SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
A peste bubônica, também chamada de peste negra, é uma doença grave
muitas
vezes fatal causada pela bactéria da peste, Yersínia pestis, que é transmitida por
animais ao homem pela pulga através do rato-preto. A maioria dos indivíduos não
tratados morre nas 48 horas que sucedem o início dos sintomas. A pandemia mais
conhecida da doença ocorreu no fim da Idade Média, ficando conhecida
como Peste
Negra, quando dizimou 1/3 da população europeia na época.
A peste septicêmica é uma infecção na qual a forma bubônica estende-se até o
sangue e pode causar a morte, antes mesmo do surgimento de outros sintomas
da
peste bubônica ou pneumônica.
A peste bubônica: Os pacientes desenvolvem aparecimento súbito de febre,
dor de cabeça, calafrios e fraqueza e um ou mais inchado, concurso e
nódulos linfáticos dolorosos (chamados ínguas). Esta forma é geralmente o
resultado de uma picada de pulgas infectadas. As bactérias se multiplicam no
nódulo linfático mais próxima de onde as bactérias entrado no corpo
humano. Se o paciente não é tratado com antibióticos apropriados, as
bactérias podem se espalhou para outras partes do corpo.
A peste septicêmica: Os pacientes desenvolvem febre, calafrios, fraqueza
extrema, dor abdominal, choque e, possivelmente, hemorragias na pele e
outros órgãos. Pele e outros tecidos pode ficar preta e morrer, especialmente
nos dedos, dedos dos pés e do nariz. A peste septicêmica pode ocorrer como
os primeiros sintomas da peste, ou pode se desenvolver a partir de peste
bubónica não tratada. Este formulário de resultados de picadas de pulgas
infectadas ou de manipulação de um animal infectado.
A peste pneumônica: Os pacientes desenvolvem febre, dor de cabeça,
fraqueza, e uma pneumonia em rápido desenvolvimento, com falta de ar, dor
no peito, tosse e às vezes sangrenta muco ou lacrimejantes. A peste
pneumônica pode desenvolver a partir de inalação de gotículas infecciosas
ou de bubónica não tratada ou peste septicêmica, que se espalha para os
pulmões. A pneumonia pode causar insuficiência respiratória e choque. A
peste pneumônica é a forma mais grave da doença e é a única forma de
praga que pode ser transmitida de pessoa para pessoa (por gotículas
infecciosas).
A transmissão da peste bubônica é feita através dos roedores
(ratos,ratazanas, coelhos, marmotas, esquilos), A pulga que infesta alguns
tipos de ratos, após levá-los à morte, pode migrar
para outros corpos atrás do seu alimento, o sangue.
Após picar a pele do ser humano, a bactéria da pulga instala-se no nódulo
linfático
mais próximo e multiplica-se ali, gerando todos os sintomas relacionados
à peste.
Outra forma de infecção é por inalação de gotas de líquido de espirros ou
tosse de indivíduo doente.
Evitar o contato com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única
proteção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as
ratazanas evitam o seu cheiro.
A peste é de comunicação obrigatória às autoridades. Contatos de indivíduos
afetados ainda hoje são postos em quarentena durante seis dias.
O diagnóstico da peste bubônica é feito através da análise
microscópica do conteúdo dos gânglios linfático. A melhor forma
de
confirmar a doença é identificar Y. Pestis em uma amostra de
fluido
retirado do bubo, sangue ou escarro. os após a sua coleta.
Praga pode ser tratada com sucesso com antibióticos. Uma vez que um
paciente é diagnosticado com suspeita da praga que devem ser
hospitalizados e, no caso de peste pneumónica, clinicamente isolado.Testes
de laboratório deve ser feito, incluindo hemoculturas para bactérias da
peste e exame microscópico do linfonodo, sangue e amostras de escarro. O
tratamento com antibióticos deve começar o mais rapidamente possível após a
amostras de laboratório são tomadas. Para evitar um elevado risco de morte em
doentes com peste pneumónica, antibióticos deverá ser dado o mais
rapidamente possível, de preferência dentro de 24 horas após os primeiros
sintomas.
Amarelo : países com casos de peste;
Vermelho: países com comunidades de roedores selvagens infectados com
peste
O sintoma mais conhecido da peste bubônica é uma infecção das glândulas
linfáticas as quais se tornam inchadas e dolorosas. São conhecidas como
bubões.
Depois da transmissão pela mordida de uma pulga infectada, a bactéria Y.
pestis se
instala em um nódulo linfático inflamado onde começa sua colonização e
reprodução. Os bubões associados com a peste bubônica são mais
comummente
encontrados nas axilas, virilhas e regiões do pescoço. A gangrena periférica (
ex.:
dedos das mãos e pés, lábios e nariz ) também é um outro sintoma.
• Aumento dos linfonodos, que deixam a pele enegrecida nas axilas, virilhas ou pescoço
• Febre alta
• Intolerância à luz
• Apatia
• Tremores pelo corpo
• Vertigens
• Cefaleia
• Cansaço
• Aumento da frequência cardíaca
• Tosse inicialmente seca e depois com sangue
• Febre alta (39°C)
A tosse ocorre em 24 horas. No início, o escarro é claro, mas, rapidamente, ele começa a
apresentar sinais de sangue e, em seguida, torna-se uniformemente rosado ou vermelho
vivo e espumoso.
1. A peste negra do século XIV surgiu na China. O curioso é que o rato
transmissor da doença pode ter origem na Índia.
2. A peste negra recebeu esse nome provavelmente por causa das manchas
pretas surgidas na pele dos infectados.
3. Existem mais de 600 espécies de ratos. Grande parte causa prejuízos à
saúde humana por transmitir doenças como toxoplasmose, hantavirose,
leptospirose, tifo murino e peste bubônica.
4. A peste é uma velha conhecida da humanidade. Há relatos sobre epidemias
no antigo Egito, na Grécia, em Roma e no Império Bizantino. Há, inclusive,
referências sobre ela na Bíblia..
5. Ninguém suspeitou que a doença tivesse relação com a morte de milhares
de ratos. Acreditava-se que ela era provocada pelo “ar ruim”, contra o qual
receitava-se aspersão de água de rosas e queima de ervas.
6. Um das últimas grandes epidemias de peste ocorreu na Índia e em partes da
Ásia no final do século XIX e início do XX, matando cerca de 11 milhões de
pessoas.
7. Uma última informação: o exército do Japão utilizou o bacilo da peste como
arma biológica na Guerra da Manchúria.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

A mulher da idade media
A mulher da idade mediaA mulher da idade media
A mulher da idade media
 
Dengue (trabalho Digitado)
Dengue (trabalho Digitado)Dengue (trabalho Digitado)
Dengue (trabalho Digitado)
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145Protozoologia - vet145
Protozoologia - vet145
 
Parasitologia
ParasitologiaParasitologia
Parasitologia
 
MIÍASE
MIÍASEMIÍASE
MIÍASE
 
Pneumonia
PneumoniaPneumonia
Pneumonia
 
História do livro
História do livroHistória do livro
História do livro
 
Completobichos2 120603171137-phpapp02
Completobichos2 120603171137-phpapp02Completobichos2 120603171137-phpapp02
Completobichos2 120603171137-phpapp02
 
Slide Seminário Hanseníase
Slide Seminário HanseníaseSlide Seminário Hanseníase
Slide Seminário Hanseníase
 
Conhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonosesConhecendo o que é zoonoses
Conhecendo o que é zoonoses
 
Ruralidade e 2
Ruralidade e  2Ruralidade e  2
Ruralidade e 2
 
A crise do século xiv em portugal
A crise do século xiv em portugalA crise do século xiv em portugal
A crise do século xiv em portugal
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 
Bronquite[1]
Bronquite[1]Bronquite[1]
Bronquite[1]
 
Conde Da Ericeira
Conde Da EriceiraConde Da Ericeira
Conde Da Ericeira
 
Grécia
GréciaGrécia
Grécia
 
Tricomoníase
TricomoníaseTricomoníase
Tricomoníase
 
Parasitologia - Malaria
Parasitologia - MalariaParasitologia - Malaria
Parasitologia - Malaria
 
Aspergilose
Aspergilose   Aspergilose
Aspergilose
 

Destaque

La peste bubónica 2
La peste bubónica 2La peste bubónica 2
La peste bubónica 2mamen
 
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FTrabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FAdrian Ribeiro Ferreira
 
Origem da peste negra
Origem da peste negraOrigem da peste negra
Origem da peste negraRicardo Pinto
 
7o ano cap. 6 - a crise do século xiv
7o ano   cap. 6 - a crise do século xiv7o ano   cap. 6 - a crise do século xiv
7o ano cap. 6 - a crise do século xivalunoscsa
 
Peste Bubónica - Yersinia pestis
Peste Bubónica - Yersinia pestisPeste Bubónica - Yersinia pestis
Peste Bubónica - Yersinia pestisCitrin Longin
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasJoice Belini
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste NegraGamarra92
 
Peste Negra
Peste NegraPeste Negra
Peste Negrajoaopada
 
Introduccion edad media
Introduccion edad mediaIntroduccion edad media
Introduccion edad mediaclio1418
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste NegraMiryamSanz
 

Destaque (20)

Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
La peste bubónica 2
La peste bubónica 2La peste bubónica 2
La peste bubónica 2
 
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FTrabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
 
Peste negra 2
Peste negra 2Peste negra 2
Peste negra 2
 
Origem da peste negra
Origem da peste negraOrigem da peste negra
Origem da peste negra
 
7o ano cap. 6 - a crise do século xiv
7o ano   cap. 6 - a crise do século xiv7o ano   cap. 6 - a crise do século xiv
7o ano cap. 6 - a crise do século xiv
 
Peste Bubónica - Yersinia pestis
Peste Bubónica - Yersinia pestisPeste Bubónica - Yersinia pestis
Peste Bubónica - Yersinia pestis
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste Negra
 
La peste negra
La peste negraLa peste negra
La peste negra
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste Negra
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste Negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Factoring
FactoringFactoring
Factoring
 
Bioterrorismo
BioterrorismoBioterrorismo
Bioterrorismo
 
Peste Negra
Peste NegraPeste Negra
Peste Negra
 
Introduccion edad media
Introduccion edad mediaIntroduccion edad media
Introduccion edad media
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
La Peste Negra
La Peste NegraLa Peste Negra
La Peste Negra
 

Semelhante a Peste Bubônica: Sintomas, Formas e Tratamento

Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças junis cesar
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Gripe comum, suina e aviaria
Gripe comum, suina e aviariaGripe comum, suina e aviaria
Gripe comum, suina e aviariaGuilherme Gehlen
 
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerReino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerIvanise Meyer
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXJosé Mesquita
 
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungos
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungosDoenças causadas por Virus , bactérias e fungos
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungosCamila Araújo
 
As principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanasAs principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanasLetícia Oliveira
 
Modelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para EpidemiasModelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para EpidemiasRoberto Kraenkel
 
Apresentação micróbios
Apresentação micróbiosApresentação micróbios
Apresentação micróbiosnratao
 
Malária apresentação
Malária apresentaçãoMalária apresentação
Malária apresentaçãoThiago André
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloMICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Tuberculose - TB
Tuberculose - TBTuberculose - TB
Tuberculose - TBferaps
 
VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010katia queiroz
 
História acerca da infectologia
História acerca da infectologiaHistória acerca da infectologia
História acerca da infectologiaNaiiane Da Motta
 

Semelhante a Peste Bubônica: Sintomas, Formas e Tratamento (20)

Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Peste Negra
Peste NegraPeste Negra
Peste Negra
 
Pragas
PragasPragas
Pragas
 
Flavio e weber 7A
Flavio e weber 7AFlavio e weber 7A
Flavio e weber 7A
 
Gripe comum, suina e aviaria
Gripe comum, suina e aviariaGripe comum, suina e aviaria
Gripe comum, suina e aviaria
 
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise MeyerReino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
Reino monera bactérias patogênicas prof Ivanise Meyer
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
 
peste negra HGP.pdf
peste negra HGP.pdfpeste negra HGP.pdf
peste negra HGP.pdf
 
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungos
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungosDoenças causadas por Virus , bactérias e fungos
Doenças causadas por Virus , bactérias e fungos
 
As principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanasAs principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanas
 
Modelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para EpidemiasModelos Matemáticos para Epidemias
Modelos Matemáticos para Epidemias
 
Apresentação micróbios
Apresentação micróbiosApresentação micróbios
Apresentação micróbios
 
Malária apresentação
Malária apresentaçãoMalária apresentação
Malária apresentação
 
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_soloSeminario micro geral_doencas_vetores_solo
Seminario micro geral_doencas_vetores_solo
 
.
..
.
 
PESTE.pptx
PESTE.pptxPESTE.pptx
PESTE.pptx
 
Tuberculose - TB
Tuberculose - TBTuberculose - TB
Tuberculose - TB
 
VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010VíRus E Viroses 2010
VíRus E Viroses 2010
 
História acerca da infectologia
História acerca da infectologiaHistória acerca da infectologia
História acerca da infectologia
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (8)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

Peste Bubônica: Sintomas, Formas e Tratamento

  • 1.
  • 2. A peste bubônica, também chamada de peste negra, é uma doença grave muitas vezes fatal causada pela bactéria da peste, Yersínia pestis, que é transmitida por animais ao homem pela pulga através do rato-preto. A maioria dos indivíduos não tratados morre nas 48 horas que sucedem o início dos sintomas. A pandemia mais conhecida da doença ocorreu no fim da Idade Média, ficando conhecida como Peste Negra, quando dizimou 1/3 da população europeia na época. A peste septicêmica é uma infecção na qual a forma bubônica estende-se até o sangue e pode causar a morte, antes mesmo do surgimento de outros sintomas da peste bubônica ou pneumônica.
  • 3. A peste bubônica: Os pacientes desenvolvem aparecimento súbito de febre, dor de cabeça, calafrios e fraqueza e um ou mais inchado, concurso e nódulos linfáticos dolorosos (chamados ínguas). Esta forma é geralmente o resultado de uma picada de pulgas infectadas. As bactérias se multiplicam no nódulo linfático mais próxima de onde as bactérias entrado no corpo humano. Se o paciente não é tratado com antibióticos apropriados, as bactérias podem se espalhou para outras partes do corpo. A peste septicêmica: Os pacientes desenvolvem febre, calafrios, fraqueza extrema, dor abdominal, choque e, possivelmente, hemorragias na pele e outros órgãos. Pele e outros tecidos pode ficar preta e morrer, especialmente nos dedos, dedos dos pés e do nariz. A peste septicêmica pode ocorrer como os primeiros sintomas da peste, ou pode se desenvolver a partir de peste bubónica não tratada. Este formulário de resultados de picadas de pulgas infectadas ou de manipulação de um animal infectado. A peste pneumônica: Os pacientes desenvolvem febre, dor de cabeça, fraqueza, e uma pneumonia em rápido desenvolvimento, com falta de ar, dor no peito, tosse e às vezes sangrenta muco ou lacrimejantes. A peste pneumônica pode desenvolver a partir de inalação de gotículas infecciosas ou de bubónica não tratada ou peste septicêmica, que se espalha para os pulmões. A pneumonia pode causar insuficiência respiratória e choque. A peste pneumônica é a forma mais grave da doença e é a única forma de praga que pode ser transmitida de pessoa para pessoa (por gotículas infecciosas).
  • 4. A transmissão da peste bubônica é feita através dos roedores (ratos,ratazanas, coelhos, marmotas, esquilos), A pulga que infesta alguns tipos de ratos, após levá-los à morte, pode migrar para outros corpos atrás do seu alimento, o sangue. Após picar a pele do ser humano, a bactéria da pulga instala-se no nódulo linfático mais próximo e multiplica-se ali, gerando todos os sintomas relacionados à peste. Outra forma de infecção é por inalação de gotas de líquido de espirros ou tosse de indivíduo doente.
  • 5. Evitar o contato com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única proteção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu cheiro. A peste é de comunicação obrigatória às autoridades. Contatos de indivíduos afetados ainda hoje são postos em quarentena durante seis dias.
  • 6. O diagnóstico da peste bubônica é feito através da análise microscópica do conteúdo dos gânglios linfático. A melhor forma de confirmar a doença é identificar Y. Pestis em uma amostra de fluido retirado do bubo, sangue ou escarro. os após a sua coleta.
  • 7. Praga pode ser tratada com sucesso com antibióticos. Uma vez que um paciente é diagnosticado com suspeita da praga que devem ser hospitalizados e, no caso de peste pneumónica, clinicamente isolado.Testes de laboratório deve ser feito, incluindo hemoculturas para bactérias da peste e exame microscópico do linfonodo, sangue e amostras de escarro. O tratamento com antibióticos deve começar o mais rapidamente possível após a amostras de laboratório são tomadas. Para evitar um elevado risco de morte em doentes com peste pneumónica, antibióticos deverá ser dado o mais rapidamente possível, de preferência dentro de 24 horas após os primeiros sintomas.
  • 8. Amarelo : países com casos de peste; Vermelho: países com comunidades de roedores selvagens infectados com peste
  • 9. O sintoma mais conhecido da peste bubônica é uma infecção das glândulas linfáticas as quais se tornam inchadas e dolorosas. São conhecidas como bubões. Depois da transmissão pela mordida de uma pulga infectada, a bactéria Y. pestis se instala em um nódulo linfático inflamado onde começa sua colonização e reprodução. Os bubões associados com a peste bubônica são mais comummente encontrados nas axilas, virilhas e regiões do pescoço. A gangrena periférica ( ex.: dedos das mãos e pés, lábios e nariz ) também é um outro sintoma.
  • 10. • Aumento dos linfonodos, que deixam a pele enegrecida nas axilas, virilhas ou pescoço • Febre alta • Intolerância à luz • Apatia • Tremores pelo corpo • Vertigens • Cefaleia • Cansaço • Aumento da frequência cardíaca • Tosse inicialmente seca e depois com sangue • Febre alta (39°C) A tosse ocorre em 24 horas. No início, o escarro é claro, mas, rapidamente, ele começa a apresentar sinais de sangue e, em seguida, torna-se uniformemente rosado ou vermelho vivo e espumoso.
  • 11.
  • 12. 1. A peste negra do século XIV surgiu na China. O curioso é que o rato transmissor da doença pode ter origem na Índia. 2. A peste negra recebeu esse nome provavelmente por causa das manchas pretas surgidas na pele dos infectados. 3. Existem mais de 600 espécies de ratos. Grande parte causa prejuízos à saúde humana por transmitir doenças como toxoplasmose, hantavirose, leptospirose, tifo murino e peste bubônica. 4. A peste é uma velha conhecida da humanidade. Há relatos sobre epidemias no antigo Egito, na Grécia, em Roma e no Império Bizantino. Há, inclusive, referências sobre ela na Bíblia.. 5. Ninguém suspeitou que a doença tivesse relação com a morte de milhares de ratos. Acreditava-se que ela era provocada pelo “ar ruim”, contra o qual receitava-se aspersão de água de rosas e queima de ervas. 6. Um das últimas grandes epidemias de peste ocorreu na Índia e em partes da Ásia no final do século XIX e início do XX, matando cerca de 11 milhões de pessoas. 7. Uma última informação: o exército do Japão utilizou o bacilo da peste como arma biológica na Guerra da Manchúria.