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BIOSSEGURANÇA
AULA 02
ENFª JAKELINE OLIVEIRA
HOJE VAMOS
APRENDER!
2
PRECAUÇÕES
HOSPITALAR
ASSEPSIA
ANTISSEPSIA
LIMPEZA
DESINFECÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
TRATAMENTOS
DE ARTIGOS
PRECAUÇÃO HOSPITALAR
 A prevenção e o controle das infecções estão
relacionados aos diferentes elementos compostos
no elo da cadeia epidemiológica de transmissão.
A cadeia epidemiológica organiza a sequência da
interação entre o agente, o hospedeiro e o meio.
Ela é composta por seis elementos, que devem
estar presentes para que ocorra a infecção.
 A forma de transmissão é o elemento mais
importante na cadeia epidemiológica, uma vez
que é o elo mais passível de quebra ou
interrupção. As medidas de precaução e
isolamento visam interromper estes mecanismos
de transmissão e prevenir infecções.
PREVENÇÃO
4
CONCEITO
CADEIA EPIDEMIOLOGICA
 FORMA DE TRANSMISSÃO: CONTATO
INDIRETO E DIRETO, GOTÍCULAS AÉREA
(AEROSSOIS)
 PORTA DE ENTRADA: TRATO
GASTROINTESTINAL, TRATO URINÁRIO,
TRATO RESPIRATÓRIO, PELE NÃO INTEGRA
 HOSPEDEIRO VULNERAVÉL:
IMUNOSSUPRIMIDOS, IDOSOS, RN,
QUEIMADOS E CIRURGICOS.
 AGENTE INFECCIOSO: BACTERIAS, FUNGOS,
VIRUS, PROTOZOARIOS, PARASITAS.
 FONTE: PESSOAS, ÁGUAS, SOLUÇÕES,
MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS
 PORTA DE SAÍDA: EXCREÇÃO, SECREÇÃO,
GOTÍCULAS.
AGENTE
INFECCIOSO
FONTE
PORTA DE
SAÍDA
FORMA DE
TRASMISSÃO
PORTA DE
ENTRADA
HOSPEDEIRO
MAIS
VULNERAVÉL
5
EXEMPLO:
 PACIENTE DE NOME E.R.L, 34 ANOS, PORTADOR DE B24 (VÍRUS DO HIV), DAR ENTRADA NA
UNIDADE BÁSICA EM BUSCA DE ATENDIMENTO. RELATA TOSSE SECA HÁ CERCA DE 07 DIAS, RELATA
DISPINEIA, DISGEUSIA E ANOSMIA HÁ CERCA DE 03 DIAS. PACIENTE RELATA TAMBÉM QUE
COMPARECEU A UNIDADE HOSPITALAR PARA ATENDIMENTO AMBULATORIAL SEM MÁSCARA DE
PROTEÇÃO, REALIZADO EXAME LABORATORIAL DE SWAB-RÁPIDO, PACIENTE IGM POSITIVO PARA
COVID-19.
 CADEIA EPIDEMIOLOGICA:
AGENTE INFECCIOSO: SARS-COV-2 (VIRUS DA COVID-19)
PORTA DE ENTRADA: TRATO RESPIRATÓRIO
HOSPEDEIRO VULNERÁVEL: PACIENTE PORTADOR DE B24 (VÍRUS DO HIV) – IMUNOSSUPRIMIDO
FORMA DE TRASMISSÃO: DIRETA (GOTÍCULAS)
FONTE: MEDICAMENTOS,VACINA
PORTA DE SAÍDA: EXCREÇÃO E GOTÍCULAS
6
 Para entendermos a importância das Precauções
Específicas no ambiente hospitalar, a fim de evitar
a transmissão de doenças, é necessário fazer um
breve resgate da origem da história das doenças
contagiosas e do surgimento destas medidas que
são chamadas tradicionalmente de “isolamento”.
 O surgimento das doenças contagiosas teve
início desde a Antiguidade, com o confinamento
dos leprosos, distanciando-os da vida social. Da
mesma forma, ocorreu com grandes epidemias,
como a peste negra, onde os doentes eram
obrigados a permanecer trancados em suas casas.
PRECAUÇÃO
7
COMO SURGIU
 O termo “isolamento” já não é mais utilizado para
se referir a um paciente que esteja portando
alguma doença transmissível, por se tratar de um
termo discriminativo, onde o paciente se sente
isolado das outras pessoas. Assim, o nome
isolamento foi substituído por Precauções
 Precauções são medidas adotadas a fim de evitar
a propagação de doenças transmissíveis, evitando
assim, a transmissão de micro-organismos dos
pacientes infectados para outros pacientes,
visitantes ou mesmo para os profissionais de
saúde.
PRECAUÇÃO
8
CONCEITO
PRECAUÇÃO - TIPOS
PRECAUÇÃO PADRÃO
 As precauções padrões deve ser adotas no
cuidado a todo e qualquer paciente para
reduzir o risco de transmissão de micro-
organismos para prevenir infecções
cruzadas.
 Elas são indicadas na presença de fluídos
corporais, sangues, secreção e excreção
(exceto suor) e em mucosa de pele não
integra.
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
PADRÃO
1. LAVAGEM DAS MÃOS
2. USO CORRETO DO EPI
3. CUIDADO NO DESCARTE CORRETO DE
PERFUROCORTANTES
4. CUIDADOS COM ROUPAS, SUPERFICIES E
EQUIPAMENTOS
9
PRECAUÇÃO PADRÃO
QUANDO DEVE UTILIZAR AS
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
 Segundo a OMS as medidas de precaução
devem ser tomadas nos seguintes
momentos:
1. Imediatamente antes do contato com o
paciente.
2. Antes de realizações de procedimentos
invasivos.
3. Após contato com matéria orgânica.
4. Após contato com o paciente.
5. Após contato em superfícies ao redor do
paciente
10
PRECAUÇÃO PADRÃO
11
PRECAUÇÃO - TIPOS
PRECAUÇÃO DE CONTATO
 São medidas aplicadas em pacientes portadores de
bactérias resistentes. Elas visam o bloqueio
epidemiológico mediante a utilização de barreiras físicas
(Luvas, Avental) para todo contato.
 O profissional deve evitar utilizar o próprios estetoscópio,
termômetros entre outros aparelhos no ambiente. E não
deve levar documentos e prontuários de outros pacientes
para o ambientes de precaução de contato.
COMO O PACIENTE DEVE FICAR:
1. O paciente deve ficar sozinho no quarto ou no máximo
junto a outro paciente com mesmo micro-organismo
2. O paciente não pode sair do quarto em hipótese
alguma.
3. Uso de aventais e luvas, sempre que for entrar em
contato com o paciente ou qualquer superfície
possivelmente colonizada ou contaminada
4. Esse material deve ser descartável imediatamente após
o uso, de preferencia na área restrita de lavagem das
mãos.
5. Todo o equipamento (aparelho de pressão, termômetro,
estetoscópio, etc) deve ser de uso exclusivo do paciente
12
PRECAUÇÃO DE CONTATO
13
PRECAUÇÃO - TIPOS
PRECAUÇÃO DE GOTÍCULAS
 São medidas que se referem a infecções
transmitidas por gotículas (H1N1) ou
meningites bacteriana, por exemplo. Além
das precauções padrão é necessário o uso
da mascara cirúrgica e avental na prevenção.
 Não há necessidade do paciente esta de
portas fechadas tendo em vista que a
distancia máxima para uma gotícula
percorrer é de 1,5 metro ao redor do
paciente.
PRECAUÇÃO AÉREAS
14
 Neste caso os germes ficam suspenso no ar,
portanto a necessidade de isolamento do
paciente em quartos privativos com portas
fechadas.
 É necessário o uso da N95, além das
precauções padrão para prevenção da
transmissão desta infecção. A principal infecção
contemplada com este tipo de precaução é a
Tuberculose e o Covid-19.
PRECAUÇÃO DE GOTÍCULAS
15
PRECAUÇÃO AÉRREIAS
16
ASSEPSIA / ANTISSEPSIA
DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO E
LIMPEZA
 Como definição e maneira fácil para dominar o
conceito dessas duas palavras idênticas podemos
defini-las em partes, a palavra “ssepsia” significa
germes, portanto temos as duas definições.
A/SSEPSIA – SEM OU NÃO / INFECÇÃO
ANTI/SSEPSIA – COMBATER / INFECÇÃO
 Segundo o conhecido técnico cirúrgico GOFFI,
ASSEPSIA “são manobras realizadas com o intuito
de manter o doente e o ambiente livre de germes”.
Portanto são manobras realizadas em locais que esta
livre de infeção.
EX: EPI´S
 E a ANTISSEPSIA “é a destruição dos germes”, em
locais onde tem presença de germes como nas
peles. Realizada antes de procedimentos como
administração de medicamentos, punção venosa,
incisão cirúrgica.
ASSEPSIA / ANTISSEPSIA
18
CONCEITO
PERGUTA: ASSEPSIA OU ANTISSEPSIA?
 ANTISSEPSIA: Pois consiste na utilização
de um antisséptico sobre a pele ou
mucosa com o objetivo de remover ou
eliminar os macroorganismos em sua
superfície.
19
 DESINFECÇÃO: Processo de destruição de
microrganismo de forma vegetativa, mediante a
aplicação de agentes físicos ou químicos.
DESINFECÇÃO /
DESCONTAMINAÇÃO E
ESTERILIZAÇÃO
20
CONCEITO
 DESCONTAMINAÇÃO: Processo de eliminação total
ou parcial da carga microbiana de artigos ou
superfícies para um manuseio seguro. Utilizada para
higienizar o leito ou desmobilizar um setor hospitalar.
DESINFECÇÃO /
DESCONTAMINAÇÃO E
ESTERILIZAÇÃO
21
CONCEITO
 ESTERILIZAÇÃO: É a forma de destruição de todas as
formas de vidas microbianas, mediante aplicação de
agentes químicos e físicos. É função do técnico de
enfermagem do setor de CME ou de atuação em UBS
em fazer a esterilização dos matérias de uso continuo
como: Gases, pinças, compressas.
DESINFECÇÃO /
DESCONTAMINAÇÃO/
ESTERILIZAÇÃO E LIMPEZA
22
CONCEITO
 LIMPEZA: É o procedimento pela qual se processa a
remoção de sujidade.
DESINFECÇÃO /
DESCONTAMINAÇÃO/
ESTERILIZAÇÃO E LIMPEZA
23
CONCEITO
 Na área hospitalar existem dois tipos de limpezas que
fazemos diariamente na assistência ao paciente, são elas, as
limpezas Terminal e Concorrente.
 A limpeza concorrente é a higienização diária de ambientes
de assistência à saúde, que é feita com o objetivo de reduzir
os riscos de infecções a pacientes. O procedimento pode
ser realizado duas vezes por dia ou sempre que houver
necessidade.
 A limpeza terminal se baseia nas emergências e
necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica,
incluindo todas as superfícies e móveis. Ela também visa
reduzir sujidades e a presença de os microrganismos para
diminuir as chances de contaminação, porém de forma
ainda mais completa do que a limpeza concorrente.
 Ela é realizada sempre após a transferência, alta, internação
prolongada ou em caso de óbito do paciente. Além disso, a
limpeza terminal também acontece em salas cirúrgicas logo
após seu uso.
LIMPEZA/DESINFECÇÃO
TERMINAL E
CONCORRENTE
24
LIMPEZA CONCORRENTE
TAREFAS:
• limpeza de objetos e das mesas de refeição e
cabeceira;
• higienização das mesas;
• limpeza do suporte de soro;
• higiene também das cadeiras e outros móveis;
• limpeza de travesseiro e colchão;
• também limpeza de grades, painéis e escadas.
COMO DEVE REALIZAR:
• Limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando
baldes de cores diferenciadas (um contendo solução
detergente e outro água limpa);
• Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja;
• Do mais distante para o mais próximo da saída do
ambiente que está sendo higienizado;
• Utilizar movimento único, em um só sentido, em
todas as superfícies.
• Trocar a solução dos baldes a cada ambiente;
• Lavagem do banheiro.
25
LIMPEZA TERMINAL
TAREFAS:
• limpar e desinfectar mesas e suportes;
• limpar travesseiros;
• higienizar colchões;
• limpar camas e macas;
• realizar a limpeza de cadeiras e outros
móveis do local;
• higienizar pisos, paredes, vidros e demais
superfícies;
• recolher roupas de cama e higienizar os
impermeáveis.
26
CURIOSIDADE
 Na maioria das unidades de saúde atualmente esta atribuição de limpeza
terminal fica atribuída para a equipe de higienização do local, sendo necessário o
técnico de enfermagem após a higienização só forrar o leito com as roupas de
cama, dependendo do protocolo da unidade.
 Na maioria das unidades de saúde a limpeza concorrente na tarefa de lavagem
do banheiro também fica atribuída a equipe de higienização que na maioria das
vezes passa após a realização dos banhos dos pacientes.
27
 O Técnico de enfermagem que atua diretamente em
UBS e em setores de CME será responsável pelo
preparo e entrega de todos os materiais da unidade
sem riscos biológicos.
 Este preparo é feito em etapas, continuas até o seu
armazenamento final:
PREPARO DE MATERIAIS
DESINFECÇÃO /
ESTERILIZAÇÃO
28
ÁREA SUJA: PRIMEIRO CONTATO COM
O MATERIAL.
 SOLUÇÃO PARA LAVAGEM (SE FOR EXPURGO)
 MAQUINA PARA LAVAGEM
 DETERGENTE ENZIMATICO
 ESCOVA
 PIA
ÁREA LIMPA: DEPOIS DE LAVADO
 MAQUINA SECADORA
 MESA
 COMPRESSAS
 MATERIAL DE EMBALAGEM
 SELADORA
 FITA DE CONTROLE
 ROTULO DE IDENTIFICAÇÃO
PREPARO DE MATERIAIS
DESINFECÇÃO /
ESTERILIZAÇÃO
• MATERIAIS NECESSÁRIOS
29
01. DESINFECÇÃO: A desinfecção prévia à lavagem do
material (instrumental) deve ser feita com agente
adequado, observando-se o tempo de imersão e a
diluição da solução preconizada pelo fabricante
instruções do rótulo). Observar a data de validade do
produto.
02. LIMPEZA: O procedimento de limpeza é realizado
manualmente por meio de ação física aplicada sobre a
superfície do instrumento. Para isso podem ser
escova de cerdas macias e cabo longo, escova de aço
para brocas, escova para limpeza de lúmen, pia com
profunda, torneira com jato direcionável, detergente e
água corrente.
ETAPAS DE
PREPARO DE MATERIAIS
30
03. ENXAGUE: Após completa a limpeza dos instrumentais, eles
devem ser cuidadosamente enxaguados em água potável e
04. SECAGEM: A secagem dos artigos tem por objetivo evitar a
interferência da umidade no processo e aumentar a sua eficácia,
deve ser feita após a lavagem.
05. INSPEÇÃO VISUAL: Nessa etapa, é verificada a eficácia do
processo de limpeza e as condições de integridade do artigo. Se
necessário, proceder novamente à limpeza ou substituição do
06. EMBALAGEM: Para ser esterilizado em autoclave, o material
rigorosamente limpo e seco deve ser acondicionado em pacotes,
quais devem ser feitos com materiais que permitam a passagem
vapor, o mais recomendado é o papel grau cirúrgico. Antes de ser
esterilizado, o material deverá ser embalado e identificado.
etapa, é importante a utilização de indicadores químicos, que
avaliar a presença dos parâmetros críticos da esterilização a
tempo, temperatura e presença de vapor. Esses indicadores
(fitas) são colocados no interior de cada pacote antes da
e após esterilizados, alteram sua cor.
ETAPAS DE
PREPARO DE MATERIAIS
31
07. ESTERILIZAÇÃO: A esterilização é o processo que
destruir ou eliminar todas as formas de vida
presentes. Na maioria das áreas da saúde, o processo
esterilização indicado é por meio da autoclave.
sempre para as recomendações de uso do manual
do equipamento fornecido pelo fabricante.
ETAPAS DE
PREPARO DE MATERIAIS
32
ETAPAS DE
PREPARO DE MATERIAIS
33
TRATAMENTOS DE ARTIGOS
TRATAMENTOS DE
ARTIGOS
35
Aquele que penetram através da
pele ou da mucosa, nos tecidos
subepitelias e no sistema vascular.
Os que tem contato com a pele
não-íntegra ou com as
mucosas integras.
Que tem contato com a pele
integra.
ARTIGOS
CRITICOS
SEMI
CRITICOS
NÃO
CRITICOS
BISTURIR, AGULHAS, LANCETAS,
ETC.
EXEMPLOS
36
TERMOMETRO, ESTETOSCOPIO,
ETC.
ENDOSCOPIO,
LARINGOSCOPIOS, ETC.
CRITICO -
SEMI-CRITICO -
NÃO CRITICO -
BOA NOITE!
37
 ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (XEROCADA)
 PROVA NA TERÇA-FEIRA (06 DE JUNHO) – 19:00 ÁS 20:00
 AULA DAS 20:00 ÁS 21:00
“A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um
preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela
morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus?”
FLORENCE NIGHTINGALE

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BIOSSEGURANÇA - AULA 02.pptx

  • 4.  A prevenção e o controle das infecções estão relacionados aos diferentes elementos compostos no elo da cadeia epidemiológica de transmissão. A cadeia epidemiológica organiza a sequência da interação entre o agente, o hospedeiro e o meio. Ela é composta por seis elementos, que devem estar presentes para que ocorra a infecção.  A forma de transmissão é o elemento mais importante na cadeia epidemiológica, uma vez que é o elo mais passível de quebra ou interrupção. As medidas de precaução e isolamento visam interromper estes mecanismos de transmissão e prevenir infecções. PREVENÇÃO 4 CONCEITO
  • 5. CADEIA EPIDEMIOLOGICA  FORMA DE TRANSMISSÃO: CONTATO INDIRETO E DIRETO, GOTÍCULAS AÉREA (AEROSSOIS)  PORTA DE ENTRADA: TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO URINÁRIO, TRATO RESPIRATÓRIO, PELE NÃO INTEGRA  HOSPEDEIRO VULNERAVÉL: IMUNOSSUPRIMIDOS, IDOSOS, RN, QUEIMADOS E CIRURGICOS.  AGENTE INFECCIOSO: BACTERIAS, FUNGOS, VIRUS, PROTOZOARIOS, PARASITAS.  FONTE: PESSOAS, ÁGUAS, SOLUÇÕES, MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS  PORTA DE SAÍDA: EXCREÇÃO, SECREÇÃO, GOTÍCULAS. AGENTE INFECCIOSO FONTE PORTA DE SAÍDA FORMA DE TRASMISSÃO PORTA DE ENTRADA HOSPEDEIRO MAIS VULNERAVÉL 5
  • 6. EXEMPLO:  PACIENTE DE NOME E.R.L, 34 ANOS, PORTADOR DE B24 (VÍRUS DO HIV), DAR ENTRADA NA UNIDADE BÁSICA EM BUSCA DE ATENDIMENTO. RELATA TOSSE SECA HÁ CERCA DE 07 DIAS, RELATA DISPINEIA, DISGEUSIA E ANOSMIA HÁ CERCA DE 03 DIAS. PACIENTE RELATA TAMBÉM QUE COMPARECEU A UNIDADE HOSPITALAR PARA ATENDIMENTO AMBULATORIAL SEM MÁSCARA DE PROTEÇÃO, REALIZADO EXAME LABORATORIAL DE SWAB-RÁPIDO, PACIENTE IGM POSITIVO PARA COVID-19.  CADEIA EPIDEMIOLOGICA: AGENTE INFECCIOSO: SARS-COV-2 (VIRUS DA COVID-19) PORTA DE ENTRADA: TRATO RESPIRATÓRIO HOSPEDEIRO VULNERÁVEL: PACIENTE PORTADOR DE B24 (VÍRUS DO HIV) – IMUNOSSUPRIMIDO FORMA DE TRASMISSÃO: DIRETA (GOTÍCULAS) FONTE: MEDICAMENTOS,VACINA PORTA DE SAÍDA: EXCREÇÃO E GOTÍCULAS 6
  • 7.  Para entendermos a importância das Precauções Específicas no ambiente hospitalar, a fim de evitar a transmissão de doenças, é necessário fazer um breve resgate da origem da história das doenças contagiosas e do surgimento destas medidas que são chamadas tradicionalmente de “isolamento”.  O surgimento das doenças contagiosas teve início desde a Antiguidade, com o confinamento dos leprosos, distanciando-os da vida social. Da mesma forma, ocorreu com grandes epidemias, como a peste negra, onde os doentes eram obrigados a permanecer trancados em suas casas. PRECAUÇÃO 7 COMO SURGIU
  • 8.  O termo “isolamento” já não é mais utilizado para se referir a um paciente que esteja portando alguma doença transmissível, por se tratar de um termo discriminativo, onde o paciente se sente isolado das outras pessoas. Assim, o nome isolamento foi substituído por Precauções  Precauções são medidas adotadas a fim de evitar a propagação de doenças transmissíveis, evitando assim, a transmissão de micro-organismos dos pacientes infectados para outros pacientes, visitantes ou mesmo para os profissionais de saúde. PRECAUÇÃO 8 CONCEITO
  • 9. PRECAUÇÃO - TIPOS PRECAUÇÃO PADRÃO  As precauções padrões deve ser adotas no cuidado a todo e qualquer paciente para reduzir o risco de transmissão de micro- organismos para prevenir infecções cruzadas.  Elas são indicadas na presença de fluídos corporais, sangues, secreção e excreção (exceto suor) e em mucosa de pele não integra. MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO 1. LAVAGEM DAS MÃOS 2. USO CORRETO DO EPI 3. CUIDADO NO DESCARTE CORRETO DE PERFUROCORTANTES 4. CUIDADOS COM ROUPAS, SUPERFICIES E EQUIPAMENTOS 9
  • 10. PRECAUÇÃO PADRÃO QUANDO DEVE UTILIZAR AS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO  Segundo a OMS as medidas de precaução devem ser tomadas nos seguintes momentos: 1. Imediatamente antes do contato com o paciente. 2. Antes de realizações de procedimentos invasivos. 3. Após contato com matéria orgânica. 4. Após contato com o paciente. 5. Após contato em superfícies ao redor do paciente 10
  • 12. PRECAUÇÃO - TIPOS PRECAUÇÃO DE CONTATO  São medidas aplicadas em pacientes portadores de bactérias resistentes. Elas visam o bloqueio epidemiológico mediante a utilização de barreiras físicas (Luvas, Avental) para todo contato.  O profissional deve evitar utilizar o próprios estetoscópio, termômetros entre outros aparelhos no ambiente. E não deve levar documentos e prontuários de outros pacientes para o ambientes de precaução de contato. COMO O PACIENTE DEVE FICAR: 1. O paciente deve ficar sozinho no quarto ou no máximo junto a outro paciente com mesmo micro-organismo 2. O paciente não pode sair do quarto em hipótese alguma. 3. Uso de aventais e luvas, sempre que for entrar em contato com o paciente ou qualquer superfície possivelmente colonizada ou contaminada 4. Esse material deve ser descartável imediatamente após o uso, de preferencia na área restrita de lavagem das mãos. 5. Todo o equipamento (aparelho de pressão, termômetro, estetoscópio, etc) deve ser de uso exclusivo do paciente 12
  • 14. PRECAUÇÃO - TIPOS PRECAUÇÃO DE GOTÍCULAS  São medidas que se referem a infecções transmitidas por gotículas (H1N1) ou meningites bacteriana, por exemplo. Além das precauções padrão é necessário o uso da mascara cirúrgica e avental na prevenção.  Não há necessidade do paciente esta de portas fechadas tendo em vista que a distancia máxima para uma gotícula percorrer é de 1,5 metro ao redor do paciente. PRECAUÇÃO AÉREAS 14  Neste caso os germes ficam suspenso no ar, portanto a necessidade de isolamento do paciente em quartos privativos com portas fechadas.  É necessário o uso da N95, além das precauções padrão para prevenção da transmissão desta infecção. A principal infecção contemplada com este tipo de precaução é a Tuberculose e o Covid-19.
  • 17. ASSEPSIA / ANTISSEPSIA DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO E LIMPEZA
  • 18.  Como definição e maneira fácil para dominar o conceito dessas duas palavras idênticas podemos defini-las em partes, a palavra “ssepsia” significa germes, portanto temos as duas definições. A/SSEPSIA – SEM OU NÃO / INFECÇÃO ANTI/SSEPSIA – COMBATER / INFECÇÃO  Segundo o conhecido técnico cirúrgico GOFFI, ASSEPSIA “são manobras realizadas com o intuito de manter o doente e o ambiente livre de germes”. Portanto são manobras realizadas em locais que esta livre de infeção. EX: EPI´S  E a ANTISSEPSIA “é a destruição dos germes”, em locais onde tem presença de germes como nas peles. Realizada antes de procedimentos como administração de medicamentos, punção venosa, incisão cirúrgica. ASSEPSIA / ANTISSEPSIA 18 CONCEITO
  • 19. PERGUTA: ASSEPSIA OU ANTISSEPSIA?  ANTISSEPSIA: Pois consiste na utilização de um antisséptico sobre a pele ou mucosa com o objetivo de remover ou eliminar os macroorganismos em sua superfície. 19
  • 20.  DESINFECÇÃO: Processo de destruição de microrganismo de forma vegetativa, mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos. DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO 20 CONCEITO
  • 21.  DESCONTAMINAÇÃO: Processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos ou superfícies para um manuseio seguro. Utilizada para higienizar o leito ou desmobilizar um setor hospitalar. DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO 21 CONCEITO
  • 22.  ESTERILIZAÇÃO: É a forma de destruição de todas as formas de vidas microbianas, mediante aplicação de agentes químicos e físicos. É função do técnico de enfermagem do setor de CME ou de atuação em UBS em fazer a esterilização dos matérias de uso continuo como: Gases, pinças, compressas. DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO/ ESTERILIZAÇÃO E LIMPEZA 22 CONCEITO
  • 23.  LIMPEZA: É o procedimento pela qual se processa a remoção de sujidade. DESINFECÇÃO / DESCONTAMINAÇÃO/ ESTERILIZAÇÃO E LIMPEZA 23 CONCEITO
  • 24.  Na área hospitalar existem dois tipos de limpezas que fazemos diariamente na assistência ao paciente, são elas, as limpezas Terminal e Concorrente.  A limpeza concorrente é a higienização diária de ambientes de assistência à saúde, que é feita com o objetivo de reduzir os riscos de infecções a pacientes. O procedimento pode ser realizado duas vezes por dia ou sempre que houver necessidade.  A limpeza terminal se baseia nas emergências e necessidades das áreas crítica, semicrítica e não crítica, incluindo todas as superfícies e móveis. Ela também visa reduzir sujidades e a presença de os microrganismos para diminuir as chances de contaminação, porém de forma ainda mais completa do que a limpeza concorrente.  Ela é realizada sempre após a transferência, alta, internação prolongada ou em caso de óbito do paciente. Além disso, a limpeza terminal também acontece em salas cirúrgicas logo após seu uso. LIMPEZA/DESINFECÇÃO TERMINAL E CONCORRENTE 24
  • 25. LIMPEZA CONCORRENTE TAREFAS: • limpeza de objetos e das mesas de refeição e cabeceira; • higienização das mesas; • limpeza do suporte de soro; • higiene também das cadeiras e outros móveis; • limpeza de travesseiro e colchão; • também limpeza de grades, painéis e escadas. COMO DEVE REALIZAR: • Limpeza úmida para todas as superfícies, utilizando baldes de cores diferenciadas (um contendo solução detergente e outro água limpa); • Iniciar sempre da área mais limpa para a mais suja; • Do mais distante para o mais próximo da saída do ambiente que está sendo higienizado; • Utilizar movimento único, em um só sentido, em todas as superfícies. • Trocar a solução dos baldes a cada ambiente; • Lavagem do banheiro. 25
  • 26. LIMPEZA TERMINAL TAREFAS: • limpar e desinfectar mesas e suportes; • limpar travesseiros; • higienizar colchões; • limpar camas e macas; • realizar a limpeza de cadeiras e outros móveis do local; • higienizar pisos, paredes, vidros e demais superfícies; • recolher roupas de cama e higienizar os impermeáveis. 26
  • 27. CURIOSIDADE  Na maioria das unidades de saúde atualmente esta atribuição de limpeza terminal fica atribuída para a equipe de higienização do local, sendo necessário o técnico de enfermagem após a higienização só forrar o leito com as roupas de cama, dependendo do protocolo da unidade.  Na maioria das unidades de saúde a limpeza concorrente na tarefa de lavagem do banheiro também fica atribuída a equipe de higienização que na maioria das vezes passa após a realização dos banhos dos pacientes. 27
  • 28.  O Técnico de enfermagem que atua diretamente em UBS e em setores de CME será responsável pelo preparo e entrega de todos os materiais da unidade sem riscos biológicos.  Este preparo é feito em etapas, continuas até o seu armazenamento final: PREPARO DE MATERIAIS DESINFECÇÃO / ESTERILIZAÇÃO 28
  • 29. ÁREA SUJA: PRIMEIRO CONTATO COM O MATERIAL.  SOLUÇÃO PARA LAVAGEM (SE FOR EXPURGO)  MAQUINA PARA LAVAGEM  DETERGENTE ENZIMATICO  ESCOVA  PIA ÁREA LIMPA: DEPOIS DE LAVADO  MAQUINA SECADORA  MESA  COMPRESSAS  MATERIAL DE EMBALAGEM  SELADORA  FITA DE CONTROLE  ROTULO DE IDENTIFICAÇÃO PREPARO DE MATERIAIS DESINFECÇÃO / ESTERILIZAÇÃO • MATERIAIS NECESSÁRIOS 29
  • 30. 01. DESINFECÇÃO: A desinfecção prévia à lavagem do material (instrumental) deve ser feita com agente adequado, observando-se o tempo de imersão e a diluição da solução preconizada pelo fabricante instruções do rótulo). Observar a data de validade do produto. 02. LIMPEZA: O procedimento de limpeza é realizado manualmente por meio de ação física aplicada sobre a superfície do instrumento. Para isso podem ser escova de cerdas macias e cabo longo, escova de aço para brocas, escova para limpeza de lúmen, pia com profunda, torneira com jato direcionável, detergente e água corrente. ETAPAS DE PREPARO DE MATERIAIS 30
  • 31. 03. ENXAGUE: Após completa a limpeza dos instrumentais, eles devem ser cuidadosamente enxaguados em água potável e 04. SECAGEM: A secagem dos artigos tem por objetivo evitar a interferência da umidade no processo e aumentar a sua eficácia, deve ser feita após a lavagem. 05. INSPEÇÃO VISUAL: Nessa etapa, é verificada a eficácia do processo de limpeza e as condições de integridade do artigo. Se necessário, proceder novamente à limpeza ou substituição do 06. EMBALAGEM: Para ser esterilizado em autoclave, o material rigorosamente limpo e seco deve ser acondicionado em pacotes, quais devem ser feitos com materiais que permitam a passagem vapor, o mais recomendado é o papel grau cirúrgico. Antes de ser esterilizado, o material deverá ser embalado e identificado. etapa, é importante a utilização de indicadores químicos, que avaliar a presença dos parâmetros críticos da esterilização a tempo, temperatura e presença de vapor. Esses indicadores (fitas) são colocados no interior de cada pacote antes da e após esterilizados, alteram sua cor. ETAPAS DE PREPARO DE MATERIAIS 31
  • 32. 07. ESTERILIZAÇÃO: A esterilização é o processo que destruir ou eliminar todas as formas de vida presentes. Na maioria das áreas da saúde, o processo esterilização indicado é por meio da autoclave. sempre para as recomendações de uso do manual do equipamento fornecido pelo fabricante. ETAPAS DE PREPARO DE MATERIAIS 32
  • 33. ETAPAS DE PREPARO DE MATERIAIS 33
  • 35. TRATAMENTOS DE ARTIGOS 35 Aquele que penetram através da pele ou da mucosa, nos tecidos subepitelias e no sistema vascular. Os que tem contato com a pele não-íntegra ou com as mucosas integras. Que tem contato com a pele integra. ARTIGOS CRITICOS SEMI CRITICOS NÃO CRITICOS
  • 36. BISTURIR, AGULHAS, LANCETAS, ETC. EXEMPLOS 36 TERMOMETRO, ESTETOSCOPIO, ETC. ENDOSCOPIO, LARINGOSCOPIOS, ETC. CRITICO - SEMI-CRITICO - NÃO CRITICO -
  • 37. BOA NOITE! 37  ATIVIDADE DE FIXAÇÃO (XEROCADA)  PROVA NA TERÇA-FEIRA (06 DE JUNHO) – 19:00 ÁS 20:00  AULA DAS 20:00 ÁS 21:00 “A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus?” FLORENCE NIGHTINGALE