SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
O objetivo desta revisão de
literatura é abordar temas
referentes aos principais
biomarcadores renais
visando sua realização
técnica e aplicabilidade
clínica na identificação
da lesão renal aguda
DERMATOLOGIA
O uso da clorexidina no
tratamento de dermatopatias
em cães e gatos
ANALGESIA - CÃES
Benefícios do ômega
3 para cães com
dores articulares
CIÊNCIA, CLÍNICA E NEGÓCIOS
Nº 44
Agosto de 2018
ISSN 2359-5086
Biomarcadores
no DIAGNÓSTICO
PRECOCE da
lesão renal
aguda
Pág. 44
DERMATOLOGIA
O uso da clorexidina
no tratamento de
dermatopatias em
cães e gatos
Lívea Maria Gomes e
Susan D. Allendorf
O Brasil é o quarto país no ranking de população
de animais de estimação no mundo, com 132,4 mi-
lhões de pets, dos quais 52,2 milhões de cães e 22,1
milhões de gatos, o que demonstra a força potencial
do setor na economia brasileira. O mercado pet brasi-
leiro já representa 0,38% do PIB brasileiro e teve um
faturamento total de R$20,3 bilhões em 2017, dos
quais as vendas de Pet Vet (medicamentos veteriná-
rios) representam 7,8% (ABINPET, 2018).
A dermatologia veterinária representa uma fatia
generosa de aproximadamente 20% a 75% da casuísti-
ca na clínica de pequenos animais, sendo a razão mais
comum das visitas ao médico-veterinário (SCOTT e
PARADIS, 1990; CARDOSO et al., 2011; GASPA-
RETTO et al., 2013; KHOSHNEGAH, MOVAS-
SAGHI e RAD, 2013; CANAVARI et al., 2017).
Devido à crescente proximidade e contato di-
reto entre o homem e os animais, as alterações de
pele causam certo incomodo ao tutor que se sente
pressionado a buscar o auxílio veterinário (CON-
CEIÇÃO et al., 2004). Além disso, algumas do-
enças infectocontagiosas da pele dos animais cau-
sadas por ácaros, fungos, bactérias e protozoários
podem ser tratadas como dermatozoonoses e me-
recem cuidados especiais (BRUM et al., 2007).
A maioria das dermatopatias são causadas pela
microbiota comensal da pele dos animais saudáveis
e que, em casos onde ocorre algum desiquilíbrio do
microclima da superfície da pele ou do sistema de
defesa do hospedeiro, pode crescer e se multiplicar
tornando-se patogênica, manifestando então res-
posta imunológica celular (infecção) e sinais clínicos
facilmente percebidos pelo tutor (WILLEY, SHE-
RWOOD e WOOLVERTON, 2008).
As piodermites (infeção da pele por bactérias piogé-
nicas - na qual há formação de pús) são as doenças de
pele mais diagnosticadas em cães, sendo as foliculites as
mais comuns (KHOSHNEGAH et al. 2013)
Apesar de não ser um assunto novo, há uma preocu-
pação crescente e alarmante tanto em humanos quanto
na área veterinária a respeito do fenômeno de aumento
de cepas resistentes aos antibióticos que tem sido de-
batido inclusive pela Organização Mundial da Saú-
de (OMS) e na Assembleia Geral das Nações Unidas
(AGNU). Esse processo apesar natural, tem sido acele-
rado devido a utilização excessiva e,muitas vezes,incor-
reta dos antibióticos,trazendo sérios riscos à saúde e pre-
juízos ao ambiente e econômicos (BOUCHER, 2017).
Antigamente a terapia tópica era vista como adjuvan-
te no tratamento sistêmico de doenças cutâneas em cães
e gatos, mas devido este problema de cepas multirresis-
tentes aos antimicrobianos que acaba limitando as opções
terapêuticas sistêmicas, a terapia tópica tem um destaque
cada vez maior no tratamento dessas infecções (MUEL-
LER,BERGVALL,BENSIGNOR e BOND,2012;JE-
FFERS,2013; MORRIS,2013a; HILLIER et al.,2014).
Quando o plano terapêutico personalizado inclui
terapia tópica e a mesma é aderida e efetuada de for-
ma correta, ela pode catalisar a resolução do problema
quando combinada a terapia sistêmica em comparação
com quando é utilizada apenas a terapia sistêmica, e em
certos casos,a terapia tópica pode ser suficiente para re-
solver a doença sozinha (HILLIER et al., 2014). Além
disso, outras vantagens da terapia tópica são o menor
Pág. 45
custo (em algumas situações) e a possibilidade de di-
recionar o tratamento para o órgão-alvo e em maiores
concentrações nas lesões da epiderme, quando compa-
rado com a terapia sistêmica,evitando assim a exposição
de outras populações noutras regiões do organismo a
fármacos antimicrobianos (CARDOSO, 2017).
A ação terapêutica de um produto tópico sobre a pele
édependentenãosódesuasubstânciaativa,mastambém
de fatores como o veículo utilizado em sua formulação,
solubilidade, coeficiente de difusão e concentração do
ativo,interação com os excipientes ou com outros produ-
tos de uso tópico concomitantes,forma de aplicação,hi-
dratação da pele,pH do local,localização e tipo de lesão,
a presença de inflamação e fatores externos ao próprio
xampu (MILLER et al., 2013; HILLIER et al., 2014).
Os xampus medicamentosos são geralmente consi-
derados e mais indicados nas piodermites superficiais
generalizadas, pois, a própria ação mecânica exerci-
da e o enxaguamento contribuem para a remoção de
terra e outros detritos, crostas, microrganismos, me-
diadores inflamatórios, alergénios e toxinas, além de
reduzir o prurido (CURTIS, 1998; LÖFLATH et al.,
2007; SCHILLING e MUELLER, 2012; KLOOS,
STRAUBINGER, WERCKENTHIN e MUEL-
LER, 2013; MILLER et al., 2013).
Os dois fatores externos que parecem exercer maior
influência na ação dos xampus medicamentosos são o
tempo de contato e a frequência de aplicação, sendo re-
comendado banhos tão frequentes quanto possível com
10 a 15 minutos de exposição ao xampu contabilizados
a partir do momento da aplicação até sua remoção, com
ajustesdeacordocomagravidadedainfecção,causaeres-
postaaotratamento(MORRIS,2013ª;JEFFERS,2013).
CLOREXIDINA
Quimicamente a Clorexidina é uma bisbiguanida
catiônica sintética composta por duas cadeias de cloro-
guadinas ligadas através de uma cadeia de hexametileno,
desenvolvida a princípio como um possível agente anti-
malárico nos anos 1950 (DAVIES et al., 1954; DEN-
TON, 1991).
Apesar do amplo espectro e rapidez em sua ação
bactericida, o mecanismo de atuação da Clorexidina é
ainda pouco compreendido, sabe-se que suas molécu-
las interagem com as moléculas aniônicas da parede e
membrana celular das bactérias. O efeito dessa intera-
ção depende de sua concentração no produto: Em altas
concentrações age como bactericida, causando a mor-
te celular por lise da membrana celular e coagulação
do conteúdo celular bacteriológico; em concentrações
menores apresenta ação bacteriostática influenciando
a permeabilidade da membrana citoplasmática e equi-
líbrio osmótico da célula, causando a perda de íons e
componentes celulares para o meio extracelular (DEN-
TON, 1991; CHEUNG et al., 2012; KARPIŃSKI e
SZKARADKIEWICZ, 2015).
As bactérias gram-positivas são mais sensíveis a sua
ação, quando comparada as bactérias gram-negativas,
fungos e vírus (BELO et al.,2018).A Clorexidina tam-
bém age sobre leveduras, mas não microbactérias e es-
poros (GORMAN, S. P.; JONES, D. S.; LOFTUS, A.
M., 1987).
Devido suas características a clorexidina têm ampla
possibilidade de usos, incluindo produtos para cuida-
dos com a saúde, higiene oral, soluções de higienização
das mãos e lentes de contato, desinfetantes tópicos para
pele, cuidados com ferimentos, queimaduras e tecido
expostos, lubrificantes para cateteres urológicos e veno-
sos (BOUCHER, 2017).
A Clorexidina é tradicionalmente e preferencial-
mente o antisséptico mais utilizado em produtos tópicos
veterinários devido suas características como atividade
persistente e residual, desinfetante, limitada absorção
sistêmica, não carcinogênica, baixa toxicidade e melhor
evidência de eficácia no tratamento tópico de pioder-
mites, generalizadas e localizadas (LARSON, 1988;
OSUNA et al., 1990; LIM e KAM, 2008; MUELLER
et al., 2012; CARDOSO, 2017). Além disso, apresar
de ter sua ação reduzida na presença de sangue, pus e
outros materiais orgânicos ela ainda se mantém efetiva
(SANCHEZ et al., 1988).
A ação anti-microbiana da Clorexidina também é
dependente do pH, com ação ótima entre 5,5 e 7. A
mesma tem sua ação diminuída em soluções aniônicas
ou com pH alto, por isso, as formulações de produtos
que contenham este ativo são muito difíceis de estabi-
lizar (SHMON, 2003; RENBERG, 2012). Soluções
com Clorexidina em temperatura ambiente tem estabi-
lidade aproximada de um ano, contudo, quando exposta
a luz ou altas temperaturas pode ter sua efetividade afe-
tada (DENTON, 1991).
Embora a ação da clorexidina seja dependente da
concentração, a formulação do produto assume uma
grande influência na sua eficácia antimicrobiana, tan-
to que, existem casos onde concentrações menores
apresentam melhores resultados que concentrações
Pág. 46
LÍVEA MARIA GOMES - Zootecnista formada pela Faculdade
de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade
de São Paulo (FZEA-USP, Pirassununga/SP), pós-graduada
em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos pela
Universidade de Sorocaba (UNISO, Sorocaba/SP) e mestre
em Nutrição e Produção Animal pela Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista
(FMVZ-UNESP, Botucatu/SP). Departamento de Nutrição da
König do Brasil LTDA
SUSAN D. ALLENDORF - Médica-veterinária formada pela
Universidade de Marília (UNIMAR, Marília/SP), pós-graduada
em Gerenciamento Econômico e Estratégico de Projetos
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mestre e Doutora
em Medicina Preventiva, Epidemiologia e Saúde Pública
pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Universidade Estadual Paulista (FMVZ-UNESP, Botucatu/SP).
Departamento Técnico da König do Brasil LTDA
CONFIRA AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NO CONTEÚDO ONLINE COMPLEMENTAR EM
WWW.REVISTAVETSCIENCE.COM.BR
OU NO APP REVISTA VETSCIENCE
CLOREXSYN LABORATÓRIO: König do Brasil
Clorexsyn é um xampu para cães e gatos, com ação antisséptica e desinfetante que auxilia na
recuperação das piodermites bacterianas e dermatites fúngicas. Possui um efeito persistente
quando aplicado na pele, agindo de forma profilática e curativa contra as principais bactérias
causadores de dermatopatias, como por exemplo: Staphylococcus aureus, Staphylococcus
intermedius, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, além de leveduras e fungos. Pode
ser usado constantemente, devido a concentração diferenciada do princípio ativo (0,5% de
Digluconato de Clorexidina ou seja, 0,1% de Clorexidina). Também possui glicerina, que hidrata a
pele e o pêlo do animal e um branqueador óptico para auxiliar na prevenção do amarelamento dos
pêlos em tratamentos prolongados.
Mais informações: http://www.koniglab.com/pt/producto/portugues-clorexsyn/
mais elevadas,por isso,frente a grande diversidade de
xampus de clorexidina disponíveis no mercado é im-
portante escolher o pertencente a uma empresa idônea
(LLOYD e LAMPORT, 1999).
Outra característica que deve ser considerada em so-
luções que contenham a Clorexidina como ativo bacteri-
cida é a questão do tempo de contato.Pode-se dizer que
sua ação é dependente do tempo: quanto maior o tempo
de contato,menor a carga de bactéria (BHAVAN,2009;
STINNER, 2011).
O tratamento tópico de piodermites superficiais,
localizadas ou generalizadas com lenços umedecidos,
soluções e/ou xampus que contenham clorexidina nas
concentrações a partir de 0,02% (ação bacteriostática e
menos agressivo a epiderme) a 4% (ação bactericida,com
maior chance de reações da pele) consideram aplicações
ou pulverizações de soluções diariamente ou banhos com
xampus de clorexidina em intervalos de dois a quatro
dias, com duração de no mínimo de três a quatro sema-
nas e parece ser viável e tão eficaz quanto o uso de antibi-
ótico sistêmico (MORRIS,2013ª; BORIO et al.,2015).
A possibilidade de desenvolvimento de microrganis-
mosresistentesaClorexidinaédescritacomobaixa,porém
alguns casos foram reportados (BOOTHE, 1998; VE-
RWILGHEN et al.,2016).Na medicina humana a pre-
ocupaçãocomaeficáciareduzidadaClorexidinajáéuma
realidade (HORNER, MAWER e WILCOX, 2012).
Apesar de normalmente a Clorexidina não causar ir-
ritação a pele do animal,existem alguns relatos que asso-
ciam o uso da Clorexidina a efeitos adversos, sobretudo
em animais com dermatites, hipersensibilidade ou foto
sensibilidade que façam o uso prolongado. Ademais, a
VITRINE
Clorexidina é toxica para o sistema neurológico, ouvidos
e olhos (SHMON, 2003; BOOTHE, 1998).
A clorexidina está presente em vários xampus, in-
clusive combinada com imidazóis como o cetoconazol
e o climbazol, que parecem ser eficazes (MILLER et al.,
2013; CLARK, LOEFFLER e BOND, 2015), embora
a dimensão dessa eficácia seja amplamente desconhecida
por falta de ensaios clínicos e estudos in vitro (CAR-
DOSO, 2017).
ARTIGO: O uso da clorexidina no
tratamento de dermatopatias em
cães e gatos
Autoras:
Lívea Maria Gomes e
Susan D. Allendorf
EDIÇÃO 44
ABINPET. Dados do Mercado Pet Brasil 2018. 2018.Disponível
em: <http://abinpet.org.br/site/mercado/> Acesso em: 13 de
julho de 2018.
BELO, L.; SERRANO, I.; CUNHA, E.; CARNEIRO, C.; TAVARES,
L.; CARREIRA, L. M.; OLIVEIRA, M.Skinasepsisprotocols as a
preventivemeasureofsurgical site infections in dogs: chlor-
hexidine–alcohol versus povidone–iodine. BMC veterinaryre-
search, v. 14, n. 1, p. 95, 2018.
BHAVAN, K. P.; WARREN, D. K. Surgical preparation solutions
and preoperative skin disinfection. The Journal of hand surgery,
v. 34, n. 5, p. 940-941, 2009.
BOOTHE, H. W. Antiseptics and disinfectants. Veterinary Clinics:
Small Animal Practice, v. 28, n. 2, p. 233-248, 1998.
BORIO, S.; COLOMBO, S.; LA ROSA, G.; DE LUCIA, M.; DAM-
BORG, P.; GUARDABASSI, L. Effectiveness of a combined (4%
chlorhexidine digluconate shampoo and solution) protocol in
MRS and non-MRS canine superficial pyoderma: a randomized,
blinded, antibiotic-controlled study. Veterinary Dermatology,
v.26, n.5, p.339, 2015.
BOUCHER, C. Comparative efficacy of three antiseptics as
surgical skin preparations in dogs. 2017. Tese(Doutorado em
Veterinária) – Faculdade de Ciências Veterinárias,Universityof
Pretoria, Pretoria.
BRUM, L. C.; CONCEIÇÃO, L.; RIBEIRO, V.; HADDAD JUNIOR, V.
Principais dermatoses zoonóticas de cães e gatos. Clínica Vet-
erinária, n. 69, p. 29-46, 2007.
CANAVARI, I. C.; HERNANDEZ, G. V.; COSTA, M. T.; CAMPLESI, A.
C.Doenças dermatológicas de caráter zoonótico. Investigação,
v. 16, n. 1, 2017.
CARDOSO, J. R. D. A polihexanida no controlo de infeções bac-
terianas e por Malassezia: estudo clínico preliminar no cão.
2017. Tese de Doutorado. Universidade de Lisboa, Faculdade
de Medicina Veterinária.
CARDOSO, M. J. L.; MACHADO, L. H. A.;MELUSSI, M.; ZAMAR-
IAN, T. P.; CARNIELLI, C. M.; JÚNIOR, J. C. M. F.Dermatopatias
em cães: revisão de 257 casos. ArchivesofVeterinary Science,
p. 66-74, 2011.
CHEUNG, H.-Y.; WONG, M.M.-K.; CHEUNG, S.-H.; LIANG, L.Y.;
LAM, Y.-W; CHIU, S.-K. Differential actions of chlorhexidine on
the cell wall of Bacillus subtilis and Escherichia coli. PLoS One,
v. 7, n. 5, p. e36659, 2012.
CURTIS, C.F. Use and abuse of topical dermatological therapy
in dogs and cats part 1. Shampoo therapy. In Practice, v. 20, n.
5, p. 244-251, 1998.
CLARK, S.M.; LOEFFLER, A.; BOND, R. Susceptibility in vitro
of canine methicillinresistantand -susceptible staphylococcal
isolates to fusidic acid, chlorhexidine andmiconazole: opportu-
nities for topical therapy of canine superficial pyoderma. Jour-
nalof Antimicrobial Chemotherapy, v. 70, n. 7, p. 2048-2052,
2015.
CONCEIÇÃO, L. G.; LOURES, F. H.; CLEMENTE, J. T.; FABRIS, V. E.
Biópsia e histopatologia da pele: um valioso recurso diagnósti-
co na dermatologia–revisão–parte 1. Clínica Veterinária, v. 9,
n. 52, p. 28-40, 2004.
DAVIES, G. E.; FRANCIS, J.; MARTIN, A. R.; ROSE, F. L.; SWAIN,
G.1: 6‐di‐4′‐chlorophenyldiguanidohexane (“hibitane”).
Referências
bibliográficas
DERMATOLOGIA
Pág. 14
Laboratory investigation of a new antibacterial agent of high
potency. British journal of pharmacology, v. 9, n. 2, p. 192-196,
1954.
DENTON, G. W. Chlorhexidine. Disinfection, sterilization and
preservation. 4th ed. Philadelphia: Lea and Febiger, p. 274-
289, 1991.
GASPARETTO, N. D.; TREVISAN, Y. P. A.; ALMEIDA, N.B.; NEVES,
R.C.S.M.; ALMEIDA, A.B.P.F.; DUTRA, V.; COLODEL, E. M.; SOU-
SA, V.R.F. Prevalência das doenças de pele não neoplásicas
em cães no município de Cuiabá, Mato Grosso. Pesquisa Veter-
inária Brasileira, v.33, n.3, p. 359-362, 2013.
GORMAN, S. P.; JONES, D. S.; LOFTUS, A. M. The sporicidalac-
tivityandinactivationofchlorhexidinegluconate in aqueous and
alcoholic solution. Journalofappliedbacteriology, v. 63, n. 2, p.
183-188, 1987.
HILLIER, A.; LLOYD, D.H.; WEESE, J. S.; BLONDEAU, J. M.;
BOOTHE, D.; BREITSCHWERDT, E.; GUARDABASSI, L.; PAPICH,
M. G.; RANKIN, S.; TURNIDGE, J. D.; SYKES, J.E. Guidelines for
the diagnosis and antimicrobial therapy of canine superficial
bacterial folliculitis (Antimicrobial Guidelines Working Group of
the International Society for Companion Animal Infectious Dis-
eases). Veterinary Dermatology, v.25, n.3, p.163-e43, 2014.
HORNER, C.; MAWER, D.; WILCOX, M.Reduced susceptibility to
chlorhexidine in staphylococci: is it increasing and does it mat-
ter? J AntimicrobChemother,v.67, p.2547–59,2012.
JEFFERS, J.G.Topical therapy for drug-resistant pyoderma in
small animals. Veterinary Clinics of North America: Small Ani-
mal Practice, v.43, n.1, p.41-50, 2013.
KARPIŃSKI, T.M.; SZKARADKIEWICZ, A.K. Chlorhexidine – phar-
maco-biological activity and application. European Review for
Medical and Pharmacological Sciences, v.19, n.7, p.1321-
1326, 2015.
KHOSHNEGAH, J.; MOVASSAGHI, A. R.; RAD, M. Survey of der-
matological conditions in a population of domestic dogs in
Mashhad, northeast of Iran (2007-2011). Veterinary Research
Forum, v.4, n.2, p.99-103, 2013.
KLOOS, I.; STRAUBINGER, R.K.; WERCKENTHIN, C.; MUELLER,
R.S. Residual antibacterialactivity of dog hairs after therapy
with antimicrobial shampoos. VeterinaryDermatology, v.24, n.2,
p.250-e54, 2013.
LARSON, E. Guideline for use of topical antimicrobial agents.
American Journal of Infection Control, v. 16, n. 6, p. 253-266,
1988.
LIM, K. S.; KAM, P. C. A. Chlorhexidine-pharmacology and clin-
ical applications. Anaesthesiaandintensivecare, v. 36, n. 4, p.
502, 2008.
LLOYD, D.H.; LAMPORT, A.I. Activity of chlorhexidine shampoos
in vitro againstStaphylococcus intermedius, Pseudomonas
aeruginosa and Malasseziapachydermatis.The Veterinary Re-
cord, v.144, n.19, 536-537, 1999.
LÖFLATH, A.; VON VOIGTS-RHETZ, A.; JAEGER, K.; SCHMID, M.;
KUECHENHOFF, H.; MUELLER, R.S. The efficacy of a commer-
cial shampoo and whirlpooling in the treatment of canine pru-
ritus - a double-blinded, randomized, placebo-controlled study.
Veterinary Dermatology, v.18, n.6, p.427-431, 2007.
MILLER, W.H., GRIFFIN, C.E. & CAMPBELL, K.L. (2013). Muller
and Kirk’s Small Animal Dermatology. (7th ed.). St. Louis, Mis-
souri, USA: Elsevier Mosby.
MORRIS, D.O. (2013). How I treatpyodermawithtopicals [versão
eletrónica]. In Proceedingsofthe VII Southern EuropeanVeteri-
naryConferenceand 48 Congreso Nacional AVEPA: Barcelona,
Espanha, 17 a 19 de Outubro de 2013. Disponível em: <http://
www.ivis.org/proceedings/sevc/2013/en/lectures/17.pdf>
Acesso em 13 de julho de 2018.
MUELLER, R.S.; BERGVALL, K.; BENSIGNOR, E.; BOND, R. A
review of topical therapy for skin infections with bacteria and
yeast. Veterinary Dermatology, v.23, n.4, p.330-e62, 2012.
OSUNA, D. J.; DEYOUNG, D. J.; WALKER, R. L. Comparison of
Three Skin Preparation Techniques Part 2: Clinical Trial in 100
Dogs. Veterinary Surgery, v. 19, n. 1, p. 20-23, 1990.
RENBERG, W. C. Preparation of the patient, operating team,
and operating room for surgery. Veterinary surgery: small ani-
mal. St Louis: Elsevier Saunders, p. 164-169, 2012.
SANCHEZ, I. R.; NUSBAUM, K. E.; SWAIM, S. F.; HALE, A. S.;
HENDERSON, R. A.;McGUIRE, J. A.Chlorhexidine Diacetate and
Povidone‐iodine Cytotoxicity to Canine Embryonic Fibroblasts
and Staphylococcus aureus. Veterinary Surgery, v. 17, n. 4, p.
182-185, 1988.
SCHILLING, J.; MUELLER, R.S. Double-blinded, placebo-con-
trolled study to evaluate anantipruritic shampoo for dogs with
allergic pruritus. The Veterinary Record, v.171, n.4, p.97, 2012.
SCOTT, D.W.; PARADIS, M. A survey of canine and feline skin
disorders seen in a university practice: Small Animal Clinic, Uni-
versity of Montréal, Saint-Hyacinthe, Québec (1987-1988). The
Canadian Veterinary Journal, v.31, n.12, p.830-835, 1990.
SHMON, C. Assessment and preparation of the surgical patient
and the operating team. Textbook of small animal surgery, v.1,
p.167-168, 2003.
STINNER, D. J.; KRUEGER, C. A.; MASINI, B. D.; WENKE, J. C.
Time-dependent effect of chlorhexidine surgical prep. Journal
of Hospital Infection, v. 79, n. 4, p. 313-316, 2011.
VERWILGHEN, D.; KAMPF, G.; DOYLE, A. J. Antibacterial efficacy
of several surgical hand preparation products used by veteri-
nary students. Veterinary Surgery, v. 45, n. 8, p. 1118-1119,
2016.
WILLEY, J.M.; SHERWOOD, L.M.; WOOLVERTON, C.J. (2008).
Prescott, Harley, and Klein’s microbiology. (7th ed.). New York,
USA: McGraw-Hill.
Pág. 15

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Intoxicação alimentar.
Intoxicação alimentar.Intoxicação alimentar.
Intoxicação alimentar.Jeane Cso
 
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonCasos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonProfessor Robson
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)Nuno Correia
 
Coelhos – pet ou animais de produção
Coelhos – pet ou animais de produçãoCoelhos – pet ou animais de produção
Coelhos – pet ou animais de produçãoEvelyn Golin
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioUERGS
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreiaola334
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalRicardo Portela
 
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosMarília Gomes
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecniagepaunipampa
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicosPortal Canal Rural
 
Processos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosProcessos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosTânia Reis
 
Bronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastleBronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastlemayervet
 
Maus tratos aos_animais_
Maus tratos aos_animais_Maus tratos aos_animais_
Maus tratos aos_animais_Inês Granja
 
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO guest998dab
 
Posse responsável 18 5 c ok
Posse responsável 18 5 c okPosse responsável 18 5 c ok
Posse responsável 18 5 c oksylviampires
 

Mais procurados (20)

Intoxicação alimentar.
Intoxicação alimentar.Intoxicação alimentar.
Intoxicação alimentar.
 
Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte Bovinocultura de Corte
Bovinocultura de Corte
 
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonCasos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
 
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
ConservaçãO De Alimentos (Powerpoint)
 
Coelhos – pet ou animais de produção
Coelhos – pet ou animais de produçãoCoelhos – pet ou animais de produção
Coelhos – pet ou animais de produção
 
Conservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frioConservação pelo uso do frio
Conservação pelo uso do frio
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animalICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
ICSC48 - Aspectos éticos na experimentação animal
 
Tpoa presunto
Tpoa presuntoTpoa presunto
Tpoa presunto
 
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinosSanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
Sanidade e enfermidade de caprinos e ovinos - caprinos e ovinos
 
Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia
Surto, Epidemia, Pandemia e EndemiaSurto, Epidemia, Pandemia e Endemia
Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia
 
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicosApostila 10 -  Índices zootécnicos e resultados econômicos
Apostila 10 - Índices zootécnicos e resultados econômicos
 
Processos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentosProcessos de conservação dos alimentos
Processos de conservação dos alimentos
 
Alimentos e alimentao
Alimentos e alimentaoAlimentos e alimentao
Alimentos e alimentao
 
Eventos de massa | Maculosa
Eventos de massa | MaculosaEventos de massa | Maculosa
Eventos de massa | Maculosa
 
Bronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastleBronquite infecciosa e newcastle
Bronquite infecciosa e newcastle
 
Maus tratos aos_animais_
Maus tratos aos_animais_Maus tratos aos_animais_
Maus tratos aos_animais_
 
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO
PROJETO MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO
 
Posse responsável 18 5 c ok
Posse responsável 18 5 c okPosse responsável 18 5 c ok
Posse responsável 18 5 c ok
 

Semelhante a O uso da Clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos

Uso de antimicrobianos ... 2ª rev 22-03-07
Uso de antimicrobianos ... 2ª rev  22-03-07Uso de antimicrobianos ... 2ª rev  22-03-07
Uso de antimicrobianos ... 2ª rev 22-03-07Heitor Silva
 
Mastite bovina e o uso de antissépticos
Mastite bovina e o uso de antissépticosMastite bovina e o uso de antissépticos
Mastite bovina e o uso de antissépticosRural Pecuária
 
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de Dermatologia
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de DermatologiaRevisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de Dermatologia
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de DermatologiaJauru Freitas
 
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...Nathália Caldas
 
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...Zanel EPIs de Raspa e Vaqueta
 
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentação
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentaçãoBacillus thuringiensis características gerais e fermentação
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentaçãofaccamp
 
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintasAvaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintasJupira Silva
 
Testes In Vitro com Células
Testes In Vitro com CélulasTestes In Vitro com Células
Testes In Vitro com CélulasInstitut Kurz
 
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalExposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalJoão Siqueira da Mata
 
2237 9622-ress-27-esp-e0500001
2237 9622-ress-27-esp-e05000012237 9622-ress-27-esp-e0500001
2237 9622-ress-27-esp-e0500001Mario Rene Souza
 
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Van Der Häägen Brazil
 
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicos
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicosMonitoramento do risco ambiental e agrotóxicos
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
 
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicosDocumentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicosJoão Siqueira da Mata
 
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendaçõesMonitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendaçõesClaudio Spadotto, Ph.D.
 

Semelhante a O uso da Clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos (20)

Uso de antimicrobianos ... 2ª rev 22-03-07
Uso de antimicrobianos ... 2ª rev  22-03-07Uso de antimicrobianos ... 2ª rev  22-03-07
Uso de antimicrobianos ... 2ª rev 22-03-07
 
Mastite bovina e o uso de antissépticos
Mastite bovina e o uso de antissépticosMastite bovina e o uso de antissépticos
Mastite bovina e o uso de antissépticos
 
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de Dermatologia
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de DermatologiaRevisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de Dermatologia
Revisão dermocosmeticos Meeting Academia Americana de Dermatologia
 
87 318-1-pb
87 318-1-pb87 318-1-pb
87 318-1-pb
 
Importancia
ImportanciaImportancia
Importancia
 
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...
Apresentação Nathália - Derivados do ácido hidroxâmico frente a micro-organis...
 
05 cosmeticos final2
05 cosmeticos final205 cosmeticos final2
05 cosmeticos final2
 
Hidrogel
HidrogelHidrogel
Hidrogel
 
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...
O Princípio da Precaução no uso de indicadores de riscos químicos ambientais ...
 
Limpeza de Feridas
Limpeza de FeridasLimpeza de Feridas
Limpeza de Feridas
 
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentação
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentaçãoBacillus thuringiensis características gerais e fermentação
Bacillus thuringiensis características gerais e fermentação
 
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintasAvaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
Avaliacao de agentes quimicos em industria de tintas
 
05 cosmeticos final2
05 cosmeticos final205 cosmeticos final2
05 cosmeticos final2
 
Testes In Vitro com Células
Testes In Vitro com CélulasTestes In Vitro com Células
Testes In Vitro com Células
 
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambientalExposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
Exposição aos agrotóxicos e câncer ambiental
 
2237 9622-ress-27-esp-e0500001
2237 9622-ress-27-esp-e05000012237 9622-ress-27-esp-e0500001
2237 9622-ress-27-esp-e0500001
 
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
 
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicos
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicosMonitoramento do risco ambiental e agrotóxicos
Monitoramento do risco ambiental e agrotóxicos
 
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicosDocumentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos
Documentos 42 monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos
 
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendaçõesMonitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações
Monitoramento do risco ambiental de agrotóxicos: princípios e recomendações
 

Mais de Lívea Maria Gomes

Nutrindo a Microbiota Intestinal
Nutrindo a Microbiota IntestinalNutrindo a Microbiota Intestinal
Nutrindo a Microbiota IntestinalLívea Maria Gomes
 
Otite Externa em cães e gatos
Otite Externa em cães e gatosOtite Externa em cães e gatos
Otite Externa em cães e gatosLívea Maria Gomes
 
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANO
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANOCopa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANO
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANOLívea Maria Gomes
 
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítima
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítimaPlatinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítima
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítimaLívea Maria Gomes
 
Nutrição aplicada a pacientes com câncer
Nutrição aplicada a pacientes com câncerNutrição aplicada a pacientes com câncer
Nutrição aplicada a pacientes com câncerLívea Maria Gomes
 
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idososOs benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idososLívea Maria Gomes
 

Mais de Lívea Maria Gomes (6)

Nutrindo a Microbiota Intestinal
Nutrindo a Microbiota IntestinalNutrindo a Microbiota Intestinal
Nutrindo a Microbiota Intestinal
 
Otite Externa em cães e gatos
Otite Externa em cães e gatosOtite Externa em cães e gatos
Otite Externa em cães e gatos
 
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANO
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANOCopa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANO
Copa do Mundo, Comportamento Animal e o TRIPTOFANO
 
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítima
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítimaPlatinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítima
Platinosomose em Gatos - Quando o caçador vira vítima
 
Nutrição aplicada a pacientes com câncer
Nutrição aplicada a pacientes com câncerNutrição aplicada a pacientes com câncer
Nutrição aplicada a pacientes com câncer
 
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idososOs benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
 

O uso da Clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos

  • 1. O objetivo desta revisão de literatura é abordar temas referentes aos principais biomarcadores renais visando sua realização técnica e aplicabilidade clínica na identificação da lesão renal aguda DERMATOLOGIA O uso da clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos ANALGESIA - CÃES Benefícios do ômega 3 para cães com dores articulares CIÊNCIA, CLÍNICA E NEGÓCIOS Nº 44 Agosto de 2018 ISSN 2359-5086 Biomarcadores no DIAGNÓSTICO PRECOCE da lesão renal aguda
  • 2. Pág. 44 DERMATOLOGIA O uso da clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos Lívea Maria Gomes e Susan D. Allendorf O Brasil é o quarto país no ranking de população de animais de estimação no mundo, com 132,4 mi- lhões de pets, dos quais 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos, o que demonstra a força potencial do setor na economia brasileira. O mercado pet brasi- leiro já representa 0,38% do PIB brasileiro e teve um faturamento total de R$20,3 bilhões em 2017, dos quais as vendas de Pet Vet (medicamentos veteriná- rios) representam 7,8% (ABINPET, 2018). A dermatologia veterinária representa uma fatia generosa de aproximadamente 20% a 75% da casuísti- ca na clínica de pequenos animais, sendo a razão mais comum das visitas ao médico-veterinário (SCOTT e PARADIS, 1990; CARDOSO et al., 2011; GASPA- RETTO et al., 2013; KHOSHNEGAH, MOVAS- SAGHI e RAD, 2013; CANAVARI et al., 2017). Devido à crescente proximidade e contato di- reto entre o homem e os animais, as alterações de pele causam certo incomodo ao tutor que se sente pressionado a buscar o auxílio veterinário (CON- CEIÇÃO et al., 2004). Além disso, algumas do- enças infectocontagiosas da pele dos animais cau- sadas por ácaros, fungos, bactérias e protozoários podem ser tratadas como dermatozoonoses e me- recem cuidados especiais (BRUM et al., 2007). A maioria das dermatopatias são causadas pela microbiota comensal da pele dos animais saudáveis e que, em casos onde ocorre algum desiquilíbrio do microclima da superfície da pele ou do sistema de defesa do hospedeiro, pode crescer e se multiplicar tornando-se patogênica, manifestando então res- posta imunológica celular (infecção) e sinais clínicos facilmente percebidos pelo tutor (WILLEY, SHE- RWOOD e WOOLVERTON, 2008). As piodermites (infeção da pele por bactérias piogé- nicas - na qual há formação de pús) são as doenças de pele mais diagnosticadas em cães, sendo as foliculites as mais comuns (KHOSHNEGAH et al. 2013) Apesar de não ser um assunto novo, há uma preocu- pação crescente e alarmante tanto em humanos quanto na área veterinária a respeito do fenômeno de aumento de cepas resistentes aos antibióticos que tem sido de- batido inclusive pela Organização Mundial da Saú- de (OMS) e na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU). Esse processo apesar natural, tem sido acele- rado devido a utilização excessiva e,muitas vezes,incor- reta dos antibióticos,trazendo sérios riscos à saúde e pre- juízos ao ambiente e econômicos (BOUCHER, 2017). Antigamente a terapia tópica era vista como adjuvan- te no tratamento sistêmico de doenças cutâneas em cães e gatos, mas devido este problema de cepas multirresis- tentes aos antimicrobianos que acaba limitando as opções terapêuticas sistêmicas, a terapia tópica tem um destaque cada vez maior no tratamento dessas infecções (MUEL- LER,BERGVALL,BENSIGNOR e BOND,2012;JE- FFERS,2013; MORRIS,2013a; HILLIER et al.,2014). Quando o plano terapêutico personalizado inclui terapia tópica e a mesma é aderida e efetuada de for- ma correta, ela pode catalisar a resolução do problema quando combinada a terapia sistêmica em comparação com quando é utilizada apenas a terapia sistêmica, e em certos casos,a terapia tópica pode ser suficiente para re- solver a doença sozinha (HILLIER et al., 2014). Além disso, outras vantagens da terapia tópica são o menor
  • 3. Pág. 45 custo (em algumas situações) e a possibilidade de di- recionar o tratamento para o órgão-alvo e em maiores concentrações nas lesões da epiderme, quando compa- rado com a terapia sistêmica,evitando assim a exposição de outras populações noutras regiões do organismo a fármacos antimicrobianos (CARDOSO, 2017). A ação terapêutica de um produto tópico sobre a pele édependentenãosódesuasubstânciaativa,mastambém de fatores como o veículo utilizado em sua formulação, solubilidade, coeficiente de difusão e concentração do ativo,interação com os excipientes ou com outros produ- tos de uso tópico concomitantes,forma de aplicação,hi- dratação da pele,pH do local,localização e tipo de lesão, a presença de inflamação e fatores externos ao próprio xampu (MILLER et al., 2013; HILLIER et al., 2014). Os xampus medicamentosos são geralmente consi- derados e mais indicados nas piodermites superficiais generalizadas, pois, a própria ação mecânica exerci- da e o enxaguamento contribuem para a remoção de terra e outros detritos, crostas, microrganismos, me- diadores inflamatórios, alergénios e toxinas, além de reduzir o prurido (CURTIS, 1998; LÖFLATH et al., 2007; SCHILLING e MUELLER, 2012; KLOOS, STRAUBINGER, WERCKENTHIN e MUEL- LER, 2013; MILLER et al., 2013). Os dois fatores externos que parecem exercer maior influência na ação dos xampus medicamentosos são o tempo de contato e a frequência de aplicação, sendo re- comendado banhos tão frequentes quanto possível com 10 a 15 minutos de exposição ao xampu contabilizados a partir do momento da aplicação até sua remoção, com ajustesdeacordocomagravidadedainfecção,causaeres- postaaotratamento(MORRIS,2013ª;JEFFERS,2013). CLOREXIDINA Quimicamente a Clorexidina é uma bisbiguanida catiônica sintética composta por duas cadeias de cloro- guadinas ligadas através de uma cadeia de hexametileno, desenvolvida a princípio como um possível agente anti- malárico nos anos 1950 (DAVIES et al., 1954; DEN- TON, 1991). Apesar do amplo espectro e rapidez em sua ação bactericida, o mecanismo de atuação da Clorexidina é ainda pouco compreendido, sabe-se que suas molécu- las interagem com as moléculas aniônicas da parede e membrana celular das bactérias. O efeito dessa intera- ção depende de sua concentração no produto: Em altas concentrações age como bactericida, causando a mor- te celular por lise da membrana celular e coagulação do conteúdo celular bacteriológico; em concentrações menores apresenta ação bacteriostática influenciando a permeabilidade da membrana citoplasmática e equi- líbrio osmótico da célula, causando a perda de íons e componentes celulares para o meio extracelular (DEN- TON, 1991; CHEUNG et al., 2012; KARPIŃSKI e SZKARADKIEWICZ, 2015). As bactérias gram-positivas são mais sensíveis a sua ação, quando comparada as bactérias gram-negativas, fungos e vírus (BELO et al.,2018).A Clorexidina tam- bém age sobre leveduras, mas não microbactérias e es- poros (GORMAN, S. P.; JONES, D. S.; LOFTUS, A. M., 1987). Devido suas características a clorexidina têm ampla possibilidade de usos, incluindo produtos para cuida- dos com a saúde, higiene oral, soluções de higienização das mãos e lentes de contato, desinfetantes tópicos para pele, cuidados com ferimentos, queimaduras e tecido expostos, lubrificantes para cateteres urológicos e veno- sos (BOUCHER, 2017). A Clorexidina é tradicionalmente e preferencial- mente o antisséptico mais utilizado em produtos tópicos veterinários devido suas características como atividade persistente e residual, desinfetante, limitada absorção sistêmica, não carcinogênica, baixa toxicidade e melhor evidência de eficácia no tratamento tópico de pioder- mites, generalizadas e localizadas (LARSON, 1988; OSUNA et al., 1990; LIM e KAM, 2008; MUELLER et al., 2012; CARDOSO, 2017). Além disso, apresar de ter sua ação reduzida na presença de sangue, pus e outros materiais orgânicos ela ainda se mantém efetiva (SANCHEZ et al., 1988). A ação anti-microbiana da Clorexidina também é dependente do pH, com ação ótima entre 5,5 e 7. A mesma tem sua ação diminuída em soluções aniônicas ou com pH alto, por isso, as formulações de produtos que contenham este ativo são muito difíceis de estabi- lizar (SHMON, 2003; RENBERG, 2012). Soluções com Clorexidina em temperatura ambiente tem estabi- lidade aproximada de um ano, contudo, quando exposta a luz ou altas temperaturas pode ter sua efetividade afe- tada (DENTON, 1991). Embora a ação da clorexidina seja dependente da concentração, a formulação do produto assume uma grande influência na sua eficácia antimicrobiana, tan- to que, existem casos onde concentrações menores apresentam melhores resultados que concentrações
  • 4. Pág. 46 LÍVEA MARIA GOMES - Zootecnista formada pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP, Pirassununga/SP), pós-graduada em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos pela Universidade de Sorocaba (UNISO, Sorocaba/SP) e mestre em Nutrição e Produção Animal pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ-UNESP, Botucatu/SP). Departamento de Nutrição da König do Brasil LTDA SUSAN D. ALLENDORF - Médica-veterinária formada pela Universidade de Marília (UNIMAR, Marília/SP), pós-graduada em Gerenciamento Econômico e Estratégico de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mestre e Doutora em Medicina Preventiva, Epidemiologia e Saúde Pública pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ-UNESP, Botucatu/SP). Departamento Técnico da König do Brasil LTDA CONFIRA AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NO CONTEÚDO ONLINE COMPLEMENTAR EM WWW.REVISTAVETSCIENCE.COM.BR OU NO APP REVISTA VETSCIENCE CLOREXSYN LABORATÓRIO: König do Brasil Clorexsyn é um xampu para cães e gatos, com ação antisséptica e desinfetante que auxilia na recuperação das piodermites bacterianas e dermatites fúngicas. Possui um efeito persistente quando aplicado na pele, agindo de forma profilática e curativa contra as principais bactérias causadores de dermatopatias, como por exemplo: Staphylococcus aureus, Staphylococcus intermedius, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, além de leveduras e fungos. Pode ser usado constantemente, devido a concentração diferenciada do princípio ativo (0,5% de Digluconato de Clorexidina ou seja, 0,1% de Clorexidina). Também possui glicerina, que hidrata a pele e o pêlo do animal e um branqueador óptico para auxiliar na prevenção do amarelamento dos pêlos em tratamentos prolongados. Mais informações: http://www.koniglab.com/pt/producto/portugues-clorexsyn/ mais elevadas,por isso,frente a grande diversidade de xampus de clorexidina disponíveis no mercado é im- portante escolher o pertencente a uma empresa idônea (LLOYD e LAMPORT, 1999). Outra característica que deve ser considerada em so- luções que contenham a Clorexidina como ativo bacteri- cida é a questão do tempo de contato.Pode-se dizer que sua ação é dependente do tempo: quanto maior o tempo de contato,menor a carga de bactéria (BHAVAN,2009; STINNER, 2011). O tratamento tópico de piodermites superficiais, localizadas ou generalizadas com lenços umedecidos, soluções e/ou xampus que contenham clorexidina nas concentrações a partir de 0,02% (ação bacteriostática e menos agressivo a epiderme) a 4% (ação bactericida,com maior chance de reações da pele) consideram aplicações ou pulverizações de soluções diariamente ou banhos com xampus de clorexidina em intervalos de dois a quatro dias, com duração de no mínimo de três a quatro sema- nas e parece ser viável e tão eficaz quanto o uso de antibi- ótico sistêmico (MORRIS,2013ª; BORIO et al.,2015). A possibilidade de desenvolvimento de microrganis- mosresistentesaClorexidinaédescritacomobaixa,porém alguns casos foram reportados (BOOTHE, 1998; VE- RWILGHEN et al.,2016).Na medicina humana a pre- ocupaçãocomaeficáciareduzidadaClorexidinajáéuma realidade (HORNER, MAWER e WILCOX, 2012). Apesar de normalmente a Clorexidina não causar ir- ritação a pele do animal,existem alguns relatos que asso- ciam o uso da Clorexidina a efeitos adversos, sobretudo em animais com dermatites, hipersensibilidade ou foto sensibilidade que façam o uso prolongado. Ademais, a VITRINE Clorexidina é toxica para o sistema neurológico, ouvidos e olhos (SHMON, 2003; BOOTHE, 1998). A clorexidina está presente em vários xampus, in- clusive combinada com imidazóis como o cetoconazol e o climbazol, que parecem ser eficazes (MILLER et al., 2013; CLARK, LOEFFLER e BOND, 2015), embora a dimensão dessa eficácia seja amplamente desconhecida por falta de ensaios clínicos e estudos in vitro (CAR- DOSO, 2017).
  • 5. ARTIGO: O uso da clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos Autoras: Lívea Maria Gomes e Susan D. Allendorf EDIÇÃO 44 ABINPET. Dados do Mercado Pet Brasil 2018. 2018.Disponível em: <http://abinpet.org.br/site/mercado/> Acesso em: 13 de julho de 2018. BELO, L.; SERRANO, I.; CUNHA, E.; CARNEIRO, C.; TAVARES, L.; CARREIRA, L. M.; OLIVEIRA, M.Skinasepsisprotocols as a preventivemeasureofsurgical site infections in dogs: chlor- hexidine–alcohol versus povidone–iodine. BMC veterinaryre- search, v. 14, n. 1, p. 95, 2018. BHAVAN, K. P.; WARREN, D. K. Surgical preparation solutions and preoperative skin disinfection. The Journal of hand surgery, v. 34, n. 5, p. 940-941, 2009. BOOTHE, H. W. Antiseptics and disinfectants. Veterinary Clinics: Small Animal Practice, v. 28, n. 2, p. 233-248, 1998. BORIO, S.; COLOMBO, S.; LA ROSA, G.; DE LUCIA, M.; DAM- BORG, P.; GUARDABASSI, L. Effectiveness of a combined (4% chlorhexidine digluconate shampoo and solution) protocol in MRS and non-MRS canine superficial pyoderma: a randomized, blinded, antibiotic-controlled study. Veterinary Dermatology, v.26, n.5, p.339, 2015. BOUCHER, C. Comparative efficacy of three antiseptics as surgical skin preparations in dogs. 2017. Tese(Doutorado em Veterinária) – Faculdade de Ciências Veterinárias,Universityof Pretoria, Pretoria. BRUM, L. C.; CONCEIÇÃO, L.; RIBEIRO, V.; HADDAD JUNIOR, V. Principais dermatoses zoonóticas de cães e gatos. Clínica Vet- erinária, n. 69, p. 29-46, 2007. CANAVARI, I. C.; HERNANDEZ, G. V.; COSTA, M. T.; CAMPLESI, A. C.Doenças dermatológicas de caráter zoonótico. Investigação, v. 16, n. 1, 2017. CARDOSO, J. R. D. A polihexanida no controlo de infeções bac- terianas e por Malassezia: estudo clínico preliminar no cão. 2017. Tese de Doutorado. Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária. CARDOSO, M. J. L.; MACHADO, L. H. A.;MELUSSI, M.; ZAMAR- IAN, T. P.; CARNIELLI, C. M.; JÚNIOR, J. C. M. F.Dermatopatias em cães: revisão de 257 casos. ArchivesofVeterinary Science, p. 66-74, 2011. CHEUNG, H.-Y.; WONG, M.M.-K.; CHEUNG, S.-H.; LIANG, L.Y.; LAM, Y.-W; CHIU, S.-K. Differential actions of chlorhexidine on the cell wall of Bacillus subtilis and Escherichia coli. PLoS One, v. 7, n. 5, p. e36659, 2012. CURTIS, C.F. Use and abuse of topical dermatological therapy in dogs and cats part 1. Shampoo therapy. In Practice, v. 20, n. 5, p. 244-251, 1998. CLARK, S.M.; LOEFFLER, A.; BOND, R. Susceptibility in vitro of canine methicillinresistantand -susceptible staphylococcal isolates to fusidic acid, chlorhexidine andmiconazole: opportu- nities for topical therapy of canine superficial pyoderma. Jour- nalof Antimicrobial Chemotherapy, v. 70, n. 7, p. 2048-2052, 2015. CONCEIÇÃO, L. G.; LOURES, F. H.; CLEMENTE, J. T.; FABRIS, V. E. Biópsia e histopatologia da pele: um valioso recurso diagnósti- co na dermatologia–revisão–parte 1. Clínica Veterinária, v. 9, n. 52, p. 28-40, 2004. DAVIES, G. E.; FRANCIS, J.; MARTIN, A. R.; ROSE, F. L.; SWAIN, G.1: 6‐di‐4′‐chlorophenyldiguanidohexane (“hibitane”). Referências bibliográficas DERMATOLOGIA Pág. 14
  • 6. Laboratory investigation of a new antibacterial agent of high potency. British journal of pharmacology, v. 9, n. 2, p. 192-196, 1954. DENTON, G. W. Chlorhexidine. Disinfection, sterilization and preservation. 4th ed. Philadelphia: Lea and Febiger, p. 274- 289, 1991. GASPARETTO, N. D.; TREVISAN, Y. P. A.; ALMEIDA, N.B.; NEVES, R.C.S.M.; ALMEIDA, A.B.P.F.; DUTRA, V.; COLODEL, E. M.; SOU- SA, V.R.F. Prevalência das doenças de pele não neoplásicas em cães no município de Cuiabá, Mato Grosso. Pesquisa Veter- inária Brasileira, v.33, n.3, p. 359-362, 2013. GORMAN, S. P.; JONES, D. S.; LOFTUS, A. M. The sporicidalac- tivityandinactivationofchlorhexidinegluconate in aqueous and alcoholic solution. Journalofappliedbacteriology, v. 63, n. 2, p. 183-188, 1987. HILLIER, A.; LLOYD, D.H.; WEESE, J. S.; BLONDEAU, J. M.; BOOTHE, D.; BREITSCHWERDT, E.; GUARDABASSI, L.; PAPICH, M. G.; RANKIN, S.; TURNIDGE, J. D.; SYKES, J.E. Guidelines for the diagnosis and antimicrobial therapy of canine superficial bacterial folliculitis (Antimicrobial Guidelines Working Group of the International Society for Companion Animal Infectious Dis- eases). Veterinary Dermatology, v.25, n.3, p.163-e43, 2014. HORNER, C.; MAWER, D.; WILCOX, M.Reduced susceptibility to chlorhexidine in staphylococci: is it increasing and does it mat- ter? J AntimicrobChemother,v.67, p.2547–59,2012. JEFFERS, J.G.Topical therapy for drug-resistant pyoderma in small animals. Veterinary Clinics of North America: Small Ani- mal Practice, v.43, n.1, p.41-50, 2013. KARPIŃSKI, T.M.; SZKARADKIEWICZ, A.K. Chlorhexidine – phar- maco-biological activity and application. European Review for Medical and Pharmacological Sciences, v.19, n.7, p.1321- 1326, 2015. KHOSHNEGAH, J.; MOVASSAGHI, A. R.; RAD, M. Survey of der- matological conditions in a population of domestic dogs in Mashhad, northeast of Iran (2007-2011). Veterinary Research Forum, v.4, n.2, p.99-103, 2013. KLOOS, I.; STRAUBINGER, R.K.; WERCKENTHIN, C.; MUELLER, R.S. Residual antibacterialactivity of dog hairs after therapy with antimicrobial shampoos. VeterinaryDermatology, v.24, n.2, p.250-e54, 2013. LARSON, E. Guideline for use of topical antimicrobial agents. American Journal of Infection Control, v. 16, n. 6, p. 253-266, 1988. LIM, K. S.; KAM, P. C. A. Chlorhexidine-pharmacology and clin- ical applications. Anaesthesiaandintensivecare, v. 36, n. 4, p. 502, 2008. LLOYD, D.H.; LAMPORT, A.I. Activity of chlorhexidine shampoos in vitro againstStaphylococcus intermedius, Pseudomonas aeruginosa and Malasseziapachydermatis.The Veterinary Re- cord, v.144, n.19, 536-537, 1999. LÖFLATH, A.; VON VOIGTS-RHETZ, A.; JAEGER, K.; SCHMID, M.; KUECHENHOFF, H.; MUELLER, R.S. The efficacy of a commer- cial shampoo and whirlpooling in the treatment of canine pru- ritus - a double-blinded, randomized, placebo-controlled study. Veterinary Dermatology, v.18, n.6, p.427-431, 2007. MILLER, W.H., GRIFFIN, C.E. & CAMPBELL, K.L. (2013). Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology. (7th ed.). St. Louis, Mis- souri, USA: Elsevier Mosby. MORRIS, D.O. (2013). How I treatpyodermawithtopicals [versão eletrónica]. In Proceedingsofthe VII Southern EuropeanVeteri- naryConferenceand 48 Congreso Nacional AVEPA: Barcelona, Espanha, 17 a 19 de Outubro de 2013. Disponível em: <http:// www.ivis.org/proceedings/sevc/2013/en/lectures/17.pdf> Acesso em 13 de julho de 2018. MUELLER, R.S.; BERGVALL, K.; BENSIGNOR, E.; BOND, R. A review of topical therapy for skin infections with bacteria and yeast. Veterinary Dermatology, v.23, n.4, p.330-e62, 2012. OSUNA, D. J.; DEYOUNG, D. J.; WALKER, R. L. Comparison of Three Skin Preparation Techniques Part 2: Clinical Trial in 100 Dogs. Veterinary Surgery, v. 19, n. 1, p. 20-23, 1990. RENBERG, W. C. Preparation of the patient, operating team, and operating room for surgery. Veterinary surgery: small ani- mal. St Louis: Elsevier Saunders, p. 164-169, 2012. SANCHEZ, I. R.; NUSBAUM, K. E.; SWAIM, S. F.; HALE, A. S.; HENDERSON, R. A.;McGUIRE, J. A.Chlorhexidine Diacetate and Povidone‐iodine Cytotoxicity to Canine Embryonic Fibroblasts and Staphylococcus aureus. Veterinary Surgery, v. 17, n. 4, p. 182-185, 1988. SCHILLING, J.; MUELLER, R.S. Double-blinded, placebo-con- trolled study to evaluate anantipruritic shampoo for dogs with allergic pruritus. The Veterinary Record, v.171, n.4, p.97, 2012. SCOTT, D.W.; PARADIS, M. A survey of canine and feline skin disorders seen in a university practice: Small Animal Clinic, Uni- versity of Montréal, Saint-Hyacinthe, Québec (1987-1988). The Canadian Veterinary Journal, v.31, n.12, p.830-835, 1990. SHMON, C. Assessment and preparation of the surgical patient and the operating team. Textbook of small animal surgery, v.1, p.167-168, 2003. STINNER, D. J.; KRUEGER, C. A.; MASINI, B. D.; WENKE, J. C. Time-dependent effect of chlorhexidine surgical prep. Journal of Hospital Infection, v. 79, n. 4, p. 313-316, 2011. VERWILGHEN, D.; KAMPF, G.; DOYLE, A. J. Antibacterial efficacy of several surgical hand preparation products used by veteri- nary students. Veterinary Surgery, v. 45, n. 8, p. 1118-1119, 2016. WILLEY, J.M.; SHERWOOD, L.M.; WOOLVERTON, C.J. (2008). Prescott, Harley, and Klein’s microbiology. (7th ed.). New York, USA: McGraw-Hill. Pág. 15