A celulite é causada por uma infiltração edematosa no tecido conjuntivo subcutâneo que leva à polimerização de substâncias e formação de fibrose. Isso causa edema, déficit circulatório e formação de micronódulos de gordura que se agrupam em macronódulos. O tratamento envolve ultrassom, drenagem linfática, endermoterapia e massagem para reduzir edema, melhorar circulação e quebrar fibrose e nódulos.
3. HISTÓRICOHISTÓRICO
O termoO termo CeluliteCelulite surgiu em 1920, na França, quandosurgiu em 1920, na França, quando
de Alquier e Paviot observaram e descreveram estade Alquier e Paviot observaram e descreveram esta
doença como uma distrofia celular, de complexo nãodoença como uma distrofia celular, de complexo não
inflamatório, do tecido mesenquimal causada por umainflamatório, do tecido mesenquimal causada por uma
desordem no metabolismo da água, que produziudesordem no metabolismo da água, que produziu
saturação dos tecidos adjacentes por líquidossaturação dos tecidos adjacentes por líquidos
(Kede ; Sabatovich, 2004)(Kede ; Sabatovich, 2004)
intersticiais. Acreditava-se queintersticiais. Acreditava-se que
a distrofia era uma reação aa distrofia era uma reação a
estímulo traumático, tópico,estímulo traumático, tópico,
infeccioso ou glanular.infeccioso ou glanular.
4. CONCEITO ATUALCONCEITO ATUAL
A Lipodistorfia Ginóide é uma infiltraçãoA Lipodistorfia Ginóide é uma infiltração
edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo,edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo,
não inflamatório, seguida de polimerização danão inflamatório, seguida de polimerização da
substância fundamental que, infiltrando-se nassubstância fundamental que, infiltrando-se nas
tramas, produz uma reação fibróticatramas, produz uma reação fibrótica
consecutiva.consecutiva. (Borges, 2006(Borges, 2006))
8. Fisiopatologia da LDG
Ocorre polimerização
dos
mucopolissacarídeos
e dos
proteoglicanos:
ácido
hialurônico e condroilsulfato.
O
líquido intersticial torna-se
Matriz
intersticial
Capilar
Linfático
Arteríola Vênula
Células
Derme –Tecido Conjuntivo
Matriz intersticial
Ação do
ESTROGÊNIO
9. Consequências
Edema:
O líquido
intersticial
geleificado
comprime a
circulação
linfática
dificultando
a escoagem.
Déficit
Circulatório:
Ocorre
compressão
das arteríolas
dificultando a
difusão de O2
e de
nutrientes do
vaso para as
células, assim
como o
retorno dos
exudatos.
Lipogênese e
hipertrofia do
adipócito: Devido a
dificuldade de
trocas metabólicas
o adipócito
acumula reservas
no seu interior e
aumenta a
resistência de sua
membrana
(encarcerando as
reservas)
tornando-se um
micronódulo.
Acúmulo
de líquido:
A matriz
intersticial
geleificada,
com
acúmulo de
exudatos
aumenta a
pressão
oncótica e
retém mais
líquido no
seu
interior.
Proliferação
desordenada
de fibras de
elastina:
Ocorre um
agrupamento
dos
micronódulos
tornando-os
macronódulos
adipocitários.
Primeira Segunda Terceira Quarta Quinta
(Kede ; Sabatovich, 2004)(Kede ; Sabatovich, 2004)
16. Classificação da L D G
Grau
II
Presença do
aspecto em "casca
de laranja", na
inspeção,
independente da
contração
muscular.
IV
Presença de dor e
alteração de
temperatura à
palpação. Este é o
estágio mais
avançado; as
fibras de colágeno
e elastina se
agrupam,
formando fibrose
e cicatrizes
internas que junto
com os nódulos de
gordura.
(Borges, 2006)
III
Presença de
nódulos, a
apalpação. No
grau três
aparecem os
nódulos celulíticos
que além de
visíveis, também
podem ser
sentidos.”Aspecto
saco de nozes”.
I
Presença do aspecto
em "casca de
laranja", somente
quando a paciente
faz contração
muscular. Neste
estágio, já existe um
acúmulo de líquido
no espaço
intersticial.