2. O QUE É SAÚDE
Segundo OMS; saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doenças.
3. Uma boa saúde está associada ao aumento da
qualidade de vida. Sabemos que uma
alimentação balanceada com nutrientes
adequados ao organismo, com a prática regular
de exercícios físicos e o bem-estar emocional
são fatores determinantes para um estado de
saúde equilibrado
4. Sendo assim a saúde de uma pessoa pode ser
determinada pela própria biologia humana, pelo
ambiente físico, social e econômico a qual está
exposto e pelo seu estilo de vida, ou seja, pelos
hábitos de alimentação e outros
comportamentos que podem ser benéficos ou
não.
5. Só que temos alguns fatores que realçam nossa
realidade, as pessoas que estão expostas a
condições precárias de sobrevivência, não
possuem saneamento básico (água, limpeza,
esgotos, etc.), assistência médica adequada,
alimentação e água de qualidade, etc., têm a
sua saúde seriamente afetada.
6. Sendo assim, o conceito de saúde transcende à
ausência de doenças e afecções. Em outras
palavras, a saúde pode ser definida como o nível
de eficácia funcional e metabólica de um
organismo a nível micro (celular) e macro
(social).
7. SAÚDE DO HOMEM
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem (PNAISH) – instituída pela Portaria nº 1.944/GM,
do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, tem
como objetivo geral “promover a melhoria das condições
de saúde da população masculina do Brasil,
contribuindo, de modo efetivo, para a redução da
morbidade e mortalidade através do enfrentamento
racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao
acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à
saúde” (BRASIL, 2009a).
8. OBJETIVO GERAL
Facilitar e ampliar o acesso da população
masculina aos serviços de saúde, contribuindo
para a redução de:
MORTALIDADE;
MORBILIDADE;
ASPECTOS SOCIOCULTURAIS.
9. MORTALIDADE
A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são
HOMENS;
A cada 5 pessoas que morrem entre 20 a 30
anos, 4 são HOMENS;
Os HOMENS vivem 7,6 anos a menos, em
média, do que as mulheres.
10. MORBILIDADE
Os HOMENS, entre outros problemas,
apresentam mais:
Doenças Cardiovasculares;
Câncer;
Doenças adquiridas;
Doenças Urológicas;
15. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS
Tem medo de descobrir doenças;
Acham que nunca vão adoecer e por isso não se
cuidam;
Não procuram os serviços de saúde e não se
seguem o tratamento recomendado;
Estão mais expostos aos acidentes de trânsitos
e de trabalho;
São etilistas, tabagistas e usuários de drogas em
maior quantidade;
Estão envolvidos em situações de violência e
são mais sedentários.
23. FAIXA ETÁRIA
Segundo ECA é considerado criança até 11
anos, 11 meses e 29 dias;
Segundo ECA é considerado adolescente dos 12
anos aos 18 anos;
Segundo OMS é considerado criança até os 9
anos, 11 meses e 29 dias;
Segundo OMS é considerado adolescente dos
10 aos 19 anos;
24. A dificuldade dos homens para reconhecerem -
se doentes e recorrerem menos as consultas
que as mulheres, Pinheiro et al (2002) ; Laurenti
et al e Braz (2005) se exemplifica com o fato
deles procurarem atendimento hospitalar e de
emergência somente quando não suportam mais
a doença, como consequência eles se internam
gravemente enfermos e morrem mais cedo.
25. A despeito da maior vulnerabilidade e das altas
taxas de morbimortalidade, os homens não
buscam, como as mulheres, os serviços de
atenção básica (Figueiredo, 2005; Pinheiro et all,
2002).
26. Assim como alguns estudos já apresentados na
literatura eles somente procuram atendimento
quando não conseguem suportar a dor ou mais
trabalhar. (Gomes et al., Nascimento E.F, Gomes
R.)
27. ATENÇÃO PRIMÁRIA
Diagnóstico, fatores de risco, prevenção e
promoção à saúde.
Na infância, as doenças citadas incluem fimose,
infecção urinária, obesidade infantil e prostatite.
Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia
cardíaca, ist e ejaculação precoce.
Na fase adulta, aparecem doenças em
consequências de da atenção primária não
oferecida.
28. ATENÇÃO PRIMÁRIA
Composta por uma equipe multiprofissional que
integra a Atenção Primária e é composta por
médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes
sociais, cirurgiões-dentistas, Farmacêuticos,
fonoaudiólogas e promotores de saúde. As áreas
de atuação incluem a Saúde Oral, Sexualidade,
Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador, Saúde
Coletiva e índice de auto medicação não
prescrita.
29. ATENÇÃO PRIMÁRIA
As atividades da Atenção Primária buscam
envolver crianças e adolescentes nas questões
de saúde de suas comunidades, promovendo
seu protagonismo, bem como, a criação de
adolescentes multiplicadores em ações de
promoção de saúde e prevenção de doenças.
Dirigidas à formação de recursos humanos, para
prestar atenção integral ao adolescente numa
perspectiva multidisciplinar como forma de
impactar a qualidade de vida de adolescentes e
jovens.
30. PREVENÇÃO
Deixe de lado o sedentarismo;
• Alimentação saudável ricas em frutas, legumes
e verduras;
Mude o ritmo da vida profissional: é preciso
buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se
tem na sociedade
E na família;
31. PREVENÇÃO
É grande a incidência de acidentes no trânsito
envolvendo homens jovens, por isso não dirija
se tiver ingerido bebida alcoólica e evite estresse
no trânsito.
Exercício realizada desde a juventude previne o
organismo do risco de vários problemas à
saúde.
32. PREVENÇÃO
Aferição periódica da pressão arterial detecta a
hipertensão arterial, evitando, desta maneira,
possíveis complicações, como derrame, infarto,
problemas renais, aneurismas, etc.
use sempre preservativo, previna-se de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTS),
tais como AIDS, sífilis, gonorréia, etc.
33. PREVENÇÃO
Previna-se da osteoporose, insira alimentos ricos
em cálcio na sua dieta e se exponha ao sol todos os
dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às
16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável
pela absorção do cálcio no organismo.
Faça uma refeição balanceada. uma dieta rica em
alimentos saudáveis contribui para uma melhor
qualidade de vida e previne contra a obesidade.
Após os 50 anos, mesmo àqueles que nunca
fizeram o uso de óculos e lentes de contato, é
recomendável ir ao oftalmologista, anualmente, para
prevenir contra a incidência de glaucoma.
34.
35. CÂNCER DE PRÓSTATA
A próstata é uma glândula que só o homem
possui e que se localiza na parte baixa do
abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a
forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga
e à frente do reto. A próstata envolve a porção
inicial da uretra, tubo pelo qual a urina
armazenada na bexiga é eliminada. A próstata
produz parte do sêmen, líquido espesso que
contém os espermatozóides, liberado durante o
ato sexual.
36. ÍNDICE
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo
mais comum entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma). Em valores
absolutos e considerando ambos os sexos é o
quarto tipo mais comum e o segundo mais
incidente entre os homens. A taxa de incidência
é maior nos países desenvolvidos em
comparação aos países em desenvolvimento.
37. PREVENÇÃO
Já está comprovado que uma dieta rica em
frutas, verduras, legumes, grãos e cereais
integrais, e com menos gordura, principalmente
as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de
câncer, como também de outras doenças
crônicas não-transmissíveis.
Nesse sentido, outros hábitos saudáveis
também são recomendados, como fazer, no
mínimo, 30 minutos diários de atividade física,
manter o peso adequado à altura, evitar o
consumo excessivo de álcool e tabagismo.
38. PREVENÇÃO
A idade é um fator de risco importante para o
câncer de próstata, uma vez que tanto a
incidência como a mortalidade aumentam
significativamente após os 50 anos.
Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos
60 anos pode aumentar o risco de se ter a
doença de 3 a 10 vezes comparado à população
em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos
(hereditários) quanto hábitos alimentares ou
estilo de vida de risco de algumas famílias.
39. SINTOMAS
Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem
evolução assintomática;
Crescimento benigno da próstata;
Algia óssea;
Sintomas urinários (Polagiúria, Anúria ou
Oliguria);
Infecção generalizada;
Insuficiência renal.
40. DETECÇÃO PRECOCE
De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer
compreende duas diferentes estratégias: uma
destinada ao diagnóstico em pessoas que
apresentam sinais iniciais da doença
(diagnóstico precoce) e outra voltada para
pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente
saudáveis (rastreamento). Todo câncer
diagnosticado precocemente tem de 80/90% de
chances de cura
41.
42. DIAGNÓSTICO
Achados no exame clínico (toque retal)
combinados com o resultado da dosagem do
antígeno prostático específico (PSA, na sigla em
inglês) no sangue podem sugerir a existência da
doença.
Nesses casos, é indicada a ultrassonografia
pélvica (ou prostática transretal, se disponível).
O resultado da ultrassonografia, por sua vez,
poderá mostrar a necessidade de biópsia
prostática transretal.
43. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de certeza do câncer é feito
pelo estudo histopatológico do tecido obtido
pela biópsia da próstata.
O relatório anatomopatológico deve fornecer
a graduação histológica do sistema de
Gleason, cujo objetivo é informar sobre a
provável taxa de crescimento do tumor e sua
tendência à disseminação, além de ajudar na
determinação do melhor tratamento para o
paciente.
44. TRATAMENTO
Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e
até mesmo observação vigilante (em algumas
situações especiais) podem ser oferecidos.
Para doença localmente avançada, radioterapia
ou cirurgia em combinação com tratamento
hormonal têm sido utilizados.
45. TRATAMENTO
Para doença metastática (quando o tumor
original já se espalhou para outras partes do
corpo), o tratamento de eleição é a terapia
hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve
ser individualizada e definida após discutir os
riscos e benefícios do tratamento com o seu
médico.
46.
47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio
para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde
Coletiva 2005; 10:105-9.
Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens
buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As
explicações de homens com baixa escolaridade e homens
com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23:565-74.
Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil
epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciência
Saúde Coletiva 2005; 10:35-46.
ECA
OMS
INCA