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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA CENTRO DE PESUISA E
PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM
A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
PACIENTES VÍTMIAS DE TRAUMATISMO AUTOMOBILÍSTICOS
JOSÉ WANDERLEY PEREIRA PESSOA
RA: 13471
SÃO PAULO
2018
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA CENTRO DE PESUISA E
PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM
A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMATISMO AUTOMOBILÍSTICOS
JOSÉ WANDERLEY PEREIRA PESSOA
RA: 13471
Trabalho de Conclusão de Curso de
Especialização em Enfermagem na Unidade de
Terapia Intensiva com ênfase em Cardiologia,
apresentado ao Centro de Pesquisa e Pós-
Graduação FAESB, sob a orientação do Professor:
Flávia Vidal Silvia Tamancoldi.
SÃO PAULO
2018
Flávia Vidal Silvia Vidal Tamancoldi2
José Wanderley Pereira Pessoa3
PESSOA, José Wanderley. A qualidade da assistência de enfermagem em
pacientes portadores de traumatismo automobilísticos. 2018. 12 páginas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Enfermagem na Unidade de
Terapia Intensiva com ênfase em Cardiologia) – Faculdade de Ensino Superior
Santa Bárbara-São Paulo-2018.
RESUMO
Introdução: É sabido que a maioria dos traumas automobilísticos compõem as
principais causas de mortes e as diversas fraturas em várias partes do corpo. Esses
acidentes afetam uma classe de indivíduos, sendo que, a grande maioria é do sexo
masculino e adolescentes com menos de 30 anos de idade. Objetivo: Especificar a
seriedade dos cuidados de enfermagem em pacientes portadores de acidentes
automobilísticos, com intuito de propiciar uma assistência de qualidade pré e Intra-
hospitalar. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada
através das bases de dados Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS). Outros descritores com a falta de conteúdo especifico ao caso
foram critérios de exclusão. Resultados: A equipe de saúde e, principalmente a
Enfermagem se destaca em meios aos cuidados direcionado ao tratamento com o
paciente em um todo, pois é a mesma que presenteia 24 horas por dia as condições
de melhora ou declínio do paciente em um leito de UTI ou qualquer outro setor de
uma unidade hospitalar. Conclusão: Em virtude dos fatos mencionados, pode-se
entender que os procedimentos relacionados aos traumas encefálicos o qualquer
outro referente a acidentes automobilísticos deve ser minunciosamente planejado
em equipe.
Palavras-chave: Traumatismo Encefálico 1; Cuidados de Enfermagem 2; Urgência
e Emergência 3.
PESSOA, José Wanderley. The quality of nursing care in patients with auto-
traumatic injuries. 2018. 12 pages. Course Conclusion Work (Nursing
Specialization in the Intensive Care Unit with an emphasis in Cardiology) - Santa
Bárbara-São Paulo College of Higher Education-2018.
ABSTRACT
Introduction: It is well known that most automobile traumas make up the main
causes of death and the various fractures in various parts of the body. These
accidents affect a class of individuals, the majority being male and adolescents under
30 years OF AGE. Objective: To specify the seriousness of nursing care in patients
with au-tomobilistic accidents, in order to provide pre and intra-hospital quality care.
Materials and methods: This is a bibliographical research carried out through the
databases lilacs, scielo, google academic and virtual health library (vhl). Other
descriptors with the lack of specific content to the case were exclusion criteria.
Results: The health team, and especially nursing, excels in means of care directed
at the treatment of the patient as a whole, since it is the same that presents 24 hours
a day the conditions of improvement or decline of the patient in an icu bed or any
other sector of a hospital unit. Conclusion: Due to the above mentioned facts, it can
be understood that the procedures related to brain trauma or any other related to
automobile accidents must be minutiously planned as a team.
Keywords: Brain trauma 1; Nursing care 2; Urgency and Emergency 3.
1
1 Arquivo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Enfermagem na Unidade de Terapia
Intensiva com ênfase em Traumatismo Automobilístico, apresentado ao Centro de Pesquisa e Pós-Graduação FAESB-São
Paulo-2018.
2 Professor (a). Orientador (a): Flávia Vidal Silvia Tamancoldi.
3 José Wanderley Pereira Pessoa. Pós-Graduando em Enfermagem.
4
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho trata-se do tema a qualidade da assistência de enfermagem em
pacientes portadores de traumatismo automobilísticos. Os milhares de tragédias
automobilísticas compõem um enigma de graves extensões para a sociedade em
que vivemos, pois são causadores alarmantes de morbimortalidade e inaptidões,
somando a cada dia inúmeros paraplégicos em todo o mundo.
No mundo, em média, 16.000 pessoas vão a óbito diariamente por conta de
algum tipo de traumatismo e o trauma facial está entre os mais recorrentes,
representando cerca de 8.000 mortes por dia. Tal acontecimento pode ser explicado
pela cinemática do acidente, uma vez que a pele e os ossos da face são
extremamente expostos às agressões devido à sua projeção corpórea anterior
(FEITOZA, 2012).
Segundo Soller (2016), o abuso que os motoristas cometem referente a
velocidade e distração com o uso de aparelhos eletrônicos, assim como a
imprudência a não utilização de cintos de segurança lideram as causas de acidentes
por automobilísticos em nosso país. Acontecem por ano uma faixa de 1,5 milhões de
ocorrências automobilísticas, sendo a maioria por acidentes com motocicletas (90%)
e os demais registros, automóveis (9%).
Segundo o Ministério da Saúde (2013), números incríveis com relação ao
trânsito somaram 170 mil ocorrências acompanhadas de internações em hospitais e
clínicas médicas no ano de 2013, e nas pesquisas, os
politraumatismo ortopédicos surgem como terceira causa mais frequente de
hospitalização por acidentes automobilísticos.
Define-se o traumatismo como uma entidade caracterizada por modificações
das estruturas e/ou fisiológicas do organismo, impulsionado pela troca de energia
entre os tecidos e o meio externo. Dependendo da complexidade do traumatismo, os
pacientes podem ficar internados por um longo período. Outras internações evoluem
com prognósticos drásticos e levam o paciente ao óbito. (ANNE, 2018).
Esse prejuízo irreparável afeta nosso pais configurando um problema de
saúde pública altíssima, levando ao grande índice de morbidade e mortalidade.
Dentre as diversas lesões decorrentes de causas externas, o Traumatismo
5
Cranioencefálico (TCE) destaca-se em termos de amplitude, abrangendo desde
vítimas com lesões recuperáveis até aquelas que vão óbitos, esta por sua vez, é
uma das lesões mais repetidas (DI MARQUES, 2016).
Na equipe que compõe o atendimento pré-hospitalar, o profissional
enfermeiro é uma “peça” fundamental por conta do acompanhamento imediato e
continuo com o paciente. No brasil esse tipo de assistência está estruturado em
duas modalidades: o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida
(SAV) (SANTOS, 2017).
A assistência da enfermagem ao cliente vítima de traumatismo automobilístico
se estabelece em um amplo desafio, exigindo do enfermeiro e da equipe de
multidisciplinar conhecimento relacionado com a neuroanatomia, neurofisiologia,
exames por imagens e as etapas do processo de enfermagem com embasamento
no exame neurológico realizado pelo enfermeiro (SAMOGIM, 2013).
O enfermeiro precisa preparar um plano de cuidados que acolha as reais
necessidades do indivíduo vítima de trauma prevenindo lesões cerebrais
secundárias ao traumatismo. Todos esses cuidados quando realizados de maneira
eficaz, refletem no sucesso do tratamento e das intervenções, (SAMOGIM, 2013).
Essa pesquisa confere influência por conta dos inúmeros casos relatados e
comprovados do auto índice de complexidades drásticas sofridas por indivíduos que
pilotam ou dirigem certos tipos de veículos automobilísticos, esse drama ultrapassa
as fronteiras das pistas e deslocam-se para as unidades hospitalares em grandes
proporções causando um caos para os profissionais da saúde que se doam ao
máximo para salvar essas vidas. Enfatiza a importância dos cuidados prestados pela
equipe de saúde, o médico especialista em neurologia, a fisioterapia, a nutrição,
enfim, a equipe multidisciplinar em um todo, destacando principalmente a
enfermagem que presencia a reabilitação diária e continua daquele paciente.
As ações e discussões em relação aos traumas ocasionados por meios
automobilísticos aqui pautados, destinam-se aos conhecimentos de futuros
acadêmicos, alunos da área da saúde e serve também como base de conhecimento
para todos da sociedade, pois se baseia em uma realidade que muitos de nossos
familiares estão diariamente expostos. Seguindo os padrões propostos, espera-se
poder contribuir com as análises e apontamentos ao decorrer do trabalho em um
todo.
6
2. OBJETIVO
Descrever a importância da assistência dos profissionais enfermagem em prol
a recuperação eficaz do paciente vítima de traumatismo automobilísticos.
3. MATERIAL E MÉTODO
Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, com abordagem qualitativa e
quantitativa, com caráter exploratório, descritivo e quanto ao procedimento técnico
de coleta de dados foi por meio de revisão de literatura integrativa. Para a realização
da pesquisa foi realizado um levantamento de publicações científicas relacionadas
com a temática sobre A Qualidade da Assistência de Enfermagem em Pacientes
Vítimas de Traumatismo Automobilísticos. Os critérios de inclusão dos artigos foram
estabelecidos da seguinte maneira: Artigo de pesquisa publicado em periódicos
nacionais na língua portuguesa, indexados em bases de dados publicado no período
de 2012 a 2018. Os descritores como indexadores da busca registrados nos bancos
de dados foram: Traumatismo Encefálico, Cuidados de Enfermagem e Urgência e
Emergência. Foram consultadas as bases de dados informatizadas: LILACS -
Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, o Portal Scielo -
Scientific Eletronic Library On line, Biblioteca Virtual em Saúde em Enfermagem –
BVS. Durante a coleta e análise dos artigos foram selecionados 15 artigos. Foram
excluídos os artigos que na leitura do resumo não apresentavam relação com a
problemática do estudo. Para síntese e análise do material foram realizados os
seguintes procedimentos: leitura exploratória, que constitui na leitura do material
para saber do que se tratavam os artigos; leitura seletiva, que se preocupou com a
descrição e seleção do material quanto a sua relevância para o estudo; leitura crítica
e reflexiva que buscou por meio dos dados a construção dos resultados
encontrados. Os resultados foram selecionados a partir do núcleo de compreensão
dos estudos e agrupados por similaridade, evidenciando-se as categorias.
7
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
A grande ocorrência do trauma no mundo é um dos principais motivos de
morte na infância, jovens e adultos. No Brasil as mortes são mais frequentes em
pessoas entre 10 e 29 anos e representa, aproximadamente, 40% dos óbitos entre 4
e 9 anos e 19% entre 1 e 4 anos. Somando todos os estados brasileiros números de
vítimas fatais chegam ao incrível números de 100.000 anuais. O traumatismo
craniano responde por 75 a 97% das mortes por trauma em crianças. Para cada
paciente morto, pelo menos 3 ficam com sequelas graves (FRANCO e CESTARI,
2012).
Mais de 50% das vítimas com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) está entre
as idades de 16 e 27 anos. A mortalidade relacionada à TCE pode ser diminuída não
só com avanços no acolhimento inicial e com cuidados intensivos, mas,
principalmente, com medidas preventivas (FEITOZA; FREITAS; SILVEIRA, 2012, p.
12).
As mais importantes causas do traumatismo cranioencefálico são os
acidentes de trânsito, especialmente acidentes de moto, mas pode ser causado por
quedas, e outras causas menos frequentes como agressões e projétil de arma de
fogo. Classifica-se os traumas lesionais cranioencefálico quanto ao tempo em
primárias e secundárias, e quanto à topografia em focais e difusas (DI MARQUES e
SOUZA G, 2016).
“Na América do Norte, avaliações demonstram que as quedas são a
principal causa de lesões não fatais para crianças e adolescentes de até 19
anos.16 Estudo realizado nos Estados Unidos da América (EUA) mostrou
prevalência de traumas faciais em crianças e adolescentes com menos de
21 anos” (FEITOZA, 2012).
É de grande relevância informar que atendimento inicial oferecido a uma
vítima de acidente automobilístico, para sua eficácia, deve ser realizado por equipes
devidamente aptas de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), realizando os primeiros
atendimentos com a imobilização de cervical e transporte em base plana (prancha
rígida) (FRANCO e CESTARI, 2012).
8
Segundo Cavalcante (2012), o trauma denominado cranioencefálico é
qualquer agressão traumática que tenha como consequência lesão anatômica,
como lesão da cabeça ou fratura de crânio, ou ainda a complicação das funções
neurológicas e suas terminações. De acordo com a escala de coma de Glasgow,
as lesões podem ser classificadas como: leve, moderado e grave.
4.1 TRÂNSITO NO BRASIL
Pesquisas realizadas mostraram que o Brasil é 4º país em todo o mundo
com máximo número de mortes no trânsito, permanecendo atrás apenas da índia,
China e Nigéria. No ano de 2010, foram a óbitos cerca de 42.844 no trânsito do
Brasil. Sendo que esse número foi atualizado em 2014 e alcançou a marca de
48.349 mortos (BACCHIERI, 2011).
São registrados uma faixa de 47 mil óbitos no transito de nosso país, onde
400 mil desses indivíduos permanecem com algum tipo de sequelas. Todos esses
danos somam um total de 56 bilhões de reais segundo os responsáveis pelo
trânsito (SOLLER, 2016).
É sabido que o TCE decorrentes de diversos fatores vem obtendo
dimensões crescentes anualmente e compõe uma serie de dificuldade complexas
de importância epidemiológica que acarreta altos custos financeiros ao poder
público, chegando a contabilizar 5 milhões de mortes em todo o ano, a maioria
dessas vítimas são jovens do sexo masculino economicamente ativos, na faixa
etária de 8 a 44 anos (DI MARQUES, 2016).
Na urgência e emergência, divide-se a mortalidade decorrente do trauma em
de um de 3 períodos. O primeiro se dá pela morte abrupta, acontece nos 30
minutos subsequentes ao acometimento. Durante esse período inicial as mortes
resultam em geral de apneia, motivada por lesões cerebrais graves ou da medula
espinhal alta; ou por despedaçamento do musculo cardíaco, da aorta e de outras
grandes veias sanguíneos. Uma minoria “consegue” se salvar, devido ao
agravamento de suas agressões. Para se ter uma redução favorável a esse pico de
mortalidade, é preciso elaborar planos e/ou estratégias de prevenção
(MAGALHÃES, 2017).
9
4.2 VÍTIMAS JOVENS
Inúmeros jovens evoluem para a morte dia-a-dia em decorrência de
traumatismos ocasionados por acidentes automobilísticos, esses danos percorrem
as diversas partes do corpo, porém é na região da cabeça que os fatores mais
agravantes se sobressaem (ANNE, 2018, p. 19).
De acordo com Rodrigues et al. (2014), essas vítimas englobam um arsenal
de números e estatísticas. A mortalidade dos indivíduos de traumatismo chega em
média 40% envolvendo não só os países desenvolvidos, mas também, os países
em desenvolvimento. Um quadro assombrador é que muitos óbitos, por esse tipo
de lesão, acontecem no momento da colisão e/ou acidente, não havendo tempo de
o paciente ser deslocado com vida para uma unidade de suporte avançada de
saúde.
Alguns estudos apontam que o traumatismo cranioencefálico são causados
por acidentes entre automóveis no transito e chegam ao número de 60 a 80% na
maioria dos casos, as quedas estão em segundo lugar com aproximadamente 35%
(SANTOS et al. 2017. P. 3).
O grande número de morbimortalidade e sequelas que se apresentam nos
indivíduos politraumatizados, assim como, o envolvimento em altíssima escala dos
cuidados prestados para esses danos, demandam da equipe de enfermagem
procedimentos bem elaborados, integrados e contínuos. Uma vez que aumentaram
os chamados de atendimentos de saúde para esses acidentes, houve a demanda
de repartir as unidades e serviços, bem como os profissionais envolvidos para
diversas áreas, dano espaço para as equipes de Urgência e Emergência
(CERVANTES et al., 2016).
De acordo com análise feita nas citações uma quantia de mais ou menos
100 bilhões de dólares, esses são os custos decorrentes do trauma anualmente,
quase 45 % dos gastos em saúde. Esse custo é representado por salários não
recebidos, gastos com profissionais, despesas administrativas, danos materiais
entre outros. Ainda que com um alto custo, pouquíssimo dinheiro e/ou verba é
investida para pesquisar os agravos com o trauma. É lastimável saber que, o
10
enigma do trauma não chama a atenção do público e dos legisladores da mesma
figura que outros problemas de saúde.
4.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
A Enfermagem estuda a ciência humana com largo campo de conhecimento
técnico cientifico e prática de cuidar vivenciada na teoria e na prática, abrangendo
desde o estado de saúde ao estado de doença, munida de criatividade e
estratégias, sensibilidade, observação aguçada e improvisação (FEITOZA;
FREITAS; SILVEIRA, 2012, p. 21).
Perante as situações drásticas de atendimentos, o enfermeiro no
atendimento de emergências, tem a obrigação de colocar em pratica os seus de
conhecimentos técnicos científicos para uma sistematização da assistência de
enfermagem rigorosa, eficiente e segura, contribuindo para amenizar os danos pós
traumas, ou seja, as sequelas e os transtornos maiores que podem acarretar em
morte do paciente (DI MARQUES e SOUZA G, 2016).
Dentre os atendimentos de urgência e emergência, o principal objetivo da
assistência de enfermagem está em resguardar a vida, impedir o desgaste, tanto
físico como emocional, antecipadamente ao tratamento definitivo. Esse cuidado, ao
ser ofertado ao indivíduo em situações de risco, deve ser revisado e treinado
diversas vezes por toda a equipe de saúde (SOLLER, 2016).
Essas decisões exigem um julgamento razoável com base em uma
compreensão da condição que produziu a emergência e seu efeito sobre a pessoa.
Para o paciente que entra no Serviço de Emergência (SE), o cuidado enfoca a
determinação da extensão da lesão ou doença e o estabelecimento de prioridades
para iniciar o tratamento.
Essas prioridades são determinadas por qualquer ameaça a vida da pessoa.
As condições que interferem com a função fisiológica vital (p.ex. via aérea
obstruída, sangramento maciço) têm prioridade.
11
“Em geral, as lesões de face, pescoço e tórax que comprometem a
respiração são as mais urgentes. As equipes de cuidado de saúde de
emergência devem ser profissionais que possuem habilidades altamente
técnicas, conhecimento específico na área e práticas necessárias para
fornecer amplo cuidado individualizado ao paciente “ (CERVANTES, 2016).
Os profissionais de enfermagem enquanto membro integrante do sistema de
cuidados de saúde tem a função de oferecer aos pacientes a promoção da saúde,
a prevenção de patologias e reabilitar este em de forma que o mesmo retorne ao
convívio junto a sociedade. No espaçoso ambiente de cuidados de saúde, a
enfermagem partilha com a equipe multidisciplinar de saúde e outros setores do
serviço público, vários programas de realização e de avaliação, a fim de garantirem
um funcionamento satisfatório do sistema de saúde.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo ora pesquisado aponta que que no Brasil o traumatismo em geral é
quarta causa de morte e também se entende que nos dias atuais, os agravos
gerados pelo o trauma merece destaque pelas elevadas taxas de morbidade e
mortalidade. No mundo, em média, 16.000 pessoas vão a óbito diariamente por
conta de algum tipo de traumatismo, além da elevada incidência de mortes, o
trauma, também inativa ou incapacita uma boa parte da população
economicamente ativa, muitos deste são os jovens, originando gastos adicionais,
diretos, provenientes do atendimento nas bases de saúde do governo (Hospitais,
AMAS, UBS, UPA, entre outros). O índice aumentou para as vítimas com 44 anos
ou mais devido ao crescimento de consumo de bebida alcoólica e drogas ilícitas.
Os pontos abordados nesse trabalho mostram que o tratamento de um
paciente gravemente traumatizado requer um acesso rápido às lesões e a
instalação de medidas assistenciais de suporte de vida. Uma vez que o momento
de atendimento faz uma enorme diferença para a recuperação do paciente,
minimizando as chances de sequelas, é desejável uma abordagem sistematizada,
que possa ser revista, treinada e aplicada.
12
Portanto, os autores citados ressalvam que para ter um avanço contra a
morbimortalidade sobre os danos causados pelo trauma é essencial que haja a
elaboração de um plano de assistência organizado à vítima, desde o momento do
acidente até a recuperação completa, por uma equipe de saúde multidisciplinar
particularizada, treinada e educada com disponibilidade de recursos apropriados.
13
REFERÊNCIAS
1. ANNE, Luna et al. Assistência de Enfermagem no Atendimento Pré-
hospitalar. Capa > v. 1, n. 1 (2017) > Lima. Disponível em:
https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/5828. Acesso em 19 de abril
de 2018.
2. CAVALCANTE, E. S.; In search of the knowlegde of the nursing staff in their
assistential practice towards the victims of rachi-medullar traumatism. 2012. 118
f. Dissertação (Mestrado em Assistência à Saúde) - Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, 2012.
3. DI, L.; MARQUES, SOUZA G.; COMPETÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA
AUTOMOBILÍSTICA. REVISTA PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO EM
ADMINISTRAÇÃO. 10 (1): 125-139, 2016. [FECHA DE CONSULTA: 19 DE ABRIL DE 2018].
DISPONIBLE EN: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=441745203009.
4. FEITOZA, D. S.; FREITAS, M.; SILVEIRA, R. S.; Traumatismo crânio
encefálico: diagnósticos de enfermagem a vítimas atendidas em UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA. Revista Eletrônica de Enfermagem, V. 08, n. 05, p.
213-221, 2012. Disponível em:
http://revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/814> Acesso em 06 de maio de
2018.
5. FRANCO, P. Y; CESTARI, J.; PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL
DE REFERÊNCIA AO TRAUMA EM CURITIBA: IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM. COGITARE ENFERMAGEM. 17 (1): 126-131, 2012. [19 DE ABRIL DE
2018]. DISPONIBLE EN: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=483648962018.
6. Magalhães, A. L. G; de Souza, L. C., Faleiro, R. M., Teixeira, A. L., & de
Miranda, A. S. (2017). Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no
Brasil. Revista Brasileira de Neurologia, 53(2).
7. Soller et al.Perfil epidemiológico de pacientes com traumatismos faciais
atendidos em emergência hospitala. REME • Rev Min Enferm. 2016; 20: e935
DOI: 10.5935/1415-2762.20160005. Acesso em 15 de abril de 2018.
14
8. CERVANTES, et al.; TRAUMA FACIAL POR ACIDENTE MOTOCICLÍSTICO: RELATO DE
CASO. CAPA > V. 5 (2016) > CERVANTES DOI:
HTTP://DX.DOI.ORG/10.21270/ARCHI.V5I0.1926.
9. SAMOGIM, A. M. SOUZA, C. C. MOUCO, E. C. Traumatismo crânio
encefálico: definições, causas e assistência do enfermeiro com o paciente.
Revista Ponto de Encontro, V. 1, 2013. Disponível em:
http://www.fadap.br/revista/enfermagem/files/revista%20digital%20enfermagem.
pdf#page=32> Acesso em 10 de abril de 2018.
10.SANTOS et al. Traumatismo Cranioencefálico: uma Abordagem Sistematizada
pela Enfermagem. Capa > v. 1, n. 1 (2017) > Santos. Disponível
em: https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/5719.
11.Rodrigues T. P, et al. Bases fisiopatológicas do traumatismo crânio
encefálico e insuficiência hipofisária pós-traumática. Biosaúde, Londrina, v.
10, n. 2, p. 129-146, jul. /dez. 2014. Acesso em 05 de março de 2018.
12.BACCHIERI, Giancarlo; BARROS, Aluísio JD. Acidentes de trânsito no Brasil de
1998 a 2010: muitas mudanças e poucos resultados. Revista de Saúde
Pública, v. 45, n. 5, p. 949-963, 2011.

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Assistência de Enfermagem em Traumatismos Automobilísticos

  • 1. FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA CENTRO DE PESUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES VÍTMIAS DE TRAUMATISMO AUTOMOBILÍSTICOS JOSÉ WANDERLEY PEREIRA PESSOA RA: 13471 SÃO PAULO 2018
  • 2. FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA CENTRO DE PESUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMATISMO AUTOMOBILÍSTICOS JOSÉ WANDERLEY PEREIRA PESSOA RA: 13471 Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva com ênfase em Cardiologia, apresentado ao Centro de Pesquisa e Pós- Graduação FAESB, sob a orientação do Professor: Flávia Vidal Silvia Tamancoldi. SÃO PAULO 2018
  • 3. Flávia Vidal Silvia Vidal Tamancoldi2 José Wanderley Pereira Pessoa3 PESSOA, José Wanderley. A qualidade da assistência de enfermagem em pacientes portadores de traumatismo automobilísticos. 2018. 12 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva com ênfase em Cardiologia) – Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara-São Paulo-2018. RESUMO Introdução: É sabido que a maioria dos traumas automobilísticos compõem as principais causas de mortes e as diversas fraturas em várias partes do corpo. Esses acidentes afetam uma classe de indivíduos, sendo que, a grande maioria é do sexo masculino e adolescentes com menos de 30 anos de idade. Objetivo: Especificar a seriedade dos cuidados de enfermagem em pacientes portadores de acidentes automobilísticos, com intuito de propiciar uma assistência de qualidade pré e Intra- hospitalar. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada através das bases de dados Lilacs, Scielo, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Outros descritores com a falta de conteúdo especifico ao caso foram critérios de exclusão. Resultados: A equipe de saúde e, principalmente a Enfermagem se destaca em meios aos cuidados direcionado ao tratamento com o paciente em um todo, pois é a mesma que presenteia 24 horas por dia as condições de melhora ou declínio do paciente em um leito de UTI ou qualquer outro setor de uma unidade hospitalar. Conclusão: Em virtude dos fatos mencionados, pode-se entender que os procedimentos relacionados aos traumas encefálicos o qualquer outro referente a acidentes automobilísticos deve ser minunciosamente planejado em equipe. Palavras-chave: Traumatismo Encefálico 1; Cuidados de Enfermagem 2; Urgência e Emergência 3.
  • 4. PESSOA, José Wanderley. The quality of nursing care in patients with auto- traumatic injuries. 2018. 12 pages. Course Conclusion Work (Nursing Specialization in the Intensive Care Unit with an emphasis in Cardiology) - Santa Bárbara-São Paulo College of Higher Education-2018. ABSTRACT Introduction: It is well known that most automobile traumas make up the main causes of death and the various fractures in various parts of the body. These accidents affect a class of individuals, the majority being male and adolescents under 30 years OF AGE. Objective: To specify the seriousness of nursing care in patients with au-tomobilistic accidents, in order to provide pre and intra-hospital quality care. Materials and methods: This is a bibliographical research carried out through the databases lilacs, scielo, google academic and virtual health library (vhl). Other descriptors with the lack of specific content to the case were exclusion criteria. Results: The health team, and especially nursing, excels in means of care directed at the treatment of the patient as a whole, since it is the same that presents 24 hours a day the conditions of improvement or decline of the patient in an icu bed or any other sector of a hospital unit. Conclusion: Due to the above mentioned facts, it can be understood that the procedures related to brain trauma or any other related to automobile accidents must be minutiously planned as a team. Keywords: Brain trauma 1; Nursing care 2; Urgency and Emergency 3. 1 1 Arquivo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva com ênfase em Traumatismo Automobilístico, apresentado ao Centro de Pesquisa e Pós-Graduação FAESB-São Paulo-2018. 2 Professor (a). Orientador (a): Flávia Vidal Silvia Tamancoldi. 3 José Wanderley Pereira Pessoa. Pós-Graduando em Enfermagem.
  • 5. 4 1. INTRODUÇÃO Esse trabalho trata-se do tema a qualidade da assistência de enfermagem em pacientes portadores de traumatismo automobilísticos. Os milhares de tragédias automobilísticas compõem um enigma de graves extensões para a sociedade em que vivemos, pois são causadores alarmantes de morbimortalidade e inaptidões, somando a cada dia inúmeros paraplégicos em todo o mundo. No mundo, em média, 16.000 pessoas vão a óbito diariamente por conta de algum tipo de traumatismo e o trauma facial está entre os mais recorrentes, representando cerca de 8.000 mortes por dia. Tal acontecimento pode ser explicado pela cinemática do acidente, uma vez que a pele e os ossos da face são extremamente expostos às agressões devido à sua projeção corpórea anterior (FEITOZA, 2012). Segundo Soller (2016), o abuso que os motoristas cometem referente a velocidade e distração com o uso de aparelhos eletrônicos, assim como a imprudência a não utilização de cintos de segurança lideram as causas de acidentes por automobilísticos em nosso país. Acontecem por ano uma faixa de 1,5 milhões de ocorrências automobilísticas, sendo a maioria por acidentes com motocicletas (90%) e os demais registros, automóveis (9%). Segundo o Ministério da Saúde (2013), números incríveis com relação ao trânsito somaram 170 mil ocorrências acompanhadas de internações em hospitais e clínicas médicas no ano de 2013, e nas pesquisas, os politraumatismo ortopédicos surgem como terceira causa mais frequente de hospitalização por acidentes automobilísticos. Define-se o traumatismo como uma entidade caracterizada por modificações das estruturas e/ou fisiológicas do organismo, impulsionado pela troca de energia entre os tecidos e o meio externo. Dependendo da complexidade do traumatismo, os pacientes podem ficar internados por um longo período. Outras internações evoluem com prognósticos drásticos e levam o paciente ao óbito. (ANNE, 2018). Esse prejuízo irreparável afeta nosso pais configurando um problema de saúde pública altíssima, levando ao grande índice de morbidade e mortalidade. Dentre as diversas lesões decorrentes de causas externas, o Traumatismo
  • 6. 5 Cranioencefálico (TCE) destaca-se em termos de amplitude, abrangendo desde vítimas com lesões recuperáveis até aquelas que vão óbitos, esta por sua vez, é uma das lesões mais repetidas (DI MARQUES, 2016). Na equipe que compõe o atendimento pré-hospitalar, o profissional enfermeiro é uma “peça” fundamental por conta do acompanhamento imediato e continuo com o paciente. No brasil esse tipo de assistência está estruturado em duas modalidades: o Suporte Básico de Vida (SBV) e o Suporte Avançado de Vida (SAV) (SANTOS, 2017). A assistência da enfermagem ao cliente vítima de traumatismo automobilístico se estabelece em um amplo desafio, exigindo do enfermeiro e da equipe de multidisciplinar conhecimento relacionado com a neuroanatomia, neurofisiologia, exames por imagens e as etapas do processo de enfermagem com embasamento no exame neurológico realizado pelo enfermeiro (SAMOGIM, 2013). O enfermeiro precisa preparar um plano de cuidados que acolha as reais necessidades do indivíduo vítima de trauma prevenindo lesões cerebrais secundárias ao traumatismo. Todos esses cuidados quando realizados de maneira eficaz, refletem no sucesso do tratamento e das intervenções, (SAMOGIM, 2013). Essa pesquisa confere influência por conta dos inúmeros casos relatados e comprovados do auto índice de complexidades drásticas sofridas por indivíduos que pilotam ou dirigem certos tipos de veículos automobilísticos, esse drama ultrapassa as fronteiras das pistas e deslocam-se para as unidades hospitalares em grandes proporções causando um caos para os profissionais da saúde que se doam ao máximo para salvar essas vidas. Enfatiza a importância dos cuidados prestados pela equipe de saúde, o médico especialista em neurologia, a fisioterapia, a nutrição, enfim, a equipe multidisciplinar em um todo, destacando principalmente a enfermagem que presencia a reabilitação diária e continua daquele paciente. As ações e discussões em relação aos traumas ocasionados por meios automobilísticos aqui pautados, destinam-se aos conhecimentos de futuros acadêmicos, alunos da área da saúde e serve também como base de conhecimento para todos da sociedade, pois se baseia em uma realidade que muitos de nossos familiares estão diariamente expostos. Seguindo os padrões propostos, espera-se poder contribuir com as análises e apontamentos ao decorrer do trabalho em um todo.
  • 7. 6 2. OBJETIVO Descrever a importância da assistência dos profissionais enfermagem em prol a recuperação eficaz do paciente vítima de traumatismo automobilísticos. 3. MATERIAL E MÉTODO Trata-se de uma pesquisa de natureza básica, com abordagem qualitativa e quantitativa, com caráter exploratório, descritivo e quanto ao procedimento técnico de coleta de dados foi por meio de revisão de literatura integrativa. Para a realização da pesquisa foi realizado um levantamento de publicações científicas relacionadas com a temática sobre A Qualidade da Assistência de Enfermagem em Pacientes Vítimas de Traumatismo Automobilísticos. Os critérios de inclusão dos artigos foram estabelecidos da seguinte maneira: Artigo de pesquisa publicado em periódicos nacionais na língua portuguesa, indexados em bases de dados publicado no período de 2012 a 2018. Os descritores como indexadores da busca registrados nos bancos de dados foram: Traumatismo Encefálico, Cuidados de Enfermagem e Urgência e Emergência. Foram consultadas as bases de dados informatizadas: LILACS - Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, o Portal Scielo - Scientific Eletronic Library On line, Biblioteca Virtual em Saúde em Enfermagem – BVS. Durante a coleta e análise dos artigos foram selecionados 15 artigos. Foram excluídos os artigos que na leitura do resumo não apresentavam relação com a problemática do estudo. Para síntese e análise do material foram realizados os seguintes procedimentos: leitura exploratória, que constitui na leitura do material para saber do que se tratavam os artigos; leitura seletiva, que se preocupou com a descrição e seleção do material quanto a sua relevância para o estudo; leitura crítica e reflexiva que buscou por meio dos dados a construção dos resultados encontrados. Os resultados foram selecionados a partir do núcleo de compreensão dos estudos e agrupados por similaridade, evidenciando-se as categorias.
  • 8. 7 4. RESULTADO E DISCUSSÃO A grande ocorrência do trauma no mundo é um dos principais motivos de morte na infância, jovens e adultos. No Brasil as mortes são mais frequentes em pessoas entre 10 e 29 anos e representa, aproximadamente, 40% dos óbitos entre 4 e 9 anos e 19% entre 1 e 4 anos. Somando todos os estados brasileiros números de vítimas fatais chegam ao incrível números de 100.000 anuais. O traumatismo craniano responde por 75 a 97% das mortes por trauma em crianças. Para cada paciente morto, pelo menos 3 ficam com sequelas graves (FRANCO e CESTARI, 2012). Mais de 50% das vítimas com Traumatismo Cranioencefálico (TCE) está entre as idades de 16 e 27 anos. A mortalidade relacionada à TCE pode ser diminuída não só com avanços no acolhimento inicial e com cuidados intensivos, mas, principalmente, com medidas preventivas (FEITOZA; FREITAS; SILVEIRA, 2012, p. 12). As mais importantes causas do traumatismo cranioencefálico são os acidentes de trânsito, especialmente acidentes de moto, mas pode ser causado por quedas, e outras causas menos frequentes como agressões e projétil de arma de fogo. Classifica-se os traumas lesionais cranioencefálico quanto ao tempo em primárias e secundárias, e quanto à topografia em focais e difusas (DI MARQUES e SOUZA G, 2016). “Na América do Norte, avaliações demonstram que as quedas são a principal causa de lesões não fatais para crianças e adolescentes de até 19 anos.16 Estudo realizado nos Estados Unidos da América (EUA) mostrou prevalência de traumas faciais em crianças e adolescentes com menos de 21 anos” (FEITOZA, 2012). É de grande relevância informar que atendimento inicial oferecido a uma vítima de acidente automobilístico, para sua eficácia, deve ser realizado por equipes devidamente aptas de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), realizando os primeiros atendimentos com a imobilização de cervical e transporte em base plana (prancha rígida) (FRANCO e CESTARI, 2012).
  • 9. 8 Segundo Cavalcante (2012), o trauma denominado cranioencefálico é qualquer agressão traumática que tenha como consequência lesão anatômica, como lesão da cabeça ou fratura de crânio, ou ainda a complicação das funções neurológicas e suas terminações. De acordo com a escala de coma de Glasgow, as lesões podem ser classificadas como: leve, moderado e grave. 4.1 TRÂNSITO NO BRASIL Pesquisas realizadas mostraram que o Brasil é 4º país em todo o mundo com máximo número de mortes no trânsito, permanecendo atrás apenas da índia, China e Nigéria. No ano de 2010, foram a óbitos cerca de 42.844 no trânsito do Brasil. Sendo que esse número foi atualizado em 2014 e alcançou a marca de 48.349 mortos (BACCHIERI, 2011). São registrados uma faixa de 47 mil óbitos no transito de nosso país, onde 400 mil desses indivíduos permanecem com algum tipo de sequelas. Todos esses danos somam um total de 56 bilhões de reais segundo os responsáveis pelo trânsito (SOLLER, 2016). É sabido que o TCE decorrentes de diversos fatores vem obtendo dimensões crescentes anualmente e compõe uma serie de dificuldade complexas de importância epidemiológica que acarreta altos custos financeiros ao poder público, chegando a contabilizar 5 milhões de mortes em todo o ano, a maioria dessas vítimas são jovens do sexo masculino economicamente ativos, na faixa etária de 8 a 44 anos (DI MARQUES, 2016). Na urgência e emergência, divide-se a mortalidade decorrente do trauma em de um de 3 períodos. O primeiro se dá pela morte abrupta, acontece nos 30 minutos subsequentes ao acometimento. Durante esse período inicial as mortes resultam em geral de apneia, motivada por lesões cerebrais graves ou da medula espinhal alta; ou por despedaçamento do musculo cardíaco, da aorta e de outras grandes veias sanguíneos. Uma minoria “consegue” se salvar, devido ao agravamento de suas agressões. Para se ter uma redução favorável a esse pico de mortalidade, é preciso elaborar planos e/ou estratégias de prevenção (MAGALHÃES, 2017).
  • 10. 9 4.2 VÍTIMAS JOVENS Inúmeros jovens evoluem para a morte dia-a-dia em decorrência de traumatismos ocasionados por acidentes automobilísticos, esses danos percorrem as diversas partes do corpo, porém é na região da cabeça que os fatores mais agravantes se sobressaem (ANNE, 2018, p. 19). De acordo com Rodrigues et al. (2014), essas vítimas englobam um arsenal de números e estatísticas. A mortalidade dos indivíduos de traumatismo chega em média 40% envolvendo não só os países desenvolvidos, mas também, os países em desenvolvimento. Um quadro assombrador é que muitos óbitos, por esse tipo de lesão, acontecem no momento da colisão e/ou acidente, não havendo tempo de o paciente ser deslocado com vida para uma unidade de suporte avançada de saúde. Alguns estudos apontam que o traumatismo cranioencefálico são causados por acidentes entre automóveis no transito e chegam ao número de 60 a 80% na maioria dos casos, as quedas estão em segundo lugar com aproximadamente 35% (SANTOS et al. 2017. P. 3). O grande número de morbimortalidade e sequelas que se apresentam nos indivíduos politraumatizados, assim como, o envolvimento em altíssima escala dos cuidados prestados para esses danos, demandam da equipe de enfermagem procedimentos bem elaborados, integrados e contínuos. Uma vez que aumentaram os chamados de atendimentos de saúde para esses acidentes, houve a demanda de repartir as unidades e serviços, bem como os profissionais envolvidos para diversas áreas, dano espaço para as equipes de Urgência e Emergência (CERVANTES et al., 2016). De acordo com análise feita nas citações uma quantia de mais ou menos 100 bilhões de dólares, esses são os custos decorrentes do trauma anualmente, quase 45 % dos gastos em saúde. Esse custo é representado por salários não recebidos, gastos com profissionais, despesas administrativas, danos materiais entre outros. Ainda que com um alto custo, pouquíssimo dinheiro e/ou verba é investida para pesquisar os agravos com o trauma. É lastimável saber que, o
  • 11. 10 enigma do trauma não chama a atenção do público e dos legisladores da mesma figura que outros problemas de saúde. 4.3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A Enfermagem estuda a ciência humana com largo campo de conhecimento técnico cientifico e prática de cuidar vivenciada na teoria e na prática, abrangendo desde o estado de saúde ao estado de doença, munida de criatividade e estratégias, sensibilidade, observação aguçada e improvisação (FEITOZA; FREITAS; SILVEIRA, 2012, p. 21). Perante as situações drásticas de atendimentos, o enfermeiro no atendimento de emergências, tem a obrigação de colocar em pratica os seus de conhecimentos técnicos científicos para uma sistematização da assistência de enfermagem rigorosa, eficiente e segura, contribuindo para amenizar os danos pós traumas, ou seja, as sequelas e os transtornos maiores que podem acarretar em morte do paciente (DI MARQUES e SOUZA G, 2016). Dentre os atendimentos de urgência e emergência, o principal objetivo da assistência de enfermagem está em resguardar a vida, impedir o desgaste, tanto físico como emocional, antecipadamente ao tratamento definitivo. Esse cuidado, ao ser ofertado ao indivíduo em situações de risco, deve ser revisado e treinado diversas vezes por toda a equipe de saúde (SOLLER, 2016). Essas decisões exigem um julgamento razoável com base em uma compreensão da condição que produziu a emergência e seu efeito sobre a pessoa. Para o paciente que entra no Serviço de Emergência (SE), o cuidado enfoca a determinação da extensão da lesão ou doença e o estabelecimento de prioridades para iniciar o tratamento. Essas prioridades são determinadas por qualquer ameaça a vida da pessoa. As condições que interferem com a função fisiológica vital (p.ex. via aérea obstruída, sangramento maciço) têm prioridade.
  • 12. 11 “Em geral, as lesões de face, pescoço e tórax que comprometem a respiração são as mais urgentes. As equipes de cuidado de saúde de emergência devem ser profissionais que possuem habilidades altamente técnicas, conhecimento específico na área e práticas necessárias para fornecer amplo cuidado individualizado ao paciente “ (CERVANTES, 2016). Os profissionais de enfermagem enquanto membro integrante do sistema de cuidados de saúde tem a função de oferecer aos pacientes a promoção da saúde, a prevenção de patologias e reabilitar este em de forma que o mesmo retorne ao convívio junto a sociedade. No espaçoso ambiente de cuidados de saúde, a enfermagem partilha com a equipe multidisciplinar de saúde e outros setores do serviço público, vários programas de realização e de avaliação, a fim de garantirem um funcionamento satisfatório do sistema de saúde. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo ora pesquisado aponta que que no Brasil o traumatismo em geral é quarta causa de morte e também se entende que nos dias atuais, os agravos gerados pelo o trauma merece destaque pelas elevadas taxas de morbidade e mortalidade. No mundo, em média, 16.000 pessoas vão a óbito diariamente por conta de algum tipo de traumatismo, além da elevada incidência de mortes, o trauma, também inativa ou incapacita uma boa parte da população economicamente ativa, muitos deste são os jovens, originando gastos adicionais, diretos, provenientes do atendimento nas bases de saúde do governo (Hospitais, AMAS, UBS, UPA, entre outros). O índice aumentou para as vítimas com 44 anos ou mais devido ao crescimento de consumo de bebida alcoólica e drogas ilícitas. Os pontos abordados nesse trabalho mostram que o tratamento de um paciente gravemente traumatizado requer um acesso rápido às lesões e a instalação de medidas assistenciais de suporte de vida. Uma vez que o momento de atendimento faz uma enorme diferença para a recuperação do paciente, minimizando as chances de sequelas, é desejável uma abordagem sistematizada, que possa ser revista, treinada e aplicada.
  • 13. 12 Portanto, os autores citados ressalvam que para ter um avanço contra a morbimortalidade sobre os danos causados pelo trauma é essencial que haja a elaboração de um plano de assistência organizado à vítima, desde o momento do acidente até a recuperação completa, por uma equipe de saúde multidisciplinar particularizada, treinada e educada com disponibilidade de recursos apropriados.
  • 14. 13 REFERÊNCIAS 1. ANNE, Luna et al. Assistência de Enfermagem no Atendimento Pré- hospitalar. Capa > v. 1, n. 1 (2017) > Lima. Disponível em: https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/5828. Acesso em 19 de abril de 2018. 2. CAVALCANTE, E. S.; In search of the knowlegde of the nursing staff in their assistential practice towards the victims of rachi-medullar traumatism. 2012. 118 f. Dissertação (Mestrado em Assistência à Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012. 3. DI, L.; MARQUES, SOUZA G.; COMPETÊNCIAS DE INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA. REVISTA PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO EM ADMINISTRAÇÃO. 10 (1): 125-139, 2016. [FECHA DE CONSULTA: 19 DE ABRIL DE 2018]. DISPONIBLE EN: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=441745203009. 4. FEITOZA, D. S.; FREITAS, M.; SILVEIRA, R. S.; Traumatismo crânio encefálico: diagnósticos de enfermagem a vítimas atendidas em UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Revista Eletrônica de Enfermagem, V. 08, n. 05, p. 213-221, 2012. Disponível em: http://revistas.ufg.br/index.php/fen/article/view/814> Acesso em 06 de maio de 2018. 5. FRANCO, P. Y; CESTARI, J.; PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA AO TRAUMA EM CURITIBA: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM. COGITARE ENFERMAGEM. 17 (1): 126-131, 2012. [19 DE ABRIL DE 2018]. DISPONIBLE EN: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=483648962018. 6. Magalhães, A. L. G; de Souza, L. C., Faleiro, R. M., Teixeira, A. L., & de Miranda, A. S. (2017). Epidemiologia do traumatismo cranioencefálico no Brasil. Revista Brasileira de Neurologia, 53(2). 7. Soller et al.Perfil epidemiológico de pacientes com traumatismos faciais atendidos em emergência hospitala. REME • Rev Min Enferm. 2016; 20: e935 DOI: 10.5935/1415-2762.20160005. Acesso em 15 de abril de 2018.
  • 15. 14 8. CERVANTES, et al.; TRAUMA FACIAL POR ACIDENTE MOTOCICLÍSTICO: RELATO DE CASO. CAPA > V. 5 (2016) > CERVANTES DOI: HTTP://DX.DOI.ORG/10.21270/ARCHI.V5I0.1926. 9. SAMOGIM, A. M. SOUZA, C. C. MOUCO, E. C. Traumatismo crânio encefálico: definições, causas e assistência do enfermeiro com o paciente. Revista Ponto de Encontro, V. 1, 2013. Disponível em: http://www.fadap.br/revista/enfermagem/files/revista%20digital%20enfermagem. pdf#page=32> Acesso em 10 de abril de 2018. 10.SANTOS et al. Traumatismo Cranioencefálico: uma Abordagem Sistematizada pela Enfermagem. Capa > v. 1, n. 1 (2017) > Santos. Disponível em: https://eventos.set.edu.br/index.php/cie/article/view/5719. 11.Rodrigues T. P, et al. Bases fisiopatológicas do traumatismo crânio encefálico e insuficiência hipofisária pós-traumática. Biosaúde, Londrina, v. 10, n. 2, p. 129-146, jul. /dez. 2014. Acesso em 05 de março de 2018. 12.BACCHIERI, Giancarlo; BARROS, Aluísio JD. Acidentes de trânsito no Brasil de 1998 a 2010: muitas mudanças e poucos resultados. Revista de Saúde Pública, v. 45, n. 5, p. 949-963, 2011.