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AMAZÔNIA AYAHUASCA
TiawanakuWari
2. A CIÊNCIA ÉTNICA E A INSTINTIVIDADE NA INCORPORAÇÃO DO PUMA PELO PAJÉ
Mallku Chanez Willka Kallawaya
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IKA: Instituto Kallawaya de
Pesquisa Andino
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Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do Tiawanaku ou
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
TIOWAYAKU  WARI (KOLLASUYO)
“O umbigo energético do mundo andino” 4000 m. de altitude
TIOWAYAKU  WARI
Na parte de cima, no centro, podemos observar a Pessoa Paisagem, Wariwirakockaruna (Alí)
ILLAHUI ~ ILLAHUI
Lugar eletromagnetismo. Onde se praticava a Aliptaña Pachakutij.
O valor energético para uso próprio, Luqiqaman Tink’u.
Crenças Ancestrais Energéticas do Tiowayaku  Wariwirakocharuna
Aru Airu Uru Aruma Pachamama
A palavra fecunda a luz e a escuridão, a Mãe Terra
Vamos acreditar na INSTINTIVIDADE que fecunda energeticamente as
atitudes dos povos originários, Kollas e Amazônicos
Nenhuma conquista jamais logrou erradicar a Aru Airu Uru Aruma,
a palavra que fecunda o dia e a noite, a PACHAMAMA, os costumes
e as crenças arraigadas ao seu redor, desde seu conhecimento
totêmico de cinco milhões de anos dos povos originários andinos.
2. Temperamento da Pessoa Paisagem, Wariwirakocharuna (Alí), Amazónica e Tiawanakota
Toda opinião é respeitável, não obstante,
também, pode ser discutível, já que
ninguém possui, nem neste mundo, nem em
nenhum outro, como no inferno sádico católico,
5. absolutos da verdade e do castigo eterno.
Um dos princípios supremos mais poderosos que foi conservado e que se mantem desde o conhecimento
totêmico nas memórias andinas é a aru (palavra) Pachamama, a Mãe Terra, representada através da fé da Koa
(defumação), ainda que a superstição andina considere-a, por um lado, mãe bondosa, provedora, fértil, doadora etc.,
e por outro lado, considere-a maligna de certo modo, já que é conhecida também como a “boca que devora todas
as bocas”. Todo ser vivo quando morre é enterrado no interior da Hurin Pacha, no Mundo Abaixo, onde descansa a
sabedoria da ancestralidade, AMAWTACANAS, YATIRIS, YACHICHIS.
2. Pacha representa Terra, mundo, movimento, tempo e espaço vital energético. A Terra-Território é a nossa
necessidade e o nosso direito inalienável porque pertencemos a ela e fazemos parte da Mãe Terra, Pachamama,
por isso as reivindicações seguem, nossa solidariedade continua até que consigamos constituir novamente parte da
Terra-Território.
3. Por outro lado, o sentimento a Pachamama, Mãe Terra, é representada por uma felina fértil, fazendo fluir sangue
MENSTRUAL. A imaginação se coloca em relação com a ordem fantástica ou fabulosa, representando a estética, a
beleza e a feiura em seu todo agressivo.
Em seu tempo totémico a sabiduría energética, nos deixaram na forma de uma
Pessoa Paisagem uma mensagem a ser decifrada pelas (os) originárias (os).
Pessoa Paisagem, Wariwirakocharuna, Alí
4. No Chajra Yapuy Killa, mes de agosto, fluyen agradecimientos a la Pachamama por todo o território andino
através da fé koa. Organiza-se e prepara-se as terras para as plantações para depois colherem os alimentos. As(os)
originárias (os) sempre se curvaram e reverenciaram a Pachamama, no momento de suas refeições a fim de
melhorar a relação com a Mãe Terra, no Estado Plurinacional do Kollasuyo-Bolívia.
5. A instituição católica, com seus acadêmicos frustrados, que acusou de pagãos os povos originários através da
odiosa atitude dos codiciosos espanhóis não foi uma exceção. Cinquenta anos depois do descobrimento, os
espanhóis e vários religiosos demonstraram especial interesse pela língua AYMARA para SUBMETÊ-LOS à religião
católica cristã, compondo cânticos, rezas, máximas, pequenas narrações, e até poemas.
6. No transcurso do tempo, muitos nativos foram submetidos e convertidos à nova religião lhes apresentado pelos
pregadores das catequeses (lavagens cerebrais) através de muitas pressões e de muitas ameaças de castigos
eternos como o inferno sádico católico. Essas vozes reprimidas e frustradas não admitem que o errar e o acertar
pertencem ao entendimento intelectual.
7. À verdadeira realidade dos aymaras, qhechuas, urus, kallawayas e outros povos que continuam venerando,
respeitando as suas Deusas e os seus Deuses , de uma forma sincrética, a sabedoria originária se impôs e souberam
misturar crenças colonizadoras (culturais) com as originárias, pois lhes é preferível estar mentalmente e sabiamente
bem com vários ‘deuses de barro pagãos católicos-cristãos’ que com nenhum.
8. Que sirva de exemplo a vocês em questão, o deleite que toca a sensibilidade e a sensitividade energética feminina,
as quais são as Deusas dos kallawaya: a Pacas Mili e a Kheno da Pacas Mili (simbolizando a terra fértil e fecunda).
Quem semeia a terra, fecunda-a, espera que ela produza, que germine, que crie, que seja Mãe. A que cultiva, a que
abona, a que irriga, a que faz fértil a terra para produzir, a Pachamama fecunda produz uma atitude e um caráter
milenar.
Concepção arcaica do Mallk’u e do Dinossauro VI milênio a.C.
Todos viemos a este mundo através de uma Deusa do Instinto, isso explica a nossa fé em um princípio
supremo, a Terra Mãe, Pachamama, em quem a sustentabilidade étnica (os alimentos que ela nos proporciona) já era
uma realidade.
9. A lenda da origem da Wariwirakocharuna, Pessoa Paisagem. Nos princípios da Pacha, Terra, apareceu na
margem do lago Titikaka uma imagem que criou as Pessoas Paisagens e as fez com todos os elementos disponíveis
da sobrenatureza. A medida que foi criando as formas das warmis, mulheres e as figuras dos chachas, homens, os foi
colocando nos sítios de saída das Pacarinas, covas ou grutas.
10. No universo já existiam o Sol, a Lua e as estrelas e uma outra poderosa fonte de luz, a*Titi, a felina lacustre, uma
moradora das águas e da terra. A felina de fogo, que aparecia em cima da montanha do vulcão Illampu; a partir
daquele momento tomou a identidade de Titikaka, ou seja, as rocas da felina. A Titi foi uma fonte de Luz fecunda e
poderosa antes da criação da warmi, mulher, e do chacha, homem.
11. As origens triviais e totêmicas de cinco milhões de anos do Tiowayaku. Trata-se de um período muito antigo
(época dos dinossauros), em que houve uma grande e incessante agitação sísmica e vulcânica. Durante um longo
tempo, os céus permaneceram cobertos de cinzas e de nuvens pretas. Por isso é que a lenda fala da felina, onça,
em cima da montanha. Havia uma felina de fogo, a Mãe do Fogo, a CEPA ANDINA.
PACHAKANA
PU’Y
negativo
TU’Y
positivo
MANQAHPACHA ~ UKUY PACHA
ALAXPACHA ~ JANAN PACHA
JUTIRPACHA ~
JAMUJ PACHA
NANYRAPACHA ~
WARIN PACHA
AKAPACHA ~
KAY PACHA
Tiowayaku  Wariwirakocharuna
Pachakana
Três elementos sagrados compõem o significado do Tiowayaku: terra, água e fogo. Tio significa fogo; Wa,
terra; Yaku, água. Essa é a interpretação correta dos três elementos sagrados da waka, do campo energético do
TiowayakuWari, situado ao extremo sul do lago Titikaka, no Estado Plurinacional do Kollasuyo, Bolívia.
2. Alí, a Wariwirakocharuna, constituiu e organizou cinco mundos energéticos andinos. A distribuição dos seres
viventes estava em relação com estes cinco mundos na Pacha, Terra (Mundo):
a) - Janan Pacha, o Mundo de Cima, seres que correspondem ao mundo que está no mais alto, composto pelo
infinito, o Sol, a Lua, as estrelas e outros, considerados divinos. Formam a categoria dos seres energéticos do infinito.
Outras divindades procedentes da Janan Pacha são: a Illapa, o trovão, que anuncia o Sol (Inti), o raio, os Urus
(luz, dia), os quais habitam nas altas regiões do Lago Titikaka. Os povos andinos consideram sagrado o lugar onde
cai o raio. Recepcionam o Chuychú, o arco-íris; contemplam a Killa, a Lua, a qual tem como complementos a Chasca,
o planeta Vênus e as Plêiades (um grupo de estrelas);
b) - Kay Pacha, o Mundo Presente, o aqui e o agora, onde está o protagonista, o espectador, o observador,
composto pelas nuvens, pelo arco-íris, pelo raio, pela chuva, pelos honis (parentes mascotes), pelas Pessoas
Paisagens, Alí.
c) - Ukuy Pacha, o Mundo de Dentro, o paraíso, composto de seres vivos e mortos, onde se encontram as
Pacarinas, os canais de comunicação com o mundo de fora.
No Mundo de Dentro estão os seres vivos e a sabedoria da ancestralidade. O mundo de fora e o de dentro
se intercomunicam através das Pacarinas, ou seja, através das cavidades da superfície terrestre, das grutas, das
crateras dos vulcões, das lagunas coloridas, dos mananciais energéticos por onde flui a água.
d) - Warin Pacha, o Mundo de Baixo, onde descansa ou repousa a sabedoria da ancestralidade energética. Ele
sugere que a morte não é o fim de um ciclo porque por trás da vida presente e temporal existe a transcendência
energética infinita.
e) - Jamuj Pacha, o Mundo do Futuro, a crença e o viver coloca-se em relação a ideia de um princípio supremo,
cuja crença de ver, de sentir, está representada pelo que se faz hoje, para ter um futuro prospero. O que se semeia se
colheita. As Pessoas Paisagem devem dotar-se de organização, de memória, de sentimento, de consciência, de
imaginação e outras atitudes, para poder preservar a sua integridade e a sua continuidade através da sociabilização e
da irmandade.
Keru, recipiente de madeira com traços de onça ou puma.
Ornamento com o motivo tiawanakota.
3. Para dominar as (os) nativas (os) (kollas e outros povos), o inferno sádico da igreja católica distorceu a função
energética da ancestralidade de Warin Pacha, colocando-a em relação direta com as ideias metafísicas e
dogmáticas, como se pode notar no uso das frases como: “as almas ou animas do purgatório”, “encomendar a alma
de um morto a Deus”. Ao falar de encomendar a alma de um defunto, é evidente que se fala de uma substância
impura, submetida ao estado futuro de castigos e de punições.
4. As Pacarinas nos sugerem que as Pessoas Paisagens dos Andes viviam em grutas, covas, túneis, assim obrigadas
pelas glaciações, pelos cataclismos, pelos dilúvios, pelas geleiras, pelos céus cobertos, pelas nuvens escuras, pelo
que se dá a compreender que a luz desaparecera durante um longo período de tempo.
5. Os habitantes dos Andes devem ter se refugiado em algum lugar durante as aguerridas crises ambientais. Pode ser
que tenham escavado túneis ou idealizado outros meios a fim de descerem para a costa, a menos de quinhentos
quilômetros do altiplano, para a obtenção de alimentos.
*6. As Pacarinas (hipótese levantada pelo autor) podem também se associar ao Chig-Lo, sistema de meridianos de
energia (a ciência étnica energética taoísta chinesa), que flui dentro do organismo sensorial de Alí.
Os pontos de contato ou de encontro podem se associar aos pontos Lo. São canais de intercomunicação
energética que fluem no “mundo interno do organismo sensorial de cada pessoa”. A hipótese vem a se confirmar,
quando verificamos que as Pacarinas vem do verbo “pacary”, o qual significa manar (fazer fluir a vida ancestral,
energia), albergar, fazer surgir, indicando a aparição da energia, a luz da aurora.
7. Quando a Wariwirakocharuna teve concluído seus atos de criação com os elementos da natureza (fogo, terra,
água, ar e metal) partiu do Tiowayaku Wari, deixando em seu rastro uma potente luz cósmica e edificações
geometricamente esculpidas. Alguns afirmam que seja a “Porta do Sol do Kalasasaya”, outros mencionam que seja o
“Grande Monólito (grande bloco de pedra esculpida) do Tiowayaku”, Bolívia.
8. Faz milênios foram construídas edificações com blocos de pedra magnificamente talhadas como nos mostra a
imagem da Pessoa Paisagem, o “Grande Monólito do Tiowayaku”. ´Trata-se de uma maravilhosa obra esculpida que
segue normas das primeiras formas de escrita antiga, uma combinação de símbolos, formando uma grande imagem,
constituindo-se num ‘livro’ complexo a ser decifrado. Para tanto, tudo quanto se necessita é ter conhecimentos
energéticos, conhecimento da política psicossocial dos povos originários e do significado dos símbolos tiowanakotas.
9. Quase tudo se perdeu na natureza, menos a transcendência da sobrenatureza, a energia (o valor energético para
uso próprio, Luquiqaman Tink’u). A formação, a modulação e a perfeição dessa imagem cinzelada foi consciente e
indica uma enorme lucidez do movimento energético, do tempo vital e do espaço físico e artístico Tiowanakota.
10. A ciência étnica milenar decidiu ‘vestir’ a Pessoa paisagem quando ela concluiu, concretizou e realizou suas
virtudes, dando a conhecer as suas obrigações, regras e seus deveres perante os Ayllus e as Markas
(comunidades). Essa política psicossocial colocou a ordem política social em relação com a ordem afetiva
representada pelo sentimento, pela INSTINTIVIDADE e pela INTUIÇÃO.
11. Alí deslumbra nessa imagem esculpida através de suas atitudes que inspiram crença, perseverança, insistência,
resistência, respeito, ante os raios que se movem muito, ante os trovões que sabem chamar a atenção, ante as
serpentes que são eficazes e não deixam de se mover, perante os dinossauros que se transformaram em aves, ante
as onças que observam e elegem seu salto felino, ante o kantur (condor preto) que tem muito cuidado e atenção para
observar e acertar o alvo e outros que fazem parte dessa imagem energética universal.
12. Acredita-se que a Pessoa Paisagem se encontra em íntima relação com as primeiras pessoas que procederam do
interior da Mãe Terra, da Ukuy Pacha, pessoas essas que saíram à luz dos caminhos, das grutas, fontes, crateras,
etc. Não há comunidade que não tenha em sua demarcação de terra algum acidente geográfico considerado a sua
Pacarina (ventre materno), a qual todo mundo voltará depois de concluir o ciclo de sua vida temporal.
UTHURUNKU ~ TITI ~ JAWUARATÊ ~ ONÇA ~ PUMA
A MILENAR CEPA ANDINA
13. O povo Yurucare do Kollasuyo conta que o Deus Tiri ou Titi, ao abrir o tronco de uma árvore depois da
conflagração fabulosa, dali saíram tribos, as quais se assentaram, se organizaram e prepararam as terras para a
semeadura das plantações.
14. Amaru, a serpente, é uma deusa guardiã, universal por excelência, ressaltada nessa imagem. Uma antiga lenda
nos cita duas serpentes lendárias que percorrem os três mundos do universo andino: surgiram do Mundo de Dentro,
alcançando o Mundo Presente e continuaram fluindo até alcançar o Mundo de Cima.
15. Essas deusas representadas por duas grandes serpentes são: a Yacu Mama e a Sacha Mama, com a
particularidade de que esta última possui duas cabeças. A primeira mostra-se dotada de organização, de raciocínio,
de memória, de sentimento, de consciência, de imaginação, de crenças, de sociabilidade. A segunda se encontra
dotada de reminiscência e de sentimentos, representando a memória e o esquecimento da ordem afetiva.
16. No Mundo de Cima, Janan Pacha, a Sacha Mama se transformou na Koichi ou arco-íris e a Yaku Mama se
transformou na Illapa ou raio. Segundo essa etimologia, a Terra é o primeiro e o mais universal de todos os apoios
possíveis.
17. O Mundo de Baixo, Hurin Pacha, influencia e exerce seu poder sobre o Mundo Presente. Por essas
circunstâncias, os ancestrais, ao serem enterrados, levam uma mensagem através do correio funerário ao Mundo de
Baixo, pedindo proteção para os vivos ou invocando bons augúrios para as plantações, chuvas calmas e
tranquilidade.
Nascemos Phawary, livres, para
alçar voo, e Phawantaj, livres
queremos continuar ...
MARA WATA
A Ciência Étnica e a
Astronomia Solar do Kollasuyo
O solstício de inverno 2021
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JAGWAR - PAJÉ

  • 1. AMAZÔNIA AYAHUASCA TiawanakuWari 2. A CIÊNCIA ÉTNICA E A INSTINTIVIDADE NA INCORPORAÇÃO DO PUMA PELO PAJÉ Mallku Chanez Willka Kallawaya
  • 2. www.mallkuchanez.com Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
  • 3. Luqiqaman Tink’u o valor energético para uso próprio Originário da transcendência energética do Tiawanaku ou Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
  • 4. TIOWAYAKU WARI (KOLLASUYO) “O umbigo energético do mundo andino” 4000 m. de altitude
  • 5. TIOWAYAKU WARI Na parte de cima, no centro, podemos observar a Pessoa Paisagem, Wariwirakockaruna (Alí)
  • 6. ILLAHUI ~ ILLAHUI Lugar eletromagnetismo. Onde se praticava a Aliptaña Pachakutij. O valor energético para uso próprio, Luqiqaman Tink’u.
  • 7. Crenças Ancestrais Energéticas do Tiowayaku Wariwirakocharuna Aru Airu Uru Aruma Pachamama A palavra fecunda a luz e a escuridão, a Mãe Terra Vamos acreditar na INSTINTIVIDADE que fecunda energeticamente as atitudes dos povos originários, Kollas e Amazônicos Nenhuma conquista jamais logrou erradicar a Aru Airu Uru Aruma, a palavra que fecunda o dia e a noite, a PACHAMAMA, os costumes e as crenças arraigadas ao seu redor, desde seu conhecimento totêmico de cinco milhões de anos dos povos originários andinos.
  • 8. 2. Temperamento da Pessoa Paisagem, Wariwirakocharuna (Alí), Amazónica e Tiawanakota
  • 9. Toda opinião é respeitável, não obstante, também, pode ser discutível, já que ninguém possui, nem neste mundo, nem em nenhum outro, como no inferno sádico católico, 5. absolutos da verdade e do castigo eterno. Um dos princípios supremos mais poderosos que foi conservado e que se mantem desde o conhecimento totêmico nas memórias andinas é a aru (palavra) Pachamama, a Mãe Terra, representada através da fé da Koa (defumação), ainda que a superstição andina considere-a, por um lado, mãe bondosa, provedora, fértil, doadora etc., e por outro lado, considere-a maligna de certo modo, já que é conhecida também como a “boca que devora todas as bocas”. Todo ser vivo quando morre é enterrado no interior da Hurin Pacha, no Mundo Abaixo, onde descansa a sabedoria da ancestralidade, AMAWTACANAS, YATIRIS, YACHICHIS. 2. Pacha representa Terra, mundo, movimento, tempo e espaço vital energético. A Terra-Território é a nossa necessidade e o nosso direito inalienável porque pertencemos a ela e fazemos parte da Mãe Terra, Pachamama, por isso as reivindicações seguem, nossa solidariedade continua até que consigamos constituir novamente parte da Terra-Território. 3. Por outro lado, o sentimento a Pachamama, Mãe Terra, é representada por uma felina fértil, fazendo fluir sangue MENSTRUAL. A imaginação se coloca em relação com a ordem fantástica ou fabulosa, representando a estética, a beleza e a feiura em seu todo agressivo.
  • 10. Em seu tempo totémico a sabiduría energética, nos deixaram na forma de uma Pessoa Paisagem uma mensagem a ser decifrada pelas (os) originárias (os). Pessoa Paisagem, Wariwirakocharuna, Alí
  • 11. 4. No Chajra Yapuy Killa, mes de agosto, fluyen agradecimientos a la Pachamama por todo o território andino através da fé koa. Organiza-se e prepara-se as terras para as plantações para depois colherem os alimentos. As(os) originárias (os) sempre se curvaram e reverenciaram a Pachamama, no momento de suas refeições a fim de melhorar a relação com a Mãe Terra, no Estado Plurinacional do Kollasuyo-Bolívia. 5. A instituição católica, com seus acadêmicos frustrados, que acusou de pagãos os povos originários através da odiosa atitude dos codiciosos espanhóis não foi uma exceção. Cinquenta anos depois do descobrimento, os espanhóis e vários religiosos demonstraram especial interesse pela língua AYMARA para SUBMETÊ-LOS à religião católica cristã, compondo cânticos, rezas, máximas, pequenas narrações, e até poemas. 6. No transcurso do tempo, muitos nativos foram submetidos e convertidos à nova religião lhes apresentado pelos pregadores das catequeses (lavagens cerebrais) através de muitas pressões e de muitas ameaças de castigos eternos como o inferno sádico católico. Essas vozes reprimidas e frustradas não admitem que o errar e o acertar pertencem ao entendimento intelectual. 7. À verdadeira realidade dos aymaras, qhechuas, urus, kallawayas e outros povos que continuam venerando, respeitando as suas Deusas e os seus Deuses , de uma forma sincrética, a sabedoria originária se impôs e souberam misturar crenças colonizadoras (culturais) com as originárias, pois lhes é preferível estar mentalmente e sabiamente bem com vários ‘deuses de barro pagãos católicos-cristãos’ que com nenhum. 8. Que sirva de exemplo a vocês em questão, o deleite que toca a sensibilidade e a sensitividade energética feminina, as quais são as Deusas dos kallawaya: a Pacas Mili e a Kheno da Pacas Mili (simbolizando a terra fértil e fecunda). Quem semeia a terra, fecunda-a, espera que ela produza, que germine, que crie, que seja Mãe. A que cultiva, a que abona, a que irriga, a que faz fértil a terra para produzir, a Pachamama fecunda produz uma atitude e um caráter milenar.
  • 12. Concepção arcaica do Mallk’u e do Dinossauro VI milênio a.C.
  • 13. Todos viemos a este mundo através de uma Deusa do Instinto, isso explica a nossa fé em um princípio supremo, a Terra Mãe, Pachamama, em quem a sustentabilidade étnica (os alimentos que ela nos proporciona) já era uma realidade. 9. A lenda da origem da Wariwirakocharuna, Pessoa Paisagem. Nos princípios da Pacha, Terra, apareceu na margem do lago Titikaka uma imagem que criou as Pessoas Paisagens e as fez com todos os elementos disponíveis da sobrenatureza. A medida que foi criando as formas das warmis, mulheres e as figuras dos chachas, homens, os foi colocando nos sítios de saída das Pacarinas, covas ou grutas. 10. No universo já existiam o Sol, a Lua e as estrelas e uma outra poderosa fonte de luz, a*Titi, a felina lacustre, uma moradora das águas e da terra. A felina de fogo, que aparecia em cima da montanha do vulcão Illampu; a partir daquele momento tomou a identidade de Titikaka, ou seja, as rocas da felina. A Titi foi uma fonte de Luz fecunda e poderosa antes da criação da warmi, mulher, e do chacha, homem. 11. As origens triviais e totêmicas de cinco milhões de anos do Tiowayaku. Trata-se de um período muito antigo (época dos dinossauros), em que houve uma grande e incessante agitação sísmica e vulcânica. Durante um longo tempo, os céus permaneceram cobertos de cinzas e de nuvens pretas. Por isso é que a lenda fala da felina, onça, em cima da montanha. Havia uma felina de fogo, a Mãe do Fogo, a CEPA ANDINA.
  • 14. PACHAKANA PU’Y negativo TU’Y positivo MANQAHPACHA ~ UKUY PACHA ALAXPACHA ~ JANAN PACHA JUTIRPACHA ~ JAMUJ PACHA NANYRAPACHA ~ WARIN PACHA AKAPACHA ~ KAY PACHA
  • 15. Tiowayaku Wariwirakocharuna Pachakana Três elementos sagrados compõem o significado do Tiowayaku: terra, água e fogo. Tio significa fogo; Wa, terra; Yaku, água. Essa é a interpretação correta dos três elementos sagrados da waka, do campo energético do TiowayakuWari, situado ao extremo sul do lago Titikaka, no Estado Plurinacional do Kollasuyo, Bolívia. 2. Alí, a Wariwirakocharuna, constituiu e organizou cinco mundos energéticos andinos. A distribuição dos seres viventes estava em relação com estes cinco mundos na Pacha, Terra (Mundo): a) - Janan Pacha, o Mundo de Cima, seres que correspondem ao mundo que está no mais alto, composto pelo infinito, o Sol, a Lua, as estrelas e outros, considerados divinos. Formam a categoria dos seres energéticos do infinito. Outras divindades procedentes da Janan Pacha são: a Illapa, o trovão, que anuncia o Sol (Inti), o raio, os Urus (luz, dia), os quais habitam nas altas regiões do Lago Titikaka. Os povos andinos consideram sagrado o lugar onde cai o raio. Recepcionam o Chuychú, o arco-íris; contemplam a Killa, a Lua, a qual tem como complementos a Chasca, o planeta Vênus e as Plêiades (um grupo de estrelas);
  • 16. b) - Kay Pacha, o Mundo Presente, o aqui e o agora, onde está o protagonista, o espectador, o observador, composto pelas nuvens, pelo arco-íris, pelo raio, pela chuva, pelos honis (parentes mascotes), pelas Pessoas Paisagens, Alí. c) - Ukuy Pacha, o Mundo de Dentro, o paraíso, composto de seres vivos e mortos, onde se encontram as Pacarinas, os canais de comunicação com o mundo de fora. No Mundo de Dentro estão os seres vivos e a sabedoria da ancestralidade. O mundo de fora e o de dentro se intercomunicam através das Pacarinas, ou seja, através das cavidades da superfície terrestre, das grutas, das crateras dos vulcões, das lagunas coloridas, dos mananciais energéticos por onde flui a água. d) - Warin Pacha, o Mundo de Baixo, onde descansa ou repousa a sabedoria da ancestralidade energética. Ele sugere que a morte não é o fim de um ciclo porque por trás da vida presente e temporal existe a transcendência energética infinita. e) - Jamuj Pacha, o Mundo do Futuro, a crença e o viver coloca-se em relação a ideia de um princípio supremo, cuja crença de ver, de sentir, está representada pelo que se faz hoje, para ter um futuro prospero. O que se semeia se colheita. As Pessoas Paisagem devem dotar-se de organização, de memória, de sentimento, de consciência, de imaginação e outras atitudes, para poder preservar a sua integridade e a sua continuidade através da sociabilização e da irmandade.
  • 17. Keru, recipiente de madeira com traços de onça ou puma. Ornamento com o motivo tiawanakota.
  • 18. 3. Para dominar as (os) nativas (os) (kollas e outros povos), o inferno sádico da igreja católica distorceu a função energética da ancestralidade de Warin Pacha, colocando-a em relação direta com as ideias metafísicas e dogmáticas, como se pode notar no uso das frases como: “as almas ou animas do purgatório”, “encomendar a alma de um morto a Deus”. Ao falar de encomendar a alma de um defunto, é evidente que se fala de uma substância impura, submetida ao estado futuro de castigos e de punições. 4. As Pacarinas nos sugerem que as Pessoas Paisagens dos Andes viviam em grutas, covas, túneis, assim obrigadas pelas glaciações, pelos cataclismos, pelos dilúvios, pelas geleiras, pelos céus cobertos, pelas nuvens escuras, pelo que se dá a compreender que a luz desaparecera durante um longo período de tempo. 5. Os habitantes dos Andes devem ter se refugiado em algum lugar durante as aguerridas crises ambientais. Pode ser que tenham escavado túneis ou idealizado outros meios a fim de descerem para a costa, a menos de quinhentos quilômetros do altiplano, para a obtenção de alimentos. *6. As Pacarinas (hipótese levantada pelo autor) podem também se associar ao Chig-Lo, sistema de meridianos de energia (a ciência étnica energética taoísta chinesa), que flui dentro do organismo sensorial de Alí. Os pontos de contato ou de encontro podem se associar aos pontos Lo. São canais de intercomunicação energética que fluem no “mundo interno do organismo sensorial de cada pessoa”. A hipótese vem a se confirmar, quando verificamos que as Pacarinas vem do verbo “pacary”, o qual significa manar (fazer fluir a vida ancestral, energia), albergar, fazer surgir, indicando a aparição da energia, a luz da aurora. 7. Quando a Wariwirakocharuna teve concluído seus atos de criação com os elementos da natureza (fogo, terra, água, ar e metal) partiu do Tiowayaku Wari, deixando em seu rastro uma potente luz cósmica e edificações geometricamente esculpidas. Alguns afirmam que seja a “Porta do Sol do Kalasasaya”, outros mencionam que seja o “Grande Monólito (grande bloco de pedra esculpida) do Tiowayaku”, Bolívia.
  • 19. 8. Faz milênios foram construídas edificações com blocos de pedra magnificamente talhadas como nos mostra a imagem da Pessoa Paisagem, o “Grande Monólito do Tiowayaku”. ´Trata-se de uma maravilhosa obra esculpida que segue normas das primeiras formas de escrita antiga, uma combinação de símbolos, formando uma grande imagem, constituindo-se num ‘livro’ complexo a ser decifrado. Para tanto, tudo quanto se necessita é ter conhecimentos energéticos, conhecimento da política psicossocial dos povos originários e do significado dos símbolos tiowanakotas. 9. Quase tudo se perdeu na natureza, menos a transcendência da sobrenatureza, a energia (o valor energético para uso próprio, Luquiqaman Tink’u). A formação, a modulação e a perfeição dessa imagem cinzelada foi consciente e indica uma enorme lucidez do movimento energético, do tempo vital e do espaço físico e artístico Tiowanakota. 10. A ciência étnica milenar decidiu ‘vestir’ a Pessoa paisagem quando ela concluiu, concretizou e realizou suas virtudes, dando a conhecer as suas obrigações, regras e seus deveres perante os Ayllus e as Markas (comunidades). Essa política psicossocial colocou a ordem política social em relação com a ordem afetiva representada pelo sentimento, pela INSTINTIVIDADE e pela INTUIÇÃO. 11. Alí deslumbra nessa imagem esculpida através de suas atitudes que inspiram crença, perseverança, insistência, resistência, respeito, ante os raios que se movem muito, ante os trovões que sabem chamar a atenção, ante as serpentes que são eficazes e não deixam de se mover, perante os dinossauros que se transformaram em aves, ante as onças que observam e elegem seu salto felino, ante o kantur (condor preto) que tem muito cuidado e atenção para observar e acertar o alvo e outros que fazem parte dessa imagem energética universal. 12. Acredita-se que a Pessoa Paisagem se encontra em íntima relação com as primeiras pessoas que procederam do interior da Mãe Terra, da Ukuy Pacha, pessoas essas que saíram à luz dos caminhos, das grutas, fontes, crateras, etc. Não há comunidade que não tenha em sua demarcação de terra algum acidente geográfico considerado a sua Pacarina (ventre materno), a qual todo mundo voltará depois de concluir o ciclo de sua vida temporal.
  • 20. UTHURUNKU ~ TITI ~ JAWUARATÊ ~ ONÇA ~ PUMA A MILENAR CEPA ANDINA
  • 21. 13. O povo Yurucare do Kollasuyo conta que o Deus Tiri ou Titi, ao abrir o tronco de uma árvore depois da conflagração fabulosa, dali saíram tribos, as quais se assentaram, se organizaram e prepararam as terras para a semeadura das plantações. 14. Amaru, a serpente, é uma deusa guardiã, universal por excelência, ressaltada nessa imagem. Uma antiga lenda nos cita duas serpentes lendárias que percorrem os três mundos do universo andino: surgiram do Mundo de Dentro, alcançando o Mundo Presente e continuaram fluindo até alcançar o Mundo de Cima. 15. Essas deusas representadas por duas grandes serpentes são: a Yacu Mama e a Sacha Mama, com a particularidade de que esta última possui duas cabeças. A primeira mostra-se dotada de organização, de raciocínio, de memória, de sentimento, de consciência, de imaginação, de crenças, de sociabilidade. A segunda se encontra dotada de reminiscência e de sentimentos, representando a memória e o esquecimento da ordem afetiva. 16. No Mundo de Cima, Janan Pacha, a Sacha Mama se transformou na Koichi ou arco-íris e a Yaku Mama se transformou na Illapa ou raio. Segundo essa etimologia, a Terra é o primeiro e o mais universal de todos os apoios possíveis. 17. O Mundo de Baixo, Hurin Pacha, influencia e exerce seu poder sobre o Mundo Presente. Por essas circunstâncias, os ancestrais, ao serem enterrados, levam uma mensagem através do correio funerário ao Mundo de Baixo, pedindo proteção para os vivos ou invocando bons augúrios para as plantações, chuvas calmas e tranquilidade.
  • 22. Nascemos Phawary, livres, para alçar voo, e Phawantaj, livres queremos continuar ... MARA WATA A Ciência Étnica e a Astronomia Solar do Kollasuyo O solstício de inverno 2021 associado ao ventre feminino 21 de Junho Ano Novo Andino e Amazônico -5529 anos