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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
FACULDADE DE LETRAS – FALE
IV E - PIBID
João Pedro Moura dos Santos (UFAL/FALE)
Mayara Taísa Lins de Oliveira (UFAL/FALE)
Thamyres de Mendonça Nascimento (UFAL/FALE)
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
 O presente trabalho procura apresentar uma proposta didático-pedagógica
tendo por base o uso de imagens como textos visuais sob a perspectiva
dos letramentos no ensino de língua estrangeira. Analisamos como alunos
do 1º ano do ensino médio de escola da rede estadual de ensino reagiram
diante da legitimidade dada à imagem como texto e como eles interagiram
com ele na medida em que sentidos foram questionados. O objetivo da
aula foi desenvolver a consciência crítica e a produção escrita em língua
inglesa dos alunos sob o viés dos letramentos múltiplos.
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
I Scream (Image Credit: Arkun).
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
Aula aplicada
 Etapa 1:
• Diálogo aberto sobre o que pode caracterizar o aquecimento global e
formas de minimizar os seus efeitos;
• Entrega e análise do texto visual;
 Etapa 2:
• Questões feitas aos alunos acerca dos efeitos que a imagem tem sobre
eles, sentidos encontrados, palavras e elementos visuais que criam
esses sentidos, autor da imagem e sua intenção, etc.
 Etapa 3:
• Produção escrita (slogan de outra imagem acerca do aquecimento
global).
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
Resultados da aula / conclusão
 Poucos alunos respondem diretamente as perguntas que fazemos e nem
todos parecem interessados em participar da discussão;
 Durante a produção do slogan, alguns alunos parecem se ancorar em
outros nos grupos para a escrita e ficam de fora, dormindo ou desatentos
com conversas paralelas enquanto apenas um escreve no papel.
 Apesar da abordagem voltada para os múltiplos letramentos e da
exposição de uma imagem para a aula e não um texto escrito, sentimos
que os alunos estavam dispersos e nem tão interessados como
gostaríamos. A aula fluiu bem sem muitas interrupções, porém percebemos
que as discussões poderiam ter rendido mais, especialmente com a
participação deles.
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
 De acordo com Kress (2007, p.47), “a comunicação – seja qual for a
modalidade – sempre acontece como texto”. Ele complementa que o texto é
“(...) o resultado de ação social e assim (...) o letramento é sempre visto
como uma questão de ação social e forças sociais, e todos os aspectos do
letramento são vistos como derivando dessas ações e forças” (KRESS, 2007,
p.86). Kress (2007), que defende o texto como central na comunicação em
quaisquer modalidades, afirma que o texto visual também pode ser usado
como texto-base para atividades de prática de letramentos no ensino e
aprendizagem de línguas. Mais ainda, as forças atuantes na comunicação,
as relações de poder, hierarquias estabelecidas e discursos dominantes,
todos estão presentes nos textos que, em suas mais diversas modalidades,
são a materialização desses discursos circulantes.
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
 Monte Mór (2008), conecta o uso de imagens na prática dos letramentos,
indicando que o trabalho pedagógico nessa perspectiva se tornou uma
necessidade para se desenvolver a linguagem como prática social na
contemporaneidade.
O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA
PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
Referências
 KRESS, G. Literacy in the new media age. New York: Routledge, 2007.
 MONTE MOR, W. Critical literacies, meaning making and new
epistemological perspectives. In: Revista Electrónica Matices en Lenguas
Extranjeras. nº 2. Dezembro, 2008.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL FACULDADE DE LETRAS – FALE IV E - PIBID João Pedro Moura dos Santos (UFAL/FALE) Mayara Taísa Lins de Oliveira (UFAL/FALE) Thamyres de Mendonça Nascimento (UFAL/FALE) O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
  • 2. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS  O presente trabalho procura apresentar uma proposta didático-pedagógica tendo por base o uso de imagens como textos visuais sob a perspectiva dos letramentos no ensino de língua estrangeira. Analisamos como alunos do 1º ano do ensino médio de escola da rede estadual de ensino reagiram diante da legitimidade dada à imagem como texto e como eles interagiram com ele na medida em que sentidos foram questionados. O objetivo da aula foi desenvolver a consciência crítica e a produção escrita em língua inglesa dos alunos sob o viés dos letramentos múltiplos.
  • 3. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS I Scream (Image Credit: Arkun).
  • 4. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS Aula aplicada  Etapa 1: • Diálogo aberto sobre o que pode caracterizar o aquecimento global e formas de minimizar os seus efeitos; • Entrega e análise do texto visual;  Etapa 2: • Questões feitas aos alunos acerca dos efeitos que a imagem tem sobre eles, sentidos encontrados, palavras e elementos visuais que criam esses sentidos, autor da imagem e sua intenção, etc.  Etapa 3: • Produção escrita (slogan de outra imagem acerca do aquecimento global).
  • 5. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS Resultados da aula / conclusão  Poucos alunos respondem diretamente as perguntas que fazemos e nem todos parecem interessados em participar da discussão;  Durante a produção do slogan, alguns alunos parecem se ancorar em outros nos grupos para a escrita e ficam de fora, dormindo ou desatentos com conversas paralelas enquanto apenas um escreve no papel.  Apesar da abordagem voltada para os múltiplos letramentos e da exposição de uma imagem para a aula e não um texto escrito, sentimos que os alunos estavam dispersos e nem tão interessados como gostaríamos. A aula fluiu bem sem muitas interrupções, porém percebemos que as discussões poderiam ter rendido mais, especialmente com a participação deles.
  • 6. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS  De acordo com Kress (2007, p.47), “a comunicação – seja qual for a modalidade – sempre acontece como texto”. Ele complementa que o texto é “(...) o resultado de ação social e assim (...) o letramento é sempre visto como uma questão de ação social e forças sociais, e todos os aspectos do letramento são vistos como derivando dessas ações e forças” (KRESS, 2007, p.86). Kress (2007), que defende o texto como central na comunicação em quaisquer modalidades, afirma que o texto visual também pode ser usado como texto-base para atividades de prática de letramentos no ensino e aprendizagem de línguas. Mais ainda, as forças atuantes na comunicação, as relações de poder, hierarquias estabelecidas e discursos dominantes, todos estão presentes nos textos que, em suas mais diversas modalidades, são a materialização desses discursos circulantes.
  • 7. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS  Monte Mór (2008), conecta o uso de imagens na prática dos letramentos, indicando que o trabalho pedagógico nessa perspectiva se tornou uma necessidade para se desenvolver a linguagem como prática social na contemporaneidade.
  • 8. O USO DE TEXTOS VISUAIS NO ENSINO DE LÍNGUAS: UMA PROPOSTA NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS MÚLTIPLOS Referências  KRESS, G. Literacy in the new media age. New York: Routledge, 2007.  MONTE MOR, W. Critical literacies, meaning making and new epistemological perspectives. In: Revista Electrónica Matices en Lenguas Extranjeras. nº 2. Dezembro, 2008.