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MallkuChanez
VIOLÊNCIAOBSTÉTRICANOBRASIL
Atorturaobstétricaemmulheresmãesbrasileiras
A germinação e a educação energética são ensinadas e aprendidas. Nas
sociedades de tradição oral, esses ensinamentos se dão de boca perfumada a ouvidos
doces e limpos, complementando-os com a Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a
iniciação da menina-mulher. Nas sociedades civilizadas da escrita, as iniciações
femininas para a preservação do ideal das atitudes, das virtudes e das práticas
energéticas da menina-mulher não são transmitidas nem oralmente e nem através da
leitura.
--- Parte ll
Universo visível e invisível das parteiras obstetras
-.‘Ser curiosa’ foi a base para ser parteira diplomada
-. Entrevista com uma parteira curiosa, diplomada na Universidade de São Paulo, USP
-. Origens de uma parteira diplomada:
experiências práticas de uma parteira curiosa até se tornar uma parteira diplomada
pela Universidade de São Paulo, USP
-. Formação empírica da parteira diplomada:
a prática empírica é um bom estímulo para uma aprimorada formação acadêmica
-. Parteira de linha baixa ou parteira de via baixa na mesa ginecológica:
parto natural é fazer tudo natural, é dar tempo e espaço para a mãe e a criança
-. Consultório particular da parteira diplomada
-. Exame de gravidez
-. Tipos de diagnóstico: sonar, pinar, ouvido direto, ultrassom, estetoscópio
-. Parto a domicílio: a mecânica do ‘ovo’ na residência
-. Episiotomia: não ruptura do períneo em casa!
-. Hemorragia pós-parto e distensão uterina: a conservação do globo de seguridade
garante a retração uterina e evita hemorragias
-. A fragmentação da medicina institucional: “nós, parteiras, temos mais prática que os
próprios médicos”
-. Abortos: declínio e desaparecimento da arte das parteiras diplomadas
Diagrama 22
*Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili
Configuração do campo eletromagnético do ventre feminino
Dada a importância das narrativas na educação de aptidões, de valores e de
virtudes e considerando-se a formação pluriétnica dos complementos no Continente
Aywa-Yala, mostra-se necessário procurar fazer ouvir a voz dos primeiros e principais
segmentos que compõem os povos originários da Terra sem Males.
PACAS MILI E O KHENO DA PACAS MILI
CONFIGURAÇÃO DO CAMPO ELETROMAGNÉTICO FEMININO
Os fundamentos energéticos iniciação infanto-juvenil feminina
As primeiras relações dos movimentos
eletromagnéticos do ventre feminino tem sua
origem dentro de um potencial energético, nas
*Etãs, ovários, as quais se localizam
5. dentro do Kheno da Pacas Mili.
Elas tem uma função claramente definida:
fazer a *Poraceí, óvulo, dar o seu primeiro
impulso de dentro da Etã para fora dela.
A Poraceí é atraída pelo siwayru (ímã), através
10. das emanações da energia funcional, até alcançar a
*Poty-maru, trompa.
Assim, realizam-se os primeiros movimentos
binários complementários no ventre feminino entre
a Etã e a Poraceí, e entre a Poraceí e a Poty-maru,
15. no campo eletromagnético do Kheno da Pacas Mili.
* Guarany Anhangatu amazônicas
Esta é uma pequena introdução de uma arte do siwyru (eletromagnético) que procura
elucidar e entender os mistérios do poder sobrenatural das iniciações femininas, a Kk’antu-tika,
a existência, a vida, em toda a extensão amazônica etnográfica e nas grandes áreas da cultura
andina.
2. Trata-se da *Kk’antu-tika que nunca foi utilizada antes pela cultura cosmopolita. No
entanto, é uma combinação da inovadora medicina itinerante Kallawaya andina com a medicina
prática das Mães d’Umbigo Raizeiras amazônicas, medicinas tradicionias regionais. Essa
iniciação foi desenvolvida especificamente para a prevenção energética e para as emanações
energéticas do ventre feminino.
3. A Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili, campos eletromagnéticos do ventre feminino, o
Universo das correspondências complementares não chegou a ser desenvolvido na cultura
moderna como tema da iniciação infanto-juvenil por causa do conhecimento limitado a respeito
dos fluidos eletromagéticos no ventre feminino.
4. A maior atitude de sabedoria da menina-mulher seria conhecer-se a si mesma, se cuidar,
aprender a lidar com os fluidos de seu ventre e obter o aconchego através das grandes
emanações energéticas vibratórias e às relações dos movimentos eletromagnéticos femininos.
5. Durante a primeira estação úmida, período de transição, de mudanças fisiológicas e
hormonais na menina-mulher, a sabedoria dos fluidos energéticos da primeira ovulação e da
menarca, Oguapy, deixam uma íntima sensação revigorante no complemento binário do Kheno
da Pacas Mili, fonte eletromagnética feminina, promovendo um ambiente confidencial.
*Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a iniciação da menina-mulher. www.mallkuchanez.com.
6. Os fenômenos como o tear energético sobrenatural fundamentadas nas relações de
movimento energético, recebem influências recíprocas a partir da Etã e da Poraceí. Elas se
estimulam e se atraem mutuamente como a Poraceí e a Poty–maru. Os fluxos do Universo
energético e das nove esferas das emanações eletromagnéticas do ventre feminino vão se
sucedendo com grande mutabilidade e intercâmbio até chegarem à Mãe do Corpo, útero.
7. Na prática, os povos originários amazônicos e andinos não tem conseguido encontrar
oportunidade de mostrar a íntima e tênue realidade do ventre femenino, apesar de há muito tempo
estarem nos propondo a educação do ‘pé da barriga’, ventre femenino.
8. A trancendência energética, a Aliptaña Pachakutij, os símbolos, as superstições e os contos da
milenar tradição da Terra Sem Males preservam e vinculam imagens arquetípicas, cujo poder
pedagógico e terapêutico tem sido abundantemente comprovado através das pesquisas e das
práticas educacionais e médicas modernas.
9. É de estimado valor sensibilizar as meninas-mulheres e as mulheres-mães quanto a
importância do tear energético, dos fluidos eletromagnéticos da iniciação feminina: a ovulação e a
menstruação, a abstinência; a concepção, a prenhes, etc
.*Notas extraídas do livro Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a iniciação da menina-mulher (não
publicado)
Diagrama 23
Kheno da Pacas Mili
Configuração eletromagnética do ventre feminino
Os complementos binários do ventre feminino
Etã – ovário Poraceí - óvulo ...
DIFERENÇAS FILOSÓFICAS ENTRE OS MÉTODOS
GINECOLÓGICOS DOS EUROACADÊMICOS
A razão e a irracionalidade
Os obstetras racionais, duros, frios e religiosos; e as práticas
flexíveis irracionais das parteiras diplomadas
Quando o tema é acompanhar o desenvolvimento dos partos ginecológicos, há quem
ofereça assistência formalista ou purista e há quem preste assistência informal ou realista.
2. Esses contrastes extraordinariamente complexos expressam as diferenças entre as abstrações
racionalistas dos obstetras duros e frios e as práticas flexíveis das parteiras diplomadas:
a) as empiristas parteiras diplomadas são pessoas que amam a sua natureza e são sensíveis
aos fatos instintivos, às vivências reais.
b) os puristas, obstetras racionais religiosos são devotos dos princípios abstratos eternos.
Caracterizam-se como cientistas da lógica abstrata e negam a sua irracionalidade, o seu
oposto.
3. Ninguém consegue viver sem fazer fluir as grandes emanações de forças energéticas
vibratórias, a qual se relaciona com os movimentos energéticos naturais e sobrenaturais,
Luquiqaman tink’u, a transcendência energética, sem fatos reais, sem pensamentos ou princípios
abstratos e a sensibilidade vibratória.
4. Não obstante, os civilizados eurointelectuais, os médicos obstetras, fazem questão de semear
antipatias e mordazes lutas contra todas aquelas pessoas que fazem questão de conceber de
forma diferente seu Universo energético aberto, mediante a adoção total da sobrenatureza como
fazem a etnia da Olho d’Água, a Mãe do Rio, a Mãe d’Umbigo e a Mãe d’Água, e, outras, mediante
a adoção natural como o fazem o Universo energético das parteiras tradicionais, as parteiras
técnicas e das parteiras obstetras.
5. Assim, ocorrem diferenças de temperamentos e de tendências filosóficas entre os civilizados um
problema psicossocial crucial. Essas ações ou comportamentos nos revelam um grande abismo
entre as parteiras obstetras e os médicos obstetras onde esta focalizado uma oposição
intransigente, acirrada entre o homem e a mulher, um contraste simples entre o calor e o frio, o
duro e o mole, o rígido e o flexível. A natureza orgânica sensorial admite todo tipo de permutações,
combinações e arranjos, por exemplo, entre mãe e pai, entre flexíveis e inflexíveis, entre os polos
opostos complementares.
6. Desta maneira, podem-se definir mais amplamente as caraterísticas dos civilizados: os
temperamentos racionais dos obstetras e a natureza instintiva das empiristas como é o caso
das parteiras diplomadas.
7. Historicamente, encontramos os termos intelectualismo e sensacionalismo sendo
empregados como sinônimos de racionalismo e empirismo:
a)o temperamento racionalista-irracionalista parece combinar frequentemente com o
intelectualismo materialista e com a tendência idealista e intervencionista. O racionalismo
obstétrico surge separando as partes do corpo, sem enxergar o todo do organismo sensorial
feminino. O glaucoma irracionalista do técnico especialista permite enxergar só um conglomerado
de coisas nebulosas, divididas, prestes a serem manipuladas e separadas.
b) a natureza das empiristas-sensíveis as parteiras obstetras, por outro lado, é frequentemente
legítima, autêntica; seu otimismo é considerado decididamente realista. Partem do todo e do
universal e dão ênfases à unidade dos organismos vivos, a mulher-mãe e a criança.
c)o racionalista obstetra, em geral, se considera mais religioso que a empirista, porém se mostra
calculista e frio. A empirista se identifica com a natureza e segue os princípios da incerteza da
natureza.
8. Livre-arbítrio
A empirista reivindica, sem dúvida, o que se chama de livre-arbítrio (ar-livre), o direito
de ir e vir da gestante até que a bolsa amniótica se abre naturalmente. O racionalista
obstetra, por sua vez, se mostra um fatalista, inevitavelmente intervencionista e rígido. Faz
questão de cortar ou estourar a bolsa amniótica mecanicamente e sadicamente realizar a
episiotomia sem perguntar ou consultar a mãe-gestante ou a mulher-gestante
9. Atitude e mentalidade rígida, dogmática, do obstetra
Ele se guia por princípios abstratos, racionais e irracionais, intelectualistas, monistas,
idealistas, pessimistas, religiosos e deterministas. O racionalista é de temperamento
dogmaticamente duro em suas afirmações e de ações irracionais, como a realização de
‘curetagens ao frio’, sem anestesia, procurando sempre o custo-benefício.
10. Atitude e mentalidade flexível da empirista
A empirista se guia por fatos reais. Em sua natureza, é mais otimista; talvez seja mais
ascética, prática, flexível e sensível, mais disposta a ouvir, tocar e sentir, mais aberta a seu
universo cósmico. Ela espera paciente e intuitivamente o tempo passar para pegar a criança. Ela
irradia seus sentimentos em benefício da mãe da criança.
11. Encontramos pessoas de natureza flexível e prática, e pessoas com mentalidade
sistematicamente dura e intervencionista, de fato, atuando na medicina ocidental contemporânea.
Seria de sua escolha um técnico racionalista apressado e intervencionista ou uma parteira
pacientemente flexível. Sem dúvida, este binômio é um bom exemplo desses personagens do
cotidiano, muito questionados hoje em dia.
12. A mentalidade racional, comercial, competitiva tem uma má opinião formada de seu contrário,
do humor empirista e vice-versa. Seus antagonismos, suas diferenças, onde queira que se
encontrem, prevalecerão latentes. O temperamento racional monista e o humor empírico realista
se manifestarão com intensidade e flexibilidade na prática clínica. A escolha é unicamente da
mulher-mãe.
Diagrama 24
Etã, Poraceí - ovário, óvulo
Da Etã e Poraceí emanam o eletromagnetismo e a sensibilidade vibratória que
dão autenticidade à transcendência energética. Etã e Poraceí encerram
mistérios ocultos, segredos de um berço recôndito.
CORPUS DO PECADO
O trabalho de parto ginecológico, uma guerra angustiante contra a dor
A saúde obstétrica, a demolição emocional pelo tormento
Dividir o corpus do pecado
através de cortes e furos é o
objetivo da máquina intervencionista.
O corpus da contração uterina é submetido à
5. guerra pela ingerência médica obstétrica.
As velhas verdades dos
povos originários, o
sincretismo religioso das
parteiras tradicionais, a flexibilidade da
10. empirista das parteiras obstetras
foram abortadas e arrancadas pela
intervenção sádica do obstetra e
pela prática dos partos induzidos.
A espera resignada e inevitável no
15. parto vaginal pôde ser
revogada com a revelação da
fisiopatologia do ventre materno.
Isso permitiu o controle sobre as
contrações uterinas, encurtando as suas
20. fases e provocando o parto induzido.
O aperfeiçoamento da
anestesiologia tornou
indolor o nascimento,
propulsionando, mais tarde, a
25. realização e a popularização do
parto abominável, a
operação cesariana,
gerando, assim, inúmeras sequelas
energéticas, orgânicas, psícossocias,
30. físicas, neurológicas e espirituais.
O braço de ferro dos trancos ventrais se fundamenta na filosofia teísta da medicina
obstétrica contemporânea
2. O obstetra é o cabeça, o líder que submete a parteira obstetra, a enfermeira e a mulher-mãe
que são a cabeça, ‘parte insignificante do corpo e da maternidade’. Dividir o corpus do pecado,
realizar o ‘trabalho de parto’ é o objetivo do braço de ferro do obstetra, que imobiliza a mulher-
mãe.
3. Os duros, os rígidos de sangue frio pensam que as flexíveis são sentimentais e
moles. As flexíveis e suaves pensam que os dogmáticos são vulgares, covardes,
brutais, bárbaros, insensíveis e sem nenhuma prática ginecológica. Cada um considera
o outro inferior a si, ainda que a desconsideração de cada profissional venha pela falta
de apreço um pelo outro.
4. Os fatos reais são valores práticos e bons, dizem as parteiras obstetras. Os
princípios lógicos intervencionistas são bons, dizem os dogmáticos-obstetras. É
indiscutível que cada um tem seu mundo idealizado e arquitetado. Porém, cada uma
das meninas-mulheres e das mulheres-mães deveriam observar esses mundos
idealizados de mais além, de fora da ‘maternidade racional e irracional’ (que ironia do
destino nos prega esta maternidade varonil?) com muita atenção, intuição, sensitividade
e carinho. E então, deveria realizar sua critica e sua escolha sobre qual seria a
verdadeira filosofia médica ou prática clínica contemporânea a seguir.
Diagrama 26
Mesa ginecológica
“Deitada na mesa da morte, eu tinha a sensação de que a
cabeça da criança ia se dirigindo para meus peitos,
para minha boca, para ela poder sair.
Ela ia me rasgando toda. Fui perdendo ar,
me sentindo sufocada e, ao mesmo
tempo, fui perdendo os sentidos!”
Diagrama 27
Tesoura imantada. O parto na cama mecânica é comparável a
‘murros na ponta de uma tesoura afiada e imantada’
As mulheres-mães associam este tipo de parto cosmopolita à ponta de uma tesoura
imantada (pélvis) que atrai a ponta do alfinete (a cabeça da criança), mas não o deixa
passar!
O PARTO TRABALHADO A SECO E A FRIO
A pélvis resiste traumatizada e angustiada
O parto em mesas obstétricas que causa calafrios de morte, é o método das
obesas europeias da corte francesa do século XVIII
O parto deitado na mesa ginecológica
provoca frio na púbis da mulher-mãe.
Esse tipo de parto torna-se
lentamente angustiante, pois provoca pontadas.
5. A dor é afiada, seca e mecânica, relatam as mães.
A pélvis angustiada se fecha à nova vida.
Abrem-se caminhos para a
depressão pós-parto.
A rigidez fria toma conta de todo
10. o corpo da gestante.
Nessa posição, a pélvis endurece, se fecha e
não dá passagem a nenhum fluido.
A pélvis congestionada resiste, imobiliza a
mãe com a dor, e ela
15. passa a sentir dificuldades para respirar.
Podemos associar esse tipo de parto à
ponta de uma tesoura imantada
que atrai para si a ponta de um alfinete.
A ‘tesoura’, a pélvis, resiste mecanicamente.
20. Esse mecanismo imantado atrai a
cabeça da criança, mas não a deixa passar.
A pélvis e a criança, com grande poder de
magnetização, se atraem, se detém e se imobilizam.
.Esse mecanismo perverso oferece
25. pontas magnetizadas, afiadas e resistentes, e
gera um bloqueio energético perverso.
O bloqueio energético, por sua vez, provoca uma
congestão dolorosa no corpo da criança e da mãe.
É como dar murros na ponta de uma tesoura afiada.
35. A cabeça da criança é comparável à ponta de um
alfinete que se confronta com a ponta afiada de uma tesoura.
A dor se torna insuportável no pé da barriga da mama’e.
Quando a mulher-mãe atinge seu tempo favorável, o ápice de seu desprendimento, a
pélvis e a criança se atraem num processo sobrenatural dinâmico, mas o campo
eletromagnético e o equilíbrio nato, os quais fazem a criança deslizar para o canal de
nascimento, acabam sendo bloqueados, enfraquecidos, abandonados e substituídos, se a
mulher-mãe estiver deitada na mesa ginecológica.
2. Segundo os depoimentos e os relatos das Mães d’Água, (mama’es que tiveram a experiência
de ter a primeira criança sentada em casa assistidas por Mães d’Umbigo) a dor provocada pelo
bloqueio e pela inversão energética da pélvis é algo brutal e impiedoso.
3. As mães entrevistadas relataram as sensações de pavor, de aflição e de falta de ar. “Senti a
minha criança se debater no pé da minha barriga, como se quisesse sair para não se afogar em
águas profundas”. “Minha criança, ao invés de se deslizar com as águas em direção às minhas
pernas, subia ao peito e queria sair pela minha boca”.
4. O que essas Mães d’Água querem nos dizer a respeito do nascimento de suas crianças é
muito significativo. O parto em posição ginecológica bloqueia mecanicamente o nascimento da
criança, no término de sua evolução, quando chega ao ápice de seu desprendimento, deixando a
mãe numa posição incômoda, turbulenta e desgarradora e a criança, com falta de ar. ‘Se ela
consegue atravessar, nasce preta, escura, de tanto tempo que ficou retida no canal de
nascimento para nascer’.
 5. Como se percebe, quando o pequeno alienador, o obstetra, entra em cena para realizar o 
trabalho de parto, a ordem energética entra em colapso no ventre materno porque a energia 
perversa estimulada pela lógica do técnico medíocre não zela pelo movimento complementar
da mulher-mãe e da criança.
 6. O pequeno homem civilizado não possui os bens energéticos femininos primordiais para a 
realização do acompanhamento da mulher-mãe e de seu brotinha (criança). O desconhecimento 
motivado pela ausência da ovulação, dos ciclos menstruais, por exemplo, que dão um grande
poder de intuição e de instinto à Mãe d’Água, faz com que o ser-homem, o ser-humano seja frio, 
calculista, medroso perante o  poder de transcendência universal da atração energética do 
ventre feminino complementar.
7.  Nos  partos  horizontais,  como  nos  partos  abomináveis,  nas  cesáreas  e  outros,  entram  em 
atividade  os  mecanismos  de  ‘trabalhos de parto’,  em  evidência  na  atualidade.  Nesses 
momentos, o olhar técnico patriarcal faz com que a mulher-mãe e a criança sejam percebidas 
como  objetos materiais manipuláveis  e  por  isso  interferem  nelas,  furando  bolsas,  cortando 
períneos, deslocando bacias através de trancos braçais, de cotovelos, de joelhos, de mãos e
de tabuas,  acelerando  e  desacelerando  quimicamente  o  ‘motor do útero’ ou  dilacerando 
ventres. 
8.  Os  pequenos  técnicos  como  os  obstetras  e  os  anestesistas,  em  sua  singela  ignorância, 
intervém interrompendo os fluidos energéticos e cortando o campo energético da mãe que está 
ligado  initerruptamente  ao  campo energético da criança.  Esse  corte  se  dá  exatamente  no 
momento  em  que  os  fluidos  eletromagnéticos  se  apresentam  em  plenitude  de  seu 
desenvolvimento para o nascimento.
9. A mulher-mãe chega a sentir a dor perversa ventral que a prática civilizada do obstetra tem 
incutido na mente das gestantes modernas e que trouxe tanto dano se colocando a favor das 
mutilações pélvicas e ventrais.  Institucionalizou-se  uma  nova  doença  entre  a  gestante  e  o 
médico - a iatrogênia cultural - choque de valores culturais, psícossocias, fisiológicos, etc.
10. Desta maneira, estão sendo criadas patologias que se mantem na atualidade e na ordem do 
dia - fantasias dramáticas preconceituosas sobre a dor do parto, estendendo-se essa epidemia
psicossocial aos nascimentos naturais. É por isso que aparentemente as cesáreas são normais 
para as gestantes modernas que ‘fujem do endemoniado dor de parto’!.
11.  As  dores  do  parto  preocupam  fantasticamente  as  mama’es  primíparas,  as  mama’es  de 
primeira  viagem,  e  isso  faz com que desistam  facilmente  da  transcendência energética e das
emanações eletromagnéticas dos nascimentos naturais.
 12. Só a educação eletromagnética do ventre feminino, através do método da Pacas Mili e do
Kheno da Pacas Mili, da medicina Kallawaya  itinerante  andina,  farão  com  que  os  fluxos 
energéticos  dentro  dos  campos  eletromagnéticos  dos  nascimentos  naturais  se  restabeleçam 
para um bem comum das mulheres-mães.
Diagrama 25
Poraceí - óvulo
A ascendência energética da Poraceí é a força mais poderosa do fluido 
vermelho. A Poraceí é a dávida mais apreciada pela Oguapy (ovulação e 
menarca), nas iniciações femininas dos povos originários. 
O BEM-ESTAR OU O MAL-ESTAR DO CABEÇA E DA CABEÇA
 
As diferenças se complementam e deveriam ser  respeitadas sempre 
 
O dirigente do bem-estar e do ‘bem-viver’ das partes civilizadas e refinadas é o cabeça,
o braço de ferro, é aquele que domina e ordena; e a cabeça é quem simplesmente o obedece.
 2. É preciso combinar as atitudes decadentes do obstetra com o valor prático da parteira realista 
diplomada para tentar a aproximação das grandes emanações energéticas vibratórias das relações 
dos  movimentos  eletromagnéticos  femininos  das  mestras  Mães d’Umbigo Raizeiras  e  da  Mãe 
d’Água.
3. A filosofia teísta da obstetrícia, das alavancas e dos trancos do braço de ferro, desatenta a 
sua própria insensibilidade, sensitividade e a sua desorganização especializada, desencadeia por 
si só um sistema mecânico, um compasso árido para as grávidas contemporâneas de acordo com 
a suas tentações econômicas. Pleiteiam às  mães-grávidas o lugar, o dia e a hora do  ‘azougue
institucionalizado’ em  que  primeiro  estouram a bolsa amniótica,  depois,  cortam  o  períneo 
mecanicamente, simulam, disfarçam, fingem que nada aconteceu para depois perguntarem.
4.  Os  racionalistas  intervencionistas  se  transformam  em  meros  espectadores  de  sua  atuação 
teatral  mecânica,  vazia  e  inexpressiva,  encenada  em  seu  próprio  palco,  já  que  são ‘leigos’  na 
‘filosofia  flexível’,    na  dilatação da ilíaco-pélvis,  nos  agouros  maternais  e  na  praticidade  das 
parteiras diplomadas. Eles são atletas aficionados de fim de semana. Sua logica demostra muita
inconsistência  e  vacilação  à  verdade  da  natureza,  temor à dor, aos gritos e às vibrações
energéticas femininas; e em sua pressa se tornam míopes e lhes falta até o ar.
5. Já na triagem, a “equipe multidisciplinar cai em verdadeiro êxtase mental: sentem falta de ar,
desesperam-se, agonizam-se desorientados  como  baratas  tontas”.  Nos  desencadeamentos  de 
nascimentos lentos e  prolongados,  não  conseguem  permanecer  longe  de  seus  ‘amuletos
químicos intoxicantes’,  sempre  acabam  por  apelar  ao  uso  das  drogas artificiais.  Evidenciam 
pavor em relação à ‘vida’ e o que é ‘natural’ se torna algo sufocante e desorientador. 
6. Os médicos e as médicas cosmopolitas não poderão conservar uma boa consciência intelectual 
ou  profissional  enquanto  prosseguirem  misturando  caracteres incompatíveis  ao  juramento  da 
medicina ocidental de Hipócrates.
 
7. Nunca se ouviu tantos apelos das mulheres-mães civilizadas ou não para uma inclinação tão 
decidida  a  favor  do  método empírico flexível das parteiras,  para  os  “nascimentos lentos e
prolongados em casa,  sem o  uso  de  drogas artificiais intoxicantes”.  Esta  é  uma  grande 
iniciativa para compreender o que é realmente um nascimento por via baixa, sem interferência 
alguma do técnico computadorizado, religioso, de remédios artificiais e dos trancos e barrancos
do braço e do joelho de ferro, etc.
8.  Pois  bem,  então,  que  tipo  de  filosofia  médica  cosmopolita  se  oferecerá  às  futuras  mulheres-
mães para a satisfação de suas necessidades maternais hoje? Anestesia para adormecê-las junto 
com suas consequências desastrosas futuras? Remédios para depressão pós parto e insônia para 
o resto de suas vidas?
9. Pode-se até afirmar que as crianças contemporâneas nascem cientificamente quase dopadas 
por motivos inquestionáveis, ou seja,  pelas infiltrações de coquetéis que suas mães recebem 
antes delas nascerem. As sequelas que virão depois resultam ser muito caras para inibir a dor de
puxo e a grande dor do nascimento.
10. Porém, a devoção aos fatos artificiais e intoxicantes não tem neutralizado a religiosidade. 
O materialista obstetra é devoto a ser salvador num primeiro momento e num outro momento, ele 
admite  ser  carrasco,  quer  irradiar castigos permanentes,  dizendo  que  as  mulheres-mães  são 
carne de segunda e de terceira.
11.  As  mulheres-mães  desejam  afeição,  receptividade,  solidariedade,  generosidade  e  práticas
naturais  reais.  Elas  querem,  também,  ciência  dedutiva,  religião,  filosofia,  ar-livre  e  livre-arbítrio. 
Querem  energia cósmica  e  espiritualidade;  não  gostam  de  ser  aprisionadas,  acondicionadas, 
empacotadas, sufocadas num recinto fechado. Não querem silicone nos seios, querem amamentar 
a  suas  crianças.  Querem  menstruar,  não  querem  ter  partos  secos  e  nem  ser  paralisadas, 
amputadas pela filosofia teísta, pelo temperamento arrogante árido-religioso.
12.  Na  filosofia  empírica  ocidental,  observa-se  algo  que  não é radicalmente religioso ou
salvador.  A  natureza  das  parteiras  tradicionais  e  das  parteiras  obstetras  é  suficientemente  real 
para elas lograrem seu propósito profissional perante as mulheres-mães: o da expulsão por via
baixa, o parto em casa sem interferências insanas das alavancas de mão, de cotovelo e de 
joelho.
13. O não retorno em direção às práticas e aos procedimentos reais das parteiras tradicionais e
diplomadas resultará, se é que já não resultou, num caos na saúde. A salvação civilizada estará 
indo para baixo do brejo.
.14. Os programas de cunho obstétrico como a realização de cesáreas, o rompimento artificial das 
bolsas d’água, a curetagem a sangue frio, a prática dos cortes no períneo tem sido colocados em 
ação a todo vapor. 
 
15.  O  rompimento espontâneo da  bolsa d’água serve  como  referência  para  que  a  grávida 
perceba  que  a  criança  já  está  acomodada,  pronta  para  nascer.  Quando  o  “gênio”  obstetra 
interfere e provoca o rompimento artificial da bolsa, anula-se a referência sobre o momento do 
nascimento da criança, criando-se, assim, um “conflito entre a ciência religiosa” dos obstetras e a
natureza empirista das parteiras. Nisso tudo, a grande prejudicada é a mulher-mãe.
16. Esses  conflitos,  há  tempos,  alcançaram  seu  ápice;  ainda  assim  as curetagens a frio
continuam  a  ser  realizadas,  mesmo  em  caso  de  hemorragias  não  provocadas por ‘abortos
domésticos’,  como  uma  forma  de prejulgamento e de punição às  mulheres pecadoras da 
comunidade. Elas são conduzidas até os “porões dos hospitais”, onde sucedem os danos e a 
violência obstétrica.
 
17  A  religião e a religiosidade  poderiam  continuar  existindo  cautelosamente,  aliás,  vão  seguir 
existindo.  Não  deveriam,  porém,  mostrar  seus  ferozes  tentáculos  da  Inquisição (sem
derramamento de sangue) nos “porões dos hospitais”, realizando curetagens a frio ou a ‘seco’.
Por que realizar cirurgias sem anestesia no interior do ventre energético feminino?
18. Durante os últimos duzentos anos, o progresso da ciência religiosa tem sido sinônimo somente
da expansão do universo material castrador, pois tem ocorrido a discriminação e a diminuição do
valor à vida.  A  importância  dada  às  questões  que  dizem  respeito  às  mulheres  tem  sido 
praticamente  irrelevante  e  as  mulheres-mães  continuam  a  ser  tratadas humanamente,  sendo 
submetidas desnecessariamente a cesáreas, sendo dilaceradas psíquica e fisicamente e deixadas
Diagrama 26
Poty-Maru, trompasPoty-Maru, trompas
As trompas são constituídas de células-cabos alongadas  que recepcionam 
o óvulo e fazem a conecção  entre o ovário e o útero.
 com várias sequelas como hipersensibilidade, dores tormentosos, hemorragias por tempos na 
região do períneo, as quais poderão até terminar em separação de casais.
 
19. O homem obstétrico frio e calculista nunca foi o legislador da natureza; é bem mais um 
absorvente de má qualidade da indústria química, um sugador de vidas, um fura bolsas. Todas 
essas  mutilações  rápidas  poderiam  ser  definidas  como  um  crescimento  violento  do 
intervencionismo obstétrico. 
20. A  sobrenatureza feminina assim como  a  Mãe  Natureza  e  a  Mãe  Cósmica  mantem-se 
dinamicamente  fortes  e  firmes;  elas, sim, são criadoras naturais.  O  ‘médico  obstetra’  deveria 
descer do pedestal para  assimilar as exigências e as consequências dos fenômenos femininos 
em si. 
 
21.  A  espontaneidade,  a  solidariedade,  a  generosidade,  a  prática  e  o  valor  sentimental  das 
parteiras  diplomadas  não  mais  existem.  Regulamentado,  só  existe  o  sentimento frio e 
depressivo dos obstetras que despontam com bisturi nas mãos nas salas frias de inibição.
22.  Estas  verdades  contemporâneas  dilacerantes  que  se  afirmam  e  se  mostram  através  das 
ações mecânicas e das anestesias inibidoras deixam o organismo sensorial feminino inerte, 
em pânico, em angústia e com medo do próprio medo.
23.  O  que  deveria  fluir  espontaneamente  ou “ser expulso” naturalmente por via-baixa é 
trabalhado, aberto, costurado, colado e recomposto por cima do ventre dilacerado. A mãe
fica completamente desnorteada e drogada. No final, denominam todo esse procedimento insano 
de ‘natural, normal’, chamando-o de parto humanizado (civilizado).
24. A mulher-mãe é reduzida a nada. “Eles não pensam em mim, na mulher, consideram-nos um 
objeto, uma coisa, uma peça mecânica, uma expressão ínfima. A gravidez não é uma doença, é
vida”.
25.  O  paradigma obstétrico  recomenda  e  propõe  um  universo rígido e depressivo  que  inclui 
somente  os  possuidores  de  uma  mentalidade  dura  e  dogmática  em  busca  de  sua  satisfação 
intelectual, não se importando com sua paralisia emocional.
 
26. A mulher-mãe sensitiva, instintiva, aceita ser amante de sua natureza, dos nascimentos ao 
ar-livre, do universo energético aberto,  integrando-se  às  grandes emanações energéticas
vibratórias e às relações dos movimentos eletromagnéticos femininos. Assim mesmo, as mulheres-
mães  encontram ferraduras e pregos enferrujados que  produzem  tétano  nas  provocações e
desaprovações oriundas do temperamento racionalista religioso e do intelectualismo materialista
sobre todos os seres ‘inferiores’ a eles.
27. As mama’es sobrevivem aos porões fechados dos laboratórios e ao racionalismo obstétrico.
Os  obstetras  e  os  laboratórios  vão  de  mãos  dadas,  são  irmãos  e  irmãs,  gêmeos  confidentes, 
organizam-se com fundamento empresarial, o custo-benefício.
28.  A  maior  parte  dos  absolutistas e teístas obstétricos versam  sobre  um  pedestal  de  metal 
dentro das maternidades, se encontram acima do corcovado, num nível alto de abstração divina. 
Nem sequer tentam se mexer ou descer para poder cheirar, enxergar e tocar uma outra forma de 
sua realidade. Acham-se imortais. 
29. O pensamento lógico absolutista nos oferece a mente depressiva, a mente da insônia, este
câncer psicossocial que cria seu próprio universo absoluto, uma prática racionalista doentia. O 
deus teísta obstetra se transforma num preceito estéril. Os pesquisadores químicos e médicos 
teístas vivem  como  deuses  em  dimensões  e  planos  de  abstração similar  ao  do  absoluto.  O 
teísmo, o fundamentalismo  e  o  absolutismo são seguidores dos primitivos deuses deístas e
teístas, insensíveis, frios, distantes e vazios. O que procura o ser ‘humano civilizado’ com 
essas atitudes? 
30. Destarte, as mulheres-mães deveriam recopilar informações e compreender o que procurar e 
o que irá encontrar: algo que  não somente lhes permita exercitar a sua capacidade intelectual 
aberta, mas, também, que lhes permita uma conexão energética positiva e negativa com o mundo 
real da vida finita da transcendência pessoal,  dentro de um universo energético para a realização 
de suas próprias escolhas.
31. Deste  modo,  a mulher-mãe  o seu renascimento e o nascimento de sua criança não
devem ser considerados uma doença, mas algo que teve início prazeroso e delicioso e que 
terminará numa grande transcendência pessoal em que a energia potencial se transformará em 
energia funcional. O obstetra, ao converter o renascimento e o nascimento em doença, rompe 
mecanicamente a bolsa d’água, realiza episiotomia sem consentimento da mulher-mãe e dilacera 
o seu ventre com cesárea abominável, provocando dor, medo e frustração na mama’e. A mulher-
mãe entra sã e sai da maternidade doente, com traumas energéticos, físicos, psíquicos.
Diagrama 27
Y’Mayu, canal de nascimento de via baixa
O canal de energia permite a passagem da força maisO canal de energia permite a passagem da força mais
  poderosa do fluido vermelho, a menarca.poderosa do fluido vermelho, a menarca.
4. As Olhos d’Água, continuamente inspiradas e dispostas à espontaneidade de seus movimentos
complementares na concepção e na transcendência, são como a energia solar na excitação do
meio-dia, quando seus raios brilhantes e coloridos penetram na floresta e se irradiam entre os
braços das árvores, criando um contraste natural entre sombras e luzes. As germinações
tradicionais das Olhos d’Água sempre se imporão às modernas como o manancial que
forma os rios que alcançarão o mar.
5. Por outro lado, paira no meio do nevoeiro obscuro a barbárie da humanidade civilizada. A
razão contemporânea inventou o paradoxo da tempestade artificial e da devastação natural,
objetivando a aridez de uma prática física estagnada, sem nenhum sopro do ideal das
combinações dos movimentos complementares que se anseia por sua espontaneidade.
6. O cabeça, o líder, o obstetra, e a cabeça, o bagaço, a parteira, são regras e instrumentos de
um dilema filosófico inventado pelos civilizados: fazem questão de separar irremediavelmente seus
desejos e seus resquícios aparentemente contraditórios.
7. No empirismo das parteiras diplomadas, a cabeça, encontra-se a reminiscência da flexibilidade
pélvica, da espontaneidade e do sentimento intuitivo. Elas se encontram estagnadas, amarradas
às realidades de sua religiosidade humanizada enquanto o cabeça, o obstetra, lidera a filosofia
teísta e friamente pratica o trabalho de parto de intervenção racionalista.
8. Essa intervenção religiosa salvadora mantem os obstetras distantes da vida real, das alegrias,
das tristezas, das penas, das dores naturais e do calor maternal. Antes de recorrerem aos
medicamentos, amuletos artificiais intoxicantes, deveriam se religar energeticamente ao cordão
umbilical de sua ancestralidade, às suas mães, as quais os presentearam com as grandes
emanações energéticas da vida.
9. Nos sistemas racionalistas abstratos machistas, os fatos reais, os sentimentos, as emoções
das(os) outras(os) são brutalmente repelidos, descartados e sucateados. Nas aulas de filosofia
médica, por exemplo, os estudantes encontram um universo totalmente distinto da realidade
observada nas ruas, nas palafitas, nas comunidades, nas florestas, nos rios e nas capoeiras.
10. Esse universo filosófico não tem nada em comum com a prática médica diária, com o universo
do estudante diferenciado, tornando impossível llidar com essa realidade através de sua
mentalidade isolada, sua sensibilidade vibratória e sua energia praticamente nulas. Ele é treinado
para se asilar como sangue estagnado num corpo morto , o que o torna incapaz de sentir os
fluidos da vida psicossocial em sua totalidade.
11. A população, civilizada ou não, precisa de médicas e médicos, mas, também, lhe são
imprescindíveis as parteiras tradicionais, as parteiras profissionais e as Mães d’Umbigo
Raizeiras originárias da região amazônica, para o alcance dos domínios misteriosos e profundos
da vida e nela fluir.
12. Formar ‘profissionais naturalistas’ em cada região é uma opção indispensável, hoje, para a
prevenção e para o tratamento da comunidade. Seria a reconstituição, a conservação e a
divulgação da medicina regional originária como a das Mães d’Umbigo Raizeiras amazônicas e a
Medicina Tradicional Itinerante Kallawaya andina, reconhecida oficialmente pelo Estado
Plurinacional da Bolívia.
Diagrama 28
Y’ Guaçu (as grandes águas), clitórisY’ Guaçu (as grandes águas), clitóris
A Transcendência de um orgão sensível de uso exclusivoA Transcendência de um orgão sensível de uso exclusivo
para o prazer dapara o prazer da Mãe d’Água,Mãe d’Água, Y’SyY’Sy
13. A medicina amazônica das Mães d’Umbigo Raizeiras pertence ao universo de
experiências e de valores concretos das Olhos d’Água, das Mães do Rio e das Mães
d’Água. Esse universo é incerto, é multiforme, é complexo, é doloroso, mas, também, é
cheio de compensações, de prazer, de coragem, de ferocidade, de tristeza, de
melancolia, de alegria, de agressividade, de formosura, de beleza, de
luminosidade, de altivez, de dignidade, de sublimidade. Esse tipo de medicina
permite respirar o ar da natureza, proporciona encadeamentos rápidos, fáceis e
sensíveis nos nascimentos, ao contrário dos encadeamentos longos, difíceis, dolorosos
e dependentes dos nascimentos na mesa ginecológica.
14. Os complementos da vida real, a cultura da formosura, da agressividade, da
ferocidade e da coragem nos renascimentos e nascimentos das Olhos d’Água não estão
presentes no código ético dos obstetras de mentalidade racionalista religiosa. Sua
arquitetura irracional acompanha a sua barbárie junto a seus trancos braçais e de
joelhos em mulheres-mães volumosas e inchadas por seu estado natural,
dilacerando os ventres delas, transformando o toque melodioso delas em tons
melancólicos, em matizes cinzentos dogmáticos de sua razão.
15. A razão e a crueldade são indícios dominantes nos obstetras perante os ventres
maternos. As suas interferências, com suas necessidades lógicas, se tornaram siderais.
O melhor que os obstetras podem expressar é sua pureza imaculada, sua frieza divina,
sua indiferença emocional em relação às mulheres-mães que por mudanças
hormonais naturais se encontram volumosas com emoções a flor da pele.
16. O temperamento racionalista e irracionalista dos obstetras e a flexibildade das
parteiras se encontram completamente distantes da sobrenatureza tropical amazônica
e dos povos originários andinos
17. O aprimoramento, o refinamento delicado, a especialidade médica e a química
intoxicante trouxeram suas consequências: dividiram e demoliram a vida e o corpus
em fragmentos, fato que mais caracteriza as filosofias intelectuais abstratas.
18. Fazendo uma analogia contemporânea, é possível dizer que eles satisfazem
esquisitamente seu paladar, chupando balas adoçadas com ‘açúcar refinado’ e
embranquecido com arsênico, que pulveriza os ossos, ou comendo carne de aves, os
quais recebem uma infiltração de formol quinze dias após o nascimento para deixá-
los aparentemente saudáveis ou gordinhos, já que em quarenta e cinco dias deverão
ser abatidos para o consumo.
19. Os técnicos contemporâneos ignoram e não querem aceitar o conhecimento da
transcendência energética, Aliptanha Pachakutij, contido na terapêutica Omopuã
Pachalea. Seus sentimentos, suas emoções e suas incertezas os deixam paralisados e
frios.
20. Não há dúvidas de que o aprimoramento e as especialidades aparecem aqui, ali.
Chamam-nos de progresso, porém é uma filosofia de cunho exclusivamente
contemporâneo e teísta em que se enraíza a inquestionabilidade do cabeça em
detrimento da consideração do organismo sensorial na sua totalidade.
21. Esse aperfeiçoamento nunca será capaz de satisfazer a serenidade espiritual das
parteiras tradicionais, a tranquilidade mental, os sonhos, as ilusões e os valores práticos
das mulheres-mães. Simplesmente, estarão lhes oferecendo dilacerações, trabalhos de
parto longos, doídos, difíceis, sequelas emocionais e tantos outros.
22. Portanto, se você aprecia intuitivamente o ar-livre e a liberdade de escolha, está
convidada a se supervisionar, a se auto-observar a reflexionar, a prestar mais atenção
ao seu redor e a perceber esse universo colossal e sideral que é a transcendência
energética, Luquiqamam Tink’u.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA
NO BRASIL
“Minhas mamas e meu peito oprimidos e
o meu ventre
comprimido e dilacerado”
Mallku Chanez
Uma temática da política psicossocial autoritária com as
vítimas de assédio, do preconceito, da descriminação,
da repressão obstétrica e da omissão estatal
www.mallkuchanez.com
e-mail: mallkuchanez.site@gmail.com
Facebook: Mallku Chanez
IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino

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Diferenças entre métodos obstétricos racionais e empíricos

  • 2.
  • 3. A germinação e a educação energética são ensinadas e aprendidas. Nas sociedades de tradição oral, esses ensinamentos se dão de boca perfumada a ouvidos doces e limpos, complementando-os com a Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a iniciação da menina-mulher. Nas sociedades civilizadas da escrita, as iniciações femininas para a preservação do ideal das atitudes, das virtudes e das práticas energéticas da menina-mulher não são transmitidas nem oralmente e nem através da leitura.
  • 4.
  • 5. --- Parte ll Universo visível e invisível das parteiras obstetras -.‘Ser curiosa’ foi a base para ser parteira diplomada -. Entrevista com uma parteira curiosa, diplomada na Universidade de São Paulo, USP -. Origens de uma parteira diplomada: experiências práticas de uma parteira curiosa até se tornar uma parteira diplomada pela Universidade de São Paulo, USP -. Formação empírica da parteira diplomada: a prática empírica é um bom estímulo para uma aprimorada formação acadêmica -. Parteira de linha baixa ou parteira de via baixa na mesa ginecológica: parto natural é fazer tudo natural, é dar tempo e espaço para a mãe e a criança -. Consultório particular da parteira diplomada -. Exame de gravidez -. Tipos de diagnóstico: sonar, pinar, ouvido direto, ultrassom, estetoscópio -. Parto a domicílio: a mecânica do ‘ovo’ na residência -. Episiotomia: não ruptura do períneo em casa! -. Hemorragia pós-parto e distensão uterina: a conservação do globo de seguridade garante a retração uterina e evita hemorragias -. A fragmentação da medicina institucional: “nós, parteiras, temos mais prática que os próprios médicos” -. Abortos: declínio e desaparecimento da arte das parteiras diplomadas
  • 6.
  • 7. Diagrama 22 *Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili Configuração do campo eletromagnético do ventre feminino Dada a importância das narrativas na educação de aptidões, de valores e de virtudes e considerando-se a formação pluriétnica dos complementos no Continente Aywa-Yala, mostra-se necessário procurar fazer ouvir a voz dos primeiros e principais segmentos que compõem os povos originários da Terra sem Males.
  • 8. PACAS MILI E O KHENO DA PACAS MILI CONFIGURAÇÃO DO CAMPO ELETROMAGNÉTICO FEMININO Os fundamentos energéticos iniciação infanto-juvenil feminina As primeiras relações dos movimentos eletromagnéticos do ventre feminino tem sua origem dentro de um potencial energético, nas *Etãs, ovários, as quais se localizam 5. dentro do Kheno da Pacas Mili. Elas tem uma função claramente definida: fazer a *Poraceí, óvulo, dar o seu primeiro impulso de dentro da Etã para fora dela. A Poraceí é atraída pelo siwayru (ímã), através 10. das emanações da energia funcional, até alcançar a *Poty-maru, trompa. Assim, realizam-se os primeiros movimentos binários complementários no ventre feminino entre a Etã e a Poraceí, e entre a Poraceí e a Poty-maru, 15. no campo eletromagnético do Kheno da Pacas Mili. * Guarany Anhangatu amazônicas
  • 9. Esta é uma pequena introdução de uma arte do siwyru (eletromagnético) que procura elucidar e entender os mistérios do poder sobrenatural das iniciações femininas, a Kk’antu-tika, a existência, a vida, em toda a extensão amazônica etnográfica e nas grandes áreas da cultura andina. 2. Trata-se da *Kk’antu-tika que nunca foi utilizada antes pela cultura cosmopolita. No entanto, é uma combinação da inovadora medicina itinerante Kallawaya andina com a medicina prática das Mães d’Umbigo Raizeiras amazônicas, medicinas tradicionias regionais. Essa iniciação foi desenvolvida especificamente para a prevenção energética e para as emanações energéticas do ventre feminino. 3. A Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili, campos eletromagnéticos do ventre feminino, o Universo das correspondências complementares não chegou a ser desenvolvido na cultura moderna como tema da iniciação infanto-juvenil por causa do conhecimento limitado a respeito dos fluidos eletromagéticos no ventre feminino. 4. A maior atitude de sabedoria da menina-mulher seria conhecer-se a si mesma, se cuidar, aprender a lidar com os fluidos de seu ventre e obter o aconchego através das grandes emanações energéticas vibratórias e às relações dos movimentos eletromagnéticos femininos. 5. Durante a primeira estação úmida, período de transição, de mudanças fisiológicas e hormonais na menina-mulher, a sabedoria dos fluidos energéticos da primeira ovulação e da menarca, Oguapy, deixam uma íntima sensação revigorante no complemento binário do Kheno da Pacas Mili, fonte eletromagnética feminina, promovendo um ambiente confidencial. *Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a iniciação da menina-mulher. www.mallkuchanez.com.
  • 10. 6. Os fenômenos como o tear energético sobrenatural fundamentadas nas relações de movimento energético, recebem influências recíprocas a partir da Etã e da Poraceí. Elas se estimulam e se atraem mutuamente como a Poraceí e a Poty–maru. Os fluxos do Universo energético e das nove esferas das emanações eletromagnéticas do ventre feminino vão se sucedendo com grande mutabilidade e intercâmbio até chegarem à Mãe do Corpo, útero. 7. Na prática, os povos originários amazônicos e andinos não tem conseguido encontrar oportunidade de mostrar a íntima e tênue realidade do ventre femenino, apesar de há muito tempo estarem nos propondo a educação do ‘pé da barriga’, ventre femenino. 8. A trancendência energética, a Aliptaña Pachakutij, os símbolos, as superstições e os contos da milenar tradição da Terra Sem Males preservam e vinculam imagens arquetípicas, cujo poder pedagógico e terapêutico tem sido abundantemente comprovado através das pesquisas e das práticas educacionais e médicas modernas. 9. É de estimado valor sensibilizar as meninas-mulheres e as mulheres-mães quanto a importância do tear energético, dos fluidos eletromagnéticos da iniciação feminina: a ovulação e a menstruação, a abstinência; a concepção, a prenhes, etc .*Notas extraídas do livro Kk’antu-tika, a “flor que se abre”, a iniciação da menina-mulher (não publicado)
  • 11. Diagrama 23 Kheno da Pacas Mili Configuração eletromagnética do ventre feminino Os complementos binários do ventre feminino Etã – ovário Poraceí - óvulo ...
  • 12. DIFERENÇAS FILOSÓFICAS ENTRE OS MÉTODOS GINECOLÓGICOS DOS EUROACADÊMICOS A razão e a irracionalidade Os obstetras racionais, duros, frios e religiosos; e as práticas flexíveis irracionais das parteiras diplomadas Quando o tema é acompanhar o desenvolvimento dos partos ginecológicos, há quem ofereça assistência formalista ou purista e há quem preste assistência informal ou realista. 2. Esses contrastes extraordinariamente complexos expressam as diferenças entre as abstrações racionalistas dos obstetras duros e frios e as práticas flexíveis das parteiras diplomadas: a) as empiristas parteiras diplomadas são pessoas que amam a sua natureza e são sensíveis aos fatos instintivos, às vivências reais. b) os puristas, obstetras racionais religiosos são devotos dos princípios abstratos eternos. Caracterizam-se como cientistas da lógica abstrata e negam a sua irracionalidade, o seu oposto.
  • 13. 3. Ninguém consegue viver sem fazer fluir as grandes emanações de forças energéticas vibratórias, a qual se relaciona com os movimentos energéticos naturais e sobrenaturais, Luquiqaman tink’u, a transcendência energética, sem fatos reais, sem pensamentos ou princípios abstratos e a sensibilidade vibratória. 4. Não obstante, os civilizados eurointelectuais, os médicos obstetras, fazem questão de semear antipatias e mordazes lutas contra todas aquelas pessoas que fazem questão de conceber de forma diferente seu Universo energético aberto, mediante a adoção total da sobrenatureza como fazem a etnia da Olho d’Água, a Mãe do Rio, a Mãe d’Umbigo e a Mãe d’Água, e, outras, mediante a adoção natural como o fazem o Universo energético das parteiras tradicionais, as parteiras técnicas e das parteiras obstetras. 5. Assim, ocorrem diferenças de temperamentos e de tendências filosóficas entre os civilizados um problema psicossocial crucial. Essas ações ou comportamentos nos revelam um grande abismo entre as parteiras obstetras e os médicos obstetras onde esta focalizado uma oposição intransigente, acirrada entre o homem e a mulher, um contraste simples entre o calor e o frio, o duro e o mole, o rígido e o flexível. A natureza orgânica sensorial admite todo tipo de permutações, combinações e arranjos, por exemplo, entre mãe e pai, entre flexíveis e inflexíveis, entre os polos opostos complementares. 6. Desta maneira, podem-se definir mais amplamente as caraterísticas dos civilizados: os temperamentos racionais dos obstetras e a natureza instintiva das empiristas como é o caso das parteiras diplomadas.
  • 14. 7. Historicamente, encontramos os termos intelectualismo e sensacionalismo sendo empregados como sinônimos de racionalismo e empirismo: a)o temperamento racionalista-irracionalista parece combinar frequentemente com o intelectualismo materialista e com a tendência idealista e intervencionista. O racionalismo obstétrico surge separando as partes do corpo, sem enxergar o todo do organismo sensorial feminino. O glaucoma irracionalista do técnico especialista permite enxergar só um conglomerado de coisas nebulosas, divididas, prestes a serem manipuladas e separadas. b) a natureza das empiristas-sensíveis as parteiras obstetras, por outro lado, é frequentemente legítima, autêntica; seu otimismo é considerado decididamente realista. Partem do todo e do universal e dão ênfases à unidade dos organismos vivos, a mulher-mãe e a criança. c)o racionalista obstetra, em geral, se considera mais religioso que a empirista, porém se mostra calculista e frio. A empirista se identifica com a natureza e segue os princípios da incerteza da natureza. 8. Livre-arbítrio A empirista reivindica, sem dúvida, o que se chama de livre-arbítrio (ar-livre), o direito de ir e vir da gestante até que a bolsa amniótica se abre naturalmente. O racionalista obstetra, por sua vez, se mostra um fatalista, inevitavelmente intervencionista e rígido. Faz questão de cortar ou estourar a bolsa amniótica mecanicamente e sadicamente realizar a episiotomia sem perguntar ou consultar a mãe-gestante ou a mulher-gestante
  • 15. 9. Atitude e mentalidade rígida, dogmática, do obstetra Ele se guia por princípios abstratos, racionais e irracionais, intelectualistas, monistas, idealistas, pessimistas, religiosos e deterministas. O racionalista é de temperamento dogmaticamente duro em suas afirmações e de ações irracionais, como a realização de ‘curetagens ao frio’, sem anestesia, procurando sempre o custo-benefício. 10. Atitude e mentalidade flexível da empirista A empirista se guia por fatos reais. Em sua natureza, é mais otimista; talvez seja mais ascética, prática, flexível e sensível, mais disposta a ouvir, tocar e sentir, mais aberta a seu universo cósmico. Ela espera paciente e intuitivamente o tempo passar para pegar a criança. Ela irradia seus sentimentos em benefício da mãe da criança. 11. Encontramos pessoas de natureza flexível e prática, e pessoas com mentalidade sistematicamente dura e intervencionista, de fato, atuando na medicina ocidental contemporânea. Seria de sua escolha um técnico racionalista apressado e intervencionista ou uma parteira pacientemente flexível. Sem dúvida, este binômio é um bom exemplo desses personagens do cotidiano, muito questionados hoje em dia. 12. A mentalidade racional, comercial, competitiva tem uma má opinião formada de seu contrário, do humor empirista e vice-versa. Seus antagonismos, suas diferenças, onde queira que se encontrem, prevalecerão latentes. O temperamento racional monista e o humor empírico realista se manifestarão com intensidade e flexibilidade na prática clínica. A escolha é unicamente da mulher-mãe.
  • 16. Diagrama 24 Etã, Poraceí - ovário, óvulo Da Etã e Poraceí emanam o eletromagnetismo e a sensibilidade vibratória que dão autenticidade à transcendência energética. Etã e Poraceí encerram mistérios ocultos, segredos de um berço recôndito.
  • 17. CORPUS DO PECADO O trabalho de parto ginecológico, uma guerra angustiante contra a dor A saúde obstétrica, a demolição emocional pelo tormento Dividir o corpus do pecado através de cortes e furos é o objetivo da máquina intervencionista. O corpus da contração uterina é submetido à 5. guerra pela ingerência médica obstétrica. As velhas verdades dos povos originários, o sincretismo religioso das parteiras tradicionais, a flexibilidade da 10. empirista das parteiras obstetras foram abortadas e arrancadas pela intervenção sádica do obstetra e pela prática dos partos induzidos. A espera resignada e inevitável no 15. parto vaginal pôde ser
  • 18. revogada com a revelação da fisiopatologia do ventre materno. Isso permitiu o controle sobre as contrações uterinas, encurtando as suas 20. fases e provocando o parto induzido. O aperfeiçoamento da anestesiologia tornou indolor o nascimento, propulsionando, mais tarde, a 25. realização e a popularização do parto abominável, a operação cesariana, gerando, assim, inúmeras sequelas energéticas, orgânicas, psícossocias, 30. físicas, neurológicas e espirituais. O braço de ferro dos trancos ventrais se fundamenta na filosofia teísta da medicina obstétrica contemporânea 2. O obstetra é o cabeça, o líder que submete a parteira obstetra, a enfermeira e a mulher-mãe que são a cabeça, ‘parte insignificante do corpo e da maternidade’. Dividir o corpus do pecado, realizar o ‘trabalho de parto’ é o objetivo do braço de ferro do obstetra, que imobiliza a mulher- mãe.
  • 19. 3. Os duros, os rígidos de sangue frio pensam que as flexíveis são sentimentais e moles. As flexíveis e suaves pensam que os dogmáticos são vulgares, covardes, brutais, bárbaros, insensíveis e sem nenhuma prática ginecológica. Cada um considera o outro inferior a si, ainda que a desconsideração de cada profissional venha pela falta de apreço um pelo outro. 4. Os fatos reais são valores práticos e bons, dizem as parteiras obstetras. Os princípios lógicos intervencionistas são bons, dizem os dogmáticos-obstetras. É indiscutível que cada um tem seu mundo idealizado e arquitetado. Porém, cada uma das meninas-mulheres e das mulheres-mães deveriam observar esses mundos idealizados de mais além, de fora da ‘maternidade racional e irracional’ (que ironia do destino nos prega esta maternidade varonil?) com muita atenção, intuição, sensitividade e carinho. E então, deveria realizar sua critica e sua escolha sobre qual seria a verdadeira filosofia médica ou prática clínica contemporânea a seguir.
  • 20. Diagrama 26 Mesa ginecológica “Deitada na mesa da morte, eu tinha a sensação de que a cabeça da criança ia se dirigindo para meus peitos, para minha boca, para ela poder sair. Ela ia me rasgando toda. Fui perdendo ar, me sentindo sufocada e, ao mesmo tempo, fui perdendo os sentidos!”
  • 21. Diagrama 27 Tesoura imantada. O parto na cama mecânica é comparável a ‘murros na ponta de uma tesoura afiada e imantada’ As mulheres-mães associam este tipo de parto cosmopolita à ponta de uma tesoura imantada (pélvis) que atrai a ponta do alfinete (a cabeça da criança), mas não o deixa passar!
  • 22. O PARTO TRABALHADO A SECO E A FRIO A pélvis resiste traumatizada e angustiada O parto em mesas obstétricas que causa calafrios de morte, é o método das obesas europeias da corte francesa do século XVIII O parto deitado na mesa ginecológica provoca frio na púbis da mulher-mãe. Esse tipo de parto torna-se lentamente angustiante, pois provoca pontadas. 5. A dor é afiada, seca e mecânica, relatam as mães. A pélvis angustiada se fecha à nova vida. Abrem-se caminhos para a depressão pós-parto. A rigidez fria toma conta de todo 10. o corpo da gestante. Nessa posição, a pélvis endurece, se fecha e não dá passagem a nenhum fluido. A pélvis congestionada resiste, imobiliza a mãe com a dor, e ela 15. passa a sentir dificuldades para respirar.
  • 23. Podemos associar esse tipo de parto à ponta de uma tesoura imantada que atrai para si a ponta de um alfinete. A ‘tesoura’, a pélvis, resiste mecanicamente. 20. Esse mecanismo imantado atrai a cabeça da criança, mas não a deixa passar. A pélvis e a criança, com grande poder de magnetização, se atraem, se detém e se imobilizam. .Esse mecanismo perverso oferece 25. pontas magnetizadas, afiadas e resistentes, e gera um bloqueio energético perverso. O bloqueio energético, por sua vez, provoca uma congestão dolorosa no corpo da criança e da mãe. É como dar murros na ponta de uma tesoura afiada. 35. A cabeça da criança é comparável à ponta de um alfinete que se confronta com a ponta afiada de uma tesoura. A dor se torna insuportável no pé da barriga da mama’e.
  • 24. Quando a mulher-mãe atinge seu tempo favorável, o ápice de seu desprendimento, a pélvis e a criança se atraem num processo sobrenatural dinâmico, mas o campo eletromagnético e o equilíbrio nato, os quais fazem a criança deslizar para o canal de nascimento, acabam sendo bloqueados, enfraquecidos, abandonados e substituídos, se a mulher-mãe estiver deitada na mesa ginecológica. 2. Segundo os depoimentos e os relatos das Mães d’Água, (mama’es que tiveram a experiência de ter a primeira criança sentada em casa assistidas por Mães d’Umbigo) a dor provocada pelo bloqueio e pela inversão energética da pélvis é algo brutal e impiedoso. 3. As mães entrevistadas relataram as sensações de pavor, de aflição e de falta de ar. “Senti a minha criança se debater no pé da minha barriga, como se quisesse sair para não se afogar em águas profundas”. “Minha criança, ao invés de se deslizar com as águas em direção às minhas pernas, subia ao peito e queria sair pela minha boca”. 4. O que essas Mães d’Água querem nos dizer a respeito do nascimento de suas crianças é muito significativo. O parto em posição ginecológica bloqueia mecanicamente o nascimento da criança, no término de sua evolução, quando chega ao ápice de seu desprendimento, deixando a mãe numa posição incômoda, turbulenta e desgarradora e a criança, com falta de ar. ‘Se ela consegue atravessar, nasce preta, escura, de tanto tempo que ficou retida no canal de nascimento para nascer’.
  • 25.  5. Como se percebe, quando o pequeno alienador, o obstetra, entra em cena para realizar o  trabalho de parto, a ordem energética entra em colapso no ventre materno porque a energia  perversa estimulada pela lógica do técnico medíocre não zela pelo movimento complementar da mulher-mãe e da criança.  6. O pequeno homem civilizado não possui os bens energéticos femininos primordiais para a  realização do acompanhamento da mulher-mãe e de seu brotinha (criança). O desconhecimento  motivado pela ausência da ovulação, dos ciclos menstruais, por exemplo, que dão um grande poder de intuição e de instinto à Mãe d’Água, faz com que o ser-homem, o ser-humano seja frio,  calculista, medroso perante o  poder de transcendência universal da atração energética do  ventre feminino complementar. 7.  Nos  partos  horizontais,  como  nos  partos  abomináveis,  nas  cesáreas  e  outros,  entram  em  atividade  os  mecanismos  de  ‘trabalhos de parto’,  em  evidência  na  atualidade.  Nesses  momentos, o olhar técnico patriarcal faz com que a mulher-mãe e a criança sejam percebidas  como  objetos materiais manipuláveis  e  por  isso  interferem  nelas,  furando  bolsas,  cortando  períneos, deslocando bacias através de trancos braçais, de cotovelos, de joelhos, de mãos e de tabuas,  acelerando  e  desacelerando  quimicamente  o  ‘motor do útero’ ou  dilacerando  ventres. 
  • 26. 8.  Os  pequenos  técnicos  como  os  obstetras  e  os  anestesistas,  em  sua  singela  ignorância,  intervém interrompendo os fluidos energéticos e cortando o campo energético da mãe que está  ligado  initerruptamente  ao  campo energético da criança.  Esse  corte  se  dá  exatamente  no  momento  em  que  os  fluidos  eletromagnéticos  se  apresentam  em  plenitude  de  seu  desenvolvimento para o nascimento. 9. A mulher-mãe chega a sentir a dor perversa ventral que a prática civilizada do obstetra tem  incutido na mente das gestantes modernas e que trouxe tanto dano se colocando a favor das  mutilações pélvicas e ventrais.  Institucionalizou-se  uma  nova  doença  entre  a  gestante  e  o  médico - a iatrogênia cultural - choque de valores culturais, psícossocias, fisiológicos, etc. 10. Desta maneira, estão sendo criadas patologias que se mantem na atualidade e na ordem do  dia - fantasias dramáticas preconceituosas sobre a dor do parto, estendendo-se essa epidemia psicossocial aos nascimentos naturais. É por isso que aparentemente as cesáreas são normais  para as gestantes modernas que ‘fujem do endemoniado dor de parto’!. 11.  As  dores  do  parto  preocupam  fantasticamente  as  mama’es  primíparas,  as  mama’es  de  primeira  viagem,  e  isso  faz com que desistam  facilmente  da  transcendência energética e das emanações eletromagnéticas dos nascimentos naturais.  12. Só a educação eletromagnética do ventre feminino, através do método da Pacas Mili e do Kheno da Pacas Mili, da medicina Kallawaya  itinerante  andina,  farão  com  que  os  fluxos  energéticos  dentro  dos  campos  eletromagnéticos  dos  nascimentos  naturais  se  restabeleçam  para um bem comum das mulheres-mães.
  • 27. Diagrama 25 Poraceí - óvulo A ascendência energética da Poraceí é a força mais poderosa do fluido  vermelho. A Poraceí é a dávida mais apreciada pela Oguapy (ovulação e  menarca), nas iniciações femininas dos povos originários. 
  • 28. O BEM-ESTAR OU O MAL-ESTAR DO CABEÇA E DA CABEÇA   As diferenças se complementam e deveriam ser  respeitadas sempre    O dirigente do bem-estar e do ‘bem-viver’ das partes civilizadas e refinadas é o cabeça, o braço de ferro, é aquele que domina e ordena; e a cabeça é quem simplesmente o obedece.  2. É preciso combinar as atitudes decadentes do obstetra com o valor prático da parteira realista  diplomada para tentar a aproximação das grandes emanações energéticas vibratórias das relações  dos  movimentos  eletromagnéticos  femininos  das  mestras  Mães d’Umbigo Raizeiras  e  da  Mãe  d’Água. 3. A filosofia teísta da obstetrícia, das alavancas e dos trancos do braço de ferro, desatenta a  sua própria insensibilidade, sensitividade e a sua desorganização especializada, desencadeia por  si só um sistema mecânico, um compasso árido para as grávidas contemporâneas de acordo com  a suas tentações econômicas. Pleiteiam às  mães-grávidas o lugar, o dia e a hora do  ‘azougue institucionalizado’ em  que  primeiro  estouram a bolsa amniótica,  depois,  cortam  o  períneo  mecanicamente, simulam, disfarçam, fingem que nada aconteceu para depois perguntarem. 4.  Os  racionalistas  intervencionistas  se  transformam  em  meros  espectadores  de  sua  atuação  teatral  mecânica,  vazia  e  inexpressiva,  encenada  em  seu  próprio  palco,  já  que  são ‘leigos’  na  ‘filosofia  flexível’,    na  dilatação da ilíaco-pélvis,  nos  agouros  maternais  e  na  praticidade  das  parteiras diplomadas. Eles são atletas aficionados de fim de semana. Sua logica demostra muita
  • 29. inconsistência  e  vacilação  à  verdade  da  natureza,  temor à dor, aos gritos e às vibrações energéticas femininas; e em sua pressa se tornam míopes e lhes falta até o ar. 5. Já na triagem, a “equipe multidisciplinar cai em verdadeiro êxtase mental: sentem falta de ar, desesperam-se, agonizam-se desorientados  como  baratas  tontas”.  Nos  desencadeamentos  de  nascimentos lentos e  prolongados,  não  conseguem  permanecer  longe  de  seus  ‘amuletos químicos intoxicantes’,  sempre  acabam  por  apelar  ao  uso  das  drogas artificiais.  Evidenciam  pavor em relação à ‘vida’ e o que é ‘natural’ se torna algo sufocante e desorientador.  6. Os médicos e as médicas cosmopolitas não poderão conservar uma boa consciência intelectual  ou  profissional  enquanto  prosseguirem  misturando  caracteres incompatíveis  ao  juramento  da  medicina ocidental de Hipócrates.   7. Nunca se ouviu tantos apelos das mulheres-mães civilizadas ou não para uma inclinação tão  decidida  a  favor  do  método empírico flexível das parteiras,  para  os  “nascimentos lentos e prolongados em casa,  sem o  uso  de  drogas artificiais intoxicantes”.  Esta  é  uma  grande  iniciativa para compreender o que é realmente um nascimento por via baixa, sem interferência  alguma do técnico computadorizado, religioso, de remédios artificiais e dos trancos e barrancos do braço e do joelho de ferro, etc. 8.  Pois  bem,  então,  que  tipo  de  filosofia  médica  cosmopolita  se  oferecerá  às  futuras  mulheres- mães para a satisfação de suas necessidades maternais hoje? Anestesia para adormecê-las junto  com suas consequências desastrosas futuras? Remédios para depressão pós parto e insônia para  o resto de suas vidas?
  • 30. 9. Pode-se até afirmar que as crianças contemporâneas nascem cientificamente quase dopadas  por motivos inquestionáveis, ou seja,  pelas infiltrações de coquetéis que suas mães recebem  antes delas nascerem. As sequelas que virão depois resultam ser muito caras para inibir a dor de puxo e a grande dor do nascimento. 10. Porém, a devoção aos fatos artificiais e intoxicantes não tem neutralizado a religiosidade.  O materialista obstetra é devoto a ser salvador num primeiro momento e num outro momento, ele  admite  ser  carrasco,  quer  irradiar castigos permanentes,  dizendo  que  as  mulheres-mães  são  carne de segunda e de terceira. 11.  As  mulheres-mães  desejam  afeição,  receptividade,  solidariedade,  generosidade  e  práticas naturais  reais.  Elas  querem,  também,  ciência  dedutiva,  religião,  filosofia,  ar-livre  e  livre-arbítrio.  Querem  energia cósmica  e  espiritualidade;  não  gostam  de  ser  aprisionadas,  acondicionadas,  empacotadas, sufocadas num recinto fechado. Não querem silicone nos seios, querem amamentar  a  suas  crianças.  Querem  menstruar,  não  querem  ter  partos  secos  e  nem  ser  paralisadas,  amputadas pela filosofia teísta, pelo temperamento arrogante árido-religioso. 12.  Na  filosofia  empírica  ocidental,  observa-se  algo  que  não é radicalmente religioso ou salvador.  A  natureza  das  parteiras  tradicionais  e  das  parteiras  obstetras  é  suficientemente  real  para elas lograrem seu propósito profissional perante as mulheres-mães: o da expulsão por via baixa, o parto em casa sem interferências insanas das alavancas de mão, de cotovelo e de  joelho. 13. O não retorno em direção às práticas e aos procedimentos reais das parteiras tradicionais e diplomadas resultará, se é que já não resultou, num caos na saúde. A salvação civilizada estará  indo para baixo do brejo.
  • 31. .14. Os programas de cunho obstétrico como a realização de cesáreas, o rompimento artificial das  bolsas d’água, a curetagem a sangue frio, a prática dos cortes no períneo tem sido colocados em  ação a todo vapor.    15.  O  rompimento espontâneo da  bolsa d’água serve  como  referência  para  que  a  grávida  perceba  que  a  criança  já  está  acomodada,  pronta  para  nascer.  Quando  o  “gênio”  obstetra  interfere e provoca o rompimento artificial da bolsa, anula-se a referência sobre o momento do  nascimento da criança, criando-se, assim, um “conflito entre a ciência religiosa” dos obstetras e a natureza empirista das parteiras. Nisso tudo, a grande prejudicada é a mulher-mãe. 16. Esses  conflitos,  há  tempos,  alcançaram  seu  ápice;  ainda  assim  as curetagens a frio continuam  a  ser  realizadas,  mesmo  em  caso  de  hemorragias  não  provocadas por ‘abortos domésticos’,  como  uma  forma  de prejulgamento e de punição às  mulheres pecadoras da  comunidade. Elas são conduzidas até os “porões dos hospitais”, onde sucedem os danos e a  violência obstétrica.   17  A  religião e a religiosidade  poderiam  continuar  existindo  cautelosamente,  aliás,  vão  seguir  existindo.  Não  deveriam,  porém,  mostrar  seus  ferozes  tentáculos  da  Inquisição (sem derramamento de sangue) nos “porões dos hospitais”, realizando curetagens a frio ou a ‘seco’. Por que realizar cirurgias sem anestesia no interior do ventre energético feminino? 18. Durante os últimos duzentos anos, o progresso da ciência religiosa tem sido sinônimo somente da expansão do universo material castrador, pois tem ocorrido a discriminação e a diminuição do valor à vida.  A  importância  dada  às  questões  que  dizem  respeito  às  mulheres  tem  sido  praticamente  irrelevante  e  as  mulheres-mães  continuam  a  ser  tratadas humanamente,  sendo  submetidas desnecessariamente a cesáreas, sendo dilaceradas psíquica e fisicamente e deixadas
  • 33.  com várias sequelas como hipersensibilidade, dores tormentosos, hemorragias por tempos na  região do períneo, as quais poderão até terminar em separação de casais.   19. O homem obstétrico frio e calculista nunca foi o legislador da natureza; é bem mais um  absorvente de má qualidade da indústria química, um sugador de vidas, um fura bolsas. Todas  essas  mutilações  rápidas  poderiam  ser  definidas  como  um  crescimento  violento  do  intervencionismo obstétrico.  20. A  sobrenatureza feminina assim como  a  Mãe  Natureza  e  a  Mãe  Cósmica  mantem-se  dinamicamente  fortes  e  firmes;  elas, sim, são criadoras naturais.  O  ‘médico  obstetra’  deveria  descer do pedestal para  assimilar as exigências e as consequências dos fenômenos femininos  em si.    21.  A  espontaneidade,  a  solidariedade,  a  generosidade,  a  prática  e  o  valor  sentimental  das  parteiras  diplomadas  não  mais  existem.  Regulamentado,  só  existe  o  sentimento frio e  depressivo dos obstetras que despontam com bisturi nas mãos nas salas frias de inibição. 22.  Estas  verdades  contemporâneas  dilacerantes  que  se  afirmam  e  se  mostram  através  das  ações mecânicas e das anestesias inibidoras deixam o organismo sensorial feminino inerte,  em pânico, em angústia e com medo do próprio medo. 23.  O  que  deveria  fluir  espontaneamente  ou “ser expulso” naturalmente por via-baixa é  trabalhado, aberto, costurado, colado e recomposto por cima do ventre dilacerado. A mãe fica completamente desnorteada e drogada. No final, denominam todo esse procedimento insano  de ‘natural, normal’, chamando-o de parto humanizado (civilizado).
  • 34. 24. A mulher-mãe é reduzida a nada. “Eles não pensam em mim, na mulher, consideram-nos um  objeto, uma coisa, uma peça mecânica, uma expressão ínfima. A gravidez não é uma doença, é vida”. 25.  O  paradigma obstétrico  recomenda  e  propõe  um  universo rígido e depressivo  que  inclui  somente  os  possuidores  de  uma  mentalidade  dura  e  dogmática  em  busca  de  sua  satisfação  intelectual, não se importando com sua paralisia emocional.   26. A mulher-mãe sensitiva, instintiva, aceita ser amante de sua natureza, dos nascimentos ao  ar-livre, do universo energético aberto,  integrando-se  às  grandes emanações energéticas vibratórias e às relações dos movimentos eletromagnéticos femininos. Assim mesmo, as mulheres- mães  encontram ferraduras e pregos enferrujados que  produzem  tétano  nas  provocações e desaprovações oriundas do temperamento racionalista religioso e do intelectualismo materialista sobre todos os seres ‘inferiores’ a eles. 27. As mama’es sobrevivem aos porões fechados dos laboratórios e ao racionalismo obstétrico. Os  obstetras  e  os  laboratórios  vão  de  mãos  dadas,  são  irmãos  e  irmãs,  gêmeos  confidentes,  organizam-se com fundamento empresarial, o custo-benefício. 28.  A  maior  parte  dos  absolutistas e teístas obstétricos versam  sobre  um  pedestal  de  metal  dentro das maternidades, se encontram acima do corcovado, num nível alto de abstração divina.  Nem sequer tentam se mexer ou descer para poder cheirar, enxergar e tocar uma outra forma de  sua realidade. Acham-se imortais. 
  • 35. 29. O pensamento lógico absolutista nos oferece a mente depressiva, a mente da insônia, este câncer psicossocial que cria seu próprio universo absoluto, uma prática racionalista doentia. O  deus teísta obstetra se transforma num preceito estéril. Os pesquisadores químicos e médicos  teístas vivem  como  deuses  em  dimensões  e  planos  de  abstração similar  ao  do  absoluto.  O  teísmo, o fundamentalismo  e  o  absolutismo são seguidores dos primitivos deuses deístas e teístas, insensíveis, frios, distantes e vazios. O que procura o ser ‘humano civilizado’ com  essas atitudes?  30. Destarte, as mulheres-mães deveriam recopilar informações e compreender o que procurar e  o que irá encontrar: algo que  não somente lhes permita exercitar a sua capacidade intelectual  aberta, mas, também, que lhes permita uma conexão energética positiva e negativa com o mundo  real da vida finita da transcendência pessoal,  dentro de um universo energético para a realização  de suas próprias escolhas. 31. Deste  modo,  a mulher-mãe  o seu renascimento e o nascimento de sua criança não devem ser considerados uma doença, mas algo que teve início prazeroso e delicioso e que  terminará numa grande transcendência pessoal em que a energia potencial se transformará em  energia funcional. O obstetra, ao converter o renascimento e o nascimento em doença, rompe  mecanicamente a bolsa d’água, realiza episiotomia sem consentimento da mulher-mãe e dilacera  o seu ventre com cesárea abominável, provocando dor, medo e frustração na mama’e. A mulher- mãe entra sã e sai da maternidade doente, com traumas energéticos, físicos, psíquicos.
  • 36. Diagrama 27 Y’Mayu, canal de nascimento de via baixa O canal de energia permite a passagem da força maisO canal de energia permite a passagem da força mais   poderosa do fluido vermelho, a menarca.poderosa do fluido vermelho, a menarca.
  • 37.
  • 38. 4. As Olhos d’Água, continuamente inspiradas e dispostas à espontaneidade de seus movimentos complementares na concepção e na transcendência, são como a energia solar na excitação do meio-dia, quando seus raios brilhantes e coloridos penetram na floresta e se irradiam entre os braços das árvores, criando um contraste natural entre sombras e luzes. As germinações tradicionais das Olhos d’Água sempre se imporão às modernas como o manancial que forma os rios que alcançarão o mar. 5. Por outro lado, paira no meio do nevoeiro obscuro a barbárie da humanidade civilizada. A razão contemporânea inventou o paradoxo da tempestade artificial e da devastação natural, objetivando a aridez de uma prática física estagnada, sem nenhum sopro do ideal das combinações dos movimentos complementares que se anseia por sua espontaneidade. 6. O cabeça, o líder, o obstetra, e a cabeça, o bagaço, a parteira, são regras e instrumentos de um dilema filosófico inventado pelos civilizados: fazem questão de separar irremediavelmente seus desejos e seus resquícios aparentemente contraditórios. 7. No empirismo das parteiras diplomadas, a cabeça, encontra-se a reminiscência da flexibilidade pélvica, da espontaneidade e do sentimento intuitivo. Elas se encontram estagnadas, amarradas às realidades de sua religiosidade humanizada enquanto o cabeça, o obstetra, lidera a filosofia teísta e friamente pratica o trabalho de parto de intervenção racionalista. 8. Essa intervenção religiosa salvadora mantem os obstetras distantes da vida real, das alegrias, das tristezas, das penas, das dores naturais e do calor maternal. Antes de recorrerem aos medicamentos, amuletos artificiais intoxicantes, deveriam se religar energeticamente ao cordão umbilical de sua ancestralidade, às suas mães, as quais os presentearam com as grandes emanações energéticas da vida.
  • 39. 9. Nos sistemas racionalistas abstratos machistas, os fatos reais, os sentimentos, as emoções das(os) outras(os) são brutalmente repelidos, descartados e sucateados. Nas aulas de filosofia médica, por exemplo, os estudantes encontram um universo totalmente distinto da realidade observada nas ruas, nas palafitas, nas comunidades, nas florestas, nos rios e nas capoeiras. 10. Esse universo filosófico não tem nada em comum com a prática médica diária, com o universo do estudante diferenciado, tornando impossível llidar com essa realidade através de sua mentalidade isolada, sua sensibilidade vibratória e sua energia praticamente nulas. Ele é treinado para se asilar como sangue estagnado num corpo morto , o que o torna incapaz de sentir os fluidos da vida psicossocial em sua totalidade. 11. A população, civilizada ou não, precisa de médicas e médicos, mas, também, lhe são imprescindíveis as parteiras tradicionais, as parteiras profissionais e as Mães d’Umbigo Raizeiras originárias da região amazônica, para o alcance dos domínios misteriosos e profundos da vida e nela fluir. 12. Formar ‘profissionais naturalistas’ em cada região é uma opção indispensável, hoje, para a prevenção e para o tratamento da comunidade. Seria a reconstituição, a conservação e a divulgação da medicina regional originária como a das Mães d’Umbigo Raizeiras amazônicas e a Medicina Tradicional Itinerante Kallawaya andina, reconhecida oficialmente pelo Estado Plurinacional da Bolívia.
  • 40. Diagrama 28 Y’ Guaçu (as grandes águas), clitórisY’ Guaçu (as grandes águas), clitóris A Transcendência de um orgão sensível de uso exclusivoA Transcendência de um orgão sensível de uso exclusivo para o prazer dapara o prazer da Mãe d’Água,Mãe d’Água, Y’SyY’Sy
  • 41. 13. A medicina amazônica das Mães d’Umbigo Raizeiras pertence ao universo de experiências e de valores concretos das Olhos d’Água, das Mães do Rio e das Mães d’Água. Esse universo é incerto, é multiforme, é complexo, é doloroso, mas, também, é cheio de compensações, de prazer, de coragem, de ferocidade, de tristeza, de melancolia, de alegria, de agressividade, de formosura, de beleza, de luminosidade, de altivez, de dignidade, de sublimidade. Esse tipo de medicina permite respirar o ar da natureza, proporciona encadeamentos rápidos, fáceis e sensíveis nos nascimentos, ao contrário dos encadeamentos longos, difíceis, dolorosos e dependentes dos nascimentos na mesa ginecológica. 14. Os complementos da vida real, a cultura da formosura, da agressividade, da ferocidade e da coragem nos renascimentos e nascimentos das Olhos d’Água não estão presentes no código ético dos obstetras de mentalidade racionalista religiosa. Sua arquitetura irracional acompanha a sua barbárie junto a seus trancos braçais e de joelhos em mulheres-mães volumosas e inchadas por seu estado natural, dilacerando os ventres delas, transformando o toque melodioso delas em tons melancólicos, em matizes cinzentos dogmáticos de sua razão. 15. A razão e a crueldade são indícios dominantes nos obstetras perante os ventres maternos. As suas interferências, com suas necessidades lógicas, se tornaram siderais. O melhor que os obstetras podem expressar é sua pureza imaculada, sua frieza divina, sua indiferença emocional em relação às mulheres-mães que por mudanças hormonais naturais se encontram volumosas com emoções a flor da pele.
  • 42. 16. O temperamento racionalista e irracionalista dos obstetras e a flexibildade das parteiras se encontram completamente distantes da sobrenatureza tropical amazônica e dos povos originários andinos 17. O aprimoramento, o refinamento delicado, a especialidade médica e a química intoxicante trouxeram suas consequências: dividiram e demoliram a vida e o corpus em fragmentos, fato que mais caracteriza as filosofias intelectuais abstratas. 18. Fazendo uma analogia contemporânea, é possível dizer que eles satisfazem esquisitamente seu paladar, chupando balas adoçadas com ‘açúcar refinado’ e embranquecido com arsênico, que pulveriza os ossos, ou comendo carne de aves, os quais recebem uma infiltração de formol quinze dias após o nascimento para deixá- los aparentemente saudáveis ou gordinhos, já que em quarenta e cinco dias deverão ser abatidos para o consumo. 19. Os técnicos contemporâneos ignoram e não querem aceitar o conhecimento da transcendência energética, Aliptanha Pachakutij, contido na terapêutica Omopuã Pachalea. Seus sentimentos, suas emoções e suas incertezas os deixam paralisados e frios.
  • 43. 20. Não há dúvidas de que o aprimoramento e as especialidades aparecem aqui, ali. Chamam-nos de progresso, porém é uma filosofia de cunho exclusivamente contemporâneo e teísta em que se enraíza a inquestionabilidade do cabeça em detrimento da consideração do organismo sensorial na sua totalidade. 21. Esse aperfeiçoamento nunca será capaz de satisfazer a serenidade espiritual das parteiras tradicionais, a tranquilidade mental, os sonhos, as ilusões e os valores práticos das mulheres-mães. Simplesmente, estarão lhes oferecendo dilacerações, trabalhos de parto longos, doídos, difíceis, sequelas emocionais e tantos outros. 22. Portanto, se você aprecia intuitivamente o ar-livre e a liberdade de escolha, está convidada a se supervisionar, a se auto-observar a reflexionar, a prestar mais atenção ao seu redor e a perceber esse universo colossal e sideral que é a transcendência energética, Luquiqamam Tink’u.
  • 44. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL “Minhas mamas e meu peito oprimidos e o meu ventre comprimido e dilacerado” Mallku Chanez
  • 45. Uma temática da política psicossocial autoritária com as vítimas de assédio, do preconceito, da descriminação, da repressão obstétrica e da omissão estatal www.mallkuchanez.com e-mail: mallkuchanez.site@gmail.com Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino