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PRINCIPAIS
DISFUNÇÕES
ESTÉTICAS
CORPORAIS
Profª Drª Mariana Biscaia
CELULITE????????
Nomenclatura
 Paniculopatia edemato fibroesclerótica
(PEFE)
 • Fibroedemagelóide subcutâneo
 • Hidrolipodistrofia
 Lipodistrofia edematosa
 Fibro edema geloide (FEG)
Terminologia Atual
 LDG→Distrofia do Tecido conjuntivo Hipodérmico,
de fisiopatologia multifatorial que altera o tecido
esteticamente e patologicamente.
 Fibro edema gelóide→ Desordem localizada que
afeta o tecido dérmico e subcutâneo, com
alterações vasculares e lipodistrofia com resposta
esclerosante, que resulta no inestético aspecto
macroscópico.
CONCEITO ATUAL
A Lipodistrofia Ginóide é uma infiltração
edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo,
não inflamatório, seguida de polimerização
da substância fundamental que, infiltrando-
se nas tramas, produz uma reação fibrótica
consecutiva. (Borges, 2006)
 Já a “celulite” é a inflamação do tecido subcutâneo ou
gorduroso que vai aparentar na forma de nódulos,
fibrosos, endurecidos e avermelhados parecendo casca
de laranja.
Celulite, na realidade, é uma infecção bacteriana
aguda, grave, que envolve a pele e os tecidos
subjacentes.
Streptococccus pyogenes e o Staphylococcus aureus
Localização da LDG
Tecido Conjuntivo da DERME ( 3mm)
Epiderme
Derme
Camada areolar
Camada lamelar
Hipoderme
Fibra muscular
Tecido ósseo
(Rossi; Vergnanim, 2000)
Etiologiamente
 É um processo reativo da substância
fundamental seqüente a uma alteração do
meio interno, favorecido por causas locais e
gerais em virtude do qual as glicosaminas
que a integram sofrem um processo de
hiperpolimerização.
Clinicamente
 É um espessamento não inflamatório das
capas subepidérmicas, às vezes doloroso,
que se manifesta em forma de nódulos ou
placas de variada extensão e localização
Fisiopatologia da LDG
Ocorre polimerização
dos mucopolissacarídeos
e dos proteoglicanos:
ácido hialurônico e
condroilsulfato.
O líquido intersticial
torna-se GEL
Matriz
intersticial
Capilar
Linfático
Arteríola Vênula
Células
Derme –Tecido Conjuntivo
Matriz intersticial
Ação do
ESTROGÊNIO
Consequências
Déficit
Circulatório:
Ocorre
compressão
das arteríolas
dificultando a
difusão de O2
e de
nutrientes do
vaso para as
células, assim
como o
retorno dos
exudatos.
Lipogênese e
hipertrofia do
adipócito: Devido a
dificuldade de
trocas metabólicas
o adipócito
acumula reservas
no seu interior e
aumenta a
resistência de sua
membrana
(encarcerando as
reservas)
tornando-se um
micronódulo.
Acúmulo
de líquido:
A matriz
intersticial
geleificada,
com
acúmulo de
exudatos
aumenta a
pressão
oncótica e
retém mais
líquido no
seu
interior.
Proliferação
desordenada
de fibras de
elastina:
Ocorre um
agrupamento
dos
micronódulos
tornando-os
macronódulos
adipocitários.
Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta
Edema:
O líquido
intersticial
geleificado
comprime
a
circulação
linfática
dificultand
o a
escoagem.
Consequências Histológicas
Consequências Estéticas
Etiologia da L D G
Multifatorial
Coadjuvantes
Predisponente Desencadeante
Herança Hiperestrogenismo Endógenos
Exógenos
Coadjuvantes
Endógenos
Genético
Metabólico
Enzimático
Hormonal
Exógenos
Alimentação inadequada Sedentarismo
Patologias agregadas Uso de medicamentos
Psicológicos
Externos
Compressivos
Internos
Hipertrofia Adipocitária
 Compressão vascular;
 Dificuldade de oxigenação;
 Maior permeabilidade vascular;
 Acidificação do meio
 Congestão circulatória com retenção de
catabólitos
Reação de Corpo Estranho
 Reação de defesa tecidual aos resíduos,
provocando adensamento, espessamento e
encarceramento das estruturas conjuntivas
Fibrose Nodular
Sobreposição
reticular confluente
que aprisiona os
vasos, células e
terminações
nervosas, dificultando
as trocas metabólicas
EFEITO CASCA DE
LARANJA
Cicatricial atrófica
 Esclerose do fibrose reticular que age como
barreira às enzimas, à oxigenação e à
eliminação de substâncias tóxicas.
 Retração e atrofia da pele.
 Dor
CICLO VICIOSO
• EDEMA
• COMPRESSÃO ADIPÓCITOS
• MODIFICAÇÃO SUBSTÂNCIA
FUNDAMENTAL
• DISTROFIA
• PROCESSO “INFLAMATÓRIO”
• FIBROSE
•“CASCA DE LARANJA”
• MICRONÓDULOS
• MACRONÓDULOS
TRAVES FIBROSAS
DERME-FÁSCIA
=
“CASCA DE LARANJA”
Diferenças na arquitetura tecidual da
hipoderme em homens e mulheres
Classificação
 Segundo a localização
Generalizada
Localizada
Classificação
 Consistência
Dura
Flácida (diástase hipotônica)
Edematosa
Mista
Os estágios da LDG
Grau I Grau II Grau III Grau IV
• Alteração
estética só é
percebida quando
há movimento ou
compressão local
• Assintomática
• Presença de
alterações de
relevo, com leves
ondulações
• Presença de
alteração de relevo
sem contração
muscular. Os
“furinhos” são
visíveis, mas não
densos
• A temperatura
pode ser menor nas
regiões mais
afetadas
• Menos circulação
local
• Presença de
retrações (furinhos)
numerosas e
visíveis sob repouso
• Pode ter alteração
de cor (roxa ou
vermelha)
• Alteração de
menor temperatura
• Pode haver dor
• Presença de
macronódulos e
retrações, com
grandes ondulações
• Grande déficit
circulatório
• Presença de dor
intensa no local
• Redução térmica
na região
CLASSIFICAÇÃO
FLACIDA COMPACTA EDEMATOSA MISTA
Geralmente tem
início em pessoas
acima de 35 anos -
ou pessoas que
perdem peso muito
rápido. Neste caso,
pode apresentar
também uma
flacidez muscular -
por isso é comum
em pessoas
sedentárias.
HLDG que tem
aspecto mais
rígido, com mais
fibras, dá
geralmente em
pessoas mais
jovens - e neste
caso, o contorno
corporal e a
anatomia estética
estão mantidas.
é a mais feia de se
ver, porque é a que
mostra mais
“furinhos” e
depressões, com
uma pele de
aspecto estranho e
geralmente a
pessoa refere dor
quando é palpada.
Porém é a mais
fácil de ser tratada,
porque se trata de
um tecido
congestionado -
com muita água.
A forma mista pode
unir as
características
compacta e flácida
com a edematosa,
ou seja, pode ser
uma HLDG flácida-
edematosa ou
compacta-
edematosa.
Identificação do Fibro Edema
Gelóide
 Tétrade de Ricoux
1. Aumento da espessura do tecido celular
subcutâneo
2. Maior consistência tecidual
3. Maior sensibilidade a dor
4. Diminuição da mobilidade por aderência
aos planos mais profundos
Identificação
 Inspeção (fotos) com o paciente em posição
ortostática. Em decúbito o FEG é mascarado.
Exame Clínico
Manobras práticas
Passiva= cruzar as
pernas
Ativa= pinçamento
amplo entre o polegar
e o indicador
Exame Clínico
 Sintomas
Locais= peso nos MMII, dor, cãimbras,
sensação de frio
Gerais= Fadiga, insônia, instabilidade
emocional, irritabilidade, estado depressivo.
Exames Complementares
 Termografia
 Xerografia
 Ecografia Bidimensional
 Exame Anátomo- Patológico
Identificação (continuação)
 Teste de Preensão/ Teste da casca de laranja
 Termografia
Conclusão
A “celulite” é então caracterizada por um tecido
mal oxigenado, subnutrido,
desorganizado e sem elasticidade,
resultante de um mal funcionamento do
sistema circulatório e das transformações que
ocorrem no tecido conjuntivo.
Objetivo de tratamento
 Despolimerização dos
mucopolissacarídeos
 Reabsorção e eliminação
dos detritos metabólicos
 Aumento da circulação
local
 Diminuição das fibroses
 Redução do tecido
adiposo
LIPODISTROFI
A
Lipodistrofia
 Inadequação estética, sem morbidade,
caracterizada pelo aumento ou diminuição do
volume de locais ou regiões corporais, às
custas de alterações da hipoderme
correspondente.
Formato maçã
Formato pêra
LOCALIZAÇÃO
BIOTIPO
 Ginóide – Biotipo geralmente feminino onde a mulher tem
quadris largos e cintura fina, dando a impressão de ter um
formato de pêra.
 Andróide – Biotipo geralmente masculino, onde a pessoa
com este formato corporal possui mais abdome do que
quadril, dando a impressão de ter um formato de maçã.
 Normolíneo – São biótipos mais raros, onde a medida de
seus ombros, cintura e quadris são aparentemente iguais,
dando a impressão de pessoa “reta”, sem curvas, porte
atlético.
CÁLCULO DO IMC
• IMC = Peso / Altura² - Altura em metros
Classificação IMC ADULTO
Risco de
Comorbidades
Peso normal 18.5 a 24.99 Baixo
Pré-obesidade 25 a 29.99 Aumentado
Obesidade classe I 30.0 a 34.99 Moderado
Obesidade classe II 35.0 a 39.99 Grave
Obesidade classe III > 40.0 Muito grave
(OMS, 2008)
Para calcular o peso mínimo
saudável e máximo saudável:
 Peso mínimo
Altura² x 18,5 kg/m²
Peso máximo
Altura² x 24,99 kg/m²
 EXEMPLO : M. A., mulher, 29 anos, 1,71m, 75 kg.
 IMC = Peso / Altura²
IMC = 75 / 1,71²
IMC = 75 / 2,924
IMC = 25,64
 Classificação: pré obesidade (sobrepeso)
Risco de comorbidade: aumentado
 PESO MÍNIMO
SAUDÁVEL
 Pmín= Altura² x 18,5
Pmín=1,71² x 18,5
Peso mín.= 54,09kg
 PESO
MÁXIMO SAUDÁVEL
 Pmáx = Altura² x 24,99
Pmáx= 1,71² x 24,99
Peso máx. = 73,07 kg
 Nesse caso, para a cliente estar
dentro do peso saudável máximo
recomendado, deverá
emagrecer 1,93 kg
75kg [seu peso] - 73,07kg [peso
máximo saudável] = 1,93 kg
No campo "observações" da ficha de avaliação,
você pode anotar a classificação e o risco de
comorbidade.
Armazenamento
• Quando a capacidade de armazenamento de
glicogênio no fígado e músculo se esgota o
organismo começa a armazenar triglicerídeos nos
adipócitos.
• Ocorre bloqueio da enzima citrato sintetase e
conseqüentemente a acetil coenzima A sofrerá
reações bioquímicas até ser transformada em
triglicerídeos.
• A capacidade de armazenamento no adipócito é
alta.
Regiões de armazenamento de
Gordura
BOLSA OMENTAL
Diferente em
homens e
mulheres
Lipólise
 Os triglicerídeos armazenados sofrem lipólise
e as moléculas de ác. graxos e glicerol será
disponibilizadas para os tecidos e
consequentemente serão transformadas em
ATP.
Aumento da Lipólise
• Atividade Física;
• Alimentação com baixa calorias;
• Cosméticos lipolíticos;
• Aparelhos estéticos.
OBS: A atividade física alem de aumentar o
metabolismo também ativa os receptores beta
adrenergico ativando a lipólise, pois ocorrerá
liberação de proteina G e consequentemente
aumento do AMPc que ira estimular as quinases
ocorrendo a quebra dos triglicerideos.
Eliminação da gordura
• A gordura só é eliminada em forma de ATP
(energia), pois possui característica lipossolúvel
impedindo sua eliminação via renal (será
reabsorvida no túbulo).
Obs: As moléculas não transformadas em ATP serão
armazenadas novamente nos adipócitos, isto ocorre
por exemplo em cosmético lipolítico...profissional
promove a quebra, mas não estimulou o
metabolismo...portanto não há necessidade de
transformar os triglicerídeos quebrados em ATP.
Cuidados
 Clientes com altos níveis de triglicerídeos e
colesterol deve-se tomar cuidado, pois com a
lipólise os lipídeos são jogados no sangue,
consequentemente aumenta os riscos de
aterosclerose.
ESTRIAS
Conceito
 Processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizada
por lesões atróficas ocorrendo em trajeto linear, onde
variam de coloração de acordo com sua base evolutiva.
 As estrias são lesões cutâneas comuns, caracterizadas
como bandas lineares de pele atrófica.
 Há fortes evidências de que sua etiologia seja multifatorial,
isto é, além dos fatores endócrinos e mecânicos, existe
uma predisposição genética devido a expressão individual
de genes responsáveis pela formação de colágeno,
elastina e fribrilina
(AMMAR et al., 2000; SINGH; KUMAR, 2005; ATWAL et al., 2006
 A estria nada mais é que uma cicatriz na derme.
São linhas paralelas, de diversos tamanhos,
podendo localizar-se em qualquer parte do
corpo, mas preferencialmente em áreas de
maior tensão da pele como nádegas, coxas,
flancos, dorso, braços e mamas.
 As fibras de colágeno conferem a estrutura ao
tecido.
 A elastina confere eslasticidade.
 Estas estão intimamente entrelaçadas na derme,
sendo um dos principais tecidos de suporte da
pele.
 O componente principal das fibras elásticas é a
proteína elastina.
 Uma fibra que resiste a fervura e ácidos, cedendo
facilmente mesmo a mínimas trações, porém,
retomam sua forma inicial logo que cessam as forças
deformantes.
 As mudanças nas estruturas que suportam a força
tênsil geram uma debilitação na espessura do tecido
conectivo que aliado a maiores tensões sobre a pele,
como na obesidade, produzem as estriações
cutâneas.
 Estrias sugerem correlação entre perda da
capacidade de síntese dos fibroblastos e alteração
na estrutura do tecido conjuntivo, do colágeno, da
elastina e das fibras de fibrilinas, com redução
significativa na estria comparada com a pele
normal.
 Elas estão associadas com vários estados de
doença e situações fisiológicas, incluindo a
gravidez.
COMPORTAMENTO
VISCOELÁSTICO DOS
TECIDOS MOLES
 A pele é um material biológico de
comportamento viscoelástico, ou seja, tem a
capacidade de deformar-se frente a uma
pressão exercida
COMPORTAMENTO
VISCOELÁSTICO
 Limite Elástico – quando ultrapassa, não há retorno
às características normais do tecido.
 Limite Plástico – deformação permanente.
COMPORTAMENTO
VISCOELÁSTICO
Linhas de tensão
Linhas de
Langer
Linhas de tensão
Etiologia
 Pouco esclarecida.
 Relacionada a diversas manifestações clínicas.
 Resultado de processos fisiológicos como a
gestação e o crescimento.
 Frequente em mudanças do comportamento
hormonal das adrenais .
Etiologia
 Há predisposição genética
 Menor expressão dos genes do colágeno e
da Fibronectina nos tecidos afetados
 Comum em pacientes com doenças do tecido
conjuntivo
Etiologia
 Em obesos - crianças e adultos
 Adolescentes em virtude do
crescimento corporal
Meninas : mamas
Meninos: região Lombosacra
Etiologia
 Pacientes que fazem uso de medicamentos para
tratamento de tuberculose, febre tifóide.
 Também foi relatado o aparecimento desta
manifestação em anorexia nervosa.
 Portadores do HIV que tomam indinavir também
mostraram-se predispostos às estrias.
Etiologia
 Homens que praticam o halterofilismo.
 Podem também aparecer em pacientes com
hipercortisolismo como no caso da Síndrome
de Cushing.
 Nas pessoas que fazem uso de esteróides
tópicos.
SÍNDROME DE CUSHING
X
ESTRIAS
Síndrome de Cushing
Síndrome de Cushing
Classificação
 O processo inflamatório desencadeado pela
ruptura da derme gera um maior afluxo de
sangue ao local da estria, conferindo a esta,
inicialmente, uma coloração vermelha ou
arroxeada.
Classificação
 Com o passar dos meses o processo
inflamatório gradativamente se dissipa; a
estria torna-se esbranquiçada devido à
contração cicatricial, deprimida em relação
ao restante da pele. Em pacientes negros a
estria pode adquirir um tom mais escuro que
a pele normal.
 Quanto maior a elasticidade da pele, menor
a chance de ter estrias. A elasticidade da
pele é determinada pela genética individual.
Patogênese das estrias
 Nas fases mais tardias, a epiderme encontra-
se atrófica e aplainada;
 Na derme, as fibras elásticas estão bastante
alteradas; e as colágenas dispõem-se em
feixes paralelos à superfície na direção da
presumida força de distensão.
Patogênese das estrias
 A patologia é semelhante à de uma cicatriz, no
entanto, através da microscopia eletrônica,
observa-se que os fibroblastos estão
praticamente destituídos de organelas de síntese
(complexo de Golgi e retículo endoplasmático
rugoso), enquanto nas cicatrizes estão bem
desenvolvidos.
Citocinas Inflamatórias vs.
Estrias
 Um estudo conduzido por pesquisadores norte-
americanos identificou a IL-1alfa como um
potente indutor da ativação proteolítica do pro-
MMP-9 na pele humana. O pro-MMP-9 é
expresso logo após um trauma cutâneo, sendo
que o MMP-9 age na degradação dos
componentes estruturais da membrana como o
colágeno dos tipos IV e VII.
Surgery. 2005 Nov;138(5):932-9
Citocinas Inflamatórias vs.
Estrias
 As metaloproteinases da matriz (MMPs) são
enzimas endopeptidases que possuem
importância para o remodelamento tecidual
normal e patológico constante. A MMP-13,
também chamada de colagenase-3, é a
responsável pela degradação de colágeno.
Photochem Photobiol. 2004 Jun;79(6):499-505.
Tratamento
 O tratamento deve basear-se na
estimulação da cicatrização e a
regeneração dos tecidos por via da
reestruturação da matriz dérmica
 O que realmente tem fundamento científico é que os
emolientes exercem papel fundamental na
prevenção das estrias, já que melhoram o conteúdo
de umidade da pele e podem modificar
potencialmente as propriedades mecânicas dela.
 Comprovou-se que o comportamento biomecânico
da pele pode ser modificado e eventualmente
modulado por meio da aplicação tópica de
hidratantes, com melhora na extensibilidade e
elasticidade da pele e diminuição da perda
transepidérmica de água.
FLACIDEZ
FLACIDEZ
Atrofia da pele e/ou muscular levando a diminuição
da atividade motora e de funcionamento de órgãos.
2 Tipos: TISSULAR
MUSCULAR
REVISÃO
Fibras Colágenas:
são as mais freqüentes no tecido conjuntivo, representa 30% das
proteínas do corpo. Proporcionam resistência (força tensil) ao
tecido.
Fibras Reticulares:
são curtas, finas e inelásticas, formada pela reticulina que
é um tipo de colágeno.
Fibroblasto:
é a célula mais comum do tecido, responsável pela
formação das fibras elásticas, colágeno,
mucopolissacarídeo.
Fibras Elásticas:
seu componente principal é a elastina, que é a proteína mais
resistente do organismo. Com o envelhecimento ocorre um
progressivo desaparecimento das fibras elásticas superficiais,
com conseqüente aumento de lipídios. Também ocorre a perda
progressiva da elasticidade da pele.
Substância Fundamental Amorfa:
preenche os espaços entre as células e as fibras do tecido
conjuntivo, é incolor, transparente e homogênea, formada
principalmente por proteoglicanas, ácido hialurônico e
glicoproteínas.
Permite a difusão de nutrientes, metabólitos e hormônios.
HIPOTONIA DÉRMICA
É a diminuição do tônus ou da tensão do tecido cutâneo,
apresentando-se flácido e sem vigor.
FLACIDEZ TISSULAR
Caracteriza-se por uma diminuição da quantidade dos elementos
do tecido conjuntivo: proteoglicanas, colágeno e elastina.
Características da flacidez tissular
•É a mais visível
•A pele chega a descolar dos músculos superficiais
•O tecido perde a resistência por fragilidade dérmica, torna-
se hipotônico e apresenta superfície irregular
•Perda de sustentação das fibras colágenas
•O tônus da pele varia também de acordo com a etiologia da
pessoa.
Fatores etiológicos - Extrínsecos e
Intrínsecos
 Fatores Extrínsecos:
•Radiações U.V.
•Poluição ambiental
•Intempéries climáticas
 Fatores Intrínsecos:
•Diminuição da colagênese
•Diminuição do tônus muscular
•Ação dos radicais livres
•Alterações hormonais
•Desnutrição - Alimentação
ALIMENTAÇÃO
•Considerada a causa mais comum de hipotonia dérmica;
•O item que interage diretamente no tônus da pele é a quantidade
de proteína ingerida;
•Se o consumo protéico for baixo, o organismo mandará quantidades
insuficientes deste nutriente para a composição de fibras colágenas
da pele.
ALTERAÇÕES HORMONAIS
•A principal alteração hormonal que pode desencadear hipotonia
dérmica é o aumento de corticóides circulante;
•O corticóide degrada a fibra colágena e pode desencadear
hipotonia e em casos avançados pode formar estrias por destruição
das fibras.
Objetivo dos Tratamentos Estéticos
•Acelerar o processo de renovação celular;
•Aumentar síntese de fibras colágenas e elásticas;
•Melhorar e/ou manter a qualidade das fibras colágenas e elásticas;
•Aumentar a tonicidade muscular;
•Combater radicais livres;
•Minimizar os efeitos do fotoenvelhecimento.
•Melhorar a hidratação cutânea.
Contato
 E-mail:
 marianamouraoelima@gmail.com
 TEL: (71) 99183-1346
Contatos
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marianabiscaia
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  • 3. Nomenclatura  Paniculopatia edemato fibroesclerótica (PEFE)  • Fibroedemagelóide subcutâneo  • Hidrolipodistrofia  Lipodistrofia edematosa  Fibro edema geloide (FEG)
  • 4. Terminologia Atual  LDG→Distrofia do Tecido conjuntivo Hipodérmico, de fisiopatologia multifatorial que altera o tecido esteticamente e patologicamente.  Fibro edema gelóide→ Desordem localizada que afeta o tecido dérmico e subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante, que resulta no inestético aspecto macroscópico.
  • 5. CONCEITO ATUAL A Lipodistrofia Ginóide é uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatório, seguida de polimerização da substância fundamental que, infiltrando- se nas tramas, produz uma reação fibrótica consecutiva. (Borges, 2006)
  • 6.  Já a “celulite” é a inflamação do tecido subcutâneo ou gorduroso que vai aparentar na forma de nódulos, fibrosos, endurecidos e avermelhados parecendo casca de laranja. Celulite, na realidade, é uma infecção bacteriana aguda, grave, que envolve a pele e os tecidos subjacentes. Streptococccus pyogenes e o Staphylococcus aureus
  • 7.
  • 8. Localização da LDG Tecido Conjuntivo da DERME ( 3mm) Epiderme Derme Camada areolar Camada lamelar Hipoderme Fibra muscular Tecido ósseo (Rossi; Vergnanim, 2000)
  • 9. Etiologiamente  É um processo reativo da substância fundamental seqüente a uma alteração do meio interno, favorecido por causas locais e gerais em virtude do qual as glicosaminas que a integram sofrem um processo de hiperpolimerização.
  • 10. Clinicamente  É um espessamento não inflamatório das capas subepidérmicas, às vezes doloroso, que se manifesta em forma de nódulos ou placas de variada extensão e localização
  • 11. Fisiopatologia da LDG Ocorre polimerização dos mucopolissacarídeos e dos proteoglicanos: ácido hialurônico e condroilsulfato. O líquido intersticial torna-se GEL Matriz intersticial Capilar Linfático Arteríola Vênula Células Derme –Tecido Conjuntivo Matriz intersticial Ação do ESTROGÊNIO
  • 12. Consequências Déficit Circulatório: Ocorre compressão das arteríolas dificultando a difusão de O2 e de nutrientes do vaso para as células, assim como o retorno dos exudatos. Lipogênese e hipertrofia do adipócito: Devido a dificuldade de trocas metabólicas o adipócito acumula reservas no seu interior e aumenta a resistência de sua membrana (encarcerando as reservas) tornando-se um micronódulo. Acúmulo de líquido: A matriz intersticial geleificada, com acúmulo de exudatos aumenta a pressão oncótica e retém mais líquido no seu interior. Proliferação desordenada de fibras de elastina: Ocorre um agrupamento dos micronódulos tornando-os macronódulos adipocitários. Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta Edema: O líquido intersticial geleificado comprime a circulação linfática dificultand o a escoagem.
  • 15. Etiologia da L D G Multifatorial Coadjuvantes Predisponente Desencadeante Herança Hiperestrogenismo Endógenos Exógenos
  • 17. Exógenos Alimentação inadequada Sedentarismo Patologias agregadas Uso de medicamentos Psicológicos Externos Compressivos Internos
  • 18. Hipertrofia Adipocitária  Compressão vascular;  Dificuldade de oxigenação;  Maior permeabilidade vascular;  Acidificação do meio  Congestão circulatória com retenção de catabólitos
  • 19. Reação de Corpo Estranho  Reação de defesa tecidual aos resíduos, provocando adensamento, espessamento e encarceramento das estruturas conjuntivas
  • 20. Fibrose Nodular Sobreposição reticular confluente que aprisiona os vasos, células e terminações nervosas, dificultando as trocas metabólicas EFEITO CASCA DE LARANJA
  • 21. Cicatricial atrófica  Esclerose do fibrose reticular que age como barreira às enzimas, à oxigenação e à eliminação de substâncias tóxicas.  Retração e atrofia da pele.  Dor
  • 22.
  • 23. CICLO VICIOSO • EDEMA • COMPRESSÃO ADIPÓCITOS • MODIFICAÇÃO SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL • DISTROFIA • PROCESSO “INFLAMATÓRIO” • FIBROSE •“CASCA DE LARANJA” • MICRONÓDULOS • MACRONÓDULOS TRAVES FIBROSAS DERME-FÁSCIA = “CASCA DE LARANJA”
  • 24. Diferenças na arquitetura tecidual da hipoderme em homens e mulheres
  • 25.
  • 26. Classificação  Segundo a localização Generalizada Localizada
  • 28. Os estágios da LDG Grau I Grau II Grau III Grau IV • Alteração estética só é percebida quando há movimento ou compressão local • Assintomática • Presença de alterações de relevo, com leves ondulações • Presença de alteração de relevo sem contração muscular. Os “furinhos” são visíveis, mas não densos • A temperatura pode ser menor nas regiões mais afetadas • Menos circulação local • Presença de retrações (furinhos) numerosas e visíveis sob repouso • Pode ter alteração de cor (roxa ou vermelha) • Alteração de menor temperatura • Pode haver dor • Presença de macronódulos e retrações, com grandes ondulações • Grande déficit circulatório • Presença de dor intensa no local • Redução térmica na região
  • 29.
  • 30. CLASSIFICAÇÃO FLACIDA COMPACTA EDEMATOSA MISTA Geralmente tem início em pessoas acima de 35 anos - ou pessoas que perdem peso muito rápido. Neste caso, pode apresentar também uma flacidez muscular - por isso é comum em pessoas sedentárias. HLDG que tem aspecto mais rígido, com mais fibras, dá geralmente em pessoas mais jovens - e neste caso, o contorno corporal e a anatomia estética estão mantidas. é a mais feia de se ver, porque é a que mostra mais “furinhos” e depressões, com uma pele de aspecto estranho e geralmente a pessoa refere dor quando é palpada. Porém é a mais fácil de ser tratada, porque se trata de um tecido congestionado - com muita água. A forma mista pode unir as características compacta e flácida com a edematosa, ou seja, pode ser uma HLDG flácida- edematosa ou compacta- edematosa.
  • 31. Identificação do Fibro Edema Gelóide  Tétrade de Ricoux 1. Aumento da espessura do tecido celular subcutâneo 2. Maior consistência tecidual 3. Maior sensibilidade a dor 4. Diminuição da mobilidade por aderência aos planos mais profundos
  • 32. Identificação  Inspeção (fotos) com o paciente em posição ortostática. Em decúbito o FEG é mascarado.
  • 33. Exame Clínico Manobras práticas Passiva= cruzar as pernas Ativa= pinçamento amplo entre o polegar e o indicador
  • 34. Exame Clínico  Sintomas Locais= peso nos MMII, dor, cãimbras, sensação de frio Gerais= Fadiga, insônia, instabilidade emocional, irritabilidade, estado depressivo.
  • 35. Exames Complementares  Termografia  Xerografia  Ecografia Bidimensional  Exame Anátomo- Patológico
  • 36. Identificação (continuação)  Teste de Preensão/ Teste da casca de laranja  Termografia
  • 37. Conclusão A “celulite” é então caracterizada por um tecido mal oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, resultante de um mal funcionamento do sistema circulatório e das transformações que ocorrem no tecido conjuntivo.
  • 38. Objetivo de tratamento  Despolimerização dos mucopolissacarídeos  Reabsorção e eliminação dos detritos metabólicos  Aumento da circulação local  Diminuição das fibroses  Redução do tecido adiposo
  • 40. Lipodistrofia  Inadequação estética, sem morbidade, caracterizada pelo aumento ou diminuição do volume de locais ou regiões corporais, às custas de alterações da hipoderme correspondente.
  • 41.
  • 44. BIOTIPO  Ginóide – Biotipo geralmente feminino onde a mulher tem quadris largos e cintura fina, dando a impressão de ter um formato de pêra.  Andróide – Biotipo geralmente masculino, onde a pessoa com este formato corporal possui mais abdome do que quadril, dando a impressão de ter um formato de maçã.  Normolíneo – São biótipos mais raros, onde a medida de seus ombros, cintura e quadris são aparentemente iguais, dando a impressão de pessoa “reta”, sem curvas, porte atlético.
  • 45. CÁLCULO DO IMC • IMC = Peso / Altura² - Altura em metros Classificação IMC ADULTO Risco de Comorbidades Peso normal 18.5 a 24.99 Baixo Pré-obesidade 25 a 29.99 Aumentado Obesidade classe I 30.0 a 34.99 Moderado Obesidade classe II 35.0 a 39.99 Grave Obesidade classe III > 40.0 Muito grave (OMS, 2008)
  • 46. Para calcular o peso mínimo saudável e máximo saudável:  Peso mínimo Altura² x 18,5 kg/m² Peso máximo Altura² x 24,99 kg/m²  EXEMPLO : M. A., mulher, 29 anos, 1,71m, 75 kg.  IMC = Peso / Altura² IMC = 75 / 1,71² IMC = 75 / 2,924 IMC = 25,64  Classificação: pré obesidade (sobrepeso) Risco de comorbidade: aumentado
  • 47.  PESO MÍNIMO SAUDÁVEL  Pmín= Altura² x 18,5 Pmín=1,71² x 18,5 Peso mín.= 54,09kg  PESO MÁXIMO SAUDÁVEL  Pmáx = Altura² x 24,99 Pmáx= 1,71² x 24,99 Peso máx. = 73,07 kg  Nesse caso, para a cliente estar dentro do peso saudável máximo recomendado, deverá emagrecer 1,93 kg 75kg [seu peso] - 73,07kg [peso máximo saudável] = 1,93 kg No campo "observações" da ficha de avaliação, você pode anotar a classificação e o risco de comorbidade.
  • 48. Armazenamento • Quando a capacidade de armazenamento de glicogênio no fígado e músculo se esgota o organismo começa a armazenar triglicerídeos nos adipócitos. • Ocorre bloqueio da enzima citrato sintetase e conseqüentemente a acetil coenzima A sofrerá reações bioquímicas até ser transformada em triglicerídeos. • A capacidade de armazenamento no adipócito é alta.
  • 51. Lipólise  Os triglicerídeos armazenados sofrem lipólise e as moléculas de ác. graxos e glicerol será disponibilizadas para os tecidos e consequentemente serão transformadas em ATP.
  • 52. Aumento da Lipólise • Atividade Física; • Alimentação com baixa calorias; • Cosméticos lipolíticos; • Aparelhos estéticos. OBS: A atividade física alem de aumentar o metabolismo também ativa os receptores beta adrenergico ativando a lipólise, pois ocorrerá liberação de proteina G e consequentemente aumento do AMPc que ira estimular as quinases ocorrendo a quebra dos triglicerideos.
  • 53. Eliminação da gordura • A gordura só é eliminada em forma de ATP (energia), pois possui característica lipossolúvel impedindo sua eliminação via renal (será reabsorvida no túbulo). Obs: As moléculas não transformadas em ATP serão armazenadas novamente nos adipócitos, isto ocorre por exemplo em cosmético lipolítico...profissional promove a quebra, mas não estimulou o metabolismo...portanto não há necessidade de transformar os triglicerídeos quebrados em ATP.
  • 54. Cuidados  Clientes com altos níveis de triglicerídeos e colesterol deve-se tomar cuidado, pois com a lipólise os lipídeos são jogados no sangue, consequentemente aumenta os riscos de aterosclerose.
  • 55.
  • 57. Conceito  Processo degenerativo cutâneo, benigno, caracterizada por lesões atróficas ocorrendo em trajeto linear, onde variam de coloração de acordo com sua base evolutiva.  As estrias são lesões cutâneas comuns, caracterizadas como bandas lineares de pele atrófica.  Há fortes evidências de que sua etiologia seja multifatorial, isto é, além dos fatores endócrinos e mecânicos, existe uma predisposição genética devido a expressão individual de genes responsáveis pela formação de colágeno, elastina e fribrilina (AMMAR et al., 2000; SINGH; KUMAR, 2005; ATWAL et al., 2006
  • 58.  A estria nada mais é que uma cicatriz na derme. São linhas paralelas, de diversos tamanhos, podendo localizar-se em qualquer parte do corpo, mas preferencialmente em áreas de maior tensão da pele como nádegas, coxas, flancos, dorso, braços e mamas.
  • 59.  As fibras de colágeno conferem a estrutura ao tecido.  A elastina confere eslasticidade.  Estas estão intimamente entrelaçadas na derme, sendo um dos principais tecidos de suporte da pele.
  • 60.  O componente principal das fibras elásticas é a proteína elastina.  Uma fibra que resiste a fervura e ácidos, cedendo facilmente mesmo a mínimas trações, porém, retomam sua forma inicial logo que cessam as forças deformantes.  As mudanças nas estruturas que suportam a força tênsil geram uma debilitação na espessura do tecido conectivo que aliado a maiores tensões sobre a pele, como na obesidade, produzem as estriações cutâneas.
  • 61.  Estrias sugerem correlação entre perda da capacidade de síntese dos fibroblastos e alteração na estrutura do tecido conjuntivo, do colágeno, da elastina e das fibras de fibrilinas, com redução significativa na estria comparada com a pele normal.
  • 62.  Elas estão associadas com vários estados de doença e situações fisiológicas, incluindo a gravidez.
  • 63. COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO DOS TECIDOS MOLES  A pele é um material biológico de comportamento viscoelástico, ou seja, tem a capacidade de deformar-se frente a uma pressão exercida
  • 64. COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO  Limite Elástico – quando ultrapassa, não há retorno às características normais do tecido.  Limite Plástico – deformação permanente.
  • 69. Etiologia  Pouco esclarecida.  Relacionada a diversas manifestações clínicas.  Resultado de processos fisiológicos como a gestação e o crescimento.  Frequente em mudanças do comportamento hormonal das adrenais .
  • 70. Etiologia  Há predisposição genética  Menor expressão dos genes do colágeno e da Fibronectina nos tecidos afetados  Comum em pacientes com doenças do tecido conjuntivo
  • 71. Etiologia  Em obesos - crianças e adultos  Adolescentes em virtude do crescimento corporal Meninas : mamas Meninos: região Lombosacra
  • 72. Etiologia  Pacientes que fazem uso de medicamentos para tratamento de tuberculose, febre tifóide.  Também foi relatado o aparecimento desta manifestação em anorexia nervosa.  Portadores do HIV que tomam indinavir também mostraram-se predispostos às estrias.
  • 73. Etiologia  Homens que praticam o halterofilismo.  Podem também aparecer em pacientes com hipercortisolismo como no caso da Síndrome de Cushing.  Nas pessoas que fazem uso de esteróides tópicos.
  • 77. Classificação  O processo inflamatório desencadeado pela ruptura da derme gera um maior afluxo de sangue ao local da estria, conferindo a esta, inicialmente, uma coloração vermelha ou arroxeada.
  • 78. Classificação  Com o passar dos meses o processo inflamatório gradativamente se dissipa; a estria torna-se esbranquiçada devido à contração cicatricial, deprimida em relação ao restante da pele. Em pacientes negros a estria pode adquirir um tom mais escuro que a pele normal.
  • 79.  Quanto maior a elasticidade da pele, menor a chance de ter estrias. A elasticidade da pele é determinada pela genética individual.
  • 80. Patogênese das estrias  Nas fases mais tardias, a epiderme encontra- se atrófica e aplainada;  Na derme, as fibras elásticas estão bastante alteradas; e as colágenas dispõem-se em feixes paralelos à superfície na direção da presumida força de distensão.
  • 81. Patogênese das estrias  A patologia é semelhante à de uma cicatriz, no entanto, através da microscopia eletrônica, observa-se que os fibroblastos estão praticamente destituídos de organelas de síntese (complexo de Golgi e retículo endoplasmático rugoso), enquanto nas cicatrizes estão bem desenvolvidos.
  • 82. Citocinas Inflamatórias vs. Estrias  Um estudo conduzido por pesquisadores norte- americanos identificou a IL-1alfa como um potente indutor da ativação proteolítica do pro- MMP-9 na pele humana. O pro-MMP-9 é expresso logo após um trauma cutâneo, sendo que o MMP-9 age na degradação dos componentes estruturais da membrana como o colágeno dos tipos IV e VII. Surgery. 2005 Nov;138(5):932-9
  • 83. Citocinas Inflamatórias vs. Estrias  As metaloproteinases da matriz (MMPs) são enzimas endopeptidases que possuem importância para o remodelamento tecidual normal e patológico constante. A MMP-13, também chamada de colagenase-3, é a responsável pela degradação de colágeno. Photochem Photobiol. 2004 Jun;79(6):499-505.
  • 84. Tratamento  O tratamento deve basear-se na estimulação da cicatrização e a regeneração dos tecidos por via da reestruturação da matriz dérmica
  • 85.  O que realmente tem fundamento científico é que os emolientes exercem papel fundamental na prevenção das estrias, já que melhoram o conteúdo de umidade da pele e podem modificar potencialmente as propriedades mecânicas dela.  Comprovou-se que o comportamento biomecânico da pele pode ser modificado e eventualmente modulado por meio da aplicação tópica de hidratantes, com melhora na extensibilidade e elasticidade da pele e diminuição da perda transepidérmica de água.
  • 87. FLACIDEZ Atrofia da pele e/ou muscular levando a diminuição da atividade motora e de funcionamento de órgãos. 2 Tipos: TISSULAR MUSCULAR
  • 88. REVISÃO Fibras Colágenas: são as mais freqüentes no tecido conjuntivo, representa 30% das proteínas do corpo. Proporcionam resistência (força tensil) ao tecido.
  • 89. Fibras Reticulares: são curtas, finas e inelásticas, formada pela reticulina que é um tipo de colágeno. Fibroblasto: é a célula mais comum do tecido, responsável pela formação das fibras elásticas, colágeno, mucopolissacarídeo.
  • 90. Fibras Elásticas: seu componente principal é a elastina, que é a proteína mais resistente do organismo. Com o envelhecimento ocorre um progressivo desaparecimento das fibras elásticas superficiais, com conseqüente aumento de lipídios. Também ocorre a perda progressiva da elasticidade da pele.
  • 91. Substância Fundamental Amorfa: preenche os espaços entre as células e as fibras do tecido conjuntivo, é incolor, transparente e homogênea, formada principalmente por proteoglicanas, ácido hialurônico e glicoproteínas. Permite a difusão de nutrientes, metabólitos e hormônios.
  • 92. HIPOTONIA DÉRMICA É a diminuição do tônus ou da tensão do tecido cutâneo, apresentando-se flácido e sem vigor. FLACIDEZ TISSULAR Caracteriza-se por uma diminuição da quantidade dos elementos do tecido conjuntivo: proteoglicanas, colágeno e elastina.
  • 93. Características da flacidez tissular •É a mais visível •A pele chega a descolar dos músculos superficiais •O tecido perde a resistência por fragilidade dérmica, torna- se hipotônico e apresenta superfície irregular •Perda de sustentação das fibras colágenas •O tônus da pele varia também de acordo com a etiologia da pessoa.
  • 94. Fatores etiológicos - Extrínsecos e Intrínsecos  Fatores Extrínsecos: •Radiações U.V. •Poluição ambiental •Intempéries climáticas  Fatores Intrínsecos: •Diminuição da colagênese •Diminuição do tônus muscular •Ação dos radicais livres •Alterações hormonais •Desnutrição - Alimentação
  • 95. ALIMENTAÇÃO •Considerada a causa mais comum de hipotonia dérmica; •O item que interage diretamente no tônus da pele é a quantidade de proteína ingerida; •Se o consumo protéico for baixo, o organismo mandará quantidades insuficientes deste nutriente para a composição de fibras colágenas da pele.
  • 96. ALTERAÇÕES HORMONAIS •A principal alteração hormonal que pode desencadear hipotonia dérmica é o aumento de corticóides circulante; •O corticóide degrada a fibra colágena e pode desencadear hipotonia e em casos avançados pode formar estrias por destruição das fibras.
  • 97. Objetivo dos Tratamentos Estéticos •Acelerar o processo de renovação celular; •Aumentar síntese de fibras colágenas e elásticas; •Melhorar e/ou manter a qualidade das fibras colágenas e elásticas; •Aumentar a tonicidade muscular; •Combater radicais livres; •Minimizar os efeitos do fotoenvelhecimento. •Melhorar a hidratação cutânea.
  • 98.
  • 99.
  • 100.