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
Origem e comércio de escravos:
A diáspora africana.
• Principais rotas com
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• Obtidos através de
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captura a territórios de
tribos inimigas.
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
• Escravos rurais: Engenhos de
açúcar, plantações de tabaco e
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• Escravos urbanos: negros de
ganho (negros tigrados,
mineradores, pedreiros,
barbeiros, quituteiras, amas
de leite, prostitutas e etc.).
Antes:
Emprego da mão-de-obra escrava
• Coisificação: escravo visto como propriedade privada, com a
finalidade única de força produtiva geradora de lucro e igualado a
bens semoventes (cavalos e gados), podendo ser comercializado.
• Quando um escravo era considerado humano?
-Quando cometia algum crime. A simples tentativa de fuga era
considerada criminosa, pois atentava contra a propriedade do
senhor.
•Escravidão como direito à propriedade, negação da humanidade,
negação da liberdade, ausência da caridade cristã e empecilho ao
progresso.
• Institucionalização do castigo.
Escravo como elemento servil

• Ideais iluministas ganham força na Europa e têm seus
reflexos diretos nas colônias.
• Inglaterra em plena expansão econômica decorrente da
Revolução Industrial, iniciada no século anterior.
• Revoluções Liberais “pipocando” na Europa (1820, 1830,
1848).
Contexto internacional
• Os interesses do capitalismo inglês e os das elites
agrárioescravocratas brasileiras entram em rota de colisão:
-1831: Lei antitráfico foi aprovada, mas, em virtude da
necessidade da mão-obra-escrava não era acatada. Ficou
conhecida como “Lei para inglês ver”.
-1845: Bill Aberdeen (navios ingleses poderiam afundar navios
negreiros no Atlântico – resposta a aprovação da tarifa Alves
Branco, esta altamente protecionista).
-1850: Lei Eusébio de Queirós (Fim do tráfico negreiro).
• Escravidão perdura por mais 38 anos, mas perde muita força.
Pressão inglesa e fim do tráfico
negreiro

• A escravidão, após o fim do tráfico negreiro, passou a ser muito
custosa para os fazendeiros.
• 1850: Lei de Terras favorece as oligarquias; terras só por compra
ou concessão; compensação aos latifundiários pela aprovação da
Lei Eusébio de Queirós.
•Liberação do capital investido na monocultura para que
ocorresse a Era Mauá (Irineu Evangelista de Souza), caracterizada
pelo surto industrial e maior dinamização do mercado interno.
• Imigrantes italianos e alemães começam a chegar ao Brasil para
serem a nova mão-de-obra nacional, calcada no darwinismo social
e aceita em decorrência do baixo custo.
Transição do trabalho escravo para o trabalho
assalariado

• A conscientização da sociedade civil: Guerra do Paraguai,
fundação do Partido Republicano, criação dos clubes de
emancipação e com a evidência das lideranças negras (José do
Patrocínio, jornalista; André Rebouças, engenheiro; e Luís Gama,
escritor).
• Leis abolicionistas pós fim do tráfico atlântico:
-1871: Lei do Ventre-livre (escravos nascidos a partir de 1871
seriam libertos).
-1885: Lei dos sexagenários (escravos de 60 anos seriam libertos).
-1888: Lei áurea (abolição da escravatura).
Movimentos e leis
abolicionistas

• Constituição de 1891.
• Proibições, vadiagem e segregação.
• Tentativas de inserção na sociedade de classes.
• O preconceito que perdura até hoje.
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
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Emprego da mão-de-obra escrava no Brasil

  • 1.
  • 2.  Origem e comércio de escravos: A diáspora africana. • Principais rotas com origem em Moçambique, Angola e Guiné. • Obtidos através de escambo (cachaça, fumo e quinquilharias diversas), guerras e incursões de captura a territórios de tribos inimigas. •Negócio extremamente lucrativo.
  • 3.  • Escravos rurais: Engenhos de açúcar, plantações de tabaco e café. • Escravos urbanos: negros de ganho (negros tigrados, mineradores, pedreiros, barbeiros, quituteiras, amas de leite, prostitutas e etc.). Antes: Emprego da mão-de-obra escrava
  • 4. • Coisificação: escravo visto como propriedade privada, com a finalidade única de força produtiva geradora de lucro e igualado a bens semoventes (cavalos e gados), podendo ser comercializado. • Quando um escravo era considerado humano? -Quando cometia algum crime. A simples tentativa de fuga era considerada criminosa, pois atentava contra a propriedade do senhor. •Escravidão como direito à propriedade, negação da humanidade, negação da liberdade, ausência da caridade cristã e empecilho ao progresso. • Institucionalização do castigo. Escravo como elemento servil
  • 5.  • Ideais iluministas ganham força na Europa e têm seus reflexos diretos nas colônias. • Inglaterra em plena expansão econômica decorrente da Revolução Industrial, iniciada no século anterior. • Revoluções Liberais “pipocando” na Europa (1820, 1830, 1848). Contexto internacional
  • 6. • Os interesses do capitalismo inglês e os das elites agrárioescravocratas brasileiras entram em rota de colisão: -1831: Lei antitráfico foi aprovada, mas, em virtude da necessidade da mão-obra-escrava não era acatada. Ficou conhecida como “Lei para inglês ver”. -1845: Bill Aberdeen (navios ingleses poderiam afundar navios negreiros no Atlântico – resposta a aprovação da tarifa Alves Branco, esta altamente protecionista). -1850: Lei Eusébio de Queirós (Fim do tráfico negreiro). • Escravidão perdura por mais 38 anos, mas perde muita força. Pressão inglesa e fim do tráfico negreiro
  • 7.  • A escravidão, após o fim do tráfico negreiro, passou a ser muito custosa para os fazendeiros. • 1850: Lei de Terras favorece as oligarquias; terras só por compra ou concessão; compensação aos latifundiários pela aprovação da Lei Eusébio de Queirós. •Liberação do capital investido na monocultura para que ocorresse a Era Mauá (Irineu Evangelista de Souza), caracterizada pelo surto industrial e maior dinamização do mercado interno. • Imigrantes italianos e alemães começam a chegar ao Brasil para serem a nova mão-de-obra nacional, calcada no darwinismo social e aceita em decorrência do baixo custo. Transição do trabalho escravo para o trabalho assalariado
  • 8.  • A conscientização da sociedade civil: Guerra do Paraguai, fundação do Partido Republicano, criação dos clubes de emancipação e com a evidência das lideranças negras (José do Patrocínio, jornalista; André Rebouças, engenheiro; e Luís Gama, escritor). • Leis abolicionistas pós fim do tráfico atlântico: -1871: Lei do Ventre-livre (escravos nascidos a partir de 1871 seriam libertos). -1885: Lei dos sexagenários (escravos de 60 anos seriam libertos). -1888: Lei áurea (abolição da escravatura). Movimentos e leis abolicionistas
  • 9.  • Constituição de 1891. • Proibições, vadiagem e segregação. • Tentativas de inserção na sociedade de classes. • O preconceito que perdura até hoje. Negro escravo → negro liberto
  • 10.  Alguns dados atuais: Prisão x Graduação Fonte: www.geledes.org.br