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MÃE D’UMBIGO
Y’PYRUÁ SY
~ ~
MÃE D’ÁGUA
Y’SY
As Mães d’Água são as prenhas vestidas
que realizam seus nascimentos em casa,
manifestando o movimento pélvico- ventral,
a coragem, a força, a agressividade e a
liberdade das Olhos d’Água, as prenhas
nuas dos rios amazônicos. As(os) recém
nascidas(os) são recebidas(os) pelas
Mães d’Umbigo.
4ª Mallku Chanez
www.mallkuchanez.com
Facebook: Mallku Chanez
IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino
WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
Mallku Chanez Pacha Lea Chanez
Medicina Kallawaya Itinerante
Luquiqaman Tink’u
A transcendência energética
A grande emanação das forças energéticas vibratórias,
a qual se relaciona com os movimentos magnéticos
naturais e sobrenaturais.
Era Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
Luqiqaman Tink’u a
Dimensão 26x26 - Material argila
Luqiqaman Tink’u, a Mãe Natureza
o valor energético para uso próprio
As relações magnéticas que personificam as forças femininas primordiais
e que participam da união e da criação do universo energético aberto:
a Mãe Terra é serena, incerta, agressiva e violenta;
a Pacas Mili é fértil, é o tear energético
aberto ao deleite e à concepção;
o Kheno da Pacas Mili é o
5. eletromagnetismo da concepção;
a Olho d’Água é a Mãe do Rio;
a Mãe do Fogo é quente, sensual e agressiva;
a Mãe d’Água é fluente, lenta, incerta e chuvosa;
a Mãe d’Umbigo modela o ‘Favo de Mel’; o
10. nascimento da Y’Agury Kapi-aí.
O renascimento da Olho d’Água
A cada renascimento da Mãe d’Água acontece
o retorno à origem da Mãe Terra, Pacas Mili.
“Oi, Mãe d’Água! Pode ficar tranquila que
a mitã vai descer. Você pode ficar
sossegada. Seu Olhinho d’Água vai
descer e sair com Força d’Alento Universal
5. que a Mãe do Corpo e a
Mãe do Fogo possuem.
Fique sossegada, Mãe d’Água!
Eu, sua Mãe d’Umbigo, estarei
acompanhando todo o
10. movimento de suas águas”.
A germinaçãpo e a arte sobrenatural da etnia
guarany anhangatu
Ligando a energia que existia antes de nós, a energia que
existe hoje e a energia que se conceberá depois de nós
Integrar as medicinas originárias é uma experiência profunda emanada dos fluidos
energéticos do Paraná Guaçu, as grandes águas, onde nasciam as Y’Agury Kapi-aí, ao princípio,
quando o sol e a lua iluminavam as águas de alcance universal na terra da Kuarasy, mãe sol
chegando mesmo a ultrapassar os limites da fenomenologia física ocidental.
2. Estes fluidos energéticos milenares não foram interrompidos e evidenciam um alcance sem
precedentes. O ritual de iniciação feminina, nutria-se constantemente desta vertente energética,
das superstições, da paranormalidade, do sobrenatural, do supranatural e do princípio da
incerteza, poderes e valores adquiridos dentro de uma concepção áurea.
3. Após os movimentos milenares das práticas de renascimento, as águas que abluíam a iniciada,
a Olho d’Água, começaram a fluir, transformando-a em Mãe do Rio e posteriormente em Mãe
d’Água.
4. As Olhos d’Água chegaram até nós ressaltando os aspectos energéticos desta parakutia,
geerminação, que não perdeu contato com o Universo energético aberto, ligando a energia que
existia antes de nós, a energia que existe hoje e a energia que se conceberá depois de nós,
através dos fluidos suaves e tumultuados de nossa transcendência.
5. São poucas as povos originários que fluem através dessas tranquilas e tumultuadas águas,
entre a fertilidade e a prosperidade, entre as pedras e os sapés, entre as árvores e as sombras,
entre as ramas e as folhas das árvores, entre os rios e as copas das árvores, entre a prevenção e
o tratamento, entre os renascimentos e os nascimentos.
6. Esta germinação abrolhou e enflorou as margens dos rios da Amazônia, entre os raios, entre os
relâmpagos, entre os trovões,, entre a Mãe do Fogo, entre as perseguições e as capturas, uma
parte conseguiu refugiar-se na Ilha fluvial das Cobras e nas Águas da Rocha, próximas a Serra
dos Caripés Velhos, entre as fronteiras dos estados brasileiros de Pernambuco e de Paraíba.
7. As Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água escolheram a Ilha das Cobras para se esconder
dos “tempos da cruz e da espada”, instaurados pelas implacáveis perseguições, laços, capturas,
humilhações, estimulados pela sua fé civilizada, os bandeirantes, os quais as enlaçavam na mata,
as enjaulavam, as forçavam, abusaram e as estupravam até dominá-las.
8. As Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água são originárias do elo amazônico das Olhos
d’Água, Y’ry-Oty neste caso, as Guarany de fala Anhangatu.
A germinação da Y’Agury Kapi-aí, a semente da mama’e Y’ry-Oty
dentro das águas na plenitude de seu movimento
Dimensão 26x26 - Material argila
A Y’Agury Kapi-aí no ventre da mama’e aura das guaranis anhangatus
As grandes emanações energeticas e as relações dos movimentos magnéticos das
Olhos d’Água nos rios amazônicos.
Y’ry Oty Rembypy Nhandê
Em busca de nossas origens através da Olho d’Água
Até o momento, não havia sido escrita nenhuma literatura profunda sobre as Olhos
d’Água, Y’ry-Oty, a prenha nua, a mama’e aura da etnia Guarany Anhangatu, aquela que nunca
jogava fora suas energias potenciais e energias funcionais, e que se concentrando, enflorava no
rio.
2. Pelas suas atitudes nos leitos dos rios, as mães que neles davam à luz se diferenciava das
demais etnias originárias por sua evolução dos renascimentos e nascimentos, desde tempos muito
anteriores à conquista pelos euroíndios no continente Aywa–Yala, Terra sem Mal
3. Sempre faltaram tentativas lúcidas á cultura ocidental para a compreensão de seus
conhecimentos e de suas práticas transcendentais em toda a extensão amazônica etnográfica.
4. São a água e o fogo do conhecimento, e, o caminho para a restauração e a reconstrução da
Terra sem Males.
5. As velhas verdades dos renascimentos e nascimentos áureos são eternas e invisíveis, devemos
enxergá-las com o coração e com a nossa intuição.
1. Y’Agury Kapi-aí a semente da mama’e dentro das águas na plenitude de seu movimento
2. Y’Poty Porã flor bonita das águas
3. Evyrumitã recém-nascida, Xe Pya’ Ñe’ē
4. Kunhataĩ, menina-mulher
5. Kunhã adolescente
6. kaia’y moça-jovem
7. Aí mama’e, mãe, mamãe
8. Y’Sy Mãe d’Água
9. Tatá Y’S Mãe do Fogo, jaguaratê (onça)
10. Y’Pyruá Sy Mãe d’Umbigo, a que modela o ‘Favo de Mel’, Pakoa Ei
11. Cheru Y’Pyruá Vó d’Umbigo, a que organizou as luas
12. Vyteria Chyriê Fecundação
13. Vyteri Concepção no ventre materno
14. Y’Tororo Água sonora
15. Jaciara Luar
16. Jaxy Ovoguaçu Lua Cheia
17. Tupã Raio, trovão, raiz
18. Y’Sy – Pé Mãe d’Água
19. Avati Milho
20. Mandi’o Mandioca
21. Pakova Platano, banana
22. Y’Sy Yvy Mãe Terra
23. Ovy’a Vida
24. Waypa Serenidade
25. Oporove Quanto pulava
A Jaguaratê, Mãe do Fogo, a irmã íntima na floresta amazônica.
Apresta os valores de coragem, a ferocidade e a agressividade, a
estética e a reciprocidade.
Jaguaratê, a Mãe do Fogo
O método secreto da Olho d’Água A energia primordial da irmã íntima
Y’Mborat’e, Y’Mborat’e, Y’Mborat’e
Ao sonar dos fluidos do meu ventre e aos
batimentos do meu coração,
vem, Jaguaratê, eu te possuirei.
5. A Olho d’Água transformava-se em
jaguaratê, onça fêmea, a fim de
alcançar a Mãe do Fogo,
energia primordial do renascimento.
A jaguaratê possuía a Olho d’Água,
10. criando, assim, um campo magnético de
coragem, de agressividade, de ferocidade.
A imagem da jaguaratê está
intimamente ligada à Mãe do Fogo.
Com a dança da Mãe do Fogo,
15. tudo volta a esquentar e a fluir na Olho d’Água.
As artes sobrenaturais do movimento das emanações
energéticas dos conhecimentos universais femininos
Alsuña, germinar, brotar
Alsuña, germinar, brotar
As transcendências energéticas,
amazônicas e andinas, expiram
fora dos fundamentos
grego, judaico, cristão, e católico,
5. os quais determinaram e deram
origem á ciência ocidental.
tendo sua validade e seu poder de
elucidação dentro dos limites da ocidentalidade.
A assimilação das artes naturais do movimento de energia pela Olho d’Água,
pela Mãe d’Umbigo Raizeira e pela Mãe d’Água consecutivamente está longe de ser
algo supersticioso, passivo, degenerativo, unilateral e intervencionista.
2. Qualquer estudo referente às tradições, aos costumes e mesmo às ‘lamas negras das
superstições’ dessas germinações originarias não pode ser elucidado e ilustrado apenas com
os paradigmas culturais ocidentais, unilaterais.
3. É importante relembrar que as formas ocidentais de interpretação, associação e
representação, como a “filosofia”, a “religião”, a “psicanálise”, a “medicina cosmopolita”, poderão
ser aplicadas apenas às experiências do mundo ocidental, tendo sua validade e seu poder de
elucidação dentro dos limites da ocidentalidade.
4. Os paradigmas e os padrões de interpretação, de representação e de classificação ocidental
não podem esgotar ou compreender plenamente as transcendências energéticas, as
transformações, as tradições, as superstições que foram semeadas, nasceram, cresceram, se
enraizaram, foram polinizadas, disseminadas e que expiraram fora dos fundamentos grego,
judaico, cristão e católico, os quais determinaram e deram origem à filosofia, à religião, à
psicanalise, à medicina da ciência ocidental.
5. Por outro lado, devemos relembrar que as artes sobrenaturais dos movimentos bilaterais, os
polos opostos complementares, como a energia potencial e a energia funcional, a Mãe
d’Umbigo e a Mãe d’Água, a ferocidade e a agressividade, a Mãe d’Água e a Mãe do Fogo, as
quais se manifestam no conhecimento e na prática, perpassam pelas florestas e pelos pântanos
amazônicos, pelas areias e pelos oásis africanos, pelos cumes e pelos altiplanos andinos e por
outros bens de transformação, como pelas inter-relações universais das etnias originárias.
O patuá da Olho d’Água, Y’ry Oty
A vertente que renasce dentro das águas fez brotar a Força d’Alento Universal.
Os anéis que renascem dentro das águas fizeram brotar a Força d’Alento Universal.
A etnia dos fluidos d’água, tranquilos e tumultuados, paira
no tempo de nossa memória.

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A germinação da Y’Agury Kapi-aí e o renascimento da Olho d’Água

  • 1. MÃE D’UMBIGO Y’PYRUÁ SY ~ ~ MÃE D’ÁGUA Y’SY As Mães d’Água são as prenhas vestidas que realizam seus nascimentos em casa, manifestando o movimento pélvico- ventral, a coragem, a força, a agressividade e a liberdade das Olhos d’Água, as prenhas nuas dos rios amazônicos. As(os) recém nascidas(os) são recebidas(os) pelas Mães d’Umbigo. 4ª Mallku Chanez
  • 2. www.mallkuchanez.com Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
  • 3. Mallku Chanez Pacha Lea Chanez Medicina Kallawaya Itinerante Luquiqaman Tink’u A transcendência energética A grande emanação das forças energéticas vibratórias, a qual se relaciona com os movimentos magnéticos naturais e sobrenaturais.
  • 4. Era Luqiqaman Tink’u o valor energético para uso próprio Originário da transcendência energética do Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia. Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
  • 5. Luqiqaman Tink’u a Dimensão 26x26 - Material argila
  • 6. Luqiqaman Tink’u, a Mãe Natureza o valor energético para uso próprio As relações magnéticas que personificam as forças femininas primordiais e que participam da união e da criação do universo energético aberto: a Mãe Terra é serena, incerta, agressiva e violenta; a Pacas Mili é fértil, é o tear energético aberto ao deleite e à concepção; o Kheno da Pacas Mili é o 5. eletromagnetismo da concepção; a Olho d’Água é a Mãe do Rio; a Mãe do Fogo é quente, sensual e agressiva; a Mãe d’Água é fluente, lenta, incerta e chuvosa; a Mãe d’Umbigo modela o ‘Favo de Mel’; o 10. nascimento da Y’Agury Kapi-aí.
  • 7. O renascimento da Olho d’Água
  • 8. A cada renascimento da Mãe d’Água acontece o retorno à origem da Mãe Terra, Pacas Mili. “Oi, Mãe d’Água! Pode ficar tranquila que a mitã vai descer. Você pode ficar sossegada. Seu Olhinho d’Água vai descer e sair com Força d’Alento Universal 5. que a Mãe do Corpo e a Mãe do Fogo possuem. Fique sossegada, Mãe d’Água! Eu, sua Mãe d’Umbigo, estarei acompanhando todo o 10. movimento de suas águas”.
  • 9. A germinaçãpo e a arte sobrenatural da etnia guarany anhangatu Ligando a energia que existia antes de nós, a energia que existe hoje e a energia que se conceberá depois de nós Integrar as medicinas originárias é uma experiência profunda emanada dos fluidos energéticos do Paraná Guaçu, as grandes águas, onde nasciam as Y’Agury Kapi-aí, ao princípio, quando o sol e a lua iluminavam as águas de alcance universal na terra da Kuarasy, mãe sol chegando mesmo a ultrapassar os limites da fenomenologia física ocidental. 2. Estes fluidos energéticos milenares não foram interrompidos e evidenciam um alcance sem precedentes. O ritual de iniciação feminina, nutria-se constantemente desta vertente energética, das superstições, da paranormalidade, do sobrenatural, do supranatural e do princípio da incerteza, poderes e valores adquiridos dentro de uma concepção áurea. 3. Após os movimentos milenares das práticas de renascimento, as águas que abluíam a iniciada, a Olho d’Água, começaram a fluir, transformando-a em Mãe do Rio e posteriormente em Mãe d’Água. 4. As Olhos d’Água chegaram até nós ressaltando os aspectos energéticos desta parakutia, geerminação, que não perdeu contato com o Universo energético aberto, ligando a energia que existia antes de nós, a energia que existe hoje e a energia que se conceberá depois de nós, através dos fluidos suaves e tumultuados de nossa transcendência.
  • 10. 5. São poucas as povos originários que fluem através dessas tranquilas e tumultuadas águas, entre a fertilidade e a prosperidade, entre as pedras e os sapés, entre as árvores e as sombras, entre as ramas e as folhas das árvores, entre os rios e as copas das árvores, entre a prevenção e o tratamento, entre os renascimentos e os nascimentos. 6. Esta germinação abrolhou e enflorou as margens dos rios da Amazônia, entre os raios, entre os relâmpagos, entre os trovões,, entre a Mãe do Fogo, entre as perseguições e as capturas, uma parte conseguiu refugiar-se na Ilha fluvial das Cobras e nas Águas da Rocha, próximas a Serra dos Caripés Velhos, entre as fronteiras dos estados brasileiros de Pernambuco e de Paraíba. 7. As Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água escolheram a Ilha das Cobras para se esconder dos “tempos da cruz e da espada”, instaurados pelas implacáveis perseguições, laços, capturas, humilhações, estimulados pela sua fé civilizada, os bandeirantes, os quais as enlaçavam na mata, as enjaulavam, as forçavam, abusaram e as estupravam até dominá-las. 8. As Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água são originárias do elo amazônico das Olhos d’Água, Y’ry-Oty neste caso, as Guarany de fala Anhangatu.
  • 11. A germinação da Y’Agury Kapi-aí, a semente da mama’e Y’ry-Oty dentro das águas na plenitude de seu movimento Dimensão 26x26 - Material argila A Y’Agury Kapi-aí no ventre da mama’e aura das guaranis anhangatus As grandes emanações energeticas e as relações dos movimentos magnéticos das Olhos d’Água nos rios amazônicos.
  • 12. Y’ry Oty Rembypy Nhandê Em busca de nossas origens através da Olho d’Água Até o momento, não havia sido escrita nenhuma literatura profunda sobre as Olhos d’Água, Y’ry-Oty, a prenha nua, a mama’e aura da etnia Guarany Anhangatu, aquela que nunca jogava fora suas energias potenciais e energias funcionais, e que se concentrando, enflorava no rio. 2. Pelas suas atitudes nos leitos dos rios, as mães que neles davam à luz se diferenciava das demais etnias originárias por sua evolução dos renascimentos e nascimentos, desde tempos muito anteriores à conquista pelos euroíndios no continente Aywa–Yala, Terra sem Mal 3. Sempre faltaram tentativas lúcidas á cultura ocidental para a compreensão de seus conhecimentos e de suas práticas transcendentais em toda a extensão amazônica etnográfica. 4. São a água e o fogo do conhecimento, e, o caminho para a restauração e a reconstrução da Terra sem Males. 5. As velhas verdades dos renascimentos e nascimentos áureos são eternas e invisíveis, devemos enxergá-las com o coração e com a nossa intuição.
  • 13. 1. Y’Agury Kapi-aí a semente da mama’e dentro das águas na plenitude de seu movimento 2. Y’Poty Porã flor bonita das águas 3. Evyrumitã recém-nascida, Xe Pya’ Ñe’ē 4. Kunhataĩ, menina-mulher 5. Kunhã adolescente 6. kaia’y moça-jovem 7. Aí mama’e, mãe, mamãe 8. Y’Sy Mãe d’Água 9. Tatá Y’S Mãe do Fogo, jaguaratê (onça) 10. Y’Pyruá Sy Mãe d’Umbigo, a que modela o ‘Favo de Mel’, Pakoa Ei 11. Cheru Y’Pyruá Vó d’Umbigo, a que organizou as luas 12. Vyteria Chyriê Fecundação 13. Vyteri Concepção no ventre materno 14. Y’Tororo Água sonora 15. Jaciara Luar 16. Jaxy Ovoguaçu Lua Cheia 17. Tupã Raio, trovão, raiz 18. Y’Sy – Pé Mãe d’Água 19. Avati Milho 20. Mandi’o Mandioca 21. Pakova Platano, banana 22. Y’Sy Yvy Mãe Terra 23. Ovy’a Vida 24. Waypa Serenidade 25. Oporove Quanto pulava
  • 14. A Jaguaratê, Mãe do Fogo, a irmã íntima na floresta amazônica. Apresta os valores de coragem, a ferocidade e a agressividade, a estética e a reciprocidade.
  • 15. Jaguaratê, a Mãe do Fogo O método secreto da Olho d’Água A energia primordial da irmã íntima Y’Mborat’e, Y’Mborat’e, Y’Mborat’e Ao sonar dos fluidos do meu ventre e aos batimentos do meu coração, vem, Jaguaratê, eu te possuirei. 5. A Olho d’Água transformava-se em
  • 16. jaguaratê, onça fêmea, a fim de alcançar a Mãe do Fogo, energia primordial do renascimento. A jaguaratê possuía a Olho d’Água, 10. criando, assim, um campo magnético de coragem, de agressividade, de ferocidade. A imagem da jaguaratê está intimamente ligada à Mãe do Fogo. Com a dança da Mãe do Fogo, 15. tudo volta a esquentar e a fluir na Olho d’Água.
  • 17. As artes sobrenaturais do movimento das emanações energéticas dos conhecimentos universais femininos Alsuña, germinar, brotar
  • 18. Alsuña, germinar, brotar As transcendências energéticas, amazônicas e andinas, expiram fora dos fundamentos grego, judaico, cristão, e católico, 5. os quais determinaram e deram origem á ciência ocidental. tendo sua validade e seu poder de elucidação dentro dos limites da ocidentalidade. A assimilação das artes naturais do movimento de energia pela Olho d’Água, pela Mãe d’Umbigo Raizeira e pela Mãe d’Água consecutivamente está longe de ser algo supersticioso, passivo, degenerativo, unilateral e intervencionista.
  • 19. 2. Qualquer estudo referente às tradições, aos costumes e mesmo às ‘lamas negras das superstições’ dessas germinações originarias não pode ser elucidado e ilustrado apenas com os paradigmas culturais ocidentais, unilaterais. 3. É importante relembrar que as formas ocidentais de interpretação, associação e representação, como a “filosofia”, a “religião”, a “psicanálise”, a “medicina cosmopolita”, poderão ser aplicadas apenas às experiências do mundo ocidental, tendo sua validade e seu poder de elucidação dentro dos limites da ocidentalidade. 4. Os paradigmas e os padrões de interpretação, de representação e de classificação ocidental não podem esgotar ou compreender plenamente as transcendências energéticas, as transformações, as tradições, as superstições que foram semeadas, nasceram, cresceram, se enraizaram, foram polinizadas, disseminadas e que expiraram fora dos fundamentos grego, judaico, cristão e católico, os quais determinaram e deram origem à filosofia, à religião, à psicanalise, à medicina da ciência ocidental. 5. Por outro lado, devemos relembrar que as artes sobrenaturais dos movimentos bilaterais, os polos opostos complementares, como a energia potencial e a energia funcional, a Mãe d’Umbigo e a Mãe d’Água, a ferocidade e a agressividade, a Mãe d’Água e a Mãe do Fogo, as quais se manifestam no conhecimento e na prática, perpassam pelas florestas e pelos pântanos amazônicos, pelas areias e pelos oásis africanos, pelos cumes e pelos altiplanos andinos e por outros bens de transformação, como pelas inter-relações universais das etnias originárias.
  • 20. O patuá da Olho d’Água, Y’ry Oty A vertente que renasce dentro das águas fez brotar a Força d’Alento Universal. Os anéis que renascem dentro das águas fizeram brotar a Força d’Alento Universal.
  • 21. A etnia dos fluidos d’água, tranquilos e tumultuados, paira no tempo de nossa memória.