SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
Enf. Supervisor
Ademir R. P.
O QUE É SAÚDE
Segundo OMS; saúde é um estado de completo
bem-estar físico, mental e social, e não apenas a
ausência de doenças.
Uma boa saúde está associada ao aumento da
qualidade de vida. Sabemos que uma
alimentação balanceada com nutrientes
adequados ao organismo, com a prática regular
de exercícios físicos e o bem-estar emocional
são fatores determinantes para um estado de
saúde equilibrado
Sendo assim a saúde de uma pessoa pode ser
determinada pela própria biologia humana, pelo
ambiente físico, social e econômico a qual está
exposto e pelo seu estilo de vida, ou seja, pelos
hábitos de alimentação e outros
comportamentos que podem ser benéficos ou
não.
Só que temos alguns fatores que realçam nossa
realidade, as pessoas que estão expostas a
condições precárias de sobrevivência, não
possuem saneamento básico (água, limpeza,
esgotos, etc.), assistência médica adequada,
alimentação e água de qualidade, etc., têm a
sua saúde seriamente afetada.
Sendo assim, o conceito de saúde transcende à
ausência de doenças e afecções. Em outras
palavras, a saúde pode ser definida como o nível
de eficácia funcional e metabólica de um
organismo a nível micro (celular) e macro
(social).
SAÚDE DO HOMEM
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem (PNAISH) – instituída pela Portaria nº 1.944/GM,
do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, tem
como objetivo geral “promover a melhoria das condições
de saúde da população masculina do Brasil,
contribuindo, de modo efetivo, para a redução da
morbidade e mortalidade através do enfrentamento
racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao
acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à
saúde” (BRASIL, 2009a).
OBJETIVO GERAL
 Facilitar e ampliar o acesso da população
masculina aos serviços de saúde, contribuindo
para a redução de:
 MORTALIDADE;
 MORBILIDADE;
 ASPECTOS SOCIOCULTURAIS.
MORTALIDADE
 A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são
HOMENS;
 A cada 5 pessoas que morrem entre 20 a 30
anos, 4 são HOMENS;
 Os HOMENS vivem 7,6 anos a menos, em
média, do que as mulheres.
MORBILIDADE
 Os HOMENS, entre outros problemas,
apresentam mais:
 Doenças Cardiovasculares;
 Câncer;
 Doenças adquiridas;
 Doenças Urológicas;
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 Angina;
 Arritmia Cardíaca;
 Aterosclerose;
 Cardiomiopatia;
 Doença Arterial Periférica;
 Endocardite;
 Fibrilação Atrial;
 Hipercolesterolemia Familiar;
 Hipertensão;
 Infarto;
 Insuficiência Cardíaca;
 Sopro;
 Tromboembolismo e AVC.
CÂNCER
 C.A Bexiga;
 C.A Estômago;
 C.A Mama;
 C.A Pênis;
 C.A Prostata;
 C.A Pulmão;
 C.A Rim;
 C.A Testículo.
DOENÇAS ADQUIRIDAS
 Colesterol;
 Diabetes;
 Estresse;
 Hipertensão;
 Doenças Crônicas;
 Sedentarismo;
 Tabagismo;
DOENÇAS UROLÓGICAS
 Cálculo Urinário;
 Criptorquidea;
 Andropausa;
 Disfunção Erétil;
 IST;
 Ejaculção Precoce;
 Enurese Noturna;
 Fimose;
 Incontinência Urinária;
 Infecção Urinária;
 Prostatite;
 Varicocele;
ASPECTOS SOCIOCULTURAIS
 Tem medo de descobrir doenças;
 Acham que nunca vão adoecer e por isso não se
cuidam;
 Não procuram os serviços de saúde e não se
seguem o tratamento recomendado;
 Estão mais expostos aos acidentes de trânsitos
e de trabalho;
 São etilistas, tabagistas e usuários de drogas em
maior quantidade;
 Estão envolvidos em situações de violência e
são mais sedentários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
1.Organizar rede de atenção à saúde a fim de
garantir uma linha de cuidados integrais, tendo a
Estratégia Saúde da Família ( ESF) como porta
de entrada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
2.Apoiar ações e atividades de promoção de
saúde para facilitar o acesso da população
masculina aos serviços de saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
3.Qualificar profissionais de saúde para o
atendimento dos homens.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
4.Incorporar o homem no planejamento
reprodutivo e no compartilhamento aos cuidados
da saúde familiar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
PRIORITÁRIOS
5.Construir parcerias com a sociedade civil
organizada para promover a saúde do homem.
PÚBLICO ALVO
 ATENDIMENTO À POPULAÇÃO ENTRE 20 E
59 ANOS DE IDADE
POPULAÇÃO
 Crianças 17,7%;
 Adolescentes 14,3%;
 Mulheres 25,8%;
 Homens 27,2%;
 Idoso 15%;
FAIXA ETÁRIA
 Segundo ECA é considerado criança até 11
anos, 11 meses e 29 dias;
 Segundo ECA é considerado adolescente dos 12
anos aos 18 anos;
 Segundo OMS é considerado criança até os 9
anos, 11 meses e 29 dias;
 Segundo OMS é considerado adolescente dos
10 aos 19 anos;
 A dificuldade dos homens para reconhecerem -
se doentes e recorrerem menos as consultas
que as mulheres, Pinheiro et al (2002) ; Laurenti
et al e Braz (2005) se exemplifica com o fato
deles procurarem atendimento hospitalar e de
emergência somente quando não suportam mais
a doença, como consequência eles se internam
gravemente enfermos e morrem mais cedo.
 A despeito da maior vulnerabilidade e das altas
taxas de morbimortalidade, os homens não
buscam, como as mulheres, os serviços de
atenção básica (Figueiredo, 2005; Pinheiro et all,
2002).
 Assim como alguns estudos já apresentados na
literatura eles somente procuram atendimento
quando não conseguem suportar a dor ou mais
trabalhar. (Gomes et al., Nascimento E.F, Gomes
R.)
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 Diagnóstico, fatores de risco, prevenção e
promoção à saúde.
 Na infância, as doenças citadas incluem fimose,
infecção urinária, obesidade infantil e prostatite.
 Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia
cardíaca, ist e ejaculação precoce.
 Na fase adulta, aparecem doenças em
consequências de da atenção primária não
oferecida.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 Composta por uma equipe multiprofissional que
integra a Atenção Primária e é composta por
médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes
sociais, cirurgiões-dentistas, Farmacêuticos,
fonoaudiólogas e promotores de saúde. As áreas
de atuação incluem a Saúde Oral, Sexualidade,
Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador, Saúde
Coletiva e índice de auto medicação não
prescrita.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
 As atividades da Atenção Primária buscam
envolver crianças e adolescentes nas questões
de saúde de suas comunidades, promovendo
seu protagonismo, bem como, a criação de
adolescentes multiplicadores em ações de
promoção de saúde e prevenção de doenças.
Dirigidas à formação de recursos humanos, para
prestar atenção integral ao adolescente numa
perspectiva multidisciplinar como forma de
impactar a qualidade de vida de adolescentes e
jovens.
PREVENÇÃO
 Deixe de lado o sedentarismo;
• Alimentação saudável ricas em frutas, legumes
e verduras;
 Mude o ritmo da vida profissional: é preciso
buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se
tem na sociedade
E na família;
PREVENÇÃO
 É grande a incidência de acidentes no trânsito
envolvendo homens jovens, por isso não dirija
se tiver ingerido bebida alcoólica e evite estresse
no trânsito.
 Exercício realizada desde a juventude previne o
organismo do risco de vários problemas à
saúde.
PREVENÇÃO
 Aferição periódica da pressão arterial detecta a
hipertensão arterial, evitando, desta maneira,
possíveis complicações, como derrame, infarto,
problemas renais, aneurismas, etc.
 use sempre preservativo, previna-se de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTS),
tais como AIDS, sífilis, gonorréia, etc.
PREVENÇÃO
 Previna-se da osteoporose, insira alimentos ricos
em cálcio na sua dieta e se exponha ao sol todos os
dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às
16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável
pela absorção do cálcio no organismo.
 Faça uma refeição balanceada. uma dieta rica em
alimentos saudáveis contribui para uma melhor
qualidade de vida e previne contra a obesidade.
 Após os 50 anos, mesmo àqueles que nunca
fizeram o uso de óculos e lentes de contato, é
recomendável ir ao oftalmologista, anualmente, para
prevenir contra a incidência de glaucoma.
CÂNCER DE PRÓSTATA
 A próstata é uma glândula que só o homem
possui e que se localiza na parte baixa do
abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a
forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga
e à frente do reto. A próstata envolve a porção
inicial da uretra, tubo pelo qual a urina
armazenada na bexiga é eliminada. A próstata
produz parte do sêmen, líquido espesso que
contém os espermatozóides, liberado durante o
ato sexual.
ÍNDICE
 No Brasil, o câncer de próstata é o segundo
mais comum entre os homens (atrás apenas do
câncer de pele não-melanoma). Em valores
absolutos e considerando ambos os sexos é o
quarto tipo mais comum e o segundo mais
incidente entre os homens. A taxa de incidência
é maior nos países desenvolvidos em
comparação aos países em desenvolvimento.
PREVENÇÃO
 Já está comprovado que uma dieta rica em
frutas, verduras, legumes, grãos e cereais
integrais, e com menos gordura, principalmente
as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de
câncer, como também de outras doenças
crônicas não-transmissíveis.
 Nesse sentido, outros hábitos saudáveis
também são recomendados, como fazer, no
mínimo, 30 minutos diários de atividade física,
manter o peso adequado à altura, evitar o
consumo excessivo de álcool e tabagismo.
PREVENÇÃO
 A idade é um fator de risco importante para o
câncer de próstata, uma vez que tanto a
incidência como a mortalidade aumentam
significativamente após os 50 anos.
 Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos
60 anos pode aumentar o risco de se ter a
doença de 3 a 10 vezes comparado à população
em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos
(hereditários) quanto hábitos alimentares ou
estilo de vida de risco de algumas famílias.
SINTOMAS
 Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem
evolução assintomática;
 Crescimento benigno da próstata;
 Algia óssea;
 Sintomas urinários (Polagiúria, Anúria ou
Oliguria);
 Infecção generalizada;
 Insuficiência renal.
DETECÇÃO PRECOCE
 De acordo com a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer
compreende duas diferentes estratégias: uma
destinada ao diagnóstico em pessoas que
apresentam sinais iniciais da doença
(diagnóstico precoce) e outra voltada para
pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente
saudáveis (rastreamento). Todo câncer
diagnosticado precocemente tem de 80/90% de
chances de cura
DIAGNÓSTICO
 Achados no exame clínico (toque retal)
combinados com o resultado da dosagem do
antígeno prostático específico (PSA, na sigla em
inglês) no sangue podem sugerir a existência da
doença.
 Nesses casos, é indicada a ultrassonografia
pélvica (ou prostática transretal, se disponível).
 O resultado da ultrassonografia, por sua vez,
poderá mostrar a necessidade de biópsia
prostática transretal.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico de certeza do câncer é feito
pelo estudo histopatológico do tecido obtido
pela biópsia da próstata.
 O relatório anatomopatológico deve fornecer
a graduação histológica do sistema de
Gleason, cujo objetivo é informar sobre a
provável taxa de crescimento do tumor e sua
tendência à disseminação, além de ajudar na
determinação do melhor tratamento para o
paciente.
TRATAMENTO
 Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e
até mesmo observação vigilante (em algumas
situações especiais) podem ser oferecidos.
 Para doença localmente avançada, radioterapia
ou cirurgia em combinação com tratamento
hormonal têm sido utilizados.
TRATAMENTO
 Para doença metastática (quando o tumor
original já se espalhou para outras partes do
corpo), o tratamento de eleição é a terapia
hormonal.
 A escolha do tratamento mais adequado deve
ser individualizada e definida após discutir os
riscos e benefícios do tratamento com o seu
médico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio
para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde
Coletiva 2005; 10:105-9.
 Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens
buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As
explicações de homens com baixa escolaridade e homens
com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23:565-74.
 Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil
epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciência
Saúde Coletiva 2005; 10:35-46.
 ECA
 OMS
 INCA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idosomorgausesp
 
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.luzienne moraes
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstataDeivid Castro
 
Tudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataTudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataOncoguia
 
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMPESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMFernanda Marinho
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroRoberta Araujo
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Mateus Clemente
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroOncoguia
 
Promoção a-saúde-do-idoso
Promoção a-saúde-do-idosoPromoção a-saúde-do-idoso
Promoção a-saúde-do-idosoJoice Lins
 
Saúde do Adolescente
Saúde do AdolescenteSaúde do Adolescente
Saúde do Adolescenteyolandasergia
 

Mais procurados (20)

Aula saude do idoso
Aula saude do idosoAula saude do idoso
Aula saude do idoso
 
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
 
Saude do homem
Saude do homemSaude do homem
Saude do homem
 
Palestra Novembro Azul - Câncer de Próstata
Palestra Novembro Azul - Câncer de PróstataPalestra Novembro Azul - Câncer de Próstata
Palestra Novembro Azul - Câncer de Próstata
 
Saúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APSSaúde da Mulher na APS
Saúde da Mulher na APS
 
Câncer de próstata
Câncer de próstataCâncer de próstata
Câncer de próstata
 
Saúde da mulher
Saúde da mulherSaúde da mulher
Saúde da mulher
 
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEMSAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
SAÚDE DO IDOSO: ENFERMAGEM
 
Tudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de PróstataTudo Sobre Câncer de Próstata
Tudo Sobre Câncer de Próstata
 
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMPESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
 
Cartilha dcnt
Cartilha dcntCartilha dcnt
Cartilha dcnt
 
Câncer de cólo de útero
Câncer de cólo de úteroCâncer de cólo de útero
Câncer de cólo de útero
 
Saude da mulher
Saude da mulherSaude da mulher
Saude da mulher
 
Saude da mulher1
Saude da mulher1Saude da mulher1
Saude da mulher1
 
Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso
 
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
Estrategia de Saúde da Família (ESF) e Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NA...
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
Aula novembro-azul-2019
Aula novembro-azul-2019Aula novembro-azul-2019
Aula novembro-azul-2019
 
Promoção a-saúde-do-idoso
Promoção a-saúde-do-idosoPromoção a-saúde-do-idoso
Promoção a-saúde-do-idoso
 
Saúde do Adolescente
Saúde do AdolescenteSaúde do Adolescente
Saúde do Adolescente
 

Semelhante a Saúde do homem

1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptxJanneJessica1
 
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitária
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitáriaCiências 9º ano - saúde individual e comunitária
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitáriaPatrícia Silva
 
A saúde do corpo joao f. e juliana
A saúde do corpo   joao f. e julianaA saúde do corpo   joao f. e juliana
A saúde do corpo joao f. e julianaEscolaFonteJoana
 
Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08gisa_legal
 
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptx
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptxPOLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptx
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptxVivianePereira485260
 
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOS
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSPROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOS
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSNuel Ima
 
Politica nacional homem
Politica nacional homemPolitica nacional homem
Politica nacional homemguestb6b45808
 
Politica nacional homem
Politica nacional homemPolitica nacional homem
Politica nacional homemCida Ilha
 
visão geral- visão geral- V- visão geral
visão geral- visão geral- V- visão geralvisão geral- visão geral- V- visão geral
visão geral- visão geral- V- visão geralAyrttonAnacleto3
 
Doenças, Saúde E Bem
Doenças, Saúde E Bem Doenças, Saúde E Bem
Doenças, Saúde E Bem butaneviola61
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaGabriela Amorim
 
Obesidade infantil e aterosclerose
Obesidade infantil e ateroscleroseObesidade infantil e aterosclerose
Obesidade infantil e aterosclerosegisa_legal
 

Semelhante a Saúde do homem (20)

Genero 04
Genero 04Genero 04
Genero 04
 
A arte de envelhecer com saúde
A arte de envelhecer com saúdeA arte de envelhecer com saúde
A arte de envelhecer com saúde
 
Saúde do idoso
Saúde do idosoSaúde do idoso
Saúde do idoso
 
Saúde do Idoso.pptx
Saúde do Idoso.pptxSaúde do Idoso.pptx
Saúde do Idoso.pptx
 
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
1-140302071516-phpapp0asSAAasASasASasASasASas1.pptx
 
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitária
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitáriaCiências 9º ano - saúde individual e comunitária
Ciências 9º ano - saúde individual e comunitária
 
A saúde do corpo joao f. e juliana
A saúde do corpo   joao f. e julianaA saúde do corpo   joao f. e juliana
A saúde do corpo joao f. e juliana
 
Trabalho nutrição
Trabalho nutriçãoTrabalho nutrição
Trabalho nutrição
 
Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08
 
Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08Cartilha agsaude08
Cartilha agsaude08
 
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptx
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptxPOLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptx
POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO IDOSO CERTO.pptx
 
A obesidade é uma situação grave
A obesidade é uma situação graveA obesidade é uma situação grave
A obesidade é uma situação grave
 
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOS
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSPROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOS
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOS
 
Politica nacional homem
Politica nacional homemPolitica nacional homem
Politica nacional homem
 
Politica nacional homem
Politica nacional homemPolitica nacional homem
Politica nacional homem
 
visão geral- visão geral- V- visão geral
visão geral- visão geral- V- visão geralvisão geral- visão geral- V- visão geral
visão geral- visão geral- V- visão geral
 
Fatores de saude de uma populacao
Fatores de saude de uma populacaoFatores de saude de uma populacao
Fatores de saude de uma populacao
 
Doenças, Saúde E Bem
Doenças, Saúde E Bem Doenças, Saúde E Bem
Doenças, Saúde E Bem
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básica
 
Obesidade infantil e aterosclerose
Obesidade infantil e ateroscleroseObesidade infantil e aterosclerose
Obesidade infantil e aterosclerose
 

Saúde do homem

  • 2. O QUE É SAÚDE Segundo OMS; saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
  • 3. Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. Sabemos que uma alimentação balanceada com nutrientes adequados ao organismo, com a prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emocional são fatores determinantes para um estado de saúde equilibrado
  • 4. Sendo assim a saúde de uma pessoa pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e econômico a qual está exposto e pelo seu estilo de vida, ou seja, pelos hábitos de alimentação e outros comportamentos que podem ser benéficos ou não.
  • 5. Só que temos alguns fatores que realçam nossa realidade, as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua saúde seriamente afetada.
  • 6. Sendo assim, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças e afecções. Em outras palavras, a saúde pode ser definida como o nível de eficácia funcional e metabólica de um organismo a nível micro (celular) e macro (social).
  • 7. SAÚDE DO HOMEM A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) – instituída pela Portaria nº 1.944/GM, do Ministério da Saúde, de 27 de agosto de 2009, tem como objetivo geral “promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde” (BRASIL, 2009a).
  • 8. OBJETIVO GERAL  Facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde, contribuindo para a redução de:  MORTALIDADE;  MORBILIDADE;  ASPECTOS SOCIOCULTURAIS.
  • 9. MORTALIDADE  A cada 3 pessoas que morrem no Brasil, 2 são HOMENS;  A cada 5 pessoas que morrem entre 20 a 30 anos, 4 são HOMENS;  Os HOMENS vivem 7,6 anos a menos, em média, do que as mulheres.
  • 10. MORBILIDADE  Os HOMENS, entre outros problemas, apresentam mais:  Doenças Cardiovasculares;  Câncer;  Doenças adquiridas;  Doenças Urológicas;
  • 11. DOENÇAS CARDIOVASCULARES  Angina;  Arritmia Cardíaca;  Aterosclerose;  Cardiomiopatia;  Doença Arterial Periférica;  Endocardite;  Fibrilação Atrial;  Hipercolesterolemia Familiar;  Hipertensão;  Infarto;  Insuficiência Cardíaca;  Sopro;  Tromboembolismo e AVC.
  • 12. CÂNCER  C.A Bexiga;  C.A Estômago;  C.A Mama;  C.A Pênis;  C.A Prostata;  C.A Pulmão;  C.A Rim;  C.A Testículo.
  • 13. DOENÇAS ADQUIRIDAS  Colesterol;  Diabetes;  Estresse;  Hipertensão;  Doenças Crônicas;  Sedentarismo;  Tabagismo;
  • 14. DOENÇAS UROLÓGICAS  Cálculo Urinário;  Criptorquidea;  Andropausa;  Disfunção Erétil;  IST;  Ejaculção Precoce;  Enurese Noturna;  Fimose;  Incontinência Urinária;  Infecção Urinária;  Prostatite;  Varicocele;
  • 15. ASPECTOS SOCIOCULTURAIS  Tem medo de descobrir doenças;  Acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam;  Não procuram os serviços de saúde e não se seguem o tratamento recomendado;  Estão mais expostos aos acidentes de trânsitos e de trabalho;  São etilistas, tabagistas e usuários de drogas em maior quantidade;  Estão envolvidos em situações de violência e são mais sedentários.
  • 16. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 1.Organizar rede de atenção à saúde a fim de garantir uma linha de cuidados integrais, tendo a Estratégia Saúde da Família ( ESF) como porta de entrada.
  • 17. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 2.Apoiar ações e atividades de promoção de saúde para facilitar o acesso da população masculina aos serviços de saúde.
  • 18. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 3.Qualificar profissionais de saúde para o atendimento dos homens.
  • 19. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 4.Incorporar o homem no planejamento reprodutivo e no compartilhamento aos cuidados da saúde familiar.
  • 20. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PRIORITÁRIOS 5.Construir parcerias com a sociedade civil organizada para promover a saúde do homem.
  • 21. PÚBLICO ALVO  ATENDIMENTO À POPULAÇÃO ENTRE 20 E 59 ANOS DE IDADE
  • 22. POPULAÇÃO  Crianças 17,7%;  Adolescentes 14,3%;  Mulheres 25,8%;  Homens 27,2%;  Idoso 15%;
  • 23. FAIXA ETÁRIA  Segundo ECA é considerado criança até 11 anos, 11 meses e 29 dias;  Segundo ECA é considerado adolescente dos 12 anos aos 18 anos;  Segundo OMS é considerado criança até os 9 anos, 11 meses e 29 dias;  Segundo OMS é considerado adolescente dos 10 aos 19 anos;
  • 24.  A dificuldade dos homens para reconhecerem - se doentes e recorrerem menos as consultas que as mulheres, Pinheiro et al (2002) ; Laurenti et al e Braz (2005) se exemplifica com o fato deles procurarem atendimento hospitalar e de emergência somente quando não suportam mais a doença, como consequência eles se internam gravemente enfermos e morrem mais cedo.
  • 25.  A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica (Figueiredo, 2005; Pinheiro et all, 2002).
  • 26.  Assim como alguns estudos já apresentados na literatura eles somente procuram atendimento quando não conseguem suportar a dor ou mais trabalhar. (Gomes et al., Nascimento E.F, Gomes R.)
  • 27. ATENÇÃO PRIMÁRIA  Diagnóstico, fatores de risco, prevenção e promoção à saúde.  Na infância, as doenças citadas incluem fimose, infecção urinária, obesidade infantil e prostatite.  Já entre adolescentes, a lista destaca arritmia cardíaca, ist e ejaculação precoce.  Na fase adulta, aparecem doenças em consequências de da atenção primária não oferecida.
  • 28. ATENÇÃO PRIMÁRIA  Composta por uma equipe multiprofissional que integra a Atenção Primária e é composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, cirurgiões-dentistas, Farmacêuticos, fonoaudiólogas e promotores de saúde. As áreas de atuação incluem a Saúde Oral, Sexualidade, Saúde Escolar, Saúde do Trabalhador, Saúde Coletiva e índice de auto medicação não prescrita.
  • 29. ATENÇÃO PRIMÁRIA  As atividades da Atenção Primária buscam envolver crianças e adolescentes nas questões de saúde de suas comunidades, promovendo seu protagonismo, bem como, a criação de adolescentes multiplicadores em ações de promoção de saúde e prevenção de doenças. Dirigidas à formação de recursos humanos, para prestar atenção integral ao adolescente numa perspectiva multidisciplinar como forma de impactar a qualidade de vida de adolescentes e jovens.
  • 30. PREVENÇÃO  Deixe de lado o sedentarismo; • Alimentação saudável ricas em frutas, legumes e verduras;  Mude o ritmo da vida profissional: é preciso buscar equilíbrio entre os diversos papéis que se tem na sociedade E na família;
  • 31. PREVENÇÃO  É grande a incidência de acidentes no trânsito envolvendo homens jovens, por isso não dirija se tiver ingerido bebida alcoólica e evite estresse no trânsito.  Exercício realizada desde a juventude previne o organismo do risco de vários problemas à saúde.
  • 32. PREVENÇÃO  Aferição periódica da pressão arterial detecta a hipertensão arterial, evitando, desta maneira, possíveis complicações, como derrame, infarto, problemas renais, aneurismas, etc.  use sempre preservativo, previna-se de infecções sexualmente transmissíveis (ISTS), tais como AIDS, sífilis, gonorréia, etc.
  • 33. PREVENÇÃO  Previna-se da osteoporose, insira alimentos ricos em cálcio na sua dieta e se exponha ao sol todos os dias, de 10 a 15 minutos, antes das 10h e após às 16h, para fixar e ativar a vitamina D, responsável pela absorção do cálcio no organismo.  Faça uma refeição balanceada. uma dieta rica em alimentos saudáveis contribui para uma melhor qualidade de vida e previne contra a obesidade.  Após os 50 anos, mesmo àqueles que nunca fizeram o uso de óculos e lentes de contato, é recomendável ir ao oftalmologista, anualmente, para prevenir contra a incidência de glaucoma.
  • 34.
  • 35. CÂNCER DE PRÓSTATA  A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.
  • 36. ÍNDICE  No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos é o quarto tipo mais comum e o segundo mais incidente entre os homens. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento.
  • 37. PREVENÇÃO  Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis.  Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, evitar o consumo excessivo de álcool e tabagismo.
  • 38. PREVENÇÃO  A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.  Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.
  • 39. SINTOMAS  Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução assintomática;  Crescimento benigno da próstata;  Algia óssea;  Sintomas urinários (Polagiúria, Anúria ou Oliguria);  Infecção generalizada;  Insuficiência renal.
  • 40. DETECÇÃO PRECOCE  De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a detecção precoce de um câncer compreende duas diferentes estratégias: uma destinada ao diagnóstico em pessoas que apresentam sinais iniciais da doença (diagnóstico precoce) e outra voltada para pessoas sem nenhum sintoma e aparentemente saudáveis (rastreamento). Todo câncer diagnosticado precocemente tem de 80/90% de chances de cura
  • 41.
  • 42. DIAGNÓSTICO  Achados no exame clínico (toque retal) combinados com o resultado da dosagem do antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) no sangue podem sugerir a existência da doença.  Nesses casos, é indicada a ultrassonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível).  O resultado da ultrassonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de biópsia prostática transretal.
  • 43. DIAGNÓSTICO  O diagnóstico de certeza do câncer é feito pelo estudo histopatológico do tecido obtido pela biópsia da próstata.  O relatório anatomopatológico deve fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, cujo objetivo é informar sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à disseminação, além de ajudar na determinação do melhor tratamento para o paciente.
  • 44. TRATAMENTO  Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos.  Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados.
  • 45. TRATAMENTO  Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal.  A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.
  • 46.
  • 47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva 2005; 10:105-9.  Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública 2007; 23:565-74.  Laurenti R, Mello-Jorge MHP, Gotlieb SLD. Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciência Saúde Coletiva 2005; 10:35-46.  ECA  OMS  INCA