Gestão de custos em unidades de informação. Gestão de custos em bibliotecas.

1. Gestão de custos
em unidades de
informação
Profa. Dra Ketry Passos
05/08/2022
Disciplina:
Administração de Unidades
de Informação 2
4ª Fase

2. Agenda
 Custos X Despesas (Fixas e Variáveis)
 Custos de construção e manutenção
 Custos de crescimento
 Custo de manutenção dos equipamentos
eletrônicos
 Recuperação dos custos
 Custos relacionados ao usuário
 Valor de manutenção

3. Introdução
 Os orçamentos das bibliotecas costumam ser
criados de acordo com as verbas específicas
anuais para fins determinados.
 Bibliotecários tem-se preocupado com
orçamentos de funcionamento em vez dos
custos totais das bibliotecas.

4. Custos X Despesas
 Fixos
 Variáveis

5. FONTE: SEBRAE (2008, p. 22)

6. Em sua opinião, quais custos
temos em unidades de
informação?

7. Custos de construção e
manutenção
 Entre os custos que não costumam aparecer
diretamente em um orçamento de uma biblioteca
estão relacionados a manutenção do prédio e
seus equipamentos.
 Aumento na quantidade de equipamentos
eletrônicos gerou aumento nos orçamentos.
 Poucas bibliotecas criam fundos para cobrir
custos de substituição destes equipamentos.

8. Custos de construção e manutenção
 Nº crescente de terminais de consulta ociosos
em muitas bibliotecas que aguardam
substituição e/ou reparação.
 Longo atraso na atualização de sistemas de
computador.
 Sugere-se contratos de serviços (limpeza,
manutenção, etc.)
“As bibliotecas estão descobrindo
que o custo dos bens eletrônicos é
mais complexo do que imaginavam”
(JOHN; DUNN; MURRAYS, 1994)

9.  Cobrem uma ampla gama de custos, alguns dos
quais são reconhecidos e outros não.
 Alguns custos são responsabilidade de órgãos
superiores e outros não são cobertos. Incluindo:
 Reparos, grandes ou pequenos;
 Contratos de manutenção de equipamentos e
utilitários;
 Limpeza;
 Seguro;
 Segurança;
 Custos de prevenção de catástrofes.
Custos de construção e manutenção

10. Custos de crescimento
Prever as taxas de
crescimentos não é uma tarefa
fácil.
 O que fazer quando o tamanho
da biblioteca não é mais
suficiente?
 Construção ou aluguel de
depósitos de estoques.
 Utilização de estantes
compactas (coleções usadas
raramente).

11.  Estantes compactas:
 Abrigam mais materiais com
menos espaço.
 Bibliotecas geralmente ocupam
espaços nobres logo qualquer
expansão se torna cara.
 Possível solução – bibliotecas
eletrônicas, repositórios digitais.
BD ou RD Envolvem custos de
manutenção, espaço físico do
servidor, segurança e capacidade
de armazenamento.
Custos de crescimento
Biblioteca compacta móvel
Depósito acervo

12. Custos de crescimento
• As bibliotecas devem incluir mais espaços para leitura e
interação dos usuários.
• Os projetos de construção de bibliotecas estão mudando
rapidamente e os edifícios mais antigos não podem se
adaptar facilmente as novas necessidades.

13. Custos de crescimento
 Os custos associados a construção de prédios
modernos que atendam as reais necessidades
dos usuários são raramente discutidos dentro dos
paradigmas orçamentais existentes.

14. Algumas perguntas devem ser feitas no
momento da criação dos orçamentos.
 Disponibilizamos estações de consulta à
periódicos eletrônicos?
 Como se calcula os custos dos serviços
aplicados aos novos equipamentos eletrônicos?
E onde eles devem aparecer no orçamento?
 Existem outros custos de suporte que devem
ser incluídos no orçamento?
 Quais são os custos para alternativas de
espaço?

15. Recuperação dos custos
 Deve-se levar em consideração que tudo tem um
custo e tem que ser pago nas bibliotecas.
 Serviços de fotocópia, digitalização podem
alocar recursos para unidades de informação.

16. Custos relacionados ao usuário
 Sistemas eletrônicos podem desempenhar um
papel no desenvolvimento de retornos mais
elevados no tempo do usuário.
 A informação disponibilizada online pode
desempenhar um papel significativo na
simplificação de atividades tanto dos usuários
quanto das bibliotecas.
 Automatização pode reduzir o tempo do usuário

17. Custos relacionados ao usuário
 Se o tempo do usuário na biblioteca era visto como
um elemento de custo para a biblioteca (tempo de
atendimento de um funcionário).
 A economia de tempo dos usuários pode ser
considerada uma economia de dinheiro real.
 Todas as atividades da biblioteca devem ser
reexaminadas a partir do ponto de vista do usuário.
 Isso pode custar mais pessoal no setor de referência,
mas pode resultar em uma melhor utilização da
biblioteca.

18. Custos relacionados ao usuário
 Mais atenção quanto a
sinalização na biblioteca pode
resultar em melhores padrões
de utilização.
 Bem como melhorar a utilização
do orçamento disponível.
 Geralmente essa parte é
esquecida dentro dos
orçamentos.

19. Valor de manutenção
 Devem ser planejados custos referentes à manutenção
a longo prazo.
 Ex: o telhado de uma biblioteca pode custar R$ 100.00
dependendo dos materiais utilizados.
 Pode ser necessária substituição em 25 a 40 anos.
 É possível estimar o montante que deve ser reposto a
cada ano para a manutenção de ativos.
 Ampliação de espaços de leitura.
 Coleções da biblioteca.

20. Valor de manutenção
 Manutenção das coleções é uma preocupação
dos bibliotecários.
 Cada tipo de obra do acervo possui um ciclo de
vida e custos de manutenção diferentes.
 Parte do orçamento deveria ser calculado para
manutenção do acervo.
Acervo físico

21. Valor de manutenção
 O ciclo de vida dos equipamentos eletrônicos são
tão curtos e rápidos que a distinção entre
manutenção e renovação é pouco significativa,
porém ainda útil.
 Duram cerca de 3 a 5 anos.
 Os orçamentos devem incluir despesas anuais
com reservas para substituir equipamentos
eletrônicos.
Equipamentos eletrônicos

22. Considerações finais
 Bibliotecários e administradores precisam entender a
abordagem da gestão da contabilidade.
 Necessitam identificar o custo de cada serviço ou bem
da biblioteca e o valor da manutenção destes.
 Ao incluirmos nos orçamentos custos com manutenção
e renovação das instalações da biblioteca, coleções e
equipamentos estamos mais próximos de cumprir
nossas responsabilidades.

23. Referências
JOHN A.;DUNN,JR.; MURRAYS. The Whole
Cost of Libraries. Library trends, v. 42, n. 3,
Winter 1994, p. 564-78.
SEBRAE. Gestão de Custos. SP: SEBRAE,
2008.