2010.
• VIANNA, H. M. Validade de construto em testes educacionais. Estudos em Avaliação Educacional., São
Paulo, v. 25, n. 60, p. 136-152, n. especial, dez. 2014. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/3309-
13087-1-PB.pdf
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Elaboração de itens de avaliação: diretrizes para provas objetivas e questões dissertativas

  • 1. ELABORAÇÃO DE ITENS DE AVALIAÇÃO FACULDADE ALFREDO NASSER 2017/1 Prof. MSc. Newton Paulo Monteiro
  • 2. Formas de avaliação • Testes objetivos; • Provas dissertativas; • Ensaios, artigos, relatórios; • Apresentações; • Auto-avaliação, avaliação em pares, avaliação em grupo (interação); • Portfólios, projetos etc.
  • 3. Alguns critérios de qualidade Quadro 1 VALIDADE Os resultados são uma representação exata do conhecimento e habilidade que se pretende avaliar. CONFIABILIDADE Os resultados são consistentes, replicáveis (interna / externa). AUTENTICIDADE Existe similaridade com situações reais. JUSTIÇA A avaliação oferece condições iguais e adequadas para todos demonstrarem seu conhecimento. TRANSPARÊNCIA As informações sobre como o conhecimento será avaliado e quais conhecimentos / competências serão avaliadas bem como os resultados são claramente apresentadas aos alunos. PRATICIDADE O processo avaliativo deve ser exequível. EFEITO RETROATIVO A avaliação tem impactos sobre as práticas de estudo do aluno; espera-se que o impacto seja positivo.
  • 4. Alinhamento Coerência entre avaliação e ensino 1. A avaliação se concentra nas habilidades, conteúdos, conhecimentos descritos na documentação do curso (ex. programa; projeto de curso; ementa; plano de aula; diretrizes). 2. A avaliação é elaborada a partir das especificações - ou matriz - , que por sua vez reflete a documentação do curso. 3. As especificações (matriz) são o plano/projeto da avaliação, assim como existem planos de aula e projetos de curso.
  • 5. AlinhamentoFigura 1 MATRIZ DE ESPECIFICAÇÕES DE UMA AVALIAÇÃO DOCUMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE ENSINO VERSÃO 1 VERSÃO 2 VERSÃO X... As especificações - ou matriz - de uma avaliação/teste definem (1) o objetivo, os critérios e o construto da avaliação; (2) a quantidade de itens/questões e seus pesos, que se alinhada com o programa de ensino será proporcional; (3) critérios de correção. As especificações também apresentam exemplos de questões. Uma opção alternativa, mais sucinta e adequada para a sala de aula, é a tabela de especificações, ou table of specifications. Exemplos: - Matrizes de referência para a avaliação do rendimento escolar, Prefeitura de São Paulo - http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/16762.pdf - Test and Item Specifications - Oklahama State Dept. Education - Science, Biology - Estados Unidos http://sde.ok.gov/sde/sites/ok.gov.sde/files/BIO_Test_and_Item_Specifications_0.pdf - Table of Specifications - Ministry of Education - English - British Columbia - Canadá https://www.bced.gov.bc.ca/exams/specs/grade10/en/13_table_description.pdf
  • 6. Definição do construto • “[Construtos] são traços, aptidões ou características supostamente existentes e abstraídos de uma variedade de comportamentos que tenham significado educacional (ou psicológico). Assim, fluência verbal, rendimentos escolar, aptidão mecânica, inteligência, motivação, agressividade, entre outros, são [construtos].” (VIANNA, 2014).
  • 7. Taxonomia de objetivos de aprendizagem Taxonomia de Bloom (Ferraz e Belhot , 2010) • Pode ser usada no ensino e na avaliação Figura 2
  • 8. DIRETRIZES PARA ELABORAR ITENS DE PROVA OBJETIVA Com base em HALADYNA e DOWNING (1989)
  • 9. PROCEDIMENTOS GERAIS 1.Use os formatos resposta correta ou melhor resposta; 2.Evite formatos como NDA e “Todas”; 3.Reduza o tempo de leitura por evitar fraseologia longe; 4.Evite questões que induzem ao erro.
  • 10. DIRETRIZES PARA O CONTEÚDO DAS QUESTÕES 1.Cada questão deve tratar de um único objetivo de aprendizagem; 2.Cada questão de abordar um único problema; 3.Mantenha as questões independentes; cuidado para não sugerir a resposta de uma questão no conteúdo da outra; 4.Elabore questões baseadas nos exemplos dos autores
  • 11. DIRETRIZES PARA O ENUNCIADO 1. Elabore o enunciado como pergunta ou como sentença incompleta (preferencialmente pergunta); 2. Certifique-se de que o enunciado seja claro e que o aluno saiba exatamente o que é pedido; 3. Evite fraseologia negative, prefira enunciados positivos (se for realmente necessário usar negativas, destaque. Ex: NÃO); 4. Inclua a ideia central e a maior parte da fraseologia no enunciado.
  • 12. DIRETRIZES PARA AS OPÇÕES 1. Use um bom número de opções (4 a 5); 2. Apresente as opções em ordem lógica ou numérica; 3. Elabore opções independentes entre si (sem sobreposição); 4. Apresente opções de extensão igual; 5. Procure não usar opções do tipo “não sei”; 6. Prefira não empregar fraseologia negativa; 7. Evite “sempre”, “nunca” e similares; 8. Evite construções gramaticais que possam sugerir a resposta; 9. Evite dar pistas para respostas por meio de associações fonéticas, opções absurdas, fraseologia excessivamente generalista ou específica.
  • 13. DIRETRIZES PARA A RESPOSTA CORRETA 1.Certifique-se de ter apenas uma resposta correta; 2.Distribua as alternativas corretas de forma homogênea pelas várias opções do teste (a, b, c, d, e).
  • 14. DIRETRIZES PARA OS DISTRATORES 1.Use distratores plausíveis; evite os sem lógica; 2.Use erros dos alunos nos distratores; 3.Use afirmações verdadeiras, mas que não respondem o item.
  • 15. 1 - Qual é o problema com esta questão? Uma mulher com 24 anos deu à luz um menino com Síndrome de Down. Ela tem depressão e pergunta: qual é probabilidade de ter um outro filho com o mesmo problema? A sua resposta será: a. 2 % b. 5 % c. 25% d. menos que 10%. e. De 15 a 18%.
  • 16. 2 - Qual é o problema com esta questão? De acordo com a narrativa, em que país Napoleão nasceu? a.Inglaterra; b.França; c.Alemanha; d.Itália.
  • 17. 3 - Qual é o problema com esta questão? A melhor fonte de informações atualizadas sobre saúde é a: a.Livros b.Revistas acadêmicas c.Diretrizes d.Internet e.Jornais
  • 18. 4 - Qual é o problema com esta questão? A varíola é causada pelo mesmo vírus da a.Herpes labial simples b.Herpes Zoster c.Estomatite herpética d.Todas as acima e.Nenhuma das alternativas
  • 19. 5 - Qual é o problema com esta questão? Qual das seguintes não é uma característica da neurofibromatose? a.pigmentação da pele b. Não há aumento de risco de câncer cerebral c.Perda auditiva d.Não há anomalia renal e.História familiar positiva
  • 20. Respostas 1. As alternativas “d” e “e” usam intervalos de porcentagem; além disso, a alternativa “d” inclui as alternativas “a” e “b”. 2. A leitura da narrativa é dispensável para responder a questão; basta o conhecimento prévio; 3. O enunciado sugere a resposta com o artigo feminino e o singular; 4. A resposta “d” é a correta. Note que se o aluno souber que “a” e “b” são verdadeiras poderá deduzir que “c” também é, e portanto, ficará fácil deduzir a alternativa correta. Além disso, “d” e “e” se excluem. Em última análise, a questão acaba não tendo de fato cinco alternativas. 5. Uso de expressão negativa no enunciado (especialmente sem destaque), e dupla negativa, já que existem alternativas com expressões negativas.
  • 21. Enunciados de questões dissertativas • Enade 2016 - 2 questões FG / 3 questões CE • ELEMENTOS DA QUESTÃO: 1) Contextualização (coletânea comtextos / charges / tabelas / figuras) 2) Enunciado / estímulo (tema, problema, pergunta) 1) Critérios de correção (rubrica) Amostra de rubrica - Enem
  • 22. Quando usar questões dissertativas? • Para avaliar habilidades cognitivas superiores (explicação; avaliação; discussão); • Para avaliar a competência de escrita; • Para avaliar o conhecimento de fatos, compreensão, respostas a problemas, prefira questões objetivas;
  • 23. Como elaborar questões dissertativas? 1)Tenha clareza dos seus objetivos 2)Redija o enunciado com clareza 3)Selecione um texto para contextualizar o tema (coletânea de textos, figuras, tabelas, charges etc) 4)Solicite uma ação: explicar, avaliar, discutir, apresentar etc.
  • 24. Exemplo de enunciado 1) Com base nas informações e nos dados apresentados, 2) redija um texto dissertativo acerca da abrangência, no Brasil, dos serviços de saneamento básico e seus impactos na saúde da população. 3) Em seu texto, mencione as políticas públicas já implementadas e 4) apresente uma proposta para a solução do problema apresentado no texto acima.
  • 25. PADRÃO DE RESPOSTA - ENADE 2013 PADRÃO DE RESPOSTA Em termos de atendimento à proposta, espera-se que o estudante estabeleça relação entre a qualidade do serviço de esgotamento sanitário e de tratamento da água para o agravamento do número de casos de internação e morte por diarreia entre a população brasileira: geralmente, quanto maior a abrangência dos serviços, menor a ocorrência de internações por essa moléstia e menor os gastos com os tratamentos de saúde. Espera-se, também, que o estudante mencione pelo menos duas políticas públicas implementadas para buscar resolver o problema e que proponha uma ação visando contribuir para a sua solução.
  • 26. REFERÊNCIAS E INDICAÇÕES DE LEITURA • AL-FARIS, E. A. et ali. A practical discussion to avoid common pitfalls when constructing multiple choice question items. Journal of Family and Community Medicine. Vol. 17, nº. 02, agosto de 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3045096/ • BAHARLOO, A. Test fairness in traditional and dynamic assessment. Theory and practice in language studies. Vol. 3, n º 10, outubro de 2013. Disponível em: http://www.academypublication.com/issues/past/tpls/vol03/10/30.pdf • BALDWIN, D. ; FOWLES, Fowles, M.; LIVINGSTON, S. Guidelines for constructed-response and other performance assessments. Princeton, NJ: Educational Testing Service, 2008. Disponível em: https://www.ets.org/Media/About_ETS/pdf/8561_ConstructedResponse_guidelines.pdf • BROOKHART, S. M. How to create and use rubrics for formative assessment and grading. Alexandria, VA: ASCD, 2013. • BROWN, J. D.; HUDSON, T. Criterion-referenced language testing. Cambridge, UK: CUP, 2002. • Code of Fair Testing Practices in Education. Washington, DC: Joint Committee on Testing Practices, 2004. Disponível em: http://www.apa.org/science/programs/testing/fair-testing.pdf • COSTA, S. F. Matriz de especificações: suporte operacional de uma avaliação. Estudos em avaliação educacional. N.º 12, 1995. Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1125/1125.pdf • FERRAZ, A, P, C. M.; BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/a15v17n2 • FIVES, H.; DiDonato-Barnes, N. Classroom test construction: the power of a table of specifications. Practical Assessment, research and evaluation. Vol. 18, nº 3, Fevereiro, 2013. Disponível em: http://pareonline.net/pdf/v18n3.pdf • FULCHER, G. Practical language testing. New York: Routledge, 2010.
  • 27. • HALADYNA, T.M., and DOWNING, S.M. (1989) Multiple-choice item-writing guidelines/rules/suggestions/advice In: A taxonomy of multiple choice item-writing rules, Applied Measurement in Education. pp. 37-50. Disponível em: http://www.nova.edu/hpded/ctl/forms/multiple_choice.pdf • HALADYNA, T. M.; DOWNING, S.M ; RODRIGUEZ, M. C. A Review of Multiple-Choice Item-Writing Guidelines for Classroom Assessment. Applied Measurement In Education, 15(3), 309–334, 2002. Disponível em: https://sites.educ.ualberta.ca/staff/ldelia/M'Choice'Tests=Haladyna_Guidelines_AME_2002.pdf • HALADYNA, T. M.; RODRIGUEZ, M. C. Developing and validating test items. New York: Routledge, 2013. • HENNING, G. Twenty common testing mistakes for EFL teachers to avoid. English Teaching Forum. Nº 3, 2012. Disponível em: http://files.eric.ed.gov/fulltext/EJ997528.pdf • KUNNAN, A. J. Fairness and justice in language assessment: principles and public reasoning. CELC Symposium. Singapore, 2013. Disponível em: http://www.nus.edu.sg/celc/research/books/4th%20Symposium%20proceedings/6).%20John%20Kunnan.pdf • O’NEILL, G.; MURPHY F. Assessment: guide to taxonomies of learning. Dublin: University College Dublin, 2010. Disponível em: https://www.ucd.ie/t4cms/UCDTLA0034.pdf • PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na Educação. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. • RODRIGUES JUNIOR, J. F. et ali. Avaliação do Estudante Universitário: fundamentos e recursos. São Paulo: Brasília, 2009. • ROGIER, D. Assessment literacy: building a base for better teaching and learning. English Teaching Forum. n.º 3, 2014. • ROSSIT, R. A. S.; STORANI, K. (Org.) Avaliação nos processos educacionais. São Paulo: Unifesp, 2010. • VIANNA, H. M. Validade de construto em testes educacionais. Estudos em Avaliação Educacional., São Paulo, v. 25, n. 60, p. 136-152, n. especial, dez. 2014. Disponível em: file:///C:/Users/User/Downloads/3309- 13087-1-PB.pdf