1. O documento discute a incorporação do jaguar pelo pajé através do consumo de ayahuasca para fins medicinais, observando a instintividade e práticas culturais nesta incorporação.
2. Explica que o jaguar é um símbolo recorrente nas culturas amazônicas e andinas, representando a natureza e o cosmos.
3. Detalha costumes amazônicos que estabelecem regras para a interação com a natureza, valorizando conceitos como agressividade, ferocidade e liberdade.
3. Era Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do Tiawanaku ou
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
4. MARA WATA
A Ciência Étnica e a
Astronomia Solar do
Kollasuyo
O solstício de inverno 2021
associado ao ventre feminino
21 de Junho Ano Novo Andino e
Amazônico - 5529 anos
Observatório Astronômico do Tiawanaku ou Tiowayaku
5. Temperamento da Pessoa Paisagem, Wariwirakocharuna, Amazónica e Tiawanakota
Origem totêmico de cinco milhões de anos
6. Constelação de Llallagua, Par de Pumas Agressivas
Dos cabeças agressivas dos pumas, Chaco
MARA WATA ~ K’UYCHI
7. O Solstício, a Astrologia e a Cosmologia do Inverno do 21 de Junho 2021
no Abya Yala, Aywa Yala*
A Constelação de Llallawa, Par de Pumas Agressivas
A jaguaratê e o jagwar, temidos, poderosos, ferozes, agressivos e corajosos são recorrentes nas
germinações andinas, amazônicas e em outros ecossistemas etnográficos.
LLallawa Pumas (gemines) é uma das mais formosas e belas constelações Aymaras andinas. As
duas principais estrelas formam os olhos circundados pela cabeça e o corpo.
Pertencem ao calendário agrícola Mara Wata, composto de treze meses e um dia. O dia solto é
Willkasi, o dia mais curto e a noite mais longa do ano, o qual representa o ano novo andino, o dia 21 de
junho. Veja: Mara Wata – A ciência étnica e a astronômia solar no Kollasuyo – o solstício de inverno
associado ao ventre feminino. Facebook - IKA
*Hoje América Latina
* Llallagua, jaguaratê, jaguar, “onça”, “onça pintada”. “puma”, “felino”, “predador” “Titi” ou Illampu, são usados nesta obra como sinônimos
8. A jaguaratê (Mãe do Fogo), onça fêmea, nos renascimentos e nos nascimentos
9. A jaguaratê, onça fêmea, nos renascimentos e nos nascimentos
Sínteses: Mãe d’Umbigo ~ Mãe d’Água*
A medicina femenina amazônica a partir da ciência étnica procura entender a INSTINTIVIDADE na
incorporação (inclusão) da jaguaratê, onça fêmea (Mãe do Fogo) nos renascimentos da Y’ry Oty, Olho d’Água, e da
Y’Sy, Mãe d’Água, e no nascimento da Y’Gury, sem o consumo de alucinógenos por parte das Mães d’Água*.
A onça é o simbolismo recorrente em toda a extensão Amazônica etnográfica e em largas áreas andinas
desde a Pacha, dos movimentos-tempos-espaços vitais, inmemoriais à Conquista euroíndia.
2. Limitado ao contexto guarani, a investigação desse fenômeno Sobrenatural passou a observar a forma e a prática
da INTUIÇÃO das Mães d’Umbigo e as Mães d’Água na Natureza e o lugar que elas ocupam em relação à biosfera, a
vivência num cosmos energéticamente fechado, seguidamente controlado pela Jaguaratê, Mãe do Fogo (a parente,
honi sobrenatural), mantida por uma série de práticas nos renascimentos e nascimentos. Inclusive em sua forma
extrema, praticamente mantém a total abstenção do consumo de mamíferos (felinos) durante os renascimentos da
Mãe d’Água e nascimentos da Y’Gury, mitã.
Publicado - Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino - Abril 2021
10. 3. Os costumes das amazônicas estabelecem regras para os renascimentos da Mãe d’Água e para os nascimentos
das Y’Gurys intercomunitários, bem como para a interação com o meio natural, valorizando a agressividade como
belo e bom, e, seu oposto, o medo inversamente proporcional à idealização da ferocidade e aos preceitos do
pacifismo, da solidariedade, da generosidade e da Phawariy, liberdade.
4. Para a Pessoa Paisagem, a Phawariy (o alçar voo) é a virtude do trato da palavra em seu cumprimento de
honestidade, responsabilidade, traz o desprendimento da terra que foi pisada, do ouro e a prata surrupeada, do
egoísmo que é grande ante a Pacha, o mundo, e ante a Phawariy. liverdade. Por isso, o alçar voo é mais
expansivo, mais social, mais estrepitosa e magnífica no ar. A Phawariy é um dom, uma dádiva do Mallk’u e das
outras aves.
5. A generosidade é a virtude da consciência, é grande e profunda ante a Pessoa Paisagem. Ela é íntima, mais forte,
assim, mesmo divina para a convivência intracomunitária.
*O Pajé, Yatiri, consome alucinógenos (ayahuasca) para incorporar o jaguar, onça macho. Os Pajés contam com a ajuda de “drogas” para
transformar-se em onças.
11. Chaco ~ Cabeças Agressivas
Os pumas iluminavam a Terra com seus grandes olhos amarelos, brilhantes e cintilantes
12. A ciência étnica e a instintividade na inclusão
do jagwar pelo pajé através da ayahuasca
Esta recopilação é uma reconstituição da medicina amazônica a partir da ciência étnica que procura
entender a INSTINTIVIDADE na inclusão (incorporação, respeito) do jagwar, onça, pelo Pajé com o consumo de
drogas, lucinógenos. O Pajé, Yatiri, consome a ayahuasca para incorporar o jaguar, onça macho, para fins
medicinais. Os Pajés contam com a ajuda de drogas alucinogénas para transformar-se em onças e buscar os
remédios na floresta.
2. O Jagwar é o simbolismo recorrente em toda a extensão Amazônica etnográfica e em largas áreas andinas desde a
Pacha, dos movimentos-tempos-espaços vitais, imemoriais à Conquista euroíndia.
3. Limitado ao contexto amazônico, a investigação desse fenômeno sobrenatural passou a observar a forma e a
prática da INTUIÇÃO e o lugar que as guaranis anhangatus ocupam na Natureza em relação à biosfera, a vivência
num cosmos energeticamente fechado, seguidamente controlado pelo Jagwar.
13. 4. Os costumes amazônicos estabelecem regras intercomunitários, bem como para a interação com o meio natural,
valorizando a agressividade como belo e bom, e, seu oposto, o medo inversamente proporcional à idealização da
ferocidade e aos preceitos do pacifismo, da solidariedade, da generosidade e da Phawariy, liberdade.
5. Para o Pajé, a Phawariy, liberdade, quando ingerido a Ayahusca (é fluir velozmente e alçar o voo em procura
geralmente de remédios ) é a virtude do trato da palavra em seu cumprimento de honestidade, responsabilidade e a
medicina, com o sanar ou sarar, traz o desprendimento da terra que pisa, que é grande ante a Pacha, o mundo, e
ante a Phawariy. A liberdade da escolha dos remédios. Por isso, “o alçar voo”, e a medicina étnica, são ações mais
expansivas, mais psicossociais, magníficas e energeticamente transcendentais no Amazonas.
14. Nascemos Phawary, livres, para
alçar voo, e Phawantaj, livres
queremos continuar ...
MARA WATA
A Ciência Étnica e a
Astronomia Solar do Kollasuyo
O solstício de inverno 2021
associado ao ventre feminino
21 de Junho Ano Novo Andino e
Amazônico -5529 anos