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Recomendação quanto à duração do
aleitamento materno
A recomendação internacional de duração
do aleitamento materno (AM) é de dois anos ou
mais1
, sendo exclusivo até os 6 meses de idade
e, a partir de então, complementado com outros
alimentos. Portanto, não há um limite máximo
estabelecido. Apesar disso, muitas pessoas se
espantam ao ver uma criança mamando no se-
gundo ano de vida e alguns profissionais chegam
a sugerir o desmame (aqui definido como térmi-
no da amamentação) por considerar a criança
“grande” para mamar.
Essa recomendação fundamenta-se em algu-
mas teorias. Uma delas, baseada em informações
de primatas não humanos, sobretudo gorilas e
chimpanzés, conclui que a amamentação para a
espécie humana teria duração entre 2,5 e 7 anos2
.
Já, extensa revisão de informações coletadas em
sociedades primitivas modernas, referências em
textos antigos e evidências bioquímicas de so-
ciedades pré-históricas sugere que a duração da
amamentação na espécie humana seria, em mé-
dia, de 2 a 3 anos, idade em que costuma ocorrer,
de forma natural, o desmame3
.
Além disso, avolumam-se as evidências cien-
tíficas sobre o impacto positivo do AM “prolon-
gado” na saúde da criança e da mulher que ama-
menta, e tem sido possível, para alguns desfechos,
quantificar o efeito positivo para cada mês ou ano
de amamentação, como abordado a seguir.
Evidências científicas que embasam
a recomendação de aleitamento
materno continuado
Mortalidade e morbidade por doença infecciosa
O papel protetor da amamentação contra
mortes de crianças menores de 5 anos já está
bem documentado, tanto para países de média
e baixa renda, como para os de alta renda4
. Es-
timativas recentes sugerem que o AM ótimo, ou
seja, de acordo com a recomendação internacio-
nal, poderia prevenir cerca de 12% das mortes
de crianças menores de 5 anos a cada ano, ou
cerca de 820.000 mortes em países de média e
baixa renda4
. A maioria das mortes preveníveis
pela amamentação está associada a infecções,
sobretudo diarreia e infecções respiratórias. Es-
Aleitamento Materno
Continuado Versus Desmame
Departamento Científico de Aleitamento Materno
Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani
Secretária: Graciete Oliveira Vieira
Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias, Claudete Teixeira Krause Closs,
Roberto Mário da Silveira Issler, Rosa Maria Negri Rodrigues Alves,
Rossiclei de Souza Pinheiro, Vilneide Maria Santos Braga Diégues Serva
Guia Prático de Atualização
Departamento Científico
de Aleitamento Materno
Nº 1, Abril de 2017
Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame
2
tima-se que metade dos episódios de diarreia e
mais de 70% das internações por essa doença
poderiam ser evitados pela amamentação; as-
sim como um terço das infecções respiratórias e
57% das hospitalizações por elas causadas4
.
A proteção do leite materno contra infecções
se deve aos inúmeros fatores imunológicos es-
pecíficos e não específicos, que conferem prote-
ção ativa e passiva contra agentes infecciosos,
tais como imunoglobulinas, em especial a IgA,
leucócitos, lisozima, lactoferrina, fator bífido e
oligossacarídeos, entre outros. Esses fatores,
embora possam modificar a sua concentração ao
longo da lactação, são transferidos para a criança
enquanto durar a amamentação. Uma metanáli-
se baseada em seis conjuntos de dados, um dos
quais brasileiro, constatou que a chance de mor-
te no segundo ano de vida era a metade para as
crianças amamentadas5
.
Desenvolvimento orofacial
O exercício que a criança faz para retirar o
leite da mama é importante para o desenvolvi-
mento craniofacial. Com base em 49 estudos,
uma metanálise estimou que a amamentação
pode reduzir em 68% a maloclusão dental, sen-
do constatado efeito dose-resposta, ou seja,
as crianças amamentadas por mais tempo têm
menos chance de desenvolver essa condição6
.
O mesmo ocorre com a função mastigatória. As
crianças amamentadas por 12 meses ou mais
apresentaram melhor função mastigatória,
quando comparadas àquelas amamentadas por
períodos mais curtos7
.
Sobrepeso/obesidade
Metanálise recente da Organização Mundial
da Saúde (OMS) estimou redução de 25% nas
chances de uma criança amamentada desen-
volver sobrepeso ou obesidade na vida adulta,
quando comparada com crianças não amamenta-
das8
. Alguns estudos mostram claramente o efei-
to dose-resposta dessa associação9,10
e uma me-
tanálise estimou que, para cada mês de AM, havia
uma redução de 4% no risco de obesidade11
.
Desenvolvimento cognitivo
A associação entre AM e inteligência é estu-
dada há quase 100 anos12
. Na atualidade existem
evidências robustas sugerindo que o AM contri-
bui para um melhor desenvolvimento cognitivo.
A metanálise mais recente sobre o tema estimou
que crianças amamentadas possuem quociente de
inteligência (QI) 3,44 pontos maior na infância e
adolescência do que as crianças não amamenta-
das13
. Essa vantagem foi observada em diferentes
idades e parece ser duradoura. Foi constatado, na
população de Pelotas, RS, que os indivíduos ama-
mentados por 12 meses ou mais apresentaram,
aos 30 anos de idade, QI até 3,76 pontos mais ele-
vado, maior escolaridade e maior renda mensal,
quando comparados àqueles amamentados por
menos de 1 mês14
. O efeito dose-resposta foi cal-
culado em um estudo norte-americano: 0,21 pon-
tos no teste de vocabulário por imagens, de 0,35
pontos em testes verbais e de 0,29 pontos em tes-
tes não verbais para cada mês de amamentação15
.
Saúde materna
Há evidências consistentes de que o AM exer-
ce proteção contra o desenvolvimento de câncer
de mama e de ovário, e de diabetes tipo 2 na
mulher que amamenta16
. Essa proteção é maior
quanto mais duradoura for a amamentação.
Metanálise recente, que incluiu 98 estimati-
vas, detectou redução do risco de contrair car-
cinoma de mama de 22% para as mulheres que
amamentaram quando comparadas às que nunca
amamentaram, com evidente dose-resposta: a
chance de desenvolver câncer mamário foi 7%
menor em mulheres que amamentaram por me-
nos de 6 meses, 9% menor naquelas cuja ama-
mentação durou de 6 a 12 meses e 26% menor
quando a amamentação era mantida por mais de
12 meses16
. Um estudo estimou que o risco de
contrair câncer de mama diminuía 4,3% a cada
12 meses de amamentação17
.
Recentemente estimou-se que a amamen-
tação, hoje, é responsável por evitar mais de
19.000 mortes de câncer de mama por ano em
75 países de média e baixa renda. Porém, mais
Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
quanto à sua duração, muitas crianças não são
amamentadas ou o são por período muito curto.
Em nível global, o AM continuado é mais co-
mum nos países de baixa e média renda. Nos
países mais pobres, a amamentação continuada
por 12 meses e 24 meses é maior que 90% e
60%, respectivamente; enquanto que na maio-
ria dos países ricos, nem 20% das crianças são
amamentadas até um ano de idade4
.
No Brasil, houve considerável expansão do
AM continuado por 12 meses desde a década de
1980, passando de 22,7% em 1986 para 47,2%
em 200621
. O último inquérito de âmbito na-
cional, a Pesquisa Nacional de Saúde22
, data de
2013. Segundo essa pesquisa, o indicador AM
continuado aos 12 meses encontra-se estagna-
do, em torno de 45%. Já, o AM continuado por
2 anos, que praticamente manteve-se inalterado
entre 1986 e 2006 - um pouco abaixo de 25%,
aumentou nos últimos anos, subindo para 32%.
Diante deste cenário, fica evidente a ne-
cessidade de se atuar na promoção, proteção e
apoio ao AM, sendo fundamental o engajamento
dos profissionais de saúde, em especial dos pe-
diatras, no movimento de resgate do AM como
norma para a alimentação das crianças nos pri-
meiros dois anos de vida. Para isso, é preciso
conhecer os fatores que podem facilitar ou difi-
cultar o prolongamento da amamentação até os
dois anos ou mais, abordados a seguir.
Fatores que facilitam ou servem de
obstáculos ao aleitamento materno
continuado
Crenças
Para justificar a mudança de paradigma que
norteou a substituição de um padrão de amamen-
tação universal por 2 a 3 anos para um padrão
em que predominava o aleitamento artificial, foi
necessário adotar algumas crenças e mitos. Uma
das crenças mais danosas é a de que a amamen-
tação dita “prolongada” faz mal à criança e à mãe
sob o ponto de vista psicológico, e que deixa a
20.000 mortes por esse tipo de câncer poderiam
ser evitadas se a amamentação fosse praticada
segundo as recomendações da OMS pela maioria
das mulheres4
.
Assim como ocorre com o câncer de mama, a
amamentação confere proteção contra o câncer
de ovário, com efeito dose-resposta. Por meio
de metanálise, estimou-se em 30% a redução
da chance para desenvolver câncer de ovário em
mulheres que amamentaram alguma vez na vida,
com maior proteção para as que amamentaram
mais: redução na chance de ocorrência de cân-
cer de ovário de aproximadamente 17%, 28% e
38% para as que amamentaram por menos de 6
meses, de 6 a 12 meses e mais que 12 meses16
.
Existe uma estimativa de que para cada mês de
amamentação haveria uma redução de 2% no
risco de contrair a doença18
.
Além de proteger contra câncer de mama e
de ovário, uma metanálise recente confirmou
que o AM reduz as chances de a mulher desen-
volver diabetes tipo 2, com proteção crescente à
medida que a duração da amamentação aumen-
ta: estima-se redução de 32% na chance de de-
senvolver a doença e redução de 9% para cada
ano de amamentação19
.
Fator econômico
Estima-se que a ampliação em 10% das práti-
cas de AM exclusivo até 6 meses ou da amamen-
tação continuada até 12 ou 24 meses poderia
reduzir em pelo menos 1,8 milhão de dólares os
custos anuais com tratamentos de doenças em
crianças no Brasil. Se os índices atuais de AM su-
bissem para 90%, a economia seria da ordem de
6 milhões20
. Calcula-se que um aumento de dois
pontos em testes de QI – valor inferior ao atribu-
ído ao AM, pode acarretar no incremento de até
20% na renda familiar mensal de brasileiros14
.
Cenário atual do aleitamento
materno continuado
Apesar da ampla divulgação do valor incom-
parável da amamentação e da recomendação
Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame
4
criança muito dependente. Essa crença é tida
como verdade, inclusive por muitos profissionais
de saúde, muito embora não tenha fundamento
científico algum. O oposto parece ser verdadei-
ro. Crianças com vínculo seguro (o que pode não
ocorrer com crianças que desmamaram antes de
estarem prontas) tendem a ser mais independen-
tes, a ter mais facilidade para se separar de suas
mães e a entrar em novas relações com mais se-
gurança e estabilidade, e são, na realidade, mais
fáceis de serem disciplinadas23
.
Outra crença vigente é a de que uma criança
jamais desmama por si própria. Essa crença exis-
te porque poucas são as mulheres que amamen-
tam por tempo suficiente para que ocorra o des-
mame natural. Nesse tipo de desmame a criança
se autodesmama, o que pode ocorrer em dife-
rentes idades, em média entre 2 e 4 anos, com a
participação ativa da mãe no processo, sugerin-
do passos quando a criança estiver pronta para
aceitá-los e impondo limites adequados à idade.
Cultura da mamadeira /estilo de vida
A partir da primeira metade do século pas-
sado, instalou-se a “cultura da mamadeira”, que
deu a esse artefato o protagonismo na alimen-
tação infantil. O que era para ser excepcionali-
dade, passou a ser a regra. Apesar de todos os
esforços dos diversos setores da sociedade, essa
cultura ainda está muito arraigada e se expres-
sa nos altos índices de uso da mamadeira: quase
60% das crianças brasileiras menores de um ano
utilizam mamadeira24
.
No mundo “moderno”, a mamadeira é vista
por muitos como uma maneira prática de alimen-
tar as crianças pequenas, pois permite que elas
sejam alimentadas por outras pessoas que não
as mães, deixando-as livre para realizar outras
tarefas, inclusive trabalhar fora do lar. Mas, é im-
portante lembrar que uma das características da
espécie humana é o período prolongado de de-
pendência da criança, incluindo aqui o período
da amamentação. Por isso, faz-se necessário um
esforço para conciliar as necessidades da criança
e de sua família, sempre pesando os riscos e os
benefícios das decisões. Cabe aos profissionais
de saúde informarem as mães/famílias para que
elas possam tomar as decisões após serem devi-
damente esclarecidas.
Uso de chupeta
O uso de chupeta é outro hábito que faz parte
da cultura do povo brasileiro. Quase metade das
crianças brasileiras menores de um ano utiliza
esse artefato24
. O uso de chupeta tem sido asso-
ciado a vários efeitos adversos, entre os quais a
redução da duração da amamentação25
. A relação
causa-efeito entre uso de chupeta e menor dura-
ção do AM não está totalmente elucidada. Entre
as hipóteses podemos citar: uso de chupeta cau-
sa confusão de bicos, perturbando a criança na
hora de sugar a mama26,27
; uso de chupeta é um
marcador de dificuldade na amamentação28
; uso
de chupeta determina diminuição da frequência
das mamadas, com consequente redução da pro-
dução do leite29,30
; mães/famílias que seguem
as recomendações de não oferecer chupeta são
mais propensas a seguir outras recomendações,
como amamentar por mais tempo.
Assim, as mães/famílias devem receber in-
formações relativas aos prós e contras do uso de
chupeta e formas de consolo ao choro em subs-
tituição à chupeta, para poderem, então, fazerem
as suas opções quanto ao uso de chupeta.
Trabalho materno
O trabalho materno fora do lar é tido como um
obstáculo à manutenção da amamentação31-33
. As
dificuldades para a mulher manter a amamenta-
ção após o retorno ao trabalho vão ser maior ou
menor dependendo do tipo de ocupação da mãe,
do número de horas fora de casa, das leis e rela-
ções trabalhistas e do suporte da família, do pa-
trão/colegas de trabalho e, sobretudo, dos profis-
sionais de saúde. As mulheres/famílias devem ser
orientadas de modo adequado já no período pré-
-natal e em todas as fases da amamentação por
profissionais de saúde capacitados para apoiarem
as mulheres trabalhadoras que desejam manter a
amamentação após retornarem ao trabalho.
Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
5
Apoio do marido/familiares
Os componentes da família da mulher que
amamenta, em especial o pai e as avós da crian-
ça, são muito importantes para o estabelecimen-
to e a manutenção do AM.
Os pais têm sido identificados como impor-
tantes fontes de apoio para a amamentação34
.
Porém, alguns estudos sugerem que nem sempre
os pais estão preparados para dar esse apoio: a
vida conjugal foi fator de risco para interrupção
da amamentação antes dos 6 meses em mães
adolescentes de Montes Claros, MG35
; e a coabi-
tação com companheiro inibiu a manutenção do
AM por 24 meses ou mais em Porto Alegre, RS36
.
É possível que os pais possam incentivar as mu-
lheres no início da amamentação, mas, por des-
conhecimento da importância da amamentação
continuada por 2 anos ou mais, passem a deses-
timular as mulheres a manterem a amamentação
depois de algum tempo e, às vezes, até a pressio-
ná-las a desmamarem os filhos, com um dos se-
guintes argumentos: não é bom para as mamas,
interfere na relação entre o pai e a criança, in-
terfere na relação do casal, incluindo as relações
sexuais, sentimentos de exclusão, desvalia e ciú-
mes, entre outras37
. Portanto, é fundamental ha-
ver orientação adequada e sistematizada sobre
amamentação para os homens, para que possam
dar apoio às mulheres na manutenção do AM por
mais tempo.
Outros familiares, sobretudo as avós das
crianças, quando presentes, podem ter grande
influência nas decisões das famílias, incluindo
aquelas relacionadas com a alimentação infantil.
A influência pode ser positiva ou negativa, de-
pendendo das experiências prévias dessas pes-
soas e do contexto em que elas estão inseridas38
.
Uma revisão sistemática recente39
demons-
trou que as avós têm a capacidade de influen-
ciar positivamente o AM quando as próprias ex-
periências tinham sido positivas ou quando elas
eram favoráveis a essa prática. Por outro lado, há
estudos mostrando que as avós podem ter influ-
ência negativa, como um estudo brasileiro que
constatou risco de introdução de água e/ou chá
no primeiro mês de vida 51% maior em crian-
ças cujas avós maternas residiam com a família40
.
O uso de água e/ou chás, já no primeiro mês de
vida da criança é muito difundido culturalmente,
sobretudo em algumas regiões do país, fato que
prejudica a amamentação, devendo ser orienta-
da a sua retirada, quando presente.
O que os pediatras podem fazer para
apoiar as mulheres a manterem o
aleitamento materno continuado?
Os pediatras costumam estar muito próximos
às mães e suas famílias na fase de amamenta-
ção. Devido a essa proximidade e à influência
que costumam exercer, é dever dos pediatras
apoiarem as mulheres e suas famílias para que o
AM seja bem-sucedido, se esse for o seu desejo.
Para isso, é preciso ter conhecimentos básicos
em AM, adotar atitudes favoráveis a essa prática
e possuir certas habilidades, dentre as quais uma
comunicação efetiva. A seguir, são apresentados
alguns itens importantes para a promoção, pro-
teção e apoio ao AM que podem nortear o traba-
lho dos pediatras nesse sentido:
• Ter uma visão ampliada do AM, ou seja, acre-
ditar que amamentar é muito mais que ali-
mentar a criança,
• Utilizar os recursos do aconselhamento41
, tais
como: praticar comunicação não verbal posi-
tiva, como sorrir, balançar afirmativamente a
cabeça, tocar na mulher e/ou bebê, quando
apropriado; remover barreiras como mesas,
papéis, computadores; usar linguagem sim-
ples, acessível; ouvir, dando espaço para a
mulher/família falar, tirar dúvidas, mostrar
seus sentimentos; demonstrar empatia; evitar
palavras que soam como julgamentos; reco-
nhecer e elogiar, como o esforço da mãe para
amamentar, por exemplo; oferecer poucas in-
formações em cada visita, as mais relevantes
para o momento; fazer sugestões, em vez de
dar ordens; conversar com as mães sobre as
condições de saúde da criança, explicando os
procedimentos e condutas; e, muito impor-
Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame
6
tante, aceitar e respeitar os sentimentos e as
opiniões das mães/famílias, sem, no entanto,
precisar concordar ou discordar,
• Incentivar uma consulta pediátrica pré-natal:
a gestação é um momento rico e apropriado
para se discutir os planos da mãe/família de
alimentação da criança e dialogar com eles
sobre diversos aspectos do AM.
• Realizar observação cuidadosa de uma ma-
mada na maternidade e nas consultas sub-
sequentes, sempre que necessário, para
avaliação da técnica da amamentação (posi-
cionamento e pega) e orientação no sentido
de melhorar a técnica, quando pertinente,
• Incluir, sempre que possível, os pais, avós e
outras pessoas significativas nas consultas,
haja vista a influência que essas pessoas po-
dem ter na alimentação das crianças, favore-
cendo ou dificultando o cumprimento da re-
comendação de amamentação exclusiva por 6
meses e continuada por 2 anos ou mais. É pre-
ciso dar espaço para que essas pessoas expo-
nham suas experiências, crenças e sentimen-
tos com relação à amamentação. Dessa forma,
estarão mais bem preparadas para exercer
influência positiva para uma amamentação
bem-sucedida de suas esposas/companhei-
ras, filhas, noras, amigas, etc,
• Estimular a família a colaborar com a lactante
nas tarefas de casa e cuidados com os outros
filhos, para que ela possa atender às deman-
das do recém-nascido e da amamentação com
mais tranquilidade,
• Fornecer informações úteis e atualizadas,
para que, em diversas circunstâncias, como
por exemplo na decisão de oferecer ou não
chupeta aos filhos e do tempo que pretendem
amamentar, as mulheres e suas famílias pos-
sam tomar decisões informadas, pesando os
pós e os contras de suas opções,
• Orientar as mães e as famílias a não levarem
para casa produtos que possam prejudicar a
amamentação, tais como leites industrializa-
dos e mamadeiras,
• Conhecer e respeitar os instrumentos de
proteção legal da amamentação, tais como
licença maternidade, pausas para amamen-
tar durante a jornada de trabalho e a Lei no
11.265/200642
, que regulamenta a comercia-
lização de alimentos para lactentes e crianças
de primeira infância e produtos de puericul-
tura correlatos (ex. chupetas e mamadeiras),
• Não prescrever, desnecessariamente, fórmu-
las infantis nas maternidades.
• Não recomendar, desnecessariamente, a in-
trodução dos alimentos complementares an-
tes dos 6 meses de idade da criança,
• Não recomendar ou sugerir o desmame en-
quanto a dupla mãe/bebê não estiver pronta.
Cabe apenas à mulher e seu bebê a decisão
final de manter a amamentação até que ocor-
ra o desmame natural ou interrompê-la antes
disso. O pediatra pode, ouvindo as mães e
“ouvindo” as crianças, ajudá-las na tomada de
decisão e ajudar no difícil processo do desma-
me, se esse for o seu desejo ou necessidade.
Por quanto tempo o aleitamento
materno pode se estender?
Não há uma resposta simples para esta per-
gunta, haja vista não haver um limite máximo na
recomendação internacional de duração da ama-
mentação. O desmame natural, definido como
um processo em que a criança gradualmente se
autodesmama, costuma ocorrer, em média, en-
tre 2 e 4 anos de idade. A mãe tem participação
ativa no processo, identificando os sinais que
indicam que a criança está ficando madura para
o desmame, sugerindo passos e impondo limi-
tes de acordo com a “maturidade” da criança. A
orientação dos pais pelos profissionais de saúde
favorece uma postura tranquila, indispensável
para a independização progressiva da criança.
É relevante salientar que mais importante que a
idade da criança, são os sinais indicativos de que
a criança está apta para enfrentar o desafio do
desmame. São alguns deles41
:
• Idade maior que um ano,
• Menos interesse nas mamadas,
Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria
7
• Aceita alimentos diversos,
• Mostra-se segura na relação com a mãe,
• Consola-se com outras formas de consolo,
além do peito,
• Aceita limites quanto à amamentação em de-
terminadas circunstâncias e locais,
• Por vezes dorme sem mamar,
• Mostra pouca ansiedade quando encorajada a
não mamar,
• Às vezes prefere outras atividades com a mãe
em vez de mamar.
Muitas vezes o AM é interrompido apesar do
desejo da mãe e da criança em mantê-lo. As ra-
zões mais frequentes para isso são: percepção
da mãe de leite “fraco” ou insuficiente, criança
recusa o peito, trabalho fora do lar, problemas
da mama e pressão de outros para desmamar.
Muitos desses problemas podem ser evitados
ou adequadamente conduzidos com o apoio do
profissional de saúde, por meio de informação e
orientação adequadas.
O desmame abrupto deve ser desestimulado,
pois pode trazer repercussões negativas para a
criança, como sentimento de rejeição, gerando
insegurança e rebeldia; e para a mãe, como in-
gurgitamento mamário, estase do leite e mastite,
além de tristeza ou depressão, culpa e luto pela
perda da amamentação.
Considerações finais
Atualmente, em especial nas sociedades oci-
dentais, o AM é considerado apenas uma forma
de alimentar a criança, sob o controle dos adul-
tos. Assim, perdeu-se a percepção da amamenta-
ção como um processo mais amplo, envolvendo
intimamente duas pessoas e com repercussão
na saúde física e psíquica de ambas. Perdeu-se
a noção de que o desmame é um processo evolu-
tivo, assim como sentar, andar, correr, falar. Nes-
ta lógica, quando a criança é desmamada antes
de atingir a maturidade para tal, corre o risco de
ter o seu desenvolvimento emocional afetado.
Cabe aos profissionais de saúde, sobretudo aos
pediatras, promoverem, protegerem e apoiarem
as mães/bebês/famílias a praticarem a amamen-
tação continuada até o desmame natural, se as-
sim for o seu desejo. Este é um desafio que deve
ser enfrentado com conhecimento, atitudes po-
sitivas e habilidades, como a de saber ouvir as
mães, as crianças e as famílias, estando atento às
suas necessidades.
Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame
8
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socioeconômicos culturais e familiares do
desmame precoce numa comunidade de Natal,
Brasil. Rev Paul Pediatr. 2002;20:8-18, 2002.
10
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE:
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Benefícios do aleitamento materno continuado

  • 1. 1 Recomendação quanto à duração do aleitamento materno A recomendação internacional de duração do aleitamento materno (AM) é de dois anos ou mais1 , sendo exclusivo até os 6 meses de idade e, a partir de então, complementado com outros alimentos. Portanto, não há um limite máximo estabelecido. Apesar disso, muitas pessoas se espantam ao ver uma criança mamando no se- gundo ano de vida e alguns profissionais chegam a sugerir o desmame (aqui definido como térmi- no da amamentação) por considerar a criança “grande” para mamar. Essa recomendação fundamenta-se em algu- mas teorias. Uma delas, baseada em informações de primatas não humanos, sobretudo gorilas e chimpanzés, conclui que a amamentação para a espécie humana teria duração entre 2,5 e 7 anos2 . Já, extensa revisão de informações coletadas em sociedades primitivas modernas, referências em textos antigos e evidências bioquímicas de so- ciedades pré-históricas sugere que a duração da amamentação na espécie humana seria, em mé- dia, de 2 a 3 anos, idade em que costuma ocorrer, de forma natural, o desmame3 . Além disso, avolumam-se as evidências cien- tíficas sobre o impacto positivo do AM “prolon- gado” na saúde da criança e da mulher que ama- menta, e tem sido possível, para alguns desfechos, quantificar o efeito positivo para cada mês ou ano de amamentação, como abordado a seguir. Evidências científicas que embasam a recomendação de aleitamento materno continuado Mortalidade e morbidade por doença infecciosa O papel protetor da amamentação contra mortes de crianças menores de 5 anos já está bem documentado, tanto para países de média e baixa renda, como para os de alta renda4 . Es- timativas recentes sugerem que o AM ótimo, ou seja, de acordo com a recomendação internacio- nal, poderia prevenir cerca de 12% das mortes de crianças menores de 5 anos a cada ano, ou cerca de 820.000 mortes em países de média e baixa renda4 . A maioria das mortes preveníveis pela amamentação está associada a infecções, sobretudo diarreia e infecções respiratórias. Es- Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame Departamento Científico de Aleitamento Materno Presidente: Elsa Regina Justo Giugliani Secretária: Graciete Oliveira Vieira Conselho Científico: Carmen Lúcia Leal Ferreira Elias, Claudete Teixeira Krause Closs, Roberto Mário da Silveira Issler, Rosa Maria Negri Rodrigues Alves, Rossiclei de Souza Pinheiro, Vilneide Maria Santos Braga Diégues Serva Guia Prático de Atualização Departamento Científico de Aleitamento Materno Nº 1, Abril de 2017
  • 2. Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame 2 tima-se que metade dos episódios de diarreia e mais de 70% das internações por essa doença poderiam ser evitados pela amamentação; as- sim como um terço das infecções respiratórias e 57% das hospitalizações por elas causadas4 . A proteção do leite materno contra infecções se deve aos inúmeros fatores imunológicos es- pecíficos e não específicos, que conferem prote- ção ativa e passiva contra agentes infecciosos, tais como imunoglobulinas, em especial a IgA, leucócitos, lisozima, lactoferrina, fator bífido e oligossacarídeos, entre outros. Esses fatores, embora possam modificar a sua concentração ao longo da lactação, são transferidos para a criança enquanto durar a amamentação. Uma metanáli- se baseada em seis conjuntos de dados, um dos quais brasileiro, constatou que a chance de mor- te no segundo ano de vida era a metade para as crianças amamentadas5 . Desenvolvimento orofacial O exercício que a criança faz para retirar o leite da mama é importante para o desenvolvi- mento craniofacial. Com base em 49 estudos, uma metanálise estimou que a amamentação pode reduzir em 68% a maloclusão dental, sen- do constatado efeito dose-resposta, ou seja, as crianças amamentadas por mais tempo têm menos chance de desenvolver essa condição6 . O mesmo ocorre com a função mastigatória. As crianças amamentadas por 12 meses ou mais apresentaram melhor função mastigatória, quando comparadas àquelas amamentadas por períodos mais curtos7 . Sobrepeso/obesidade Metanálise recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou redução de 25% nas chances de uma criança amamentada desen- volver sobrepeso ou obesidade na vida adulta, quando comparada com crianças não amamenta- das8 . Alguns estudos mostram claramente o efei- to dose-resposta dessa associação9,10 e uma me- tanálise estimou que, para cada mês de AM, havia uma redução de 4% no risco de obesidade11 . Desenvolvimento cognitivo A associação entre AM e inteligência é estu- dada há quase 100 anos12 . Na atualidade existem evidências robustas sugerindo que o AM contri- bui para um melhor desenvolvimento cognitivo. A metanálise mais recente sobre o tema estimou que crianças amamentadas possuem quociente de inteligência (QI) 3,44 pontos maior na infância e adolescência do que as crianças não amamenta- das13 . Essa vantagem foi observada em diferentes idades e parece ser duradoura. Foi constatado, na população de Pelotas, RS, que os indivíduos ama- mentados por 12 meses ou mais apresentaram, aos 30 anos de idade, QI até 3,76 pontos mais ele- vado, maior escolaridade e maior renda mensal, quando comparados àqueles amamentados por menos de 1 mês14 . O efeito dose-resposta foi cal- culado em um estudo norte-americano: 0,21 pon- tos no teste de vocabulário por imagens, de 0,35 pontos em testes verbais e de 0,29 pontos em tes- tes não verbais para cada mês de amamentação15 . Saúde materna Há evidências consistentes de que o AM exer- ce proteção contra o desenvolvimento de câncer de mama e de ovário, e de diabetes tipo 2 na mulher que amamenta16 . Essa proteção é maior quanto mais duradoura for a amamentação. Metanálise recente, que incluiu 98 estimati- vas, detectou redução do risco de contrair car- cinoma de mama de 22% para as mulheres que amamentaram quando comparadas às que nunca amamentaram, com evidente dose-resposta: a chance de desenvolver câncer mamário foi 7% menor em mulheres que amamentaram por me- nos de 6 meses, 9% menor naquelas cuja ama- mentação durou de 6 a 12 meses e 26% menor quando a amamentação era mantida por mais de 12 meses16 . Um estudo estimou que o risco de contrair câncer de mama diminuía 4,3% a cada 12 meses de amamentação17 . Recentemente estimou-se que a amamen- tação, hoje, é responsável por evitar mais de 19.000 mortes de câncer de mama por ano em 75 países de média e baixa renda. Porém, mais
  • 3. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria 3 quanto à sua duração, muitas crianças não são amamentadas ou o são por período muito curto. Em nível global, o AM continuado é mais co- mum nos países de baixa e média renda. Nos países mais pobres, a amamentação continuada por 12 meses e 24 meses é maior que 90% e 60%, respectivamente; enquanto que na maio- ria dos países ricos, nem 20% das crianças são amamentadas até um ano de idade4 . No Brasil, houve considerável expansão do AM continuado por 12 meses desde a década de 1980, passando de 22,7% em 1986 para 47,2% em 200621 . O último inquérito de âmbito na- cional, a Pesquisa Nacional de Saúde22 , data de 2013. Segundo essa pesquisa, o indicador AM continuado aos 12 meses encontra-se estagna- do, em torno de 45%. Já, o AM continuado por 2 anos, que praticamente manteve-se inalterado entre 1986 e 2006 - um pouco abaixo de 25%, aumentou nos últimos anos, subindo para 32%. Diante deste cenário, fica evidente a ne- cessidade de se atuar na promoção, proteção e apoio ao AM, sendo fundamental o engajamento dos profissionais de saúde, em especial dos pe- diatras, no movimento de resgate do AM como norma para a alimentação das crianças nos pri- meiros dois anos de vida. Para isso, é preciso conhecer os fatores que podem facilitar ou difi- cultar o prolongamento da amamentação até os dois anos ou mais, abordados a seguir. Fatores que facilitam ou servem de obstáculos ao aleitamento materno continuado Crenças Para justificar a mudança de paradigma que norteou a substituição de um padrão de amamen- tação universal por 2 a 3 anos para um padrão em que predominava o aleitamento artificial, foi necessário adotar algumas crenças e mitos. Uma das crenças mais danosas é a de que a amamen- tação dita “prolongada” faz mal à criança e à mãe sob o ponto de vista psicológico, e que deixa a 20.000 mortes por esse tipo de câncer poderiam ser evitadas se a amamentação fosse praticada segundo as recomendações da OMS pela maioria das mulheres4 . Assim como ocorre com o câncer de mama, a amamentação confere proteção contra o câncer de ovário, com efeito dose-resposta. Por meio de metanálise, estimou-se em 30% a redução da chance para desenvolver câncer de ovário em mulheres que amamentaram alguma vez na vida, com maior proteção para as que amamentaram mais: redução na chance de ocorrência de cân- cer de ovário de aproximadamente 17%, 28% e 38% para as que amamentaram por menos de 6 meses, de 6 a 12 meses e mais que 12 meses16 . Existe uma estimativa de que para cada mês de amamentação haveria uma redução de 2% no risco de contrair a doença18 . Além de proteger contra câncer de mama e de ovário, uma metanálise recente confirmou que o AM reduz as chances de a mulher desen- volver diabetes tipo 2, com proteção crescente à medida que a duração da amamentação aumen- ta: estima-se redução de 32% na chance de de- senvolver a doença e redução de 9% para cada ano de amamentação19 . Fator econômico Estima-se que a ampliação em 10% das práti- cas de AM exclusivo até 6 meses ou da amamen- tação continuada até 12 ou 24 meses poderia reduzir em pelo menos 1,8 milhão de dólares os custos anuais com tratamentos de doenças em crianças no Brasil. Se os índices atuais de AM su- bissem para 90%, a economia seria da ordem de 6 milhões20 . Calcula-se que um aumento de dois pontos em testes de QI – valor inferior ao atribu- ído ao AM, pode acarretar no incremento de até 20% na renda familiar mensal de brasileiros14 . Cenário atual do aleitamento materno continuado Apesar da ampla divulgação do valor incom- parável da amamentação e da recomendação
  • 4. Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame 4 criança muito dependente. Essa crença é tida como verdade, inclusive por muitos profissionais de saúde, muito embora não tenha fundamento científico algum. O oposto parece ser verdadei- ro. Crianças com vínculo seguro (o que pode não ocorrer com crianças que desmamaram antes de estarem prontas) tendem a ser mais independen- tes, a ter mais facilidade para se separar de suas mães e a entrar em novas relações com mais se- gurança e estabilidade, e são, na realidade, mais fáceis de serem disciplinadas23 . Outra crença vigente é a de que uma criança jamais desmama por si própria. Essa crença exis- te porque poucas são as mulheres que amamen- tam por tempo suficiente para que ocorra o des- mame natural. Nesse tipo de desmame a criança se autodesmama, o que pode ocorrer em dife- rentes idades, em média entre 2 e 4 anos, com a participação ativa da mãe no processo, sugerin- do passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade. Cultura da mamadeira /estilo de vida A partir da primeira metade do século pas- sado, instalou-se a “cultura da mamadeira”, que deu a esse artefato o protagonismo na alimen- tação infantil. O que era para ser excepcionali- dade, passou a ser a regra. Apesar de todos os esforços dos diversos setores da sociedade, essa cultura ainda está muito arraigada e se expres- sa nos altos índices de uso da mamadeira: quase 60% das crianças brasileiras menores de um ano utilizam mamadeira24 . No mundo “moderno”, a mamadeira é vista por muitos como uma maneira prática de alimen- tar as crianças pequenas, pois permite que elas sejam alimentadas por outras pessoas que não as mães, deixando-as livre para realizar outras tarefas, inclusive trabalhar fora do lar. Mas, é im- portante lembrar que uma das características da espécie humana é o período prolongado de de- pendência da criança, incluindo aqui o período da amamentação. Por isso, faz-se necessário um esforço para conciliar as necessidades da criança e de sua família, sempre pesando os riscos e os benefícios das decisões. Cabe aos profissionais de saúde informarem as mães/famílias para que elas possam tomar as decisões após serem devi- damente esclarecidas. Uso de chupeta O uso de chupeta é outro hábito que faz parte da cultura do povo brasileiro. Quase metade das crianças brasileiras menores de um ano utiliza esse artefato24 . O uso de chupeta tem sido asso- ciado a vários efeitos adversos, entre os quais a redução da duração da amamentação25 . A relação causa-efeito entre uso de chupeta e menor dura- ção do AM não está totalmente elucidada. Entre as hipóteses podemos citar: uso de chupeta cau- sa confusão de bicos, perturbando a criança na hora de sugar a mama26,27 ; uso de chupeta é um marcador de dificuldade na amamentação28 ; uso de chupeta determina diminuição da frequência das mamadas, com consequente redução da pro- dução do leite29,30 ; mães/famílias que seguem as recomendações de não oferecer chupeta são mais propensas a seguir outras recomendações, como amamentar por mais tempo. Assim, as mães/famílias devem receber in- formações relativas aos prós e contras do uso de chupeta e formas de consolo ao choro em subs- tituição à chupeta, para poderem, então, fazerem as suas opções quanto ao uso de chupeta. Trabalho materno O trabalho materno fora do lar é tido como um obstáculo à manutenção da amamentação31-33 . As dificuldades para a mulher manter a amamenta- ção após o retorno ao trabalho vão ser maior ou menor dependendo do tipo de ocupação da mãe, do número de horas fora de casa, das leis e rela- ções trabalhistas e do suporte da família, do pa- trão/colegas de trabalho e, sobretudo, dos profis- sionais de saúde. As mulheres/famílias devem ser orientadas de modo adequado já no período pré- -natal e em todas as fases da amamentação por profissionais de saúde capacitados para apoiarem as mulheres trabalhadoras que desejam manter a amamentação após retornarem ao trabalho.
  • 5. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria 5 Apoio do marido/familiares Os componentes da família da mulher que amamenta, em especial o pai e as avós da crian- ça, são muito importantes para o estabelecimen- to e a manutenção do AM. Os pais têm sido identificados como impor- tantes fontes de apoio para a amamentação34 . Porém, alguns estudos sugerem que nem sempre os pais estão preparados para dar esse apoio: a vida conjugal foi fator de risco para interrupção da amamentação antes dos 6 meses em mães adolescentes de Montes Claros, MG35 ; e a coabi- tação com companheiro inibiu a manutenção do AM por 24 meses ou mais em Porto Alegre, RS36 . É possível que os pais possam incentivar as mu- lheres no início da amamentação, mas, por des- conhecimento da importância da amamentação continuada por 2 anos ou mais, passem a deses- timular as mulheres a manterem a amamentação depois de algum tempo e, às vezes, até a pressio- ná-las a desmamarem os filhos, com um dos se- guintes argumentos: não é bom para as mamas, interfere na relação entre o pai e a criança, in- terfere na relação do casal, incluindo as relações sexuais, sentimentos de exclusão, desvalia e ciú- mes, entre outras37 . Portanto, é fundamental ha- ver orientação adequada e sistematizada sobre amamentação para os homens, para que possam dar apoio às mulheres na manutenção do AM por mais tempo. Outros familiares, sobretudo as avós das crianças, quando presentes, podem ter grande influência nas decisões das famílias, incluindo aquelas relacionadas com a alimentação infantil. A influência pode ser positiva ou negativa, de- pendendo das experiências prévias dessas pes- soas e do contexto em que elas estão inseridas38 . Uma revisão sistemática recente39 demons- trou que as avós têm a capacidade de influen- ciar positivamente o AM quando as próprias ex- periências tinham sido positivas ou quando elas eram favoráveis a essa prática. Por outro lado, há estudos mostrando que as avós podem ter influ- ência negativa, como um estudo brasileiro que constatou risco de introdução de água e/ou chá no primeiro mês de vida 51% maior em crian- ças cujas avós maternas residiam com a família40 . O uso de água e/ou chás, já no primeiro mês de vida da criança é muito difundido culturalmente, sobretudo em algumas regiões do país, fato que prejudica a amamentação, devendo ser orienta- da a sua retirada, quando presente. O que os pediatras podem fazer para apoiar as mulheres a manterem o aleitamento materno continuado? Os pediatras costumam estar muito próximos às mães e suas famílias na fase de amamenta- ção. Devido a essa proximidade e à influência que costumam exercer, é dever dos pediatras apoiarem as mulheres e suas famílias para que o AM seja bem-sucedido, se esse for o seu desejo. Para isso, é preciso ter conhecimentos básicos em AM, adotar atitudes favoráveis a essa prática e possuir certas habilidades, dentre as quais uma comunicação efetiva. A seguir, são apresentados alguns itens importantes para a promoção, pro- teção e apoio ao AM que podem nortear o traba- lho dos pediatras nesse sentido: • Ter uma visão ampliada do AM, ou seja, acre- ditar que amamentar é muito mais que ali- mentar a criança, • Utilizar os recursos do aconselhamento41 , tais como: praticar comunicação não verbal posi- tiva, como sorrir, balançar afirmativamente a cabeça, tocar na mulher e/ou bebê, quando apropriado; remover barreiras como mesas, papéis, computadores; usar linguagem sim- ples, acessível; ouvir, dando espaço para a mulher/família falar, tirar dúvidas, mostrar seus sentimentos; demonstrar empatia; evitar palavras que soam como julgamentos; reco- nhecer e elogiar, como o esforço da mãe para amamentar, por exemplo; oferecer poucas in- formações em cada visita, as mais relevantes para o momento; fazer sugestões, em vez de dar ordens; conversar com as mães sobre as condições de saúde da criança, explicando os procedimentos e condutas; e, muito impor-
  • 6. Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame 6 tante, aceitar e respeitar os sentimentos e as opiniões das mães/famílias, sem, no entanto, precisar concordar ou discordar, • Incentivar uma consulta pediátrica pré-natal: a gestação é um momento rico e apropriado para se discutir os planos da mãe/família de alimentação da criança e dialogar com eles sobre diversos aspectos do AM. • Realizar observação cuidadosa de uma ma- mada na maternidade e nas consultas sub- sequentes, sempre que necessário, para avaliação da técnica da amamentação (posi- cionamento e pega) e orientação no sentido de melhorar a técnica, quando pertinente, • Incluir, sempre que possível, os pais, avós e outras pessoas significativas nas consultas, haja vista a influência que essas pessoas po- dem ter na alimentação das crianças, favore- cendo ou dificultando o cumprimento da re- comendação de amamentação exclusiva por 6 meses e continuada por 2 anos ou mais. É pre- ciso dar espaço para que essas pessoas expo- nham suas experiências, crenças e sentimen- tos com relação à amamentação. Dessa forma, estarão mais bem preparadas para exercer influência positiva para uma amamentação bem-sucedida de suas esposas/companhei- ras, filhas, noras, amigas, etc, • Estimular a família a colaborar com a lactante nas tarefas de casa e cuidados com os outros filhos, para que ela possa atender às deman- das do recém-nascido e da amamentação com mais tranquilidade, • Fornecer informações úteis e atualizadas, para que, em diversas circunstâncias, como por exemplo na decisão de oferecer ou não chupeta aos filhos e do tempo que pretendem amamentar, as mulheres e suas famílias pos- sam tomar decisões informadas, pesando os pós e os contras de suas opções, • Orientar as mães e as famílias a não levarem para casa produtos que possam prejudicar a amamentação, tais como leites industrializa- dos e mamadeiras, • Conhecer e respeitar os instrumentos de proteção legal da amamentação, tais como licença maternidade, pausas para amamen- tar durante a jornada de trabalho e a Lei no 11.265/200642 , que regulamenta a comercia- lização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e produtos de puericul- tura correlatos (ex. chupetas e mamadeiras), • Não prescrever, desnecessariamente, fórmu- las infantis nas maternidades. • Não recomendar, desnecessariamente, a in- trodução dos alimentos complementares an- tes dos 6 meses de idade da criança, • Não recomendar ou sugerir o desmame en- quanto a dupla mãe/bebê não estiver pronta. Cabe apenas à mulher e seu bebê a decisão final de manter a amamentação até que ocor- ra o desmame natural ou interrompê-la antes disso. O pediatra pode, ouvindo as mães e “ouvindo” as crianças, ajudá-las na tomada de decisão e ajudar no difícil processo do desma- me, se esse for o seu desejo ou necessidade. Por quanto tempo o aleitamento materno pode se estender? Não há uma resposta simples para esta per- gunta, haja vista não haver um limite máximo na recomendação internacional de duração da ama- mentação. O desmame natural, definido como um processo em que a criança gradualmente se autodesmama, costuma ocorrer, em média, en- tre 2 e 4 anos de idade. A mãe tem participação ativa no processo, identificando os sinais que indicam que a criança está ficando madura para o desmame, sugerindo passos e impondo limi- tes de acordo com a “maturidade” da criança. A orientação dos pais pelos profissionais de saúde favorece uma postura tranquila, indispensável para a independização progressiva da criança. É relevante salientar que mais importante que a idade da criança, são os sinais indicativos de que a criança está apta para enfrentar o desafio do desmame. São alguns deles41 : • Idade maior que um ano, • Menos interesse nas mamadas,
  • 7. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria 7 • Aceita alimentos diversos, • Mostra-se segura na relação com a mãe, • Consola-se com outras formas de consolo, além do peito, • Aceita limites quanto à amamentação em de- terminadas circunstâncias e locais, • Por vezes dorme sem mamar, • Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não mamar, • Às vezes prefere outras atividades com a mãe em vez de mamar. Muitas vezes o AM é interrompido apesar do desejo da mãe e da criança em mantê-lo. As ra- zões mais frequentes para isso são: percepção da mãe de leite “fraco” ou insuficiente, criança recusa o peito, trabalho fora do lar, problemas da mama e pressão de outros para desmamar. Muitos desses problemas podem ser evitados ou adequadamente conduzidos com o apoio do profissional de saúde, por meio de informação e orientação adequadas. O desmame abrupto deve ser desestimulado, pois pode trazer repercussões negativas para a criança, como sentimento de rejeição, gerando insegurança e rebeldia; e para a mãe, como in- gurgitamento mamário, estase do leite e mastite, além de tristeza ou depressão, culpa e luto pela perda da amamentação. Considerações finais Atualmente, em especial nas sociedades oci- dentais, o AM é considerado apenas uma forma de alimentar a criança, sob o controle dos adul- tos. Assim, perdeu-se a percepção da amamenta- ção como um processo mais amplo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussão na saúde física e psíquica de ambas. Perdeu-se a noção de que o desmame é um processo evolu- tivo, assim como sentar, andar, correr, falar. Nes- ta lógica, quando a criança é desmamada antes de atingir a maturidade para tal, corre o risco de ter o seu desenvolvimento emocional afetado. Cabe aos profissionais de saúde, sobretudo aos pediatras, promoverem, protegerem e apoiarem as mães/bebês/famílias a praticarem a amamen- tação continuada até o desmame natural, se as- sim for o seu desejo. Este é um desafio que deve ser enfrentado com conhecimento, atitudes po- sitivas e habilidades, como a de saber ouvir as mães, as crianças e as famílias, estando atento às suas necessidades.
  • 8. Aleitamento Materno Continuado Versus Desmame 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13. Horta BL, Loret de Mola C, Victora CG. Breastfeeding and intelligence: a systematic review and meta-analysis. Acta Paediatr. 2015;104:14-9. 14. Victora CG, Horta BL, Mola CL, Quevedo L, Pinheiro RT, Gigante DP, et al. Association between breastfeeding and intelligence, educational attainment, and income at 30 years of age: A prospective birth cohort study from Brazil. Lancet Global Health. 2015;3:199–205. 15. Belfort MB, Rifas-Shiman SL, Kleinman KP, Guthrie LB, Bellinger DC, Taveras EM, et al. Infant feeding and childhood cognition at ages 3 and 7 years: effects of breastfeeding duration and exclusivity. JAMA Pediatr. 2013; 167:836-844. 16. Chowdhury R, Sinha B, Sankar B, Taneja S, Bhandari N, Rollins N,et al. Breastfeeding and maternal health outcomes: a systematic review and meta- analysis. Acta Paediatr. 2015;104:96–113. 17. Collaborative Group on Hormonal Factors in Breast Cancer. Breast cancer and breastfeeding: collaborative reanalysis of individual data from 47 epidemiological studies in 30 countries, including 50,302 women with breast cancer and 96,973 women without the disease. Lancet. 2001;360:187–95. 18. Feng LP, Chen HL, Shen MY. Breastfeeding and the risk of ovarian cancer: a meta-analysis. J Midwifery Womens Health. 2014;59: 428–37. 19. Aune D, Norat T, Romundstad P, Vatten LJ. Breastfeeding and the maternal risk of type 2 diabetes: a systematic review and dose- response meta-analysis of cohort studies. NMCD. 2014;24:107–15. 20. Rollins NC, Bhandari N, Hajeebhoy N, Horton S, Lutter CK, et al. Why invest, and what it will take to improve breastfeeding practices? Lancet. 2016;387:491–504. 21. Venancio SI, Saldiva SRDM, Monteiro CA. Tendência secular da amamentação no Brasil. Rev Saude Publ. 2013;47:1205-8. 22. Boccolini CS, Boccolini PMM, Monteiro FR, Giugliani ERJ, Venancio SY. Tendência de indicadores do aleitamento materno no Brasil em três décadas. Rev Saude Publ. 2017; no prelo. 23. Sears W, Sears M, Sears R, Sears J. The breastfeeding mother: choises, challenges. In: The baby book. New York: Little, Brown and Company; 2013. p. 203. 24. II Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleita- mento Materno nas Capitais Brasileiras e Distri- to Federal. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. 1. World Health Organization. Infant and young child feeding. Geneva: World Health Organization; 2009. 2. Dettwyler KA. A time to wean: the hominid blue print for the natural age of weaning in modern human populations. In: Breastfeeding. Biocultural perspectives. New York: Aldine de Gruyter; 1995. p. 39–73. 3. Kennedy GE. From the ape’s dilemma to the weanling’s dilemma: early weaning and its evolutionary context. J Hum Evol. 2005;48:123–45. 4. Victora CG, Bahl R, Barros AJD, França GVA, Horton S, Krasevec J, et al. Breastfeeding in the 21st century: epidemiology, mechanisms, and lifelong effect. Lancet. 2016;387(10033):2089- 90. 5. WHO Collaborative Study Team on the Role of Breast feeding on the Prevention of Infant Mortality. Effect of breast feeding on infant and child mortality due to infectious diseases in less developed countries: a pooled analysis. Lancet. 2000;355(9202):451–5. 6. Peres KG, Cascaes AM, Nascimento GG, Victora CG. Effect of breastfeeding on malocclusions: a systematic review and meta-analysis. Acta Paediatr. 2015;104:54–61. 7. Pires SC, Giugliani ERJ, Caramez da Silva F. Influence of the duration of breast feeding on quality of muscle function during mastication in preschoolers: a cohor tstudy. BMC Public Health. 2012;12:934. 8. Horta BL, Loret de Mola C, Victora CG. Long-term consequences of breastfeeding on cholesterol, obesity, systolic blood pressure and type 2 diabetes: a systematic review and meta- analysis. Acta Paediatr. 2015;104:30–7. 9. Liese AD, Hirsch T, von Mutius E, Keil U, Leupold W, Weiland SK. Inverse association of overweight and breast feeding in 9 to 10-y-old children in Germany. Int J Obes Relat Metab Disord. 2001;25:1644-50. 10. Fallahzadeh H, Golestan M, Rezvanian T, Ghasemian Z. Breast-feeding history and overweight in 11 to 13-year-old children in Iran. World J Pediatr. 2005;5:36-41. 11. Harder T, Bergmann R, Kallischnigg G, Plagemann A. Duration of breastfeeding and risk of overweight: a meta-analysis. Am JEpidemiol. 2005;162:397–403. 12. Hoefe C, Hardy MC. Later development of breast fed and artifically fed infants. J Am Med Assoc. 1929; 92:615.
  • 9. Departamento Científico de Aleitamento Materno • Sociedade Brasileira de Pediatria 9 35. Frota DAL, Marcopito LF. Amamentação entre mães adolescentes e não adolescentes, Montes Claros, MG. Rev Saude Publ. 2004;38: 85–92. 36. Martins EJ, Giugliani ERJ. Which women breastfeed for 2 years or more? J Pediatr (Rio J). 2012;88:67–73. 37. Sharma M, Petosa R. Impact of expectant fathers in breast-feeding decisions. J Am Diet Assoc. 1997;97:1311-3. 38. Angelo BHB. Práticas de apoio das avós à amamentação: revisão integrativa. Ver Bras Saude Matern Infant. 2015;15:161-70. 39. Negin J, Cofman J, Vizintin P, Raynes-Greenow C. The influence of grandmothers on breastfeeding rates: a systematic review. BMC Pregnancy Child birth. 2016;16:91. 40. Giugliani ERJ, Espírito Santo LC, Oliveira LD, Aerts DRGC. Intake of water, herbal teas and non-breast milks during the first month of life: associated factors and impact on breastfeeding duration. Early Hum Develop.2008;84:305-10. 41. Brasil.MinistériodaSaúde.SecretariadeAtenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2009. 42. Decreto nº 8.552, de 3 de novembro de 2015, que regulamenta a Lei nº 11.265, de 3 de janeirode 2006. Disponível em: http://www. saude.campinas.sp.gov.br/lista_legislacoes/ legis_2015/U_DC-8552_031115.pdf 25. Nelson AM. A comprehensive review of evidence and current recommendations related to pacifier usage. J Pediatr Nurs. 2012;27:690-9. 26. Neifert M, Lawrence R, Seacat J. Nipple confusion: toward a formal definition. J Pediatr. 1995;126:S125-9. 27. Righard L. Breastfeeding and the use of pacifier. Birth. 1997; 24:118-22. 28. Victora CG, Behague DP, Barros FC, Olinto MTA, Weiderpass E. Pacifier use and short brestfeeding duration: cause,consequence, oara coincidence? Pediatrics. 1997;99:445-53. 29. Barros FC, Victora CG, Semer TC, Tonioli Filho S, Weiderpass E. Use of pacifiers is ssociated with decreased breastf-feeding duration. Pediarics 1995;95:497-9. 30. Vogel AM, Hutchison BL, Mitchell EA. The impact of pacifier use on breasstfeeding: a propsective cohort study. J Paediatr Child Health. 2001;37:58-63. 31. Khoury AJ, Moazzem SW, Jarjoura CM, Carothers C, Hinton A. Breast-feeding initiation in low- income women: Role of attitudes, support, and perceived control. Womens Health Issues. 2005;15:64-72. 32. Kimbro RT. On-the-job moms: work and breastfeeding initiation and duration for a sample of low-income women. Matern Child Health J. 2006;10:19-26. 33. Ong G, Yap M, Li FL, Choo TB. Impact of working status on breastfeeding in Singapore. Eur J Publ Health. 2005;15:424-30. 34. Andrade IGM, Taddei JAAC. Determinantes socioeconômicos culturais e familiares do desmame precoce numa comunidade de Natal, Brasil. Rev Paul Pediatr. 2002;20:8-18, 2002.
  • 10. 10 Diretoria Triênio 2016/2018 PRESIDENTE: Luciana Rodrigues Silva (BA) 1º VICE-PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 2º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) SECRETÁRIO GERAL: Sidnei Ferreira (RJ) 1º SECRETÁRIO: Cláudio Hoineff (RJ) 2º SECRETÁRIO: Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) 3º SECRETÁRIO: Virgínia Resende Silva Weffort (MG) DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Membros: Hans Walter Ferreira Greve (BA) Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Alberto Jorge Félix Costa (MS) Analíria Moraes Pimentel (PE) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Adelma Alves de Figueiredo (RR) COORDENADORES REGIONAIS: Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Assessoria para Assuntos Parlamentares: Marun David Cury (SP) Assessoria de Relações Institucionais: Clóvis Francisco Constantino (SP) Assessoria de Políticas Públicas: Mário Roberto Hirschheimer (SP) Rubens Feferbaum (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Adolescentes com Deficiência: Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) Assessoria de Acompanhamento da Licença Maternidade e Paternidade: João Coriolano Rego Barros (SP) Alexandre Lopes Miralha (AM) Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Assessoria para Campanhas: Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) GRUPOS DE TRABALHO: Drogas e Violência na Adolescência: Evelyn Eisenstein (RJ) Doenças Raras: Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Educação Física: Coordenador: Ricardo do Rego Barros (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Patricia Guedes de Souza (BA) Alex Pinheiro Gordia (BA) Maria Teresa Quadros (BA) Metodologia Científica: Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Cláudio Leone (SP) Pediatria e Humanidade: Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Christian Muller (DF) João de Melo Régis Filho (PE) Transplante em Pediatria: Themis Reverbel da Silveira (RS) Irene Kazue Miura (SP) Carmen Lúcia Bonnet (PR) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Fabiana Carlese (SP) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Hélcio Villaça Simões (RJ) COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Mauro Batista de Morais (SP) COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL José Hugo de Lins Pessoa (SP) DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Nelson Augusto Rosário Filho (PR) REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Ricardo do Rego Barros (RJ) REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Sérgio Augusto Cabral (RJ) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA Francisco José Penna (MG) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Marun David Cury (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL Sidnei Ferreira (RJ) Cláudio Barsanti (SP) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Mário Roberto Hirschheimer (SP) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO VIGILASUS Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Edson Ferreira Liberal (RJ) Célia Maria Stolze Silvany ((BA) Kátia Galeão Brandt (PE) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Álvaro Machado Neto (AL) Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Cecim El Achkar (SC) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Normeide Pedreira dos Santos (BA) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Dirceu Solé (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Kátia Laureano dos Santos (PB) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Valéria Maria Bezerra Silva (PE) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Resende S. 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Pombo March (RJ) Sílvio Rocha Carvalho (RJ) Rafaela Baroni Aurilio (RJ) COORDENAÇÃO DO PRONAP Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA Luciana Rodrigues Silva (BA) Fábio Ancona Lopez (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Joel Alves Lamounier (MG) COORDENAÇÃO DE PESQUISA Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Rosana Fiorini Puccini (SP) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO Rosana Alves (ES) Suzy Santana Cavalcante (BA) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Silvia Wanick Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO Victor Horácio da Costa Junior (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Jefferson Pedro Piva (RS) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Clóvis Francisco Constantino (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Tânia Denise Resener (RS) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Jefferson Pedro Piva (RS) Sérgio Luís Amantéa (RS) Gil Simões Batista (RJ) Susana Maciel Wuillaume (RJ) Aurimery Gomes Chermont (PA) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA Luciana Rodrigues Silva (BA) Hélcio Maranhão (RN) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL Susana Maciel Wuillaume (RJ) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL Herberto José Chong Neto (PR) DIRETOR DE PATRIMÔNIO Cláudio Barsanti (SP) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA Gilberto Pascolat (PR) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Joaquim João Caetano Menezes (SP) Valmin Ramos da Silva (ES) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Tânia Denise Resener (RS) João Coriolano Rego Barros (SP) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) Marisa Lopes Miranda (SP) CONSELHO FISCAL Titulares: Núbia Mendonça (SE) Nélson Grisard (SC) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Suplentes: Adelma Alves de Figueiredo (RR) João de Melo Régis Filho (PE) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA Presidente: José Martins Filho (SP) Vice-presidente: Álvaro de Lima Machado (ES) Secretário Geral: Reinaldo de Menezes Martins (RJ)