1. A cibercultura é produzida no
ciberespaço que é um novo meio de
comunicação que surge da
interconexão de computadores, na qual
ela emerge e se transforma.
2. O termo [ciberespaço] especifica não apenas a
infraestrutura material da comunicação digital,
mas também o universo oceânico de informação
que ela abriga, assim como os seres humanos que
navegam e alimentam esse universo. Quanto ao
neologismo “cibercultura”, especifica aqui o
conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de
práticas, de atitudes, de modos de pensamento e
de valores que se desenvolvem juntamente com o
crescimento do ciberespaço (LÉVY, 1999, p. 17).
3. As pedagogias modernas não precisam
necessariamente acreditar numa ciência
inquestionável. Nem ignoram os vínculos entre
o saber e o poder. Mas não podem recusar toda a
ciência e sua conversão em conteúdos científicos
para uso escolar. Acredita que o mundo da
escola é o mundo dos saberes: saber ciência,
saber cultura, saber experiência, saber modos de
agir.
4. Trata-se, no entanto, de
não reduzir a realidade
a discursos e às analises
dos discursos.
5. A formação humana é um
empreendimento prático, portanto
implicando intencionalidades, valores, que
não podem ser cingidos aos discursos de
grupos particulares, ao mundo cotidiano
dos alunos e à sua subjetividade. A
educação escolar lida com o conhecimento
enquanto constituinte das condições de
liberdade intelectual e política
6. A corrente racional-tecnológica
Pressupõe a formulação de objetivos e conteúdos,
padrões de desempenho, competências e habilidades
com base em critérios científicos e técnicos.
Metodologicamente, caracteriza-se pela introdução de
técnicas mais refinadas de transmissão de
conhecimentos incluindo os computadores, as mídias.
Uma derivação dessa concepção é o currículo por
competências, na perspectiva economicista, em que a
organização curricular resulta de objetivos assentados
em habilidades e destrezas a serem dominados pelos
alunos no percurso de formação.
7. Em minha concepção a corrente pedagógica que mais
se encaixa no ensino de matemática no geral, seria a
corrente racional-tecnológica, a escola ficaria com
papel de formar pessoas capazes de exercer com
excelência a área que escolheram para atuarem, a
cibercultura se encaixaria como mais um dos
mecanismos de apoio para formação deste cidadão,
sendo que a escola ficaria com o dever de filtrar o
material disponível no ciberespaço para que o aluno
não fique vulnerável a informações que não lhe
convém, até que o mesmo obtenha consciência critica
autônoma.
8. Justificativa
Em determinadas áreas em que o conhecimento
matemático é aplicado como em engenharia, por
exemplo, dependendo do que está sendo feito é
preciso um grande grau de precisão, ou seja, não
cabe relativismo ou subjetividade, não ocorre o
mesmo nas áreas de humanas.