2. Processo saúde/doença
Quando o corpo é ameaçado ou sofre uma lesão, sua resposta pode envolver
alterações funcionais e estruturais; essas alterações podem ser adaptativas
(revelando um efeito positivo) ou de má adaptação (revelando um efeito negativo).
Os mecanismos de defesa que o corpo pode exibir determinarão a diferença entre
a adaptação e a má adaptação – saúde e doença.
3. DEFINIÇÕES
Saúde - Segundo a OMS, saúde não é apenas a ausência da doença, mas o
completo bem estar físico, mental e espiritual.
Homeostasia - É a busca de um equilíbrio entre o meio interno, o organismo,
e o agente agressor, a doença. Isto quer dizer que qualquer modificação do
meio interno, o próprio organismo desencadeia uma série de reações que
tendem a combater ou minimizar a alteração.
Doença - É uma perturbação da saúde, ou seja, um distúrbio da homeostasia.
4. PORQUE SABER DAS DOENÇAS
FUNÇÃO DA ENFERMAGEM
É muito importante que a enfermagem conheça os sinais e sintomas e
saiba, dentro de sua área de atuação, trabalhar para levar ao paciente/cliente
os cuidados necessários para atender àssuas necessidades básicas.
É importante que a enfermagem saiba trabalhar com todos os níveis de
prevenção (primária, secundária e terciária) sendo um agente orientador de
saúde.
5. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Estomatite
Conceito: Inflamação da mucosa oral podendo ocorrer ulcerações, vulgarmente
chamada de afta.
6. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Estomatite
Distúrbios emocionais;
Deficiência nutricional;
Perturbações digestivas;
Excesso de acidez na cavidade oral;
Abuso de fumo e álcool;
Falta de higiene oral;
Infecções tipo candidíase, principalmente em crianças;
Baixa resistência orgânica, principalmente em
pacientes acamados e após uso de drogas, como os
quimioterápicos.
7. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Estomatite
Sinais e sintomas
Dor que se acentua com alimentação, principalmente com alimentos ácidos e
quentes;
Mucosas avermelhadas, podendo aparecer regiões ulceradas.
Diagnóstico
Inspeção da cavidade oral;
Coleta de material para cultura se houver suspeita de infecção.
8. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Estomatite
Tratamento
Higiene da cavidade oral com substâncias alcalinas (elevar o ph), como
bicarbonato de sódio,leite de magnésia e outros;
Alimentação adequada: não ingerir alimentos muito quentes e usar pouco
tempero, evitar frutascítricas etc.
10. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastrite
Causas
A causa exata é desconhecida;
Distúrbios emocionais;
Erros alimentares: alimentos muito quentes, excesso de condimentos, mal
mastigados, jejumprolongado;
Medicamentos derivados do aas, corticoides etc.;
Abuso de álcool e fumo;
Refrigerantes gasosos, principalmente os que contêm cola.
11. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastrite
Sinais e sintomas
Desconforto abdominal;
Cefaleia;
Náuseas e vômito;
Anorexia;
Pirose;
Diarreia e cólicas;
Eructações;
Halitose .
12. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastrite
Diagnóstico
Endoscopia;
Prova de acidez gástrica;
Biopsia – pesquisa de Helicobacter pylori
13. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastrite
Tratamento
Dieta zero na primeira fase;
Repouso físico e mental;
Dieta branda, pobre em ácidos e condimentos; evitar alimentos muito quentes;
Orientar quanto à mastigação; servir pequenas quantidades de alimentos várias
vezes ao dia;
Evitar refrigerantes gasosos;
Abolir, o fumo, o álcool e o café;
14. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Conceito: Lesão ulcerada que pode ocorrer nas mucosas do esôfago, estômago e
duodeno, devido à secreção ácida de estômago
15. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Causas e fatores predisponentes
Desconhecida a causa exata;
Distúrbios emocionais, tipo estresse emocional;
Erros alimentares: alimentação excessivamente ácida,
condimentos, gordura e açúcar, aumentam a secreção
gástrica; alimentos mal mastigados, muito quentes ou
muito frios;
Hábitos como: chimarrão, álcool, fumo, café, chá em
excesso, refrigerantes gasoso, principalmente os que
contêm cola;
Medicamentos à base de AAS, e alguns anti-inflamatórios;
Infecções por Helicobacter pylori;
Jejum prolongado.
16. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Diagnóstico
Anamnese completa;
Rx contrastado de esôfago, estômago e duodeno (EED);
Endoscopia;
17. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Sinais e sintomas:
Dor epigástrica, que habitualmente é aliviada ao comer, pois o alimento neutraliza
o ácido;
Náuseas, vômitos ácidos, pirose (principalmente à noite, com sensação de
queimaçãoretroesternal);
Anorexia;
Sialorréia;
Hematêmese e melena, nos casos de úlcera perfurante.
18. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Tratamento:
Controle das secreções gástricas através de antiácidos, ansiolíticos,
ranitidina, cimetidina,omeprazol, antiespasmódicos, anticolinérgicos, segundo
prescrição médica;
Repouso físico e mental, evitando as situações de estresse;
Evitar uso de: café, álcool, chá, refrigerantes, fumo e chocolate;
Dieta equilibrada, fracionada, evitando os alimentos que estimulam a secreção
gástrica;
Cirúrgico: será abordado em enfermagem cirúrgica;
Antibióticos de for constatado H. pylori, segundo prescrição médica
19. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Complicações:
Hemorragia, devido perfuração;
Obstrução pilórica, devido processo de cicatrização
20. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Úlcera Péptica
Cuidados de enfermagem para gastrite e úlcera:
Proporcionar ambiente calmo e tranquilo;
Orientar quanto à importância da dieta e da mastigação;
Observar e controlar as eliminações gastrointestinais (vômito e fezes) em
busca de sinais desangramento;
Observar características da dor: localização, intensidade, se alivia ou não com
antiácidos;
Verificar sinais vitais para constatar sinais de hipotensão;
Preparar o paciente para os testes diagnósticos.
22. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Causas e fatores predisponentes:
➢ Vírus, bactérias, fungos;
➢ Contaminação direta ou indireta;
➢ Baixa resistência orgânica.
23. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Sinais e Sintomas:
➢ Náusea vômitos, dores abdominais, tipo cólicas;
➢ Flatulência;
➢ Febre de 39 a 40° C acompanhada de calafrios;
➢ Evacuações líquidas, fétidas e frequentes, podendo se acompanhadas de muco e
sangue.
24. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Diagnósticos
➢ Exames de fezes (Parasitológico, cultural);
➢ Exame Radiológico;
➢ Exame de sangue.
25. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Tratamento
➢ Tratamento especifico: antibioticoterapia, fungicidas, conforme o agente etiológico;
➢ Antiemético, antiespasmódicos, antidiarreicos;
➢ Hidratação parental, enquanto houver vômito, para correção ou como profilaxia da
desidratação;
➢ Dieta: deve-se manter dieta zero, enquanto houver vômito, passando,
posteriormente para a dieta liquida pastosa, pobre em resíduos, para não irritar o intestino.
26. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Cuidados de Enfermagem:
➢ Separar o cliente em caso de diarréia infecciosa;
➢ Evacuação: anotar número de vezes, quantidade, características das fezes, presença
de muco, sangue;
➢ Vômitos: número de vezes, quantidade, cor, características;
➢ Balanço hídrico;
➢ Prestar cuidados higiênicos especialmente na região anal e perional;
➢ Verificar sinais vitais e estar atento para sinais de choque;
27. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Cuidados de Enfermagem:
➢ Passar e medir diurese;
➢ Manter o ambiente limpo e isento de odor desagradável;
➢ Preparar e auxiliar na coleta de material para exames;
➢ Proporcional repouso;
➢ Observar o aspecto da pele, para observar sinais precoces de desidratação e edema.
28. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Gastroenterite
Complicações
➢ Desidratação;
➢ Choque hipovolêmico;
➢ Insuficiência renal aguda;
➢ Desnutrição;
➢ Caquexia;
➢ Óbito: gastroenterite é uma das principais causas de óbitos em crianças menores de
l ano.
30. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Reticolite Ulcerativa
Causas
A causa exata é desconhecida.
Anteriormente, acreditava-se que a dieta e o estresse podiam estar entre as causas da doença,
mas agora sabe-se que isso pode apenas agravar o problema, e não causar a colite ulcerativa.
Uma possível causa é um distúrbio do sistema imunológico.
34. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Retocolite Ulcerativa
Tratamento
➢ Hidratação;
➢ Antidiarreicos, antiespasmódico, antieméticos, antitérmicos;
➢ Dieta: fracionadas várias vezes ao dia, sem resíduos, rica em ferro e proteínas;
➢ Ansiolíticos;
➢ Psicoterapia; indicada para auxiliar o paciente a enfrentar sua condição.
35. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Retocolite Ulcerativa
Tratamento cirúrgico:
➢ Colectomia, ileostoma (Vide Enfermagem Cirúrgica).
36. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Retocolite Ulcerativa
Cuidados de Enfermagem:
➢ Separar o cliente, em caso de diarréia infecciosa;
➢ Evacuações: anotar números de vezes, quantidade, características das fezes,
presença de muco, e sangue.
➢ Vômitos: número de vezes, quantidade, cor, características;
➢ Fazer balanço hídrico;
➢ Prestar cuidados higiênicos, especialmente da região anal e perianal;
➢ Verificar sinais vitais e estar atento para sinais de choque;
37. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Retocolite Ulcerativa
Cuidados de Enfermagem:
➢ Pesar e medir diurese;
➢ Manter ambiente limpo e desodorizado;
➢ Preparar e auxiliar na coleta de material para exames;
➢ Proporcionar repouso;
➢ Observar o aspecto da pele em geral para observar sinais precoces de desidratação e
edema.
39. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
É a inflamação da vesícula e vias biliares. Pode ser aguda e crônica, frequentemente
colelitíase. (Coletiase: presença de cálculos “pedras” na vesícula e vias biliares).
40. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
Causas
➢ O mecanismo exato da formação de cálculos biliares é desconhecido, apenas sabe-
se que existe uma tendência hereditária e uma frequência maior em mulheres obesas,
principalmente após os 40 anos de idade;
➢ Inflamação e retenção da bílis;
➢ Anemia hemolítica que leva à formação excessiva de bilirrubina.
41. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
Sinais e Sintomas:
Os sinais e sintomas podem ser agudos ou crônicos:
Agudos:
➢ Caracteriza-se por cólicas biliares náuseas, vômitos;
➢ Icterícia;
➢ Acolia;
➢ Urina escura cor de chá forte (coca-cola);
➢ Dor intensa no hipocôndrio direito.
42. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
Sinais e Sintomas:
Crônicas
➢ Cólicas biliares esporádicas;
➢ Intolerância a alimentos gordurosos;
➢ Dores no hipocôndrio direto, acompanhado de hipersensibilidade á palpação.
43. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
Diagnóstico
➢ Exame clínico;
➢ Palpação de fígado;
➢ Inspeção da pele e mucosas;
➢ Anamneses;
➢ Colecistografia;
➢ Dosagem de bilirrubina.
44. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Coleciste
Tratamento Clínico:
➢ Antiespasmódicos;
➢ Antieméticos;
➢ Dieta leve, pobre em gorduras, evitar bebidas alcoólicas e excesso de condimentos.
46. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
É a inflamação de fígado, que pode ser causada por vírus, bactérias ou substâncias tóxicas.
47. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Classificação
a) Hepatite Infecciosa - também conhecida como hepatite viral tipo A ou hepatite de
incubação curta.
b) Hepatite Sérica - também conhecida como hepatite viral tipo B ou hepatite de incubação
prolongada.
c) Hepatite não A e Hepatite não B – estão associadas a outras afecções viróticas como: o
vírus da febre amarela, cintomegalovirus, ou vírus Epstein - Barr (mononucleose infecciosas)
vírus herpes simples.
48. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
TIPO A TIPO B
Agente Causal Vírus A (não isolado) Vírus B (não isolado)
Transmissão Fezes, secreções de
orofaringe, sangue e urina.
Oral, parenteral, contato
direto ou indireto do sangue ou
derivado de uma pessoa infectada,
talvez fezes.
Período de
Incubação
15 a 45 dias 30 a 180 dias
Sinais e sintomas 1a fase (pré-icterícia) Sinais
e sintomas inespecífícos, podendo
confundir-se com afecções do
aparelho respiratório.
1a fase mais prolongada e
severa febre e sintomas respiratórios
mais raros.
4a 10 dias Febre, moderada, cefaléia. 2a fase
Mialgia, astenia, anorexia,
intolerância a alimentos gordurosos,
náuseas, vômitos, dor á palpação
do fígado. Aversão ao fumo.
Idem.
10 a 15 dias 2afase (icterícia) urina
escura (cor de chá forte), acolia,
hepatomegalia, pode ocorrer
vómitos e anorexia, e puridos da
pele.
2a fase Idem.
15 a 30 dias 3a fase convalescência
volta gradativa do apetite, da força
muscular, desaparecendo a
icterícia, coloração normal das fezes
e urina.
3a fase. Idem, só que mais
prolongada podendo levar de 3 a 4
meses
49. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Hepatite Tóxica
Causada por substância hepatotóxicas, que podem ser ingeridas ou injetada por via
parental, produzem necrose aguda das células hepáticas.
Dentre esta substâncias químicas hepatotóxicas, encontra-se arsênio, clorofórmio,
fósforo, tetracloreto de carbono, halothano.
A hepatite tóxica pode ser leve, assemelhando-se na cura, á hepatite viral, mais a maioria
dos casos progride a sintomatologia, podendo ocorrer hemorragia da pele e estado de pré-
coma hepático (delírios, convulsões mental, agitação), coma hepático e óbito.
50. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Tratamento
➢ Repouso, hemoterapia, hidratação;
➢ A possibilidade de recuperação dos casos graves é mínima, quando ocorre,
geralmente, desenvolvem cirrose hepática.
51. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Diagnóstico geral das Hepatites:
➢ Exame físico: através da inspeção da pele e esclerótica, palpação do fígado;
➢ Anamnese: pesquisa do antígeno Austrália (reação positiva na HS);
➢ Exames de laboratório: transminase glutâneo Oxalacética (TGO); transminase
glutâmico Pirúvica (TGO); e dosagem de bilirrubina TGP.
52. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Tratamento
Não existe tratamento especifico para hepatite, tendo em vista o fato de que o vírus não foi
isolado; mas o fígado tem grande poder de regeneração, desde que não haja complicações.
O tratamento, portanto, é feito, na fase aguda da doença.
53. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Dieta
Não existe uma dieta muito rigorosa, apenas se deve garantir uma dieta hipercalórica (rica em
açúcar, como frutas, Káro, mel) e hipogordurosa para não sobrecarregar o fígado, evitando
apenas os excessos de gorduras condimento e substâncias artificiais.
54. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Assistência de Enfermagem:
➢ Isolamento nas hepatites A e B (uso de avental, máscara, luvas para executar cuidado e
higiene);
➢ Cuidados especiais com seringas, agulhas, talheres, copos, pratos, material de infusão
venosa, sempre que possível utilizar material descartável;
➢ Comadre, papagaios, devem ser de uso exclusivo do cliente, desinfecção com Duocid
2%, incluindo todas as instalações sanitárias;
➢ Proporcionar repouso no leito, nas fases agudas;
➢ Estimular a ingestão da dieta e hidratação;
55. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
➢ Observar as eliminações e fazer controle hídrico;
➢ Manter as unhas curtas e limpas e orientar para que não se coce, para evitar
infecções na pele;
➢ Banhos e aplicações de soluções de água e vinagre na pele para aliviar o prurido;
➢ Observar sinais de complicação como hematêmese, melena, equimoses, distensão
abdominal;
➢ Administrar medicamentos conforme prescrição;
➢ Fazer anotações de enfermagem.
56. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Hepatite
Profilaxia da Hepatite:
➢ Higiene e saneamento básico (tratamento adequado da água e dejetos);
➢ Evitar banhos em águas poluídas;
➢ Triagem dos doadores de sangue;
➢ Esterilização correia de materiais;
➢ Isolamento dos portadores e exames dos indivíduos que entraram em contato com
portador;
➢ Notificação ao órgão de Saúde Pública de todos os casos de hepatite viral;
➢ Aplicação correia das técnicas pelo pessoal de enfermagem nos cuidados com
paciente e materiais contaminados. Usar EPI;
➢ Usar material descartável.
57. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Lesão do tecido hepático seguido de cicatrização (formação de tecido fibroso).
58. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Causas e fatores predisponentes:
O mecanismo exato é desconhecido.O alcoolismo crônico, desnutrição, exposição a
substâncias hepatotóxicas, esquistossomose, hepatite, obstrução crônica e infecção.
Incidência
Maior em homens e, principalmente em alcoólatras crônicos, entre 40 e 60 anos de idade.
59. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Sinais e Sintomas:
A doença, geralmente tem evolução lenta, podendo levar anos até que se manifestem todos os
sintomas; alguns destes se apresentam precocemente e outro tardiamente.
Precoce: febrículas, icterícia, náuseas, vômitos, flatulência, distúrbios intestinais
(diarréia ou obstipação intestinal) aumento do fígado, astenia;
Tardias: diminuição do fígado, aumento do baço, ascite, icterícia, hipertensão,
arterílolas superficiais dilatadas na pele da face e tronco, edema, equimose, púrpura, anemia,
hemorróidas, hematêmese, melena, astenia intensa, tremores, delírios, convulsões, coma.
60. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Diagnósticos
➢ Anamneses;
➢ Biópsia hepática;
➢ Prova de função hepática (dosagem de TGO e TGP, biopsia hepática, laporoscopia);
➢ Exames físicos.
61. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Tratamento
➢ Repouso;
➢ Dieta deve ser hiperprotética, hipervitaminica (principalmente as vitaminas
A,B,K,C), hipercalórica, hipossódica, quando o cliente apresenta edema e ou ascite;
➢ Proibição de álcool;
➢ Hepatoprotetores;
➢ Suplementos vitamínicos;
➢ Diuréticos e tratamento sintomático, conforme o que o doente apresenta.
62. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Cuidados de Enfermagem;
➢ Dar apoio emocional;
➢ Estimular o cliente para a alimentação, orientando quanto á importância da dieta;
➢ Proporcionar repouso, manter o ambiente calmo;
➢ Verificar o peso, diariamente;
➢ Medir diurese de 24 horas;
➢ Medir a circunstância abdominal dos clientes portadores de ascite;
➢ Observar as eliminações intestinais, em busca de sinais de sangramento e distúrbios com, diarréia ou
obstipação;
➢ Verificar sinais vitais;
63. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Cirrose Hepática
Cuidados de Enfermagem;
➢ Fazer profilaxia de hemorragia (equimoses, epistaxes, sangramentos gengivais),
executar técnicas de hemostasia, caso se faça necessário;
➢ Estar atento para alterações mentais e saber aplicar técnicas de contenção em
clientes agitados;
➢ Observação rigorosa do estado do cliente e anotação de qualquer alteração;
➢ Cuidados especiais como sonda de Blackmore, em casos de hemorragias
esofageanasa;
➢ Cuidados na administração de hemoterapia;
➢ Cuidados preventivos de escaras.
64. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Pancreatite
É uma inflamação do pâncreas, devido a um escape de enzimas digestivas de suas células,
provocando uma auto digestão.
65. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Pancreatite
Causas
➢ Acoolismo, cálculos biliares, drogas, toxinas infecções e anomalias metabólicas, febre
tifóide e hepatite.
67. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Pancreatite
Diagnóstico
➢ Exame físico e clínico,
➢ exame laboratorial
➢ dosagem de amilase e lípase no sangue (soro).
68. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Pancreatite
Tratamento
Clínico e Terapêutico
➢ Cuidados de enfermagem;
➢ Repouso relativo no leito;
➢ Higiene oral e corporal;
➢ Manter diálogo, ouvir e anotar queixas;
➢ Verificar e anotar sinais vitais;
➢ Verificar e anotar as eliminações a ingestão de líquidos;
➢ Verificar e supervisionar a dieta; hipercalórica, hipolipidica e hiperprotéica.
69. DISTÚRBIOS SISTEMA DIGESTÓRIO
Pancreatite
Cuidados de Enfermagem
Observar, comunicar e anotar nível de consciência; Manter repouso relativo;
Proporcionar medidas de conforto; Cuidados com nutrição parenteral, se necessário;
Observar, comunicar e anotar aspecto e característica de eliminação intestinal;
Cuidados dom sondagem nasogástrica, se necessário; Cuidados pré-operatórios, se
necessário.