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Saúde e qualidade
de vida
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é:
Saúde - conceito
Um “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doenças”.
Qualidade de vida
O conceito de saúde está diretamente relacionado com a qualidade de vida.
Qualidade
de vida
Domínio biológico Domínio psicológico
Domínio cultural Domínio económico
É um conceito multidimensional, subjetivo e dinâmico.
Qualidade de vida, segundo a OMS é a «perceção que cada indivíduo tem da
sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais
vive e em relação com os seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações»
e pode ser avaliada segundo quatro domínios.
Qualidade
de vida
Domínio biológico Domínio psicológico
Domínio cultural Domínio económico
Esta relacionado com a
condição física das
pessoas, que é afetada
pela dor e pelas doenças
e que lhes alteram a
capacidade para realizar
atividades.
Qualidade de vida
Está relacionado com a
realização pessoal e
profissional, a autoestima
e as relações com os
outros, envolvendo
aspetos como a imagem
que cada um tem de si
próprio.
Está relacionado com os
hábitos e os valores
culturais e religiosos do
meio social em que uma
pessoa vive e que
influenciam os seus
padrões de vida.
Está relacionado com a
capacidade económica do
indivíduo, a qual permite
assegurar a satisfação
das necessidades básicas
de sobrevivência.
Fatores individuais
Determinantes de saúde
Relacionam-se com a constituição genética, a idade e o sexo de cada pessoa, mas
também com as opções e os comportamentos pessoais (estilo de vida), como os
hábitos alimentares e de higiene, o consumo de tabaco, álcool e outras drogas, a
prática de exercício físico, etc.
Relacionam-se com o clima, a exposição a condições ambientais desfavoráveis
(agentes patogénicos, poluentes), o ordenamento do território, etc.
Fatores ambientais
Determinantes de saúde
Relacionam-se com as condições de vida, como a disponibilidade financeira, as
relações familiares e laborais, a segurança no emprego, o nível de assistência médica
ou o acesso à educação e a programas culturais e de lazer.
Fatores socioeconómicos e culturais
Determinantes de saúde
A taxa de mortalidade infantil (TMI), expressa normalmente em permilagem (‰),
corresponde ao número de óbitos de crianças com idade inferior a um ano por cada
1000 nascimentos.
Taxa de mortalidade infantil
Indicadores do estado de saúde das populações
A TMI reflete as condições de vida de uma população e tende a diminuir quando
aumenta o grau de desenvolvimento socioeconómico.
TMI =
N.º óbitos no
1.º ano de vida
N.º total de
nascimentos
x 1000
A taxa pode ser avaliada
através da seguinte fórmula:
Taxa de mortalidade infantil
Indicadores do estado de saúde das populações
* Dados não disponíveis.
UE27 – União Europeia com 27 países
1960 1970 1980 1990 2000 2011
Alemanha 33,8 23,6 12,6 7,0 4,4 3,6
Bulgária 45,1 27,3 20,2 14,8 13,3 8,5
Espanha 35,4 20,7 12,3 7,6 4,4 3,2
Portugal 77,5 55,5 24,3 10,9 5,5 3,1
Reino Unido 22,5 18,5 13,9 7,9 5,6 *
Roménia 75,7 49,4 29,3 26,9 18,6 9,4
Suécia 16,6 11,0 6,9 6,0 3,4 2,1
Média UE27 * 25,5 15,8 10,3 5,9 *
Taxa de mortalidade infantil (TMI) em alguns países europeus (‰)
Fonte: http://ec.europa.eu
(13/10/2014)
Anos
Países
Este indicador do estado de saúde permite inferir sobre as condições de vida das
populações, pois tem tendência a aumentar com a melhoria do desenvolvimento
social e económico das populações, ou seja, quando se verificam melhorias nas
condições de alimentação, de higiene, de habitação e de acesso a cuidados de
saúde, por exemplo.
A esperança média de vida, determinada à nascença, consiste no número médio de
anos que uma pessoa, quando nasce, pode esperar viver.
Esperança média de vida
Indicadores do estado de saúde das populações
Indicadores do estado de saúde das populações
Anos Total
Género
Masculino Feminino
1970 67,1 64,0 70,3
1980 71,7 67,8 74,8
1990 74,1 70,6 77,5
2000 76,4 72,9 79,9
2010 79,6 76,5 82,4
2012 80,0 76,9 82,8
Esperança média de vida à nascença: total e por género, em Portugal
(anos de idade)
Fonte: INE e PORDATA (10/08/2014)
Esperança média de vida
Esperança média de vida saudável
Indicadores do estado de saúde das populações
Para o seu cálculo são tidos em conta dados de mortalidade, de limitações físicas e
de internamentos a longo prazo.
A esperança média de vida saudável é um indicador que avalia o número de anos
que, em média, determinado indivíduo pode esperar viver de forma saudável, sem
limitações ou incapacidades.
O indicador anos potenciais de vida perdidos (APVP) quantifica o número de anos de
vida não vividos quando a morte ocorre antes de uma determinada idade-limite,
abaixo da qual se considera que a morte é prematura.
Anos potenciais de vida perdidos
Indicadores do estado de saúde das populações
Para o cálculo de APVP, subtrai-se à idade-limite (pré-definida pelas entidades que
realizam o estudo) a idade em que a morte ocorreu.
Indicadores do estado de saúde das populações
Anos
APVP por diabetes
mellitus
APVP por
acidentes de viação
APVP total
2008 5 830 25 119 392 871
2009 5 703 24 246 388 485
2010 5 455 21 392 370 322
2011 5 295 20 829 359 449
2012 4 880 15 716 346 614
Anos potenciais de vida perdidos (APVP) em Portugal
Fonte: INE (2014)
Anos potenciais de vida perdidos
Causas das doenças
Agentes físicos
Má postura
corporal
Exposição a
radiações
Exposição solar
excessiva
Excesso de ruído
Causas das doenças
Agentes químicos
A exposição do corpo humano a produtos
químicos libertados para o ambiente (ar, águas
e solos) pode provocar várias doenças
Causas das doenças
Agentes biológicos
Os agentes biológicos são seres vivos (bactérias, fungos, protozoários, etc.) ou
substâncias produzidas por estes (toxinas), que causam qualquer tipo de infeção,
alergia ou toxicidade ao organismo humano.
Coevolução parasita-hospedeiro
A gripe é uma doença contagiosa
resultante da infeção do sistema
respiratório por um vírus: o
Influenzavirus.
Exemplo da GRIPE
Os vírus da gripe
infetam os seres
humanos.
Vírus da gripe
Os seres humanos desenvolvem
defesas após o contacto com os
vírus, pelo que estes deixam de
ser perigosos.
Os vírus são
obrigados a evoluir,
de forma a
conseguirem infetar
novamente os seres
humanos.
Ao longo do tempo, os parasitas e hospedeiros
evoluem em paralelo – coevolução.
Principais doenças não transmissíveis
Doenças cardiovasculares
Conjunto de doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos,
ou seja, o sistema circulatório.
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Doença súbita provocada pela diminuição repentina
do fluxo de sangue a uma região do cérebro.
Poderá ter como origem a obstrução de uma artéria
cerebral, ficando impossibilitada a chegada de
sangue a essa região do cérebro (AVC isquémico),
ou a rutura de uma artéria (AVC hemorrágico).
Principais doenças não transmissíveis
Doenças cardiovasculares
Aterosclerose
Acumulação de gorduras
(como o colesterol) e de
outras substâncias na
parede das artérias, o que
dificulta a circulação do
sangue.
É a principal causa de AVC e
de doença arterial coronária.
Doença arterial coronária
Redução do fluxo de sangue no
músculo cardíaco, por
acumulação de gorduras nas
paredes das artérias coronárias
(as que irrigam o músculo
cardíaco).
Enfarte do miocárdio
Situação em que, devido a
doença arterial coronária,
parte do fluxo de sangue para
o coração se reduz ou é
interrompido de forma brusca.
Como consequência, pode
ocorrer a paragem (morte) do
músculo cardíaco (miocárdio)
por falta de oxigénio.
Principais doenças não transmissíveis
Obesidade
A obesidade é uma condição física resultante da acumulação excessiva de
gordura no corpo e que contribui para o desenvolvimento de diversas doenças
– cardiovasculares, respiratórias e digestivas, diabetes, hipertensão arterial,
para além de alterações psicológicas (depressão e perda de autoestima).
Esta doença resulta de uma
conjugação de fatores em que os
maus hábitos alimentares e a
escassa atividade física
(sedentarismo) têm um papel
fundamental
Principais doenças não transmissíveis
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada por valores de tensão
arterial superiores aos valores médios considerados normais.
As causas para a hipertensão arterial são várias, podendo surgir como
consequência de uma outra doença e com o aumento da idade. A
hereditariedade também é um fator a ter em consideração, ou seja, existe uma
predisposição genética para esta doença.
A hipertensão arterial surge
também associada a fatores de
risco relacionados com estilos de
vida: obesidade, consumo de
álcool, sedentarismo, alimentação
incorreta (consumo excessivo de
sal e de gorduras), tabagismo e
stresse.
Principais doenças não transmissíveis
Diabetes
A diabetes é uma doença caracterizada pela dificuldade de as células
absorverem glicose (açúcar), que assim fica mais concentrada no sangue.
Esta dificuldade deve-se à ausência de produção da hormona insulina por
parte do pâncreas (diabetes tipo 1) ou a uma insuficiente produção e/ou perda
de eficácia desta hormona (diabetes tipo 2).
As causas da diabetes tipo 1 são
sobretudo hereditárias e não
estarão relacionadas com hábitos
de vida. Pelo contrário, a diabetes
tipo 2, embora tenha uma
componente hereditária, está
associada a certos
comportamentos e hábitos de vida,
como o sedentarismo e a
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Saúde e qualidade de vida em

  • 2. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é: Saúde - conceito Um “estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.
  • 3. Qualidade de vida O conceito de saúde está diretamente relacionado com a qualidade de vida. Qualidade de vida Domínio biológico Domínio psicológico Domínio cultural Domínio económico É um conceito multidimensional, subjetivo e dinâmico. Qualidade de vida, segundo a OMS é a «perceção que cada indivíduo tem da sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos quais vive e em relação com os seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações» e pode ser avaliada segundo quatro domínios.
  • 4. Qualidade de vida Domínio biológico Domínio psicológico Domínio cultural Domínio económico Esta relacionado com a condição física das pessoas, que é afetada pela dor e pelas doenças e que lhes alteram a capacidade para realizar atividades. Qualidade de vida Está relacionado com a realização pessoal e profissional, a autoestima e as relações com os outros, envolvendo aspetos como a imagem que cada um tem de si próprio. Está relacionado com os hábitos e os valores culturais e religiosos do meio social em que uma pessoa vive e que influenciam os seus padrões de vida. Está relacionado com a capacidade económica do indivíduo, a qual permite assegurar a satisfação das necessidades básicas de sobrevivência.
  • 5. Fatores individuais Determinantes de saúde Relacionam-se com a constituição genética, a idade e o sexo de cada pessoa, mas também com as opções e os comportamentos pessoais (estilo de vida), como os hábitos alimentares e de higiene, o consumo de tabaco, álcool e outras drogas, a prática de exercício físico, etc.
  • 6. Relacionam-se com o clima, a exposição a condições ambientais desfavoráveis (agentes patogénicos, poluentes), o ordenamento do território, etc. Fatores ambientais Determinantes de saúde
  • 7. Relacionam-se com as condições de vida, como a disponibilidade financeira, as relações familiares e laborais, a segurança no emprego, o nível de assistência médica ou o acesso à educação e a programas culturais e de lazer. Fatores socioeconómicos e culturais Determinantes de saúde
  • 8. A taxa de mortalidade infantil (TMI), expressa normalmente em permilagem (‰), corresponde ao número de óbitos de crianças com idade inferior a um ano por cada 1000 nascimentos. Taxa de mortalidade infantil Indicadores do estado de saúde das populações A TMI reflete as condições de vida de uma população e tende a diminuir quando aumenta o grau de desenvolvimento socioeconómico. TMI = N.º óbitos no 1.º ano de vida N.º total de nascimentos x 1000 A taxa pode ser avaliada através da seguinte fórmula:
  • 9. Taxa de mortalidade infantil Indicadores do estado de saúde das populações * Dados não disponíveis. UE27 – União Europeia com 27 países 1960 1970 1980 1990 2000 2011 Alemanha 33,8 23,6 12,6 7,0 4,4 3,6 Bulgária 45,1 27,3 20,2 14,8 13,3 8,5 Espanha 35,4 20,7 12,3 7,6 4,4 3,2 Portugal 77,5 55,5 24,3 10,9 5,5 3,1 Reino Unido 22,5 18,5 13,9 7,9 5,6 * Roménia 75,7 49,4 29,3 26,9 18,6 9,4 Suécia 16,6 11,0 6,9 6,0 3,4 2,1 Média UE27 * 25,5 15,8 10,3 5,9 * Taxa de mortalidade infantil (TMI) em alguns países europeus (‰) Fonte: http://ec.europa.eu (13/10/2014) Anos Países
  • 10. Este indicador do estado de saúde permite inferir sobre as condições de vida das populações, pois tem tendência a aumentar com a melhoria do desenvolvimento social e económico das populações, ou seja, quando se verificam melhorias nas condições de alimentação, de higiene, de habitação e de acesso a cuidados de saúde, por exemplo. A esperança média de vida, determinada à nascença, consiste no número médio de anos que uma pessoa, quando nasce, pode esperar viver. Esperança média de vida Indicadores do estado de saúde das populações
  • 11. Indicadores do estado de saúde das populações Anos Total Género Masculino Feminino 1970 67,1 64,0 70,3 1980 71,7 67,8 74,8 1990 74,1 70,6 77,5 2000 76,4 72,9 79,9 2010 79,6 76,5 82,4 2012 80,0 76,9 82,8 Esperança média de vida à nascença: total e por género, em Portugal (anos de idade) Fonte: INE e PORDATA (10/08/2014) Esperança média de vida
  • 12. Esperança média de vida saudável Indicadores do estado de saúde das populações Para o seu cálculo são tidos em conta dados de mortalidade, de limitações físicas e de internamentos a longo prazo. A esperança média de vida saudável é um indicador que avalia o número de anos que, em média, determinado indivíduo pode esperar viver de forma saudável, sem limitações ou incapacidades.
  • 13. O indicador anos potenciais de vida perdidos (APVP) quantifica o número de anos de vida não vividos quando a morte ocorre antes de uma determinada idade-limite, abaixo da qual se considera que a morte é prematura. Anos potenciais de vida perdidos Indicadores do estado de saúde das populações Para o cálculo de APVP, subtrai-se à idade-limite (pré-definida pelas entidades que realizam o estudo) a idade em que a morte ocorreu.
  • 14. Indicadores do estado de saúde das populações Anos APVP por diabetes mellitus APVP por acidentes de viação APVP total 2008 5 830 25 119 392 871 2009 5 703 24 246 388 485 2010 5 455 21 392 370 322 2011 5 295 20 829 359 449 2012 4 880 15 716 346 614 Anos potenciais de vida perdidos (APVP) em Portugal Fonte: INE (2014) Anos potenciais de vida perdidos
  • 15. Causas das doenças Agentes físicos Má postura corporal Exposição a radiações Exposição solar excessiva Excesso de ruído
  • 16. Causas das doenças Agentes químicos A exposição do corpo humano a produtos químicos libertados para o ambiente (ar, águas e solos) pode provocar várias doenças
  • 17. Causas das doenças Agentes biológicos Os agentes biológicos são seres vivos (bactérias, fungos, protozoários, etc.) ou substâncias produzidas por estes (toxinas), que causam qualquer tipo de infeção, alergia ou toxicidade ao organismo humano.
  • 18. Coevolução parasita-hospedeiro A gripe é uma doença contagiosa resultante da infeção do sistema respiratório por um vírus: o Influenzavirus. Exemplo da GRIPE Os vírus da gripe infetam os seres humanos. Vírus da gripe Os seres humanos desenvolvem defesas após o contacto com os vírus, pelo que estes deixam de ser perigosos. Os vírus são obrigados a evoluir, de forma a conseguirem infetar novamente os seres humanos. Ao longo do tempo, os parasitas e hospedeiros evoluem em paralelo – coevolução.
  • 19. Principais doenças não transmissíveis Doenças cardiovasculares Conjunto de doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos, ou seja, o sistema circulatório.
  • 20. Acidente Vascular Cerebral (AVC) Doença súbita provocada pela diminuição repentina do fluxo de sangue a uma região do cérebro. Poderá ter como origem a obstrução de uma artéria cerebral, ficando impossibilitada a chegada de sangue a essa região do cérebro (AVC isquémico), ou a rutura de uma artéria (AVC hemorrágico). Principais doenças não transmissíveis Doenças cardiovasculares Aterosclerose Acumulação de gorduras (como o colesterol) e de outras substâncias na parede das artérias, o que dificulta a circulação do sangue. É a principal causa de AVC e de doença arterial coronária. Doença arterial coronária Redução do fluxo de sangue no músculo cardíaco, por acumulação de gorduras nas paredes das artérias coronárias (as que irrigam o músculo cardíaco). Enfarte do miocárdio Situação em que, devido a doença arterial coronária, parte do fluxo de sangue para o coração se reduz ou é interrompido de forma brusca. Como consequência, pode ocorrer a paragem (morte) do músculo cardíaco (miocárdio) por falta de oxigénio.
  • 21. Principais doenças não transmissíveis Obesidade A obesidade é uma condição física resultante da acumulação excessiva de gordura no corpo e que contribui para o desenvolvimento de diversas doenças – cardiovasculares, respiratórias e digestivas, diabetes, hipertensão arterial, para além de alterações psicológicas (depressão e perda de autoestima). Esta doença resulta de uma conjugação de fatores em que os maus hábitos alimentares e a escassa atividade física (sedentarismo) têm um papel fundamental
  • 22. Principais doenças não transmissíveis Hipertensão arterial A hipertensão arterial é uma doença caracterizada por valores de tensão arterial superiores aos valores médios considerados normais. As causas para a hipertensão arterial são várias, podendo surgir como consequência de uma outra doença e com o aumento da idade. A hereditariedade também é um fator a ter em consideração, ou seja, existe uma predisposição genética para esta doença. A hipertensão arterial surge também associada a fatores de risco relacionados com estilos de vida: obesidade, consumo de álcool, sedentarismo, alimentação incorreta (consumo excessivo de sal e de gorduras), tabagismo e stresse.
  • 23. Principais doenças não transmissíveis Diabetes A diabetes é uma doença caracterizada pela dificuldade de as células absorverem glicose (açúcar), que assim fica mais concentrada no sangue. Esta dificuldade deve-se à ausência de produção da hormona insulina por parte do pâncreas (diabetes tipo 1) ou a uma insuficiente produção e/ou perda de eficácia desta hormona (diabetes tipo 2). As causas da diabetes tipo 1 são sobretudo hereditárias e não estarão relacionadas com hábitos de vida. Pelo contrário, a diabetes tipo 2, embora tenha uma componente hereditária, está associada a certos comportamentos e hábitos de vida, como o sedentarismo e a obesidade