1. O documento discute as simbioses entre as pessoas-paisagem e o meio ambiente sustentável amazônico, particularmente as Olhos d'Água e suas práticas de parto e medicina tradicional.
2. Ele descreve as concepções e práticas de parto das Olhos d'Água, que se inspiram nos rios e na força das águas. Elas dão à luz sentadas nos rios e oferecem parte da placenta à natureza.
3. A ciência étnica e medicina tradicional das Olhos
3. Luqiqaman Tink’u
O valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Kollasuyo, Bolívia.
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4. Y’RY OTY ~ OLHO D’ÁGUA
As simbioses da pessoa paisagem e do meio ambiente
sustentável amazônico
A Olho d’Água não almeja superabundância, latrocínio,
suntuosos palácios, joias, ostentar roupas e bolsas luxuosas,
deseja RIOS límpidos, ÁGUA doce e floresta em pé,
onde nascem e renascem todas as existências SUSTENTAVEIS.
5. Amazonas: Sozinha Contra o Choque - Estadão, 11 de março de 2008
Os IMPOSTOS da sociedade brasileira para eliminar os povos originários amazônicos.
Não é assim que os humanos civilizados agem: Armam os poderosos e diminuem às amazônicas.
6. As experiências das Olhos d’Água,
prenhas nuas das Guaranys Anhangatus nos rios da Amazônia
Intanha, a força energética que mora nos rios.
O mborah’ei, entoar, lembra o choro de uma
gwa mitã-pa, criança recém-nascida .
As melodias dos rios que devemos ouvir e
cantar no sussurro corajoso da
Y’ry Oty, Mãe do Rio, e da gwa mitã-pa
oriundas dos extensos rios e das
grandes florestas amazônicas.
7. Nhapuã Japoraí Pacha Lea
Vamos cantar ao movimento das Azaleias
Fundamentado pelo patrimônio oral das Y’ry Oty, Olhos d’Água, das Y’Pyruá Sy,
Mães d’Umbigo Raizeiras e das Y’Sy, Mães d’Água das Guaranys Anhangatus amazônicas
Vamos cantar a respeito da concepção, da prática do movimento pélvico ventral flexível, da
Y’Guaçu, dos anéis e do canal de nascimento via baixa, através das sensações de movimento, da
coragem, da força energética, da agressividade, da ferocidade, genuínas da ancestralidade, da
solidariedade das Olhos d’Água e da Mãe do Fogo (parente jagwaratê).
2. As concepções e práticas originárias da Olho d’Água, prenha e mãe nua que se inspirou no fluido das
águas, corajosamente sentou-se nas águas do rio para dar à luz, transcendeu, cortou com seus dentes o
cordão umbilical, transformou-se, aparou a sua y’poty porã (bonita flor d’água, gwa mitã-pa) levantou-se,
ergueu-se e movimentou-se para fora das águas para amamenta-la e oferendar uma parte do Anel d’
Aguaí (placenta), enterrando-a sob a irmã árvore, Patuá.
3. A ciência étnica e a medicina tradicional das Olhos d’Água, das Mães d’Umbigo Raizeiras e das Mães
d’Água das Guaranys Anhangatus voltadas para a educação do fluxo sensível sustentável, as águas dos
rios são utilizadas para banhar-se e alimenta-se.
8. Chegamos ao mundo nos braços da Mãe D’Umbigo, pélvis-ventral flexível, e do WAYRA, AR
LIVRE, sob a possibilidade de desenvolvimento do AJAYO, energia ancestral.
9. Por que as pessoas paisagens paisagens estão moldadas e forjadas pelo
monopólio dos latifúndios da miséria ocidental?
As pessoas paisagens, Olhos d’Água, acreditam que viver com sensitividade e instintividade
trazem percepções e concepções dentro de um clima de ancestralidade sustentável, os quais as misturam
inexplicavelmente com os seus sonhos oníricos primordiais, recuperando assim a sua genuína vitalidade
com as suas realidades vividas: remontam ao passado (pré-história) das tradições, da educação, das
transformações e da transcendência energética.
2. As Olhos d’Água são percebidas como extensões cósmica dos rios e dos braços amazônicos. Elas
expõem seus movimentos sincronizados durante o tempo do renascimento e nascimento, sentadas nos
rios doces. Cada Olho d’Água tem sua intuição e seu fluido energético a sua total disposição como o
orvalho que se dispõe às pessoas paisagens durante a noite e ao alvorecer.
3. As energias frias das parteiras curiosas ou dos parteiros obstetras nas salas de parto, fora dos
movimentos-sincronizados das Mães do Rio, expõem as mulheres-mães a uma lamentável e total
confusão. Os ajayos vitais ou as energias reais unificam e equilibram as Olhos d’Água cósmicas nos rios.
10. 4. Quem se favorecem com as sensações de movimento, com a coragem, com as forças energéticas da
agressividade, da ferocidade, genuínas da ancestralidade, da solidariedade, dos fluxos das Olhos d’Água,
fluxos sensitivos contíguos e equilibrados de sua experiência maternal, são as Mãe d’Água com suas
inúmeras possibilidades de renascimentos e nascimentos em casa.
5. Os técnicos não perceberam ainda que devem manter seus olhos e seus sentimentos mornos abertos
para a força energética, coragem, agressividade e ferocidade da Olho d’Água e não fechá-los,
acovardando-se em seus sentimentos frios e amargos, anestesiando-as com o pretexto de “partos
humanizados.”
6. Uma sombra misteriosa sela o semblante frio do obstetra. Tudo nele treme como barata tonta, supondo-
se falta de confiança, de segurança, por ter abandonado ou escondido suas próprias tradições ancestrais,
não tomando em conta seu nascimento junto com a sua mãe. O que sempre salva a os ‘homens
humanos de fibra fria, enérgicos, de sangue azul e de avental branco’ são as experimentadas enfermeiras
parteiras ou as obstetrizes.
11. Olho por Olho, Dente por Dente
Ódio e Vingança em Gaza!
Quando e porque nasceu a moralidade do Torá?
Porque, os homens humanos querem eliminar aos ‘animais humanos’
palestinos com bomba nuclear?
Quando o GENOCIDIO vai parar? A tirania do Deus humano.
Hoje, nesta guerra étnica, a grande insinceridade foi decretada,
estão tentado eliminar a consciência das mulheres e crianças do povo
palestino (onze mil mortos).
Onde está a lealdade e a consciência feminina da psicanalises, e da
psicologia? Porque ficam em silencio? Perante a tirania do intelecto?
12. MARA WATA
A Ciência Étnica e a Medicina
Tradicional do Kollasuyo
Amazônico
O solstício de inverno de 2023
associado a Mãe D’Umbigo
21 de Junho, Ano Novo Andino e
Amazônico - ano 5531.
Jallallay, jallallay
Kollasuyo, Amazônia
Nascemos Phawary, livres, para alçar
voo, e Phawantaj, livres queremos
continuar ...