O documento discute o uso da clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos. A clorexidina é um antisséptico com amplo espectro de ação bactericida que tem sido usado em produtos veterinários para o tratamento tópico de piodermites. O documento descreve o mecanismo de ação e as características da clorexidina que tornam seu uso vantajoso no tratamento de infecções de pele, bem como fatores que influenciam sua eficácia em produtos tópicos como
Os benefícios do ÔMEGA 3 e DHA para o cérebro de cães e gatos idosos
O uso da Clorexidina no tratamento de dermatopatias em cães e gatos
1. O objetivo desta revisão de
literatura é abordar temas
referentes aos principais
biomarcadores renais
visando sua realização
técnica e aplicabilidade
clínica na identificação
da lesão renal aguda
DERMATOLOGIA
O uso da clorexidina no
tratamento de dermatopatias
em cães e gatos
ANALGESIA - CÃES
Benefícios do ômega
3 para cães com
dores articulares
CIÊNCIA, CLÍNICA E NEGÓCIOS
Nº 44
Agosto de 2018
ISSN 2359-5086
Biomarcadores
no DIAGNÓSTICO
PRECOCE da
lesão renal
aguda
2. Pág. 44
DERMATOLOGIA
O uso da clorexidina
no tratamento de
dermatopatias em
cães e gatos
Lívea Maria Gomes e
Susan D. Allendorf
O Brasil é o quarto país no ranking de população
de animais de estimação no mundo, com 132,4 mi-
lhões de pets, dos quais 52,2 milhões de cães e 22,1
milhões de gatos, o que demonstra a força potencial
do setor na economia brasileira. O mercado pet brasi-
leiro já representa 0,38% do PIB brasileiro e teve um
faturamento total de R$20,3 bilhões em 2017, dos
quais as vendas de Pet Vet (medicamentos veteriná-
rios) representam 7,8% (ABINPET, 2018).
A dermatologia veterinária representa uma fatia
generosa de aproximadamente 20% a 75% da casuísti-
ca na clínica de pequenos animais, sendo a razão mais
comum das visitas ao médico-veterinário (SCOTT e
PARADIS, 1990; CARDOSO et al., 2011; GASPA-
RETTO et al., 2013; KHOSHNEGAH, MOVAS-
SAGHI e RAD, 2013; CANAVARI et al., 2017).
Devido à crescente proximidade e contato di-
reto entre o homem e os animais, as alterações de
pele causam certo incomodo ao tutor que se sente
pressionado a buscar o auxílio veterinário (CON-
CEIÇÃO et al., 2004). Além disso, algumas do-
enças infectocontagiosas da pele dos animais cau-
sadas por ácaros, fungos, bactérias e protozoários
podem ser tratadas como dermatozoonoses e me-
recem cuidados especiais (BRUM et al., 2007).
A maioria das dermatopatias são causadas pela
microbiota comensal da pele dos animais saudáveis
e que, em casos onde ocorre algum desiquilíbrio do
microclima da superfície da pele ou do sistema de
defesa do hospedeiro, pode crescer e se multiplicar
tornando-se patogênica, manifestando então res-
posta imunológica celular (infecção) e sinais clínicos
facilmente percebidos pelo tutor (WILLEY, SHE-
RWOOD e WOOLVERTON, 2008).
As piodermites (infeção da pele por bactérias piogé-
nicas - na qual há formação de pús) são as doenças de
pele mais diagnosticadas em cães, sendo as foliculites as
mais comuns (KHOSHNEGAH et al. 2013)
Apesar de não ser um assunto novo, há uma preocu-
pação crescente e alarmante tanto em humanos quanto
na área veterinária a respeito do fenômeno de aumento
de cepas resistentes aos antibióticos que tem sido de-
batido inclusive pela Organização Mundial da Saú-
de (OMS) e na Assembleia Geral das Nações Unidas
(AGNU). Esse processo apesar natural, tem sido acele-
rado devido a utilização excessiva e,muitas vezes,incor-
reta dos antibióticos,trazendo sérios riscos à saúde e pre-
juízos ao ambiente e econômicos (BOUCHER, 2017).
Antigamente a terapia tópica era vista como adjuvan-
te no tratamento sistêmico de doenças cutâneas em cães
e gatos, mas devido este problema de cepas multirresis-
tentes aos antimicrobianos que acaba limitando as opções
terapêuticas sistêmicas, a terapia tópica tem um destaque
cada vez maior no tratamento dessas infecções (MUEL-
LER,BERGVALL,BENSIGNOR e BOND,2012;JE-
FFERS,2013; MORRIS,2013a; HILLIER et al.,2014).
Quando o plano terapêutico personalizado inclui
terapia tópica e a mesma é aderida e efetuada de for-
ma correta, ela pode catalisar a resolução do problema
quando combinada a terapia sistêmica em comparação
com quando é utilizada apenas a terapia sistêmica, e em
certos casos,a terapia tópica pode ser suficiente para re-
solver a doença sozinha (HILLIER et al., 2014). Além
disso, outras vantagens da terapia tópica são o menor
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custo (em algumas situações) e a possibilidade de di-
recionar o tratamento para o órgão-alvo e em maiores
concentrações nas lesões da epiderme, quando compa-
rado com a terapia sistêmica,evitando assim a exposição
de outras populações noutras regiões do organismo a
fármacos antimicrobianos (CARDOSO, 2017).
A ação terapêutica de um produto tópico sobre a pele
édependentenãosódesuasubstânciaativa,mastambém
de fatores como o veículo utilizado em sua formulação,
solubilidade, coeficiente de difusão e concentração do
ativo,interação com os excipientes ou com outros produ-
tos de uso tópico concomitantes,forma de aplicação,hi-
dratação da pele,pH do local,localização e tipo de lesão,
a presença de inflamação e fatores externos ao próprio
xampu (MILLER et al., 2013; HILLIER et al., 2014).
Os xampus medicamentosos são geralmente consi-
derados e mais indicados nas piodermites superficiais
generalizadas, pois, a própria ação mecânica exerci-
da e o enxaguamento contribuem para a remoção de
terra e outros detritos, crostas, microrganismos, me-
diadores inflamatórios, alergénios e toxinas, além de
reduzir o prurido (CURTIS, 1998; LÖFLATH et al.,
2007; SCHILLING e MUELLER, 2012; KLOOS,
STRAUBINGER, WERCKENTHIN e MUEL-
LER, 2013; MILLER et al., 2013).
Os dois fatores externos que parecem exercer maior
influência na ação dos xampus medicamentosos são o
tempo de contato e a frequência de aplicação, sendo re-
comendado banhos tão frequentes quanto possível com
10 a 15 minutos de exposição ao xampu contabilizados
a partir do momento da aplicação até sua remoção, com
ajustesdeacordocomagravidadedainfecção,causaeres-
postaaotratamento(MORRIS,2013ª;JEFFERS,2013).
CLOREXIDINA
Quimicamente a Clorexidina é uma bisbiguanida
catiônica sintética composta por duas cadeias de cloro-
guadinas ligadas através de uma cadeia de hexametileno,
desenvolvida a princípio como um possível agente anti-
malárico nos anos 1950 (DAVIES et al., 1954; DEN-
TON, 1991).
Apesar do amplo espectro e rapidez em sua ação
bactericida, o mecanismo de atuação da Clorexidina é
ainda pouco compreendido, sabe-se que suas molécu-
las interagem com as moléculas aniônicas da parede e
membrana celular das bactérias. O efeito dessa intera-
ção depende de sua concentração no produto: Em altas
concentrações age como bactericida, causando a mor-
te celular por lise da membrana celular e coagulação
do conteúdo celular bacteriológico; em concentrações
menores apresenta ação bacteriostática influenciando
a permeabilidade da membrana citoplasmática e equi-
líbrio osmótico da célula, causando a perda de íons e
componentes celulares para o meio extracelular (DEN-
TON, 1991; CHEUNG et al., 2012; KARPIŃSKI e
SZKARADKIEWICZ, 2015).
As bactérias gram-positivas são mais sensíveis a sua
ação, quando comparada as bactérias gram-negativas,
fungos e vírus (BELO et al.,2018).A Clorexidina tam-
bém age sobre leveduras, mas não microbactérias e es-
poros (GORMAN, S. P.; JONES, D. S.; LOFTUS, A.
M., 1987).
Devido suas características a clorexidina têm ampla
possibilidade de usos, incluindo produtos para cuida-
dos com a saúde, higiene oral, soluções de higienização
das mãos e lentes de contato, desinfetantes tópicos para
pele, cuidados com ferimentos, queimaduras e tecido
expostos, lubrificantes para cateteres urológicos e veno-
sos (BOUCHER, 2017).
A Clorexidina é tradicionalmente e preferencial-
mente o antisséptico mais utilizado em produtos tópicos
veterinários devido suas características como atividade
persistente e residual, desinfetante, limitada absorção
sistêmica, não carcinogênica, baixa toxicidade e melhor
evidência de eficácia no tratamento tópico de pioder-
mites, generalizadas e localizadas (LARSON, 1988;
OSUNA et al., 1990; LIM e KAM, 2008; MUELLER
et al., 2012; CARDOSO, 2017). Além disso, apresar
de ter sua ação reduzida na presença de sangue, pus e
outros materiais orgânicos ela ainda se mantém efetiva
(SANCHEZ et al., 1988).
A ação anti-microbiana da Clorexidina também é
dependente do pH, com ação ótima entre 5,5 e 7. A
mesma tem sua ação diminuída em soluções aniônicas
ou com pH alto, por isso, as formulações de produtos
que contenham este ativo são muito difíceis de estabi-
lizar (SHMON, 2003; RENBERG, 2012). Soluções
com Clorexidina em temperatura ambiente tem estabi-
lidade aproximada de um ano, contudo, quando exposta
a luz ou altas temperaturas pode ter sua efetividade afe-
tada (DENTON, 1991).
Embora a ação da clorexidina seja dependente da
concentração, a formulação do produto assume uma
grande influência na sua eficácia antimicrobiana, tan-
to que, existem casos onde concentrações menores
apresentam melhores resultados que concentrações
4. Pág. 46
LÍVEA MARIA GOMES - Zootecnista formada pela Faculdade
de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade
de São Paulo (FZEA-USP, Pirassununga/SP), pós-graduada
em Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos pela
Universidade de Sorocaba (UNISO, Sorocaba/SP) e mestre
em Nutrição e Produção Animal pela Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista
(FMVZ-UNESP, Botucatu/SP). Departamento de Nutrição da
König do Brasil LTDA
SUSAN D. ALLENDORF - Médica-veterinária formada pela
Universidade de Marília (UNIMAR, Marília/SP), pós-graduada
em Gerenciamento Econômico e Estratégico de Projetos
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mestre e Doutora
em Medicina Preventiva, Epidemiologia e Saúde Pública
pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da
Universidade Estadual Paulista (FMVZ-UNESP, Botucatu/SP).
Departamento Técnico da König do Brasil LTDA
CONFIRA AS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CLOREXSYN LABORATÓRIO: König do Brasil
Clorexsyn é um xampu para cães e gatos, com ação antisséptica e desinfetante que auxilia na
recuperação das piodermites bacterianas e dermatites fúngicas. Possui um efeito persistente
quando aplicado na pele, agindo de forma profilática e curativa contra as principais bactérias
causadores de dermatopatias, como por exemplo: Staphylococcus aureus, Staphylococcus
intermedius, Proteus vulgaris, Pseudomonas aeruginosa, além de leveduras e fungos. Pode
ser usado constantemente, devido a concentração diferenciada do princípio ativo (0,5% de
Digluconato de Clorexidina ou seja, 0,1% de Clorexidina). Também possui glicerina, que hidrata a
pele e o pêlo do animal e um branqueador óptico para auxiliar na prevenção do amarelamento dos
pêlos em tratamentos prolongados.
Mais informações: http://www.koniglab.com/pt/producto/portugues-clorexsyn/
mais elevadas,por isso,frente a grande diversidade de
xampus de clorexidina disponíveis no mercado é im-
portante escolher o pertencente a uma empresa idônea
(LLOYD e LAMPORT, 1999).
Outra característica que deve ser considerada em so-
luções que contenham a Clorexidina como ativo bacteri-
cida é a questão do tempo de contato.Pode-se dizer que
sua ação é dependente do tempo: quanto maior o tempo
de contato,menor a carga de bactéria (BHAVAN,2009;
STINNER, 2011).
O tratamento tópico de piodermites superficiais,
localizadas ou generalizadas com lenços umedecidos,
soluções e/ou xampus que contenham clorexidina nas
concentrações a partir de 0,02% (ação bacteriostática e
menos agressivo a epiderme) a 4% (ação bactericida,com
maior chance de reações da pele) consideram aplicações
ou pulverizações de soluções diariamente ou banhos com
xampus de clorexidina em intervalos de dois a quatro
dias, com duração de no mínimo de três a quatro sema-
nas e parece ser viável e tão eficaz quanto o uso de antibi-
ótico sistêmico (MORRIS,2013ª; BORIO et al.,2015).
A possibilidade de desenvolvimento de microrganis-
mosresistentesaClorexidinaédescritacomobaixa,porém
alguns casos foram reportados (BOOTHE, 1998; VE-
RWILGHEN et al.,2016).Na medicina humana a pre-
ocupaçãocomaeficáciareduzidadaClorexidinajáéuma
realidade (HORNER, MAWER e WILCOX, 2012).
Apesar de normalmente a Clorexidina não causar ir-
ritação a pele do animal,existem alguns relatos que asso-
ciam o uso da Clorexidina a efeitos adversos, sobretudo
em animais com dermatites, hipersensibilidade ou foto
sensibilidade que façam o uso prolongado. Ademais, a
VITRINE
Clorexidina é toxica para o sistema neurológico, ouvidos
e olhos (SHMON, 2003; BOOTHE, 1998).
A clorexidina está presente em vários xampus, in-
clusive combinada com imidazóis como o cetoconazol
e o climbazol, que parecem ser eficazes (MILLER et al.,
2013; CLARK, LOEFFLER e BOND, 2015), embora
a dimensão dessa eficácia seja amplamente desconhecida
por falta de ensaios clínicos e estudos in vitro (CAR-
DOSO, 2017).
5. ARTIGO: O uso da clorexidina no
tratamento de dermatopatias em
cães e gatos
Autoras:
Lívea Maria Gomes e
Susan D. Allendorf
EDIÇÃO 44
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