2.
O Ceticismo é o estado em que se mantém o constante
questionamento. O indivíduo cético é incrédulo e
caracteriza-se por ter predisposição constante para a
dúvida, para a incredulidade.O cético questiona tudo o
que lhe é apresentado como verdade e não admite a
existência de dogmas, fenômenos religiosos ou
metafísicos. O cético pode usar o pensamento crítico e o
método científico (ceticismo científico) como tentativa de
comprovar a veracidade de alguma tese. No entanto, o
recurso ao método científico não é uma necessidade
imperiosa para o cético, podendo muitas vezes preferir a
evidência empírica para atestar a validade das suas
ideias.
O que é Ceticismo?
3.
4. - Variações do Ceticismo
• Filosófico
• Absoluto e relativo
• Científico
• Religioso
5.
6.
Pirro começou sua carreira como pintor, mas logo se
tornou discípulo de Demócrito. Tomou parte na longa
expedição de Alexandre, o Grande, e entrou em contato
com os sábios da Pérsia e da Índia.
De volta à Grécia, fundou o ceticismo ou pirronismo,
escola filosófica caracterizada pela recusa de toda
afirmação dogmática. Passou o resto de sua vida em
Élida, solitário mas envolto pela admiração dos patrícios,
que o nomearam chefe dos sacerdotes e, em sua
homenagem, tornaram os filósofos isentos de impostos.
As ideias de Pirro são conhecidas graças aos seus
discípulos - pois, assim como Sócrates, ele não deixou
nenhum escrito -, dos quais os mais famosos são Sextos
Empeiricos - que escreveu duas obras, até hoje
conservadas, nas quais expõe a doutrina cética -, e Timon,
o Silógrafo, do qual existem alguns fragmentos de textos.
Pirro de Élis
7.
Segundo Pirro, libertando-se das impressões individuais e dos
preconceitos, e acreditando que as sensações e os juízos não podem
nem apreender a verdade nem enganarem-se, tudo se torna igualmente
indiferente para o homem - tudo se torna equilibrado e indeciso.
Ou seja, diante da impossibilidade do conhecimento das coisas, a
atitude coerente é a suspensão do julgamento, a quietude mental e a
indiferença diante do mundo exterior.
O cético será sem opinião, sem inclinações, evitando a vã agitação do
espírito. A suspensão do juízo o leva à indiferença. A indiferença
teórica é o pressuposto da indiferença prática. O ideal do sábio é, assim,
a imperturbabilidade, a impassibilidade, o total despojamento, o
perfeito equilíbrio da alma que nada pode perturbar.
Esse ideal, Timon o chama de regra da vida e essência do que é bom e
divino.
Para o cético, há apenas uma verdade: quanto às sensações e às
opiniões, tudo é indiferente, importando apenas a quietude do espírito.