2. O que é Leptospirose?
• A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina de
roedores, principalmente por ocasião das enchentes.
• A doença é causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na
urina de ratos e outros animais (bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães
também podem adoecer e, eventualmente, transmitir a leptospirose ao
homem).
4. EPIDEMIOLOGIA
• A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, alto custo
hospitalar e perdas de dias de trabalho, além do risco de letalidade, que pode
chegar a 40% nos casos mais graves.
• Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura
sanitária e alta infestação de roedores infectados.
5. Como a Leptospirose é transmitida?
• A Leptospirose é transmitida durante
as enchentes, a urina dos ratos,
presente nos esgotos e bueiros,
mistura-se à enxurrada e à lama.
• Qualquer pessoa que tiver contato com
a água ou lama pode infectar-se.
6. TRANSMISSÃO
• As leptospiras penetram no
corpo pela pele,
principalmente por
arranhões ou ferimentos, e
também pela pele íntegra,
imersa por longos períodos na
água ou lama contaminada.
7. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• O período de incubação, ou seja,
tempo que a pessoa leva para
manifestar os sintomas desde a
infecção da doença, pode variar
de 1 a 30 dias e normalmente
ocorre entre 7 a 14 dias após a
exposição a situações de risco.
8. Quais são os sintomas da Leptospirose?
• febre;
• dor de cabeça;
• dores pelo corpo,
principalmente nas
panturrilhas.
9. • Podem também ocorrer
vômitos, diarreia e
tosse. Nas formas graves,
geralmente aparece
icterícia (pele e olhos
amarelados), sangramento
e alterações urinárias.
OUTROS SINTOMAS
10. PROFISSIONAIS EXPOSTOS
• Veterinários e tratadores
de animais podem
adquirir a doença pelo
contato com a urina,
sangue, tecidos e órgãos
de animais infectados.
11. Como é feito o diagnóstico da
Leptospirose?
• Diagnóstico laboratorial • Diagnóstico laboratorial
12. Quais são as complicações da
Leptospirose?
• Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose, ocorre a
evolução para manifestações clínicas graves, que tipicamente iniciam-se
após a primeira semana de doença, mas que pode ocorrer mais cedo,
especialmente em pacientes com apresentações fulminantes.
• A manifestação clássica da leptospirose grave é a síndrome de Weil,
caracterizada pela tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias,
mais comumente pulmonar.
13.
14. COMPROMETIMENTO PULMONAR
• O comprometimento
pulmonar da leptospirose
se expressa com tosse
seca, dispneia,
expectoração hemoptóica
e, ocasionalmente, dor
torácica e cianose.
15. Como prevenir a Leptospirose?
Obras de saneamento básico A água sanitária (hipoclorito
de sódio a 2,5%)
16. Como prevenir a Leptospirose?
• Controle de roedores -
acondicionamento e destino
adequado do lixo,
armazenamento apropriado de
alimentos, desinfecção e
vedação de caixas d´água,
vedação de frestas e aberturas
em portas e paredes, etc.
17. Ações de prevenção de doenças infecto
contagiostas em situações emergenciais
I - Vacinação
• A vacinação de animais
domésticos e de produção
(cães, bovinos e suínos),
disponível em serviços
particulares, evita que estes
adoeçam e transmitam a
doença.
18. Ações de prevenção de doenças infecto
contagiostas em situações emergenciais
II - Quimioprofilaxia para
leptospirose
• Qualquer indivíduo que entrou em
contato com a água ou lama das
enchentes é passível de se infectar e
manifestar sintomas da doença,
configurando-se uma situação em que não
há indicação técnica para a realização da
quimioprofilaxia contra a leptospirose,
como medida de saúde pública.
19. Ações de prevenção de doenças infecto
contagiostas em situações emergenciais
• Divulgar ações de proteção entre a população vulnerável;
• Manter vigilância ativa para identificação oportuna de casos suspeitos de
leptospirose; tendo em vista que o período de incubação da doença pode ser
de 1 a 30 dias (média de 5 a 14 após a exposição);
• Notificar imediatamente todo caso suspeito da doença, conforme a Portaria
do MS de consolidação Nº 4 de 03 de outubro de 2017;
• Realizar tratamento oportuno dos casos suspeitos.
26. TRATAMENTO
• O acompanhamento do
volume urinário e da função
renal são fundamentais para se
indicar a instalação de diálise
peritoneal precoce, o que
reduz o dano renal e a
letalidade da doença.