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Estrutura, fisiologia e bioquímica da pele
aplicadas à ciência cosmética.
Alexandre Ferreira
Celulite & Estrias
Celulite
• Pouca atenção do meio acadêmico
• Considerado um tópico frívolo
• Dificuldade de compreender a etiologia
– Muitos fatores envolvidos
– Ocorrem simultaneamente e sequencialmente
• Não existe publicação que tenha descrito
precisamente o estado fisiológico da celulite
• Fator de risco/fator de proteção doenças
cardíacas
Definição
• Distúrbio estético
• Distorção localizada da arquitetura da pele
que é acompanhado pelo aumento da
espessura do tecido adiposo subcutâneo
Prevalência
• Não existe dado epidemiológico disponível
– Dito de 80 a 90%
• Alta prevalência entre mulheres
– Maiores preocupações de mulheres para
tratamentos cosméticos
• Sem dados mostrando diferenças raciais
– Raças asiáticas menos acometidas comparado
com Caucasoide
Sítios Acometidos
• Barriga
• Cintura
• Nádegas
• Coxas
A Hipoderme
Epiderme
Derme
Órgão subjacente
(musculo, osso)
• Frouxo
• Frágil
• Pouca gordura
Mamíferos com pelo
Varia entre espécies
Mamíferos sem Pelo
• Rico em gordura
• Presença de bandas
fibrosas
• Adesão a fáscia
profunda
Hipoderme
Tecido Conjuntivo
Frouxo
Homem; Porco; Cetáceos
Estrutura de camadas
Órgão subjacente
(musculo, osso)
Fáscia Profunda
Epiderme + Derme
Panniculus adiposum
• Bem desenvolvido no ser
humano
• Passagem de:
– Nervos
– Vasos Sanguíneos/Linfáticos
• Gordura subcutânea
• Tecido subcutâneo
A Hipoderme
Fáscia Superficial
Tecido conectivo
Define a
forma da pele
Fáscia Profunda
Panniculus adiposum
Ancoragem da pele
Confere estrutura ao tecido
Diversidade da Fáscia
Profunda
Grossa
Não extensiva Extensiva
Frouxa
Algumas Regiões
abdominais
Muito fina/ausente
Osso
Periósteo
Músculo
Fáscia Profunda
O Tecido Conectivo
♀♂
≠ Tecido conetivo
9 mês de
gravidez
Andrógenos
Atividade dos
Fibroblastos
Septos fibrosos
Mais espesso ♂
Deficiência em Andrógenos
Tecido Adiposo
mais fino
Resposta ao pinçamento
Alterações anatômicas
• Excesso local tecido adiposo subdermal-
subcutâneo
• Alteração da arquitetura da pele
Alterações Gerais
> Lobos Adiposos
< fibras entre lobos adiposos
> Evaginações na derme
Celulite
Derme mais fina
< relação CT/tecido adiposo
na junção dermo-hipodérmica
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• Ausência de Anastomoses
Arteriovenosas
• Mais abundante do que na derme
• Parede dos vasos mais finas
• Interação próxima com adipócitos
com mínima substância intersticial
• Baixa presença de
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VênulasArteríolas
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Favorecer troca de substâncias
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Ciclo Menstrual
Fatores Ambientais
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Celulite
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Etiologia Multifuncional
Celulite
Influências Genéticas
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Inflamação crônica 2aria
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hipoderme
Diferenças na estrutura do tecido
subcutâneo entre os gêneros e
alterações no tecido conectivo
Características da pele
• Normal
– Melhor qualidade
– Mais firme
– < flacidez
– < capacidade de deformação
• Celulite
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– Até superfície da fáscia profunda
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Disrupção do
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Facilitação da formação
de hérnia do tecido
gorduroso na derme
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Causado por
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Permanente
↑ mitose
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colágenas
70% (20aa) – 40% (60aa)
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Afinamento / diminuição da
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envelhecida
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↑ a-actina
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Orientação Horizontal
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Tecido Conectivo
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↑ fibras elásticas /
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Esclerotização de válvulas que controlam
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• Laser, Ultrassom, Radiofrequência
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Características
• Cicatriz dermal muito comum
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(%)
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grávida
adulta
Abdômen
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Mulher
adulta
Seios
Coxas
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Mulher
adolescente
Seios
Coxas
Nádegas
• Alongamento da pele durante
crescimento
• Hiper-reatividade Adrenocortical
13-14 72-77
Homem
Adolescente
Nádegas
Coxas
Panturrilha
Costas
• Alongamento da pele durante
crescimento
• Hiper-reatividade Adrenocortical
14 6-86
Homem
Adulto
Nádegas
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• Exercício muscular
ND 11
Prevalência
Nádegas (89%)
Lombar (28%)
Joelho (25%)
Nádegas (86%)
Panturrilha (30%)
Coxas(46%)
Abdômen (48%)
Seios (25%)
Coxas(25%)
♂ ♀
Adolescente Adolescente Grávida
Tipos
Striae Distensae (SD)
• Marcas semelhantes a cicatriz
• atrófica
• Enrugada
• hipopigmentada
(estria atrófica cutânea)
• Lesões violáceas e eritematosas
Ligadas evolutivamente
Striae Rubra Striae alba
Distintos
Implicações
terapêuticas
Alterações na Pele
Striaealba
• Atrofia epiderme
• Perda de cristas epiteliais
• Ausência de folículos pilosos
• Redução de melanócitos
• Edema entre melanócitos /
queratinócitos
• ↑ melanogênesis
Striaerubra
• Ectasia Vascular
• Possível Angiogênesis
• Sem alterações vasculares
Epiderme Papilar
Derme
Reticular
• Alteração de fibras colágenas
• ↓ Fibras elásticas
• Reorganizadas = delgadas com
fibras periféricas grossas e
tortuosas
• ↓ microfibrilas de fibrilina na
junção demal-epidermal
• Colágeno densamente
empacotado paralelo à
superfície de pele
• Fibras elásticas grossas com
aparências normal na periferia
Células inflamatórias
Edema Dermal
Adesão de linfócitos ao
redor dos vasos
Ausência de mastóticos /
fibroblastos proeminentes
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mastócitos entre as
fibras colágenas
Striae albaStriae rubra
↑ Aumento conteúdo de Glicosaminoglicanas
Outros Tipos
Striae Distensae (SD)
(estria atrófica cutânea)
Striae nigrae
Striae CaeruleaStriae Gravidarum
Gravidez
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• ↑ da melanização da pele
Alteração de Cor
COR
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Distensae
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Avaliação
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• Tipos
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Classificação de
Fitzpatrick
Tipo Cor Características
I
Branca, muito claro, cabelo loiro ou ruivo, olhos azuis,
com sardas
Sempre queima, nunca bronzeia
II Branco, claro, cabelo ruivo ou loiro, olhos claros
Normalmente queima, bronzeia com
dificuldade
III
Branco bege, claro com qualquer tipo de cor de cabelo
ou olhos (mais comum)
Algumas vezes com queimadura
leve, bronzeia gradualmente
IV Marrom, pele caucasoide típica do mediterrâneo
Raramente queima, bronzeia
facilmente
V Marrom escuro, tipos de pele do oriente médio
Muito raramente queimam, bronzeia
facilmente
VI Negro
Nunca queima, bronzeia muito
falcilmente
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Cremes
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Pomadas
Colágeno
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resultados não
confiáveis
Striae Rubra
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máxima
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Pouco
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Não existem
procedimentos
cirúrgicos
KnowWhy treinamentos especializados
Alexandre HP Ferreira, Ph.D.
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Seminário 09: Celulite e Estrias

  • 1. Estrutura, fisiologia e bioquímica da pele aplicadas à ciência cosmética. Alexandre Ferreira Celulite & Estrias
  • 2. Celulite • Pouca atenção do meio acadêmico • Considerado um tópico frívolo • Dificuldade de compreender a etiologia – Muitos fatores envolvidos – Ocorrem simultaneamente e sequencialmente • Não existe publicação que tenha descrito precisamente o estado fisiológico da celulite • Fator de risco/fator de proteção doenças cardíacas
  • 3. Definição • Distúrbio estético • Distorção localizada da arquitetura da pele que é acompanhado pelo aumento da espessura do tecido adiposo subcutâneo
  • 4. Prevalência • Não existe dado epidemiológico disponível – Dito de 80 a 90% • Alta prevalência entre mulheres – Maiores preocupações de mulheres para tratamentos cosméticos • Sem dados mostrando diferenças raciais – Raças asiáticas menos acometidas comparado com Caucasoide
  • 5. Sítios Acometidos • Barriga • Cintura • Nádegas • Coxas
  • 6. A Hipoderme Epiderme Derme Órgão subjacente (musculo, osso) • Frouxo • Frágil • Pouca gordura Mamíferos com pelo Varia entre espécies Mamíferos sem Pelo • Rico em gordura • Presença de bandas fibrosas • Adesão a fáscia profunda Hipoderme Tecido Conjuntivo Frouxo Homem; Porco; Cetáceos
  • 7. Estrutura de camadas Órgão subjacente (musculo, osso) Fáscia Profunda Epiderme + Derme Panniculus adiposum • Bem desenvolvido no ser humano • Passagem de: – Nervos – Vasos Sanguíneos/Linfáticos • Gordura subcutânea • Tecido subcutâneo
  • 8. A Hipoderme Fáscia Superficial Tecido conectivo Define a forma da pele Fáscia Profunda Panniculus adiposum Ancoragem da pele Confere estrutura ao tecido
  • 9. Diversidade da Fáscia Profunda Grossa Não extensiva Extensiva Frouxa Algumas Regiões abdominais Muito fina/ausente Osso Periósteo Músculo Fáscia Profunda
  • 10. O Tecido Conectivo ♀♂ ≠ Tecido conetivo 9 mês de gravidez Andrógenos Atividade dos Fibroblastos Septos fibrosos Mais espesso ♂ Deficiência em Andrógenos Tecido Adiposo mais fino
  • 12. Alterações anatômicas • Excesso local tecido adiposo subdermal- subcutâneo • Alteração da arquitetura da pele
  • 13. Alterações Gerais > Lobos Adiposos < fibras entre lobos adiposos > Evaginações na derme Celulite Derme mais fina < relação CT/tecido adiposo na junção dermo-hipodérmica
  • 14. Circulação Sanguínea Padrão Clássico • Ausência de Anastomoses Arteriovenosas • Mais abundante do que na derme • Parede dos vasos mais finas • Interação próxima com adipócitos com mínima substância intersticial • Baixa presença de mastócitos/fibroblastos • Mais glicosaminoglicanas fibras colágenas e elastina VênulasArteríolas Artérias Veias Capilares Favorecer troca de substâncias
  • 15. Circulação Linfática Sistema linfático não é extensivamente presente Desnecessário para a função normal do tecido adiposo normal Importante em edemas ricos em macromoléculas VálvulasSistemas Linfático Linfoedema Processo Fibroesclerótico
  • 16. Fatores de risco Celulite Capacidade de distensão Índice de massa corpórea Massa corpórea Rigidez do tecido (-) Arquitetura da interface entre derme-hipoderme % de gordura do segmento corpóreo Diâmetro da Coxa
  • 17. Influências Fatores gravitacionais Alteração de Volume Ciclo Menstrual Fatores Ambientais Hiperinsulemia Genética Comportamento Fatores Metabólicas Produção de gordura Celulite Envelhecimento Gavidez Alterações Hormonais
  • 18. Etiologia Multifuncional Celulite Influências Genéticas Ciclo Menstrual Atividade hormonal Inflamação crônica 2aria Alterações vasculares Edema da região intercelular da hipoderme Diferenças na estrutura do tecido subcutâneo entre os gêneros e alterações no tecido conectivo
  • 19. Características da pele • Normal – Melhor qualidade – Mais firme – < flacidez – < capacidade de deformação • Celulite – Flacidez e fraqueza da derme e Tecido conjuntivo – Até superfície da fáscia profunda – > pressão intersticial + envelhecimento Disrupção do Tecido conjuntivo Facilitação da formação de hérnia do tecido gorduroso na derme
  • 20. Tecido Conjuntivo • Mais fraco • Menos denso Área Acometida • ↑ Volume aquoso • ↑ Adipócitos Índice de Massa corpórea Celulite Causado por envelhecimento prematuro Regressão Melhora mas não resolve Não varia com perda de massa Padrão Permanente ↑ mitose Diminuição das fibras colágenas 70% (20aa) – 40% (60aa)
  • 21. Tecido Conectivo Afinamento / diminuição da densidade da derme Aumento da interface derme-Hipoderme Características de pele envelhecida Envelhecimento Prematuro ↑ a-actina miofibroblastos ↓ da Elasticidade extensibilidade da pele Orientação vertical Orientação Horizontal Striae
  • 22. Tecido Conectivo Proliferação do tecido conjuntivo Adipócitos divididos em Clusters menores ↑ da Rigidez do Tecido ↑ fibras elásticas / colágenas
  • 23. Alterações na Circulação Esclerotização de válvulas que controlam fluxo sanguíneo Alteração do Balanço de Fluídos Estase Venosa ↑ permeabilidade dos vasos ao plasma Sistema Linfático dissociado • Facilita • Acelera • Piora não dispara Não há dilatação de vasos linfáticos Afetado por desbalanço hídrico Aumento da permeabilidade Fator desconhecido Compressão ↑ adipócito Congestão Degeneração Vacuolar células endoteliais
  • 24. Edema Ausência de drenagem linfática efetiva Ação de Estrógenos ↑ deposição de mucopolissacárideos Eliminação ↑ Colágeno / Elastina / Glicosaminoglicanas ↑ deposição CT + Dificulta eliminação Fibrose Grânulos fibrosos ↑ miofibroblastos Alteração na forma e desenho geral das fibras elásticas Empobrecimento do desenvolvimento de vasos sanguíneos no subcutâneo + Fibroblasto EDEMA
  • 26. Inflamação Crônica HOMÔNIOS OVARIANOS Manutenção da integridade de fibras colágenas Armazenamento de adiposidade Ciclo Menstrual Resposta 2aria Degradação da malha de colágeno Protrusão da Hipoderme Descamação do endométrio Ação estende à derme ↑ colagenases / gelatinase Infiltração de leucócitos polimorfonucleados (Eosinófilo; Basófilo; Neutrófilo) ↑ colagenases Produção de GAGs Retenção de Água Destruição contínua de colágeno Enfraquecimento da derme papilar e reticular Extrusão do conteúdo adiposo Inflamação Crônica
  • 27. Efeitos Genéticos Enzima conversora de Angiotensina POLIMORFISMO Desregulação do fluxo sanguíneo Facilita hipertrofia do adipócito ↑ deposição de matriz extracelular Cigarro + Celulite formação de malha complexa no CT ↑ angiotensina II
  • 28. Efeitos Genéticos Adipontecina Bloqueio na melhora da microcirculação CELULITE ↓ do mRNA na região glútea Supressão da ação anti-inflamatória local Hormônio Proteico Secretado por adipócitos Regulação de processos metabólicos regulação glicemia e o catabolismo de ácidos graxos
  • 29. Efeitos Genéticos CELULITE - Alelo T Subunidade a do fator 1 induzido por Hipóxia Angiogênesis ↓ processos fibro- inflamatórios ↑ HIF1A Mutado (raro)
  • 30. Efeito da Massa Corpórea Aumento da espessura Menos afetadas Amento dos Lóbulos Mais afetadas Alteração da qualidade de CT
  • 31. Efeito da Perda de Massa Maioria Minoria = espessura da derme / interface derme-hipoderme ↑ frouxidão ↑ distensabilidade e deformação elástica ↓ densidade dermal e rigidez da pele Reduz a severidade da celulite Aumenta severidade da celulite
  • 32. Tratamentos • Muitos são aplicados de forma empírica sem embasamento científico • Medicação oral ou tópica – Muito pouco benefícios • Laser, Ultrassom, Radiofrequência – Falham em trazer efeitos significativos • Terapia Laser baseado em diodo verde de baixa energia – Mostrou eficácia (não mostrado longa duração)
  • 33. Perspectivas futuras Exercício físico ↓ vasoconstrição Prover fluxo sanguíneo adequado ao Tecido Adiposo subcutâne Farmacológica Inibição de Enzima Conversora de Angiotensina Bloqueio do receptor de angiotensina II tipo 1 ↑ Fluxo sanguíneo ↑ TGF-b↓ Fibrose Inibição da proteína HIF1A Frações ricas em polifenóis de fontes naturais ↓ ½ vida
  • 35. Características • Cicatriz dermal muito comum • Tratamento terapêutico desafiador • Muito a se compreender – Epidemiologia, diagnóstico e tratamento
  • 36. Fatores de Risco • Gravidez • Idade da mãe • Índice de massa corpórea • Peso ao nascer • Idade gestacional • Ganho de peso durante gestação • Polihidrâmnio • Adolescência • Obesidade na infância • Índice de massa corpórea • Histórico Familiar • Condição clínica • Algumas Intervenções cirúrgica • Medicação
  • 37. Prevalência Grupo Região Afetada Mecanismo de formação Idade média (aa) Prevalência (%) Mulher grávida adulta Abdômen Seios Coxas • Extensão devido a crescimento abdominal • Hiperatividade adrenal cortical 23-27 43-88 Mulher adulta Seios Coxas • Pós-parto 29 35 Mulher adolescente Seios Coxas Nádegas • Alongamento da pele durante crescimento • Hiper-reatividade Adrenocortical 13-14 72-77 Homem Adolescente Nádegas Coxas Panturrilha Costas • Alongamento da pele durante crescimento • Hiper-reatividade Adrenocortical 14 6-86 Homem Adulto Nádegas • Perda/ganho rápido de massa corpórea • Exercício muscular ND 11
  • 38. Prevalência Nádegas (89%) Lombar (28%) Joelho (25%) Nádegas (86%) Panturrilha (30%) Coxas(46%) Abdômen (48%) Seios (25%) Coxas(25%) ♂ ♀ Adolescente Adolescente Grávida
  • 39. Tipos Striae Distensae (SD) • Marcas semelhantes a cicatriz • atrófica • Enrugada • hipopigmentada (estria atrófica cutânea) • Lesões violáceas e eritematosas Ligadas evolutivamente Striae Rubra Striae alba Distintos Implicações terapêuticas
  • 40. Alterações na Pele Striaealba • Atrofia epiderme • Perda de cristas epiteliais • Ausência de folículos pilosos • Redução de melanócitos • Edema entre melanócitos / queratinócitos • ↑ melanogênesis Striaerubra • Ectasia Vascular • Possível Angiogênesis • Sem alterações vasculares Epiderme Papilar Derme Reticular • Alteração de fibras colágenas • ↓ Fibras elásticas • Reorganizadas = delgadas com fibras periféricas grossas e tortuosas • ↓ microfibrilas de fibrilina na junção demal-epidermal • Colágeno densamente empacotado paralelo à superfície de pele • Fibras elásticas grossas com aparências normal na periferia
  • 41. Células inflamatórias Edema Dermal Adesão de linfócitos ao redor dos vasos Ausência de mastóticos / fibroblastos proeminentes Predominância de mastócitos entre as fibras colágenas Striae albaStriae rubra ↑ Aumento conteúdo de Glicosaminoglicanas
  • 42. Outros Tipos Striae Distensae (SD) (estria atrófica cutânea) Striae nigrae Striae CaeruleaStriae Gravidarum Gravidez Pele escura • ↑ da melanização da pele
  • 43. Alteração de Cor COR Estado de evolução Hipopigmentada HiperpigmentadaVermelha Melanização
  • 44. Etiologia - Teorias Striae Distensae Desequilíbrio endócrino Alongamento mecânico da pele Distúrbio estrutural congênito da pele (fibras colágenas e elásticas)
  • 45. Alongamento mecânico • Formação perpendicular da SD • Teoria polêmica – Não existe correlação com SD e superfícies extensoras das juntas
  • 46. Alteração Hormonal • SD associada a alterações hormonais • Acredita-se haver relação de hormônios associados a gravidez
  • 47. Ação Hormonal Hormônio AdrenocorticotróficoCortisol Fibroblasto + Catabolismo Proteico Alteração em fibras elásticas e colágenas Pele ↑ Receptores de Andrógenos e Estrógenos Gravidez SD ↑ excreção urinária Corticosteróide (17-cetosteroide) ↑ risco de danos estruturais a fibras elásticas ↓ Pele menos flexível ↓ nível sérico de Relaxina
  • 48. Características Celulares/Moleculares Fibroblasto ↓ Capacidade proliferativa e migratória SD Associado com Prolapso ↓ Conteúdo de Colágeno ↓ Expressão Pró-colágeno / Fibronectina
  • 49. Alterações histopatológicas Alterações Recentes Degranulação Ativação Mastócito Macrófago Elastósis na derme média Elastase Enzimas Processo Inflamatório Importante para Iniciação de SD Reorganização ↓ Fibrilina Alteração no conteúdo • Colágeno • Elastina • Fibrilina
  • 50. Pele Normal Colágeno Elastina Substância Amorfa Derme PapilarReticular • Feixes grossos de Fibras colágenas paralela a pele • Fibras elásticas grosseiras • Fibras colágenas finas randomicamente distribuídas • Fibras elásticas finas
  • 51. Striae RubraDerme • Predominância de fibras elásticas finas + fibras mais grossas na periferia • ↓ e reorganização da elastina e fibras de fibrilina • Alteração estrutural no colágeno
  • 52. Striae AlbaDerme • Feixes de colágenos finos densamente empacotadas • Arranjo paralelo à superfície da pele • Parecido com cicatriz • Atrofia • Perda de cristas epidermais Epiderme
  • 53. Avaliação • Não existe método universal • Pontuação visual ou modalidades baseadas em imagens tem sido usadas • Métodos não validos • Alternativas para a medição objetiva – Avaliação de Topografia da pele – Uso de equipamentos de imagem • Câmeras 3D; microscopia confocal de reflectante, colorimetria de epifluorescência.
  • 54. Tratamentos • Não existe tratamento eficaz se efeito adverso • Depende de – Tipo SD – Tipo de pele de Fitzpatrick • Tipos – Agentes de ação tópica – Técnicas químicas/mecânicas de desbridamento – Técnicas a laser não ablativas
  • 55. Classificação de Fitzpatrick Tipo Cor Características I Branca, muito claro, cabelo loiro ou ruivo, olhos azuis, com sardas Sempre queima, nunca bronzeia II Branco, claro, cabelo ruivo ou loiro, olhos claros Normalmente queima, bronzeia com dificuldade III Branco bege, claro com qualquer tipo de cor de cabelo ou olhos (mais comum) Algumas vezes com queimadura leve, bronzeia gradualmente IV Marrom, pele caucasoide típica do mediterrâneo Raramente queima, bronzeia facilmente V Marrom escuro, tipos de pele do oriente médio Muito raramente queimam, bronzeia facilmente VI Negro Nunca queima, bronzeia muito falcilmente
  • 56. Agentes de uso tópico Fibroblasto Ac. Retinóico Cremes Loções Pomadas Colágeno Não mostrou efeito ou resultados não confiáveis Striae Rubra Eficácia máxima Striae Alba Pouco efeito Preventivo (Striae Gravidarum)
  • 57. Tratamentos químicos/mecânicos Peeling Ac. Glcólico Ac. Tricloroacético Striae AlbaStriae Rubra Microdermoabrasão Óxido de Alumínio ↑ Colágeno Tipo 1 Eficaz ↓ largura do Sulco ↓ Hemoglobina ↓ largura do Sulco ↑ Melanina Deficiências no desenho experimental
  • 58. Laser Não-ablativo Laser corante pulsado - PDL (585nm) Fibras elásticas retomam aparência normal YAG dopado com neodímio – Nd-YAG (1064-nm) laser de excímero de cloreto de xenônio - XeCl (308 nm) lasers de brometo de cobre (578 nm) • Atinge vasos dilatados • ↑ colágeno Ação Vascular Melhoria do estado da pele ↑ Pigmentação 6 meses
  • 59. Laser Ablativo Laser CO2 de pulso curto • Vaporização Epidermal • Coagulação da Derme Próxima Fototermólisis fracional Pele Escura Apresenta risco de hiperpigmentação • Zonas Microtermais • Necrose epidermal • Síntese de colágeno
  • 60. Luz Intensa Pulsada (LIP) Terapia com Radiação UV Radiofrequência (RF) Luz Visível (515–1200 nm) Organiza fibras colágenas Outras Técnicas Induz Expressão do mRNA de colágeno tipo 1 ↑ colágeno tipo 1 Indução percutânea de colágeno Terapia com agulhas Não existem procedimentos cirúrgicos
  • 61. KnowWhy treinamentos especializados Alexandre HP Ferreira, Ph.D. www.linkedin.com/company/knowwhy alexhpf@yahoo.com.br Campinas - SP www.facebook.com/KnowWhy.br twitter.com/knowwhy_br br.linkedin.com/in/alexandrehpferreira/