SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Baixar para ler offline
REVISÃO DE
CIÊNCIAS HUMANAS
EJA A
REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL
Escola de Educação do Campo Patativa do Assaré
Educadora Marcela Carneiro Gomes
Questão agrária brasileira:
Origem, necessidade e perspectivas da
reforma hoje
● O período colonial
● A desigualdade social e a concentração fundiária têm marcado a sociedade
brasileira e tem sua origem desde o processo de colonização portuguesa que
instaurou o regime de sesmarias que, era o regime de posse da terra vigente
em Portugal e que foi transplantado para o Brasil. Nesse regime o agricultor
tinha o direito de posse e o rei (ou o Estado) mantinha o domínio das terras.
No entanto, no período de colonização apenas os brancos,“puros de sangue”
e católicos tinham o direito à posse da terra, enquanto que escravos, índios,
judeus, mouros, etc. não tinham o mesmo direito. Assim, os senhores de
engenho,que eram “puros” obtinham uma grande área para plantar
cana-de-açúcar, enquanto a maioria da população não tinha o direito da
posse pela terra, pois eram escravos e índios.
●
O modelo colonial no Brasil se constituiu por
meio de três componentes fundamentais na
organização social, que foram:
● A grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e
o trabalho escravo.
●
A forma familiar de produção
agropecuária sempre esteve
presente desde o processo de
ocupação do Brasil, no entanto, a
produção familiar existia de uma
forma subordinada à grande
propriedade, produzindo
principalmente produtos
alimentícios, como cereais para a
subsistência e para o consumo de
pequenos mercados locais, pois, as
grandes lavouras, na época, só
produziam Cana de açúcar para
● Os referidos produtores cultivavam gêneros
alimentícios para seu próprio sustento e para o
consumo dos pequenos mercados locais e de
cidades mais próximas [...], eles eram
frequentemente paupérrimos, vivendo em
condições materiais apenas um pouco
melhores que as dos escravos. [...]. Sendo
assim as culturas de subsistência nunca
deixaram de constituir atividades secundárias e
subsidiárias em relação às grandes lavouras
escravistas de exportação.
●
As Plantações de Café e a Exploração
● No XIX século Estado Brasileiro estava sendo pressionado
pelas grandes potências da época, que queriam expandir seus
mercados, para que acabasse com a escravidão, pois escravo
não compra. No entanto, o Estado vivia um dilema, pois
dependia dos grandes fazendeiros plantadores de café, visto
que o café era o “carro chefe”da economia brasileira naquele
período.
Lei de Terras
● A Lei de Terras de 1850 foi
uma solução encontrada
pela elite brasileira para
manter inalterada a
estrutura agrária,
impedindo o acesso livre a
terra por parte da
população pobre que era
maioria, e conseguir
trabalhadores livres para
as lavouras de café, pois o
Estado brasileiro já estava
planejando a imigração de
europeus, para substituir o
trabalho escravo que
estava prestes a ser
abolido.
Lei de Terras
● Assim, a Lei de terras, foi artifício fundamental para as elites da
época manter inalterada a estrutura agrária e resolver o problema
da mão-de-obra para o café. Segundo Martins (1997, pp.
17-18),Qual foi o pricipal objetivo da lei de terras era criar “por
meios falsos” uma massa real e verdadeira de “despossuidos” [...],
que não tivesse nenhuma outra alternativa senão trabalhar para
os grandes proprietários de terra. A Lei de Terras foi um artifício
para criar um problema e, ao mesmo tempo, uma solução social
em benefício exclusivo dos que tinham e têm terra e poder.
●
A maior região em extensão territorial do Brasil
● Região Norte
● Região Norte — abrange sete estados (Acre, Amapá,
Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), possui a
maior área (3 853 840,88 quilômetros quadrados[8], ou
45,26% do território nacional) e a população é de 16,3 milhões
de habitantes.
Região com o maior índice de industrialização
do País
● A região que apresenta maior índice de
industrialização, com destaque para as cidades
de São Paulo e Rio de Janeiro, que polarizam as
demais regiões brasileiras.
● O que causa o processo de migração
principalmente das regiões norte e nordeste para
o sudeste. Por falta de oportunidade de emprego
em nossa regiões.
REGIONALIZAR
● Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir
de critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar
qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma
característica que eu tenha escolhido antes. Por exemplo: vou
regionalizar a área da minha casa.
● As características que fazem com que os territórios sejam
colocados nas mesmas regiões são raciais, naturais, sociais,
históricas políticas, econômicas, culturais, entre outras.
A regionalização em números
● Os estudos que fazem as estatísticas oficiais do Brasil são da
responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Região Nordeste no Século XV
● No início do século XX, o nordeste brasileiro, vivia uma fase de
seca, onde não caia uma gota de água em lugar algum, fato
que deixou o povo desesperado e as autoridades locais
decidiram criar verdadeiros “campos de concentração” a fim de
que pudessem impedir que as pessoas que estavam famintas
no Ceará fossem todas para a capital Fortaleza.
● Dom Pedro II era o imperador do Brasil na época e
pronunciou-se a respeito a respeito

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a REVISÃO DE CONTEÚDO EJA A.pptx.pdf

As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa Catarina
As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa CatarinaAs conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa Catarina
As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa CatarinaGabrieldibernardi
 
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...Silvânio Barcelos
 
Formação territorial do brasil
Formação territorial do brasilFormação territorial do brasil
Formação territorial do brasilPedro Neves
 
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Império
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - ImpérioEstudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Império
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Impériomissaodiplomatica
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiroPedro Neves
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msMarinaMarcos
 
Da colonização a proclamação da república show
Da colonização a proclamação da república showDa colonização a proclamação da república show
Da colonização a proclamação da república showFabio Salvari
 
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.ppt
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.pptsociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.ppt
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.pptFaustoBartole1
 
Os contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilOs contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilSuelem Badan
 
Os contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilOs contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilSuelem Badan
 
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...Vanessa Faria
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese históricaAEDFL
 
Estudos regionais
Estudos regionaisEstudos regionais
Estudos regionaisrafaelsoro
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoEder Liborio
 
001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptado001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptadoandrecarlosocosta
 
Revista de história
Revista de históriaRevista de história
Revista de históriamahhhluiza
 

Semelhante a REVISÃO DE CONTEÚDO EJA A.pptx.pdf (20)

As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa Catarina
As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa CatarinaAs conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa Catarina
As conquistas marítimas portugueses e as do litoral de Santa Catarina
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...
 
2º Mb Grupo 05
2º Mb   Grupo 052º Mb   Grupo 05
2º Mb Grupo 05
 
Formação territorial do brasil
Formação territorial do brasilFormação territorial do brasil
Formação territorial do brasil
 
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Império
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - ImpérioEstudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Império
Estudos CACD Missão Diplomática - História do Brasil Aula Resumo 03 - Império
 
Formação do território brasileiro
Formação do território brasileiroFormação do território brasileiro
Formação do território brasileiro
 
A formaçao territoral do Brasil
A formaçao territoral do Brasil A formaçao territoral do Brasil
A formaçao territoral do Brasil
 
História indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em msHistória indígena e o povo terena em ms
História indígena e o povo terena em ms
 
Da colonização a proclamação da república show
Da colonização a proclamação da república showDa colonização a proclamação da república show
Da colonização a proclamação da república show
 
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.ppt
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.pptsociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.ppt
sociedadeeculturanobrasilcolonial-120925044035-phpapp02.ppt
 
Os contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilOs contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasil
 
Os contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasilOs contrastes regionais do brasil
Os contrastes regionais do brasil
 
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
 
Brasil síntese histórica
Brasil síntese históricaBrasil síntese histórica
Brasil síntese histórica
 
Estudos regionais
Estudos regionaisEstudos regionais
Estudos regionais
 
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato GrossoFormação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
Formação Territorial e Povoamento de Mato Grosso
 
001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptado001 sociedade colonial do brasil adaptado
001 sociedade colonial do brasil adaptado
 
Revista de história
Revista de históriaRevista de história
Revista de história
 
Brasil Colonial
Brasil ColonialBrasil Colonial
Brasil Colonial
 

Mais de MARCELACARNEIROGOMES

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdf
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdfINFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdf
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdf
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdfCAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdf
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptx
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptxCONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptx
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptxMARCELACARNEIROGOMES
 
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdf
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdfMEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdf
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.ppt
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.pptO Ser Humano e sua Dimensão Cultural.ppt
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.pptMARCELACARNEIROGOMES
 
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfColeta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 

Mais de MARCELACARNEIROGOMES (20)

Metamorfoses no Trabaho.pptx
Metamorfoses no Trabaho.pptxMetamorfoses no Trabaho.pptx
Metamorfoses no Trabaho.pptx
 
MEMORIAL -COMUNIDADE. (1).pdf
MEMORIAL -COMUNIDADE. (1).pdfMEMORIAL -COMUNIDADE. (1).pdf
MEMORIAL -COMUNIDADE. (1).pdf
 
tempo comunidade
tempo comunidadetempo comunidade
tempo comunidade
 
PENSAMENTO CRISTÃO E O MST.pdf
PENSAMENTO CRISTÃO E O MST.pdfPENSAMENTO CRISTÃO E O MST.pdf
PENSAMENTO CRISTÃO E O MST.pdf
 
ALIENAÇÃO E TRABALHO.pdf
ALIENAÇÃO E TRABALHO.pdfALIENAÇÃO E TRABALHO.pdf
ALIENAÇÃO E TRABALHO.pdf
 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdf
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdfINFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdf
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.pdf
 
Pedagogia Histórico Crítico
Pedagogia Histórico CríticoPedagogia Histórico Crítico
Pedagogia Histórico Crítico
 
tcc - Marcela.pptx
tcc - Marcela.pptxtcc - Marcela.pptx
tcc - Marcela.pptx
 
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdf
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdfCAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdf
CAPITALISMO, RIQUEZA E POBRREZA - EJA INICIAL.pdf
 
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
 
MASCULINIDADE TÓXICA (1).pdf
MASCULINIDADE TÓXICA (1).pdfMASCULINIDADE TÓXICA (1).pdf
MASCULINIDADE TÓXICA (1).pdf
 
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptx
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptxCONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptx
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO - APRESENTAÇÃO.pptx
 
Análise do PPP.pdf
Análise do PPP.pdfAnálise do PPP.pdf
Análise do PPP.pdf
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptx
 
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdf
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdfMEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdf
MEMÓRIA, CULTURA CAMPONESA E CARTOGRAFIA SOCIAL.docx.pdf
 
Filosofia e Ciencia.pptx
Filosofia e Ciencia.pptxFilosofia e Ciencia.pptx
Filosofia e Ciencia.pptx
 
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.ppt
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.pptO Ser Humano e sua Dimensão Cultural.ppt
O Ser Humano e sua Dimensão Cultural.ppt
 
Acompanhamento do Aviário.pdf
Acompanhamento do Aviário.pdfAcompanhamento do Aviário.pdf
Acompanhamento do Aviário.pdf
 
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfColeta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
 
Filosofia 1º Ano- 29 A 02.pdf
Filosofia 1º Ano- 29 A 02.pdfFilosofia 1º Ano- 29 A 02.pdf
Filosofia 1º Ano- 29 A 02.pdf
 

Último

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa paraAndreaPassosMascaren
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...azulassessoria9
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPEli Gonçalves
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxgia0123
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 

REVISÃO DE CONTEÚDO EJA A.pptx.pdf

  • 1. REVISÃO DE CIÊNCIAS HUMANAS EJA A REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL Escola de Educação do Campo Patativa do Assaré Educadora Marcela Carneiro Gomes
  • 2. Questão agrária brasileira: Origem, necessidade e perspectivas da reforma hoje ● O período colonial ● A desigualdade social e a concentração fundiária têm marcado a sociedade brasileira e tem sua origem desde o processo de colonização portuguesa que instaurou o regime de sesmarias que, era o regime de posse da terra vigente em Portugal e que foi transplantado para o Brasil. Nesse regime o agricultor tinha o direito de posse e o rei (ou o Estado) mantinha o domínio das terras. No entanto, no período de colonização apenas os brancos,“puros de sangue” e católicos tinham o direito à posse da terra, enquanto que escravos, índios, judeus, mouros, etc. não tinham o mesmo direito. Assim, os senhores de engenho,que eram “puros” obtinham uma grande área para plantar cana-de-açúcar, enquanto a maioria da população não tinha o direito da posse pela terra, pois eram escravos e índios. ●
  • 3. O modelo colonial no Brasil se constituiu por meio de três componentes fundamentais na organização social, que foram: ● A grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo. ●
  • 4. A forma familiar de produção agropecuária sempre esteve presente desde o processo de ocupação do Brasil, no entanto, a produção familiar existia de uma forma subordinada à grande propriedade, produzindo principalmente produtos alimentícios, como cereais para a subsistência e para o consumo de pequenos mercados locais, pois, as grandes lavouras, na época, só produziam Cana de açúcar para
  • 5. ● Os referidos produtores cultivavam gêneros alimentícios para seu próprio sustento e para o consumo dos pequenos mercados locais e de cidades mais próximas [...], eles eram frequentemente paupérrimos, vivendo em condições materiais apenas um pouco melhores que as dos escravos. [...]. Sendo assim as culturas de subsistência nunca deixaram de constituir atividades secundárias e subsidiárias em relação às grandes lavouras escravistas de exportação. ●
  • 6. As Plantações de Café e a Exploração ● No XIX século Estado Brasileiro estava sendo pressionado pelas grandes potências da época, que queriam expandir seus mercados, para que acabasse com a escravidão, pois escravo não compra. No entanto, o Estado vivia um dilema, pois dependia dos grandes fazendeiros plantadores de café, visto que o café era o “carro chefe”da economia brasileira naquele período.
  • 7. Lei de Terras ● A Lei de Terras de 1850 foi uma solução encontrada pela elite brasileira para manter inalterada a estrutura agrária, impedindo o acesso livre a terra por parte da população pobre que era maioria, e conseguir trabalhadores livres para as lavouras de café, pois o Estado brasileiro já estava planejando a imigração de europeus, para substituir o trabalho escravo que estava prestes a ser abolido.
  • 8. Lei de Terras ● Assim, a Lei de terras, foi artifício fundamental para as elites da época manter inalterada a estrutura agrária e resolver o problema da mão-de-obra para o café. Segundo Martins (1997, pp. 17-18),Qual foi o pricipal objetivo da lei de terras era criar “por meios falsos” uma massa real e verdadeira de “despossuidos” [...], que não tivesse nenhuma outra alternativa senão trabalhar para os grandes proprietários de terra. A Lei de Terras foi um artifício para criar um problema e, ao mesmo tempo, uma solução social em benefício exclusivo dos que tinham e têm terra e poder. ●
  • 9.
  • 10. A maior região em extensão territorial do Brasil ● Região Norte ● Região Norte — abrange sete estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), possui a maior área (3 853 840,88 quilômetros quadrados[8], ou 45,26% do território nacional) e a população é de 16,3 milhões de habitantes.
  • 11. Região com o maior índice de industrialização do País ● A região que apresenta maior índice de industrialização, com destaque para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que polarizam as demais regiões brasileiras. ● O que causa o processo de migração principalmente das regiões norte e nordeste para o sudeste. Por falta de oportunidade de emprego em nossa regiões.
  • 12. REGIONALIZAR ● Regionalizar é dividir ou classificar o espaço geográfico a partir de critérios específicos. Assim sendo, eu posso classificar qualquer porção do espaço em várias áreas conforme uma característica que eu tenha escolhido antes. Por exemplo: vou regionalizar a área da minha casa. ● As características que fazem com que os territórios sejam colocados nas mesmas regiões são raciais, naturais, sociais, históricas políticas, econômicas, culturais, entre outras.
  • 13. A regionalização em números ● Os estudos que fazem as estatísticas oficiais do Brasil são da responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • 14. Região Nordeste no Século XV ● No início do século XX, o nordeste brasileiro, vivia uma fase de seca, onde não caia uma gota de água em lugar algum, fato que deixou o povo desesperado e as autoridades locais decidiram criar verdadeiros “campos de concentração” a fim de que pudessem impedir que as pessoas que estavam famintas no Ceará fossem todas para a capital Fortaleza. ● Dom Pedro II era o imperador do Brasil na época e pronunciou-se a respeito a respeito