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GESTÃO DOS ESTOQUES E DAS
FILAS DE CLIENTES EM SERVIÇOS
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO 2
PROFESSORA: DRA KETRY G. F. DOS PASSOS
1
AGENDA
2
CONCEITO DE GESTÃO
DE ESTOQUES
Função dos estoques
Razões para o
surgimento/manutenção
de estoques
Administração das filas
Gestão de filas e de
fluxos de clientes
Teoria das filas e
simulação para projeto
de sistemas com fila
CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES
3
CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES
4
Correa e Caon (2002):
• Um dos principais conceitos dentro do escopo da gestão de operações.
• É o conceito de estoques. Em muitas operações de serviços, os estoques e
sua gestão têm papel essencial.
• Se preocupa em termos do uso dos recursos, com impactos evidentes no
resultado financeiro da empresa.
• Talvez ainda mais importante seja o impacto de melhor ou pior gestão
estoques em termos de serviço percebido pelo cliente.
CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES
5
Gerir o estoque consiste basicamente em controlar as
reservas de materiais para suprir as necessidades de
abastecimento tanto dos clientes, quanto da própria
empresa, controlando também os custos. Assim, a gestão
de estoques deve ponderar as necessidades dos clientes
com os custos incorridos. (ANDRADE, 2011).
FUNÇÃO DOS ESTOQUES
6
FUNÇÃO DOS ESTOQUES
7
• Estoques são considerados acúmulos de recursos materiais entre fases
específicas de processos de transformação.
• Esses processos podem referir-se a transformação física - no caso de
processos de manufatura, transformação de estado do bem ou do
cliente — no caso de processos de tratamento, manutenção e outros,
ou de posse ou localização do bem ou do cliente como no caso de
processos de distribuição e logísticos, incluídos aí os transportes).
FUNÇÃO DOS ESTOQUES
8
• Esses acúmulos de materiais têm uma propriedade fundamental que é uma arma
— no sentido de que pode ser usada para “o bem” e para “o mal.
• Esses acúmulos (ou estoques) proporcionam independência às fases dos
processos de transformação entre as quais se encontram.
• Quanto maiores os estoques entre duas fases de um processo de transformação,
mais independentes entre si essas fases são, para que interrupções de uma não
acarretem interrupção na outra.
FUNÇÃO DOS ESTOQUES
• É IMPORTANTE NOTAR QUE A
NECESSIDADE DE QUE FALAMOS É
REGISTRADA EM DIFERENTES TAXAS DE
SUPRIMENTOS E CONSUMO.
• É NECESSÁRIO QUE HAJA UMA
CORRESPONDÊNCIA NA
DISPONIBILIDADE A CADA ALTERAÇÃO DE
DEMANDA QUE HOUVER, MOMENTO A
MOMENTO.
• ESTOQUES REGULADORES
9
ESTOQUES DE MATERIAIS (INSUMOS)
10
Para regular diferentes taxas de suprimento — pelo fornecedor - e demanda — pelo
processo de prestação do serviço. As taxas diferentes ocorrem por vários motivos:
• o fornecedor pode ser pouco confiável e não entregar ou no prazo ou nas
quantidades aproveitáveis esperadas;
• o fornecedor pode entregar em quantidades maiores do que as necessárias,
fazendo crescer os estoques;
• à taxa de consumo pelo processo de serviço pode sofrer um crescimento
temporário inesperado.
ESTOQUE DE PRODUTOS
11
Para regular diferenças entre as taxas de produção do processo de suprimento e de
demanda do mercado, essas diferenças podem decorrer de decisões gerenciais ou
de ocorrências inesperadas, que chamamos de incertezas do processo ou da
demanda — por exemplo:
• um equipamento pode ter sofrido quebra que afeta negativamente a taxa de
produção por um período durante o qual a demanda continua a requerer
produtos;
• a demanda pode, por seu turno, ter crescido de forma mais acentuada do que
se esperava, fazendo com que a taxa de demanda superasse
temporariamente a taxa de produção, tendo que ser suprida com base no
estoque regulador previamente estabelecido.
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
12
RAZÕES PARA O
SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE
ESTOQUES
•QUAIS AS R A Z Õ ES POR T R Á S DO
SURGIMENTO DOS ESTOQUES? SÃ O
VÁRIAS.
•AS PRINCIPAIS, PARA EFEITO DE
NOSSAS D IS C U S S Õ ES, SÃO
APRESENTADAS A SEGUIR
13
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
.
Falta de
coordenação
.
Especulação
. Incerteza
14
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
15
FALTA DE COORDENAÇÃO
• Esforços devem sempre ser colocados nos processos de
forma a coordenar-se, sempre que possível, suprimento e
consumo.
• No curto prazo, é necessário conviver com certo nível de falta
de coordenação e, em muitos casos, isso inclui o
estabelecimento e gestão de determinado nível de estoques
reguladores.
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
16
INCERTEZA
• Em determinadas situações, há a possibilidade de coordenar as taxas de
suprimento e consumo entre determinadas etapas de um processo, dado
que se tenham informações sobre essas taxas.
• É possível desenvolver sistemas que coordenem perfeitamente essa taxa
de consumo futuro (previsível) com as taxas de suprimento.
• Há casos em que taxas futuras não são previsíveis, ou são previsíveis,
mas sujeitas a erro considerável de previsão.
• Ex: o consumo não se dá com base em pedidos colocados com grande
antecedência.
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
17
INCERTEZA
• A solução, evidentemente, passa por manter-se algum nível de
estoques chamados de estoques de segurança.
• Estoques que existem de forma deliberada para ajudar o
processo prestador de serviço a encarar, com níveis de
serviço adequados, taxas incertas de fornecimento ou de
demanda por certos itens.
RAZÕES PARA O SURGIMENTO/
MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
18
ESPECULAÇÃO
• Em muitas situações, a formação de estoques não se dá para minimizar problemas, mas
com intenção de criar valor e gerar lucro.
• Às vezes, as empresas conseguem antecipar a ocorrência de escassez (e
correspondente alta de preço) de oferta de determinado bem, comprando quantidades
mais altas do que as estritamente necessárias para seu consumo, enquanto os preços
ainda estão baixos.
• Quando vem a escassez e à alta de preços, não só a empresa não sofre com ela, mas
pode, inclusive, dependendo da quantidade adquirida com antecedência, vender o
excedente pelo preço aumentado.
ADMINISTRAÇÃO
DAS FILAS
19
ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS
20
• As filas e como elas são gerenciadas são aspectos dos mais sensíveis e
importantes na percepção do cliente quanto a qualidade do serviço devendo
merecer grande atenção gerencial.
• As filas são um aspecto importante da gestão de serviços, estando
presentes em um grande número de sistemas prestadores de serviços como
bancos, restaurantes, bibliotecas, etc.
• Na manufatura, para estoque de bens de consumo usa-se a expressão
gestão de estoques e administração de filas para estoque de clientes.
• Minimiza-se seu custo total, o que implica avaliar o trade off entre o custo de
manutenção e o custo de obtenção.
ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS
21
• Se a capacidade do sistema operacional for baixa diante do pico da
demanda, provavelmente, implicará altos custos para o cliente, principalmente
de ordem psicológica, o que influenciará a possibilidade de retorno do cliente e
sua transferência em um cliente fiel.
• Enquanto que uma capacidade ampla de atendimento, minimizará os custos
para o cliente, mas resultará em altos custos operacionais decorrentes da
elevada capacidade ociosa do sistema operacional fora do período de pico de
demanda.
Custos do cliente
Custos organização
Custos organização
Custos do cliente
ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS
22
• O cenário ideal é:
• Pensar em termos da combinação adequada, ver critérios de avaliação
prioritários para os clientes que pretendemos atender.
• Ex: BESC, BB versus BB Estilo
• Solução:
• Sistema de reservas
ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS
23
Sistema de reservas:
• Um tipo especifico de fila virtual é considerado quando se implanta algum
sistema de reservas: planeja-se e compromete-se capacidade futura de
prestação de serviço uma sequencia temporal de atendimento previamente
estabelecido e o cliente não precisa ficar aguardando fisicamente na fila.
• O cliente se programa com antecedência e informa ao sistema sua programação
evitando variações na demanda.
• Ex: salão de beleza, clinica de estética, extensão de cílios, consulta médica, etc.
PSICOLOGIA DA FILA
• UMA FORMA DE MINIMIZAR OS CUSTOS DA ESPERA DO CLIENTE NA
FILA É UTILIZAR A PSICOLOGIA DA FILA.
• DESENVOLVIDO POR MAISTER (1985) ENFOQUE QUE O CUSTO DE
ESPERA NÃO É O TEMPO REAL ESPERADO, MAS O TEMPO DE ESPERA
PERCEBIDO PELO CLIENTE.
• EX: BARBEARIAS VIP, RESTAURANTES COM PARQUINHO PARA
CRIANÇAS, ETC.
• LOGO, SE O TEMPO PERCEBIDO DIMINUIR, OS CUSTOS DE
ESPERA DIMINUIRÃO PARA O CLIENTE, MESMO QUE O TEMPO REAL
DE ESPERA PERMANEÇA INALTERADO.
24
GESTÃO DE FILAS E DE FLUXOS DE
CLIENTES
25
GESTÃO DE FILAS E DE
FLUXOS DE CLIENTES
26
•MAISTER (1985) ELABOROU ALGUMAS PREMISSAS:
• DO PONTO DE VISTA DO CLIENTE, A SENSAÇÃO DE
ESPERA É MAIS IMPORTANTE EM SUA PERCEPÇÃO
SOBRE O SERVIÇO QUE O TEMPO GASTO ESPERANDO.
• PENSAR EM MEIOS DE ATENUAR A SENSAÇÃO DE
ESPERA DO CLIENTE.
• COMO O TEMPO OCIOSO PARECE MAIS LONGO DO QUE
AQUELE EM QUE ESTAMOS OCUPADOS PODE-SE
TENTAR OCUPAR OI CLIENTE DE ALGUMA FORMA.
Ex: revistas e música em consultórios médicos, bares nos salões de espera em restaurantes,
agências do correio que treinam o cliente na fila, etc.
Gestão de filas e de fluxos de clientes
27
GESTÃO DE FILAS E DE FLUXOS DE CLIENTES
28
• Outra forma de ATENUAR a SENSAÇÃO DE
ESPERA DO CLIENTE EM FILA é dar-lhe a
entender que o seu atendimento já se iniciou.
• O tempo de espera se divide em dois
momentos: antes e depois de começar o
atendimento.
• Ex: Totens de autoatendimento de
restaurantes: Gerônimo, filas de balada
(esquentas), etc.
RELAÇÃO DE PODER NA ESPERA
29
• Outro aspecto importante é a relação de poder quando forma—se as filas.
• O servidor (funcionário) mesmo que involuntariamente, exerce um poder sobre o
consumidor e a espera reforça o estado de subordinação.
• Para evitar isso sugere-se:
a) Treinamento e conscientização para que os servidores sejam corteses e gentis em
todas as situações;
b) e criar um ambiente organizacional que reforce tais atitudes por parte dos funcionários.
Isso deve começar pelo respeito do funcionário, enfatizando a dignidade do indivíduo;
c) e procurar dar aos funcionários preocupações gerenciais e gestões mais participativas;
d) e evitar que os funcionários ignorem os clientes, treinando-os para um contato inicial.
Isso pode fazer com que o cliente sinta-se dentro do processo de serviço desde o
primeiro momento.
Disciplina na fila
30
TEORIA DAS FILAS E SIMULAÇÃO PARA
PROJETO DE SISTEMAS COM FILA
31
TEORIA DAS FILAS E SIMULAÇÃO PARA PROJETO DE
SISTEMAS COM FILA
32
• A área do conhecimento chamada “teoria das filas”
pode auxiliar, por meio de modelos matemáticos
normalmente simples de usar, a tomada de
decisões para que se se consiga o balanço entre os
custos da capacidade produtiva e os custos das filas
de espera.
• Fórmulas matemáticas desenvolvidas nos Estados
Unidos, para estudar o problema de
congestionamentos de chamadas em centrais
telefônicas em Copenhague.
• Matemático A. Erlang (1878-1929).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
33
Considerações finais
34
Considerações finais
35
APLICANDO A GESTÃO DE ESTOQUES E TEORIA
DAS FILAS EM GAMIFICAÇÃO
36
REFERÊNCIAS
• CORRÊA, H. L.; CAON, M. GESTÃO DE SERVIÇOS:
LUCRATIVIDADE POR MEIO DE OPERAÇÕES E DE
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES. SÃO PAULO: ATLAS, 2002.
• SIM MAC DONALD`S. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://WWW.MRJOGOS.COM.BR/JOGO/SIM-MC-
DONALDS.JSP
37

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Gestão de estoques e filas de clientes em serviços

  • 1. GESTÃO DOS ESTOQUES E DAS FILAS DE CLIENTES EM SERVIÇOS DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO 2 PROFESSORA: DRA KETRY G. F. DOS PASSOS 1
  • 2. AGENDA 2 CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES Função dos estoques Razões para o surgimento/manutenção de estoques Administração das filas Gestão de filas e de fluxos de clientes Teoria das filas e simulação para projeto de sistemas com fila
  • 3. CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES 3
  • 4. CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES 4 Correa e Caon (2002): • Um dos principais conceitos dentro do escopo da gestão de operações. • É o conceito de estoques. Em muitas operações de serviços, os estoques e sua gestão têm papel essencial. • Se preocupa em termos do uso dos recursos, com impactos evidentes no resultado financeiro da empresa. • Talvez ainda mais importante seja o impacto de melhor ou pior gestão estoques em termos de serviço percebido pelo cliente.
  • 5. CONCEITO DE GESTÃO DE ESTOQUES 5 Gerir o estoque consiste basicamente em controlar as reservas de materiais para suprir as necessidades de abastecimento tanto dos clientes, quanto da própria empresa, controlando também os custos. Assim, a gestão de estoques deve ponderar as necessidades dos clientes com os custos incorridos. (ANDRADE, 2011).
  • 7. FUNÇÃO DOS ESTOQUES 7 • Estoques são considerados acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação. • Esses processos podem referir-se a transformação física - no caso de processos de manufatura, transformação de estado do bem ou do cliente — no caso de processos de tratamento, manutenção e outros, ou de posse ou localização do bem ou do cliente como no caso de processos de distribuição e logísticos, incluídos aí os transportes).
  • 8. FUNÇÃO DOS ESTOQUES 8 • Esses acúmulos de materiais têm uma propriedade fundamental que é uma arma — no sentido de que pode ser usada para “o bem” e para “o mal. • Esses acúmulos (ou estoques) proporcionam independência às fases dos processos de transformação entre as quais se encontram. • Quanto maiores os estoques entre duas fases de um processo de transformação, mais independentes entre si essas fases são, para que interrupções de uma não acarretem interrupção na outra.
  • 9. FUNÇÃO DOS ESTOQUES • É IMPORTANTE NOTAR QUE A NECESSIDADE DE QUE FALAMOS É REGISTRADA EM DIFERENTES TAXAS DE SUPRIMENTOS E CONSUMO. • É NECESSÁRIO QUE HAJA UMA CORRESPONDÊNCIA NA DISPONIBILIDADE A CADA ALTERAÇÃO DE DEMANDA QUE HOUVER, MOMENTO A MOMENTO. • ESTOQUES REGULADORES 9
  • 10. ESTOQUES DE MATERIAIS (INSUMOS) 10 Para regular diferentes taxas de suprimento — pelo fornecedor - e demanda — pelo processo de prestação do serviço. As taxas diferentes ocorrem por vários motivos: • o fornecedor pode ser pouco confiável e não entregar ou no prazo ou nas quantidades aproveitáveis esperadas; • o fornecedor pode entregar em quantidades maiores do que as necessárias, fazendo crescer os estoques; • à taxa de consumo pelo processo de serviço pode sofrer um crescimento temporário inesperado.
  • 11. ESTOQUE DE PRODUTOS 11 Para regular diferenças entre as taxas de produção do processo de suprimento e de demanda do mercado, essas diferenças podem decorrer de decisões gerenciais ou de ocorrências inesperadas, que chamamos de incertezas do processo ou da demanda — por exemplo: • um equipamento pode ter sofrido quebra que afeta negativamente a taxa de produção por um período durante o qual a demanda continua a requerer produtos; • a demanda pode, por seu turno, ter crescido de forma mais acentuada do que se esperava, fazendo com que a taxa de demanda superasse temporariamente a taxa de produção, tendo que ser suprida com base no estoque regulador previamente estabelecido.
  • 12. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 12
  • 13. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES •QUAIS AS R A Z Õ ES POR T R Á S DO SURGIMENTO DOS ESTOQUES? SÃ O VÁRIAS. •AS PRINCIPAIS, PARA EFEITO DE NOSSAS D IS C U S S Õ ES, SÃO APRESENTADAS A SEGUIR 13
  • 14. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES . Falta de coordenação . Especulação . Incerteza 14
  • 15. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 15 FALTA DE COORDENAÇÃO • Esforços devem sempre ser colocados nos processos de forma a coordenar-se, sempre que possível, suprimento e consumo. • No curto prazo, é necessário conviver com certo nível de falta de coordenação e, em muitos casos, isso inclui o estabelecimento e gestão de determinado nível de estoques reguladores.
  • 16. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 16 INCERTEZA • Em determinadas situações, há a possibilidade de coordenar as taxas de suprimento e consumo entre determinadas etapas de um processo, dado que se tenham informações sobre essas taxas. • É possível desenvolver sistemas que coordenem perfeitamente essa taxa de consumo futuro (previsível) com as taxas de suprimento. • Há casos em que taxas futuras não são previsíveis, ou são previsíveis, mas sujeitas a erro considerável de previsão. • Ex: o consumo não se dá com base em pedidos colocados com grande antecedência.
  • 17. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 17 INCERTEZA • A solução, evidentemente, passa por manter-se algum nível de estoques chamados de estoques de segurança. • Estoques que existem de forma deliberada para ajudar o processo prestador de serviço a encarar, com níveis de serviço adequados, taxas incertas de fornecimento ou de demanda por certos itens.
  • 18. RAZÕES PARA O SURGIMENTO/ MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 18 ESPECULAÇÃO • Em muitas situações, a formação de estoques não se dá para minimizar problemas, mas com intenção de criar valor e gerar lucro. • Às vezes, as empresas conseguem antecipar a ocorrência de escassez (e correspondente alta de preço) de oferta de determinado bem, comprando quantidades mais altas do que as estritamente necessárias para seu consumo, enquanto os preços ainda estão baixos. • Quando vem a escassez e à alta de preços, não só a empresa não sofre com ela, mas pode, inclusive, dependendo da quantidade adquirida com antecedência, vender o excedente pelo preço aumentado.
  • 20. ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS 20 • As filas e como elas são gerenciadas são aspectos dos mais sensíveis e importantes na percepção do cliente quanto a qualidade do serviço devendo merecer grande atenção gerencial. • As filas são um aspecto importante da gestão de serviços, estando presentes em um grande número de sistemas prestadores de serviços como bancos, restaurantes, bibliotecas, etc. • Na manufatura, para estoque de bens de consumo usa-se a expressão gestão de estoques e administração de filas para estoque de clientes. • Minimiza-se seu custo total, o que implica avaliar o trade off entre o custo de manutenção e o custo de obtenção.
  • 21. ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS 21 • Se a capacidade do sistema operacional for baixa diante do pico da demanda, provavelmente, implicará altos custos para o cliente, principalmente de ordem psicológica, o que influenciará a possibilidade de retorno do cliente e sua transferência em um cliente fiel. • Enquanto que uma capacidade ampla de atendimento, minimizará os custos para o cliente, mas resultará em altos custos operacionais decorrentes da elevada capacidade ociosa do sistema operacional fora do período de pico de demanda. Custos do cliente Custos organização Custos organização Custos do cliente
  • 22. ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS 22 • O cenário ideal é: • Pensar em termos da combinação adequada, ver critérios de avaliação prioritários para os clientes que pretendemos atender. • Ex: BESC, BB versus BB Estilo • Solução: • Sistema de reservas
  • 23. ADMINISTRAÇÃO DAS FILAS 23 Sistema de reservas: • Um tipo especifico de fila virtual é considerado quando se implanta algum sistema de reservas: planeja-se e compromete-se capacidade futura de prestação de serviço uma sequencia temporal de atendimento previamente estabelecido e o cliente não precisa ficar aguardando fisicamente na fila. • O cliente se programa com antecedência e informa ao sistema sua programação evitando variações na demanda. • Ex: salão de beleza, clinica de estética, extensão de cílios, consulta médica, etc.
  • 24. PSICOLOGIA DA FILA • UMA FORMA DE MINIMIZAR OS CUSTOS DA ESPERA DO CLIENTE NA FILA É UTILIZAR A PSICOLOGIA DA FILA. • DESENVOLVIDO POR MAISTER (1985) ENFOQUE QUE O CUSTO DE ESPERA NÃO É O TEMPO REAL ESPERADO, MAS O TEMPO DE ESPERA PERCEBIDO PELO CLIENTE. • EX: BARBEARIAS VIP, RESTAURANTES COM PARQUINHO PARA CRIANÇAS, ETC. • LOGO, SE O TEMPO PERCEBIDO DIMINUIR, OS CUSTOS DE ESPERA DIMINUIRÃO PARA O CLIENTE, MESMO QUE O TEMPO REAL DE ESPERA PERMANEÇA INALTERADO. 24
  • 25. GESTÃO DE FILAS E DE FLUXOS DE CLIENTES 25
  • 26. GESTÃO DE FILAS E DE FLUXOS DE CLIENTES 26 •MAISTER (1985) ELABOROU ALGUMAS PREMISSAS: • DO PONTO DE VISTA DO CLIENTE, A SENSAÇÃO DE ESPERA É MAIS IMPORTANTE EM SUA PERCEPÇÃO SOBRE O SERVIÇO QUE O TEMPO GASTO ESPERANDO. • PENSAR EM MEIOS DE ATENUAR A SENSAÇÃO DE ESPERA DO CLIENTE. • COMO O TEMPO OCIOSO PARECE MAIS LONGO DO QUE AQUELE EM QUE ESTAMOS OCUPADOS PODE-SE TENTAR OCUPAR OI CLIENTE DE ALGUMA FORMA. Ex: revistas e música em consultórios médicos, bares nos salões de espera em restaurantes, agências do correio que treinam o cliente na fila, etc.
  • 27. Gestão de filas e de fluxos de clientes 27
  • 28. GESTÃO DE FILAS E DE FLUXOS DE CLIENTES 28 • Outra forma de ATENUAR a SENSAÇÃO DE ESPERA DO CLIENTE EM FILA é dar-lhe a entender que o seu atendimento já se iniciou. • O tempo de espera se divide em dois momentos: antes e depois de começar o atendimento. • Ex: Totens de autoatendimento de restaurantes: Gerônimo, filas de balada (esquentas), etc.
  • 29. RELAÇÃO DE PODER NA ESPERA 29 • Outro aspecto importante é a relação de poder quando forma—se as filas. • O servidor (funcionário) mesmo que involuntariamente, exerce um poder sobre o consumidor e a espera reforça o estado de subordinação. • Para evitar isso sugere-se: a) Treinamento e conscientização para que os servidores sejam corteses e gentis em todas as situações; b) e criar um ambiente organizacional que reforce tais atitudes por parte dos funcionários. Isso deve começar pelo respeito do funcionário, enfatizando a dignidade do indivíduo; c) e procurar dar aos funcionários preocupações gerenciais e gestões mais participativas; d) e evitar que os funcionários ignorem os clientes, treinando-os para um contato inicial. Isso pode fazer com que o cliente sinta-se dentro do processo de serviço desde o primeiro momento.
  • 31. TEORIA DAS FILAS E SIMULAÇÃO PARA PROJETO DE SISTEMAS COM FILA 31
  • 32. TEORIA DAS FILAS E SIMULAÇÃO PARA PROJETO DE SISTEMAS COM FILA 32 • A área do conhecimento chamada “teoria das filas” pode auxiliar, por meio de modelos matemáticos normalmente simples de usar, a tomada de decisões para que se se consiga o balanço entre os custos da capacidade produtiva e os custos das filas de espera. • Fórmulas matemáticas desenvolvidas nos Estados Unidos, para estudar o problema de congestionamentos de chamadas em centrais telefônicas em Copenhague. • Matemático A. Erlang (1878-1929).
  • 36. APLICANDO A GESTÃO DE ESTOQUES E TEORIA DAS FILAS EM GAMIFICAÇÃO 36
  • 37. REFERÊNCIAS • CORRÊA, H. L.; CAON, M. GESTÃO DE SERVIÇOS: LUCRATIVIDADE POR MEIO DE OPERAÇÕES E DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES. SÃO PAULO: ATLAS, 2002. • SIM MAC DONALD`S. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.MRJOGOS.COM.BR/JOGO/SIM-MC- DONALDS.JSP 37

Notas do Editor

  1. Quando se pensa em fluxos em operações, acúmulos de materiais são chamados de estoques. Quando o acúmulo acontece em fluxos de pessoas, chamamos esse acúmulo de “fila”, um aspecto muito importante da gestão de operações de serviços, pois muitas dessas operações precisam da presença do cliente para acontecerem.
  2. Perguntas: Qual o conceito de estoques? Qual a relação dos estoques com o nível dos serviços oferecidos aos usuários de uma UI? Qual a importância de realizar a gestão de filas dos usuários em Uis? Porque? Quais as razões por trás do surgimento dos estoques? Cite um exemplo no contexto das Uis? Do que trata a teoria das filas?
  3. Casos de ocorrência de estoques em processo de transformação, chamando a atenção para o fato de que os estoques têm a função de regular taxas diferentes de suprimento e consumo de determinado item.
  4. tem-se a situação em que há incerteza quanto às taxas de consumo e suprimento. Isso significa que elas não são tão previsíveis quanto as inércias decisórias demandariam. Nesse caso, estoques são necessários para fazer frente a essas incertezas.
  5. Especulação com a compra e a venda de materiais. Uma das principais razões dos sistemas de gestão é exatamente propiciar essa coordenação: disponibilizar informações aos tomadores de decisão sobre quais, quantos e quando serão necessários os suprimentos de recursos materiais, para atender a determinadas necessidades de consumo pelo mercado.
  6. Trade off = uma decisão que consiste na escolha de uma opção em detrimento de outra. O quanto devemos estar aptos a produzir no instante em que a demanda se manifesta.