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TRIBUNAL DE CONTAS DO
ESTADO DA BAHIA
AUDITORIA DE NATUREZA
OPERACIONAL - ANOP
ESCOLHA E PLANEJAMENTO DE
TÉCNICAS QUALITATIVAS DE COLETA
E ANÁLISE DE DADOS
 
 
 
TÉCNICAS QUALITATIVAS NA AVALIAÇÃO
-ENTREVISTAS:
* ABERTAS OU NÃO-ESTRUTURADAS
* SEMI-ESTRUTURADAS OU FOCALIZADAS
* ESTRUTURADAS
 
 
 
- GRUPO FOCAL
- OBSERVAÇÃO 
 
TÉCNICAS QUALITATIVAS NA AVALIAÇÃO
-ENTREVISTAS  instrumento diferente do
questionário não padroniza respostas.
-Tipos:
* ABERTAS OU NÃO-ESTRUTURADAS
* SEMI-ESTRUTURADAS OU FOCALIZADAS
* ESTRUTURADAS
 
 
 
 
 
GRUPO FOCAL
Não busca consenso, mas a emergências de todas as
opiniões, percepções e representações dos informantes
 Possibilita compreensão de situações sociais complexas
e heterogêneas
Característica distintiva: sinergia entre os membros
Não requer grandes amostras: deve-se resguardar a
heterogeneidade do tecido social e, ao mesmo tempo,
compor grupos homogêneos (obedecendo a critérios pre-
estabelecidos)
NÚMERO DE GRUPOS
PONTO DE SATURAÇÃO: quando as respostas
começam a se repetir, ficando claras as
regularidades existentes
TECNICAS QUALITATIVAS: 
O PAPEL DO ENTREVISTADOR/MODERADOR
* DOIS PARÂMETROS:
1) OBJETIVO DA PESQUISA ROTEIRO
- Roteiro deve ser flexível, mas não deve se afastar dos
objetivos, das questões a serem investigadas
2) PECULIARIDADES DE CADA CONTATO AMBIENTE
- E’ o entrevistado ou grupo que configura o campo: o
entrevistador é um agente de provocação, controle e análise
- Requer sensibilidade e flexibilidade
 
TÉCNICAS QUALITATIVAS CARACTERÍSTICAS:
1) Entrevistador/Moderador é o elemento crucial: requer
treinamento e experiência
2) Momento e ambiente afetam os resultados e suas
percepção e registro são parte da coleta de dados
3) Devem ser captados tanto os aspectos manifestos como
os latentes, as expressões verbais e não verbais
4) As questões a serem investigadas devem estar o mais
claras possível: o planejamento e desenho da pesquisa
são fundamentais
5) O processo de análise se inicia com a própria coleta,
entremeando e retroalimentando o processo de coleta.
  ELABORAÇÃO DO ROTEIRO:
- Do tema mais genérico para o mais específico
- Cuidado para cobrir todas as áreas
- Definição de possíveis estratégias alternativas
 DISCUSSÃO EM GRUPO: CUIDADOS ESPECIAIS
Entender o grupo como um todo, um sistema
interativo/iterativonão são indivíduos isolados,
não é uma entrevista coletiva
-Atentar para a dinâmica do grupo: tipos de
liderança, porta-vozes, elementos dissonantes
ativos e passivos, relação estabelecida com o
moderador
ASPECTO FUNDAMENTAL: SELEÇÃO DOS INFORMANTES
 
- Não se trata de pesquisa quantitativa, não permite
inferência estatística, e o número de informantes
necessariamente é restrito, logo, não se faz amostragem
probabilística.
- Mas a seleção não pode ser enviesada: é necessário ter
critérios para seleção, que variam de acordo com os
problemas pesquisados, com os objetivos da pesquisa e com
o tipo de público envolvido.
- E’ possível usar sorteios e também a lógica das amostras
não-probabilísticas por cotas e por tipicidade.
- Em outras ocasiões, usa-se critério reputacional ou
decisional.
- Há casos em que o único critério é o da acessibilidade. Ex:
usuários de drogas. vítimas de violência, etc
Cuidados com os Grupos Focais
•Local da discussão: deve ser neutro e reservado
•Não é admissível interferência de terceiros
•Não é admissível a interrupção das discussões
•Tempo de discussão: no mínimo uma hora, no máximo três
horas.Idealmente, 100 minutos.
•Discussão estabelecida a partir de um roteiro testado.
•Pode-se flexibilizar o roteiro para incluir questões; JAMAIS
para excluir
•Uso de estímulos externos: adequação ao público e ao
tempo de reunião
•Controlar as participações individuais (tempo) para evitar
que a discussão fique incompleta e que haja assimetrias.
Técnicas para a Condução do Grupo Focal
Ganhar a confiança do Grupo: esclarecer a atividade, seus
objetivos; explicar o princípio da confidencialidade e do
anonimato
Esclarecer: após um participante ter respondido a uma
pergunta, repeti-la ou desdobra-la para aprofundar
Substituir: mudar a formulação da pergunta sem mudar o
conteúdo, evitando que se torne enfadonha
Reorientar: aproveitar a resposta dada por uma pessoa,
refazendo a pergunta para outras
Neutralizar: controlar membros dominantes, estimular os
retraídos
Controlar: evitar participações individuais demoradas
demais; mediar divergências e conflitos
Funções do Moderador:
•Apresentar a atividade, explica-la, apresentar o tema;
apresentar-se e ao assistente, apresentar os membros.
•Esclarecer as regras do jogo: gravação, confidencialidade,
anonimato, não-interrupção, não-interferência externa
•Se for o caso, utilizar/controlar o uso de estímulos ao debate
•Dirigir o grupo:formular as perguntas, estar atento às
reações, estimular a participação, controlar intervenções
individuais, guiar a discussão segundo o roteiro
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previstas.
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Registrar informações: linguagem gestual e comunicaçao
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existência de elementos dominantes, etc
Colaborar em momentos de silêncio ou de perda de
controle do grupo
Retomar comentários ou perguntas que tenham escapado
ao moderador
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moderador as principais idéias surgidas durante a
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USA-SE: Códigos de análise: são unidades de
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Criação de Esquema de Códigos:
1-Definir as unidades de dados: palavras?
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Geralmente usa-se sentenças, frases que
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avaliar sua força (ênfase, com advérbios,
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3-Testar uma amostra do texto para avaliar a
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6- Codificar todo o texto
7- Reavaliar a acurácia e fidedignidade
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mencionaram um tópico ou manifestaram uma
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3-Avaliar quanta energia um tópico provocou em
cada grupo (tempo ou número de palavras gasto na
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Validação grupo-a-grupo significa que sempre que
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validade e precisãovalidade e precisão
-Observação éObservação é umauma atividadeatividade
deliberada e controlada dedeliberada e controlada de coleta decoleta de
dados.dados.
-Envolve o critério daEnvolve o critério da
intersubjetividadeintersubjetividade: outro observador,: outro observador,
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conclusão (é o recurso para controlarconclusão (é o recurso para controlar
os vieos viesseses ouou ""biasbias" da observação" da observação))..
-Observação passiva ou simples: apenasObservação passiva ou simples: apenas
acompanhamento dos fatos.acompanhamento dos fatos.
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a)tipo natural - o observadora)tipo natural - o observador
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b)tipo artificial - o observador é umb)tipo artificial - o observador é um
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observados.observados.
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a)observações análogas:a)observações análogas:
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b)multiplicidade de observadoresb)multiplicidade de observadores
c)registro das observaçõesc)registro das observações
contrárias(não desprezar as outrascontrárias(não desprezar as outras
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d)noção clara de que a observaçãod)noção clara de que a observação
""se fazse faz" : Não se observa tudo o que" : Não se observa tudo o que
há para ser visto; é preciso um bomhá para ser visto; é preciso um bom
foco, planejado, para que afoco, planejado, para que a
seletividade seja conscientementeseletividade seja conscientemente
controlada.controlada.
Observação X Grupos FocaisObservação X Grupos Focais
Observação é mais vantajosa quando seObservação é mais vantajosa quando se
pretende analisar contextos complexos epretende analisar contextos complexos e
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acompanhar tais comportamentos duranteacompanhar tais comportamentos durante
tempo mais longo.tempo mais longo.
Grupos focais são mais vantajososGrupos focais são mais vantajosos
quando se quer observar a interação dosquando se quer observar a interação dos
indivíduos com um perfil (atributos)indivíduos com um perfil (atributos)
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grupos focais porque:grupos focais porque:
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isoladamenteisoladamente
Grupos focais:Grupos focais:
•Permitem confronto dinâmicoPermitem confronto dinâmico
•O pesquisador tem maior controle doO pesquisador tem maior controle do
foco e a sua ação é que define o resultadofoco e a sua ação é que define o resultado
--CConstrução de indicadores de desigualdade eonstrução de indicadores de desigualdade e
exclusão socialexclusão social deve levar em consideração:deve levar em consideração:
     IImportância de variáveis sociais: raça,mportância de variáveis sociais: raça,
identidade étnica, gênero, etcidentidade étnica, gênero, etc devem ser o MAISdevem ser o MAIS
DESAGREGADOS POSSÏVELDESAGREGADOS POSSÏVEL
  oos elementos culturais da desigualdade es elementos culturais da desigualdade e
exclusãoexclusão
  oo papel e o impacto das ações de diferentespapel e o impacto das ações de diferentes
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desigualdade e a exclusão social.desigualdade e a exclusão social.
osos indicadores sociais eindicadores sociais e asas metodologias parametodologias para
avaliar o impacto da pobreza, desigualdade eavaliar o impacto da pobreza, desigualdade e
exclusão nos programas governamentais.exclusão nos programas governamentais.
Foco da avaliação de políticas e programas
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exclusão X inclusão/equidade
Requer
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Aula 6-tecnicas qualitativas

  • 1. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DA BAHIA AUDITORIA DE NATUREZA OPERACIONAL - ANOP ESCOLHA E PLANEJAMENTO DE TÉCNICAS QUALITATIVAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS      
  • 2. TÉCNICAS QUALITATIVAS NA AVALIAÇÃO -ENTREVISTAS: * ABERTAS OU NÃO-ESTRUTURADAS * SEMI-ESTRUTURADAS OU FOCALIZADAS * ESTRUTURADAS       - GRUPO FOCAL - OBSERVAÇÃO   
  • 3. TÉCNICAS QUALITATIVAS NA AVALIAÇÃO -ENTREVISTAS  instrumento diferente do questionário não padroniza respostas. -Tipos: * ABERTAS OU NÃO-ESTRUTURADAS * SEMI-ESTRUTURADAS OU FOCALIZADAS * ESTRUTURADAS          
  • 4. GRUPO FOCAL Não busca consenso, mas a emergências de todas as opiniões, percepções e representações dos informantes  Possibilita compreensão de situações sociais complexas e heterogêneas Característica distintiva: sinergia entre os membros Não requer grandes amostras: deve-se resguardar a heterogeneidade do tecido social e, ao mesmo tempo, compor grupos homogêneos (obedecendo a critérios pre- estabelecidos) NÚMERO DE GRUPOS PONTO DE SATURAÇÃO: quando as respostas começam a se repetir, ficando claras as regularidades existentes
  • 5. TECNICAS QUALITATIVAS:  O PAPEL DO ENTREVISTADOR/MODERADOR * DOIS PARÂMETROS: 1) OBJETIVO DA PESQUISA ROTEIRO - Roteiro deve ser flexível, mas não deve se afastar dos objetivos, das questões a serem investigadas 2) PECULIARIDADES DE CADA CONTATO AMBIENTE - E’ o entrevistado ou grupo que configura o campo: o entrevistador é um agente de provocação, controle e análise - Requer sensibilidade e flexibilidade  
  • 6. TÉCNICAS QUALITATIVAS CARACTERÍSTICAS: 1) Entrevistador/Moderador é o elemento crucial: requer treinamento e experiência 2) Momento e ambiente afetam os resultados e suas percepção e registro são parte da coleta de dados 3) Devem ser captados tanto os aspectos manifestos como os latentes, as expressões verbais e não verbais 4) As questões a serem investigadas devem estar o mais claras possível: o planejamento e desenho da pesquisa são fundamentais 5) O processo de análise se inicia com a própria coleta, entremeando e retroalimentando o processo de coleta.
  • 7.   ELABORAÇÃO DO ROTEIRO: - Do tema mais genérico para o mais específico - Cuidado para cobrir todas as áreas - Definição de possíveis estratégias alternativas  DISCUSSÃO EM GRUPO: CUIDADOS ESPECIAIS Entender o grupo como um todo, um sistema interativo/iterativonão são indivíduos isolados, não é uma entrevista coletiva -Atentar para a dinâmica do grupo: tipos de liderança, porta-vozes, elementos dissonantes ativos e passivos, relação estabelecida com o moderador
  • 8. ASPECTO FUNDAMENTAL: SELEÇÃO DOS INFORMANTES   - Não se trata de pesquisa quantitativa, não permite inferência estatística, e o número de informantes necessariamente é restrito, logo, não se faz amostragem probabilística. - Mas a seleção não pode ser enviesada: é necessário ter critérios para seleção, que variam de acordo com os problemas pesquisados, com os objetivos da pesquisa e com o tipo de público envolvido. - E’ possível usar sorteios e também a lógica das amostras não-probabilísticas por cotas e por tipicidade. - Em outras ocasiões, usa-se critério reputacional ou decisional. - Há casos em que o único critério é o da acessibilidade. Ex: usuários de drogas. vítimas de violência, etc
  • 9. Cuidados com os Grupos Focais •Local da discussão: deve ser neutro e reservado •Não é admissível interferência de terceiros •Não é admissível a interrupção das discussões •Tempo de discussão: no mínimo uma hora, no máximo três horas.Idealmente, 100 minutos. •Discussão estabelecida a partir de um roteiro testado. •Pode-se flexibilizar o roteiro para incluir questões; JAMAIS para excluir •Uso de estímulos externos: adequação ao público e ao tempo de reunião •Controlar as participações individuais (tempo) para evitar que a discussão fique incompleta e que haja assimetrias.
  • 10. Técnicas para a Condução do Grupo Focal Ganhar a confiança do Grupo: esclarecer a atividade, seus objetivos; explicar o princípio da confidencialidade e do anonimato Esclarecer: após um participante ter respondido a uma pergunta, repeti-la ou desdobra-la para aprofundar Substituir: mudar a formulação da pergunta sem mudar o conteúdo, evitando que se torne enfadonha Reorientar: aproveitar a resposta dada por uma pessoa, refazendo a pergunta para outras Neutralizar: controlar membros dominantes, estimular os retraídos Controlar: evitar participações individuais demoradas demais; mediar divergências e conflitos
  • 11. Funções do Moderador: •Apresentar a atividade, explica-la, apresentar o tema; apresentar-se e ao assistente, apresentar os membros. •Esclarecer as regras do jogo: gravação, confidencialidade, anonimato, não-interrupção, não-interferência externa •Se for o caso, utilizar/controlar o uso de estímulos ao debate •Dirigir o grupo:formular as perguntas, estar atento às reações, estimular a participação, controlar intervenções individuais, guiar a discussão segundo o roteiro •Ser flexível ao surgimento de informações relevantes não previstas. •Balancear o que é importante para o grupo e o que é importante para a pesquisa. •Controlar o tempo e o ritmo da discussão, evitando a fuga aos temas
  • 12. Funções do Assistente: Preparar o material a ser utilizado na discussão: gravadores, fitas, pilhas, vídeos, cartazes, lâminas, etc Registrar informações: linguagem gestual e comunicaçao não-verbal dos membros; dados não gravados:local, número de componentes, sexo, idade; clima da reunião; existência de elementos dominantes, etc Colaborar em momentos de silêncio ou de perda de controle do grupo Retomar comentários ou perguntas que tenham escapado ao moderador Sinalizar ao moderador membros retraídos ou desejosos de participar Atuar como observador e, ao final, comentar com o moderador as principais idéias surgidas durante a discussão Elaborar relatório escrito da reunião de cada grupo.
  • 13. Análise dos Resultados Transcrição das fitas gravadas Identificação das variáveis (segundo o roteiro de discussão) Identificação das categorias que emergem da discussão Hierarquização das categorias segundo a frequência com que aparecem em cada grupo Comparação inter-grupos e inter-variáveis  busca de regularidades e singularidades (divergências) entre categorias de informantes Checagem: com novos grupos ou com outras bases de dados Selecionar mensagens-chave ilustrativas das regularidades e singularidades
  • 14. Análise Depende do tipo de relatório que o projeto deve produzir: -se o GF foi usado em pesquisa exploratória, a análise é voltada para produzir instrumentos, etc -se o GF é usado em pesquisa aplicada, a análise vai depender dos objetivos do contratante -Se o GF vai alimentar avaliações ou auditorias, dependerá das dimensões a serem enfatizadas perante o gestor -Os objetivos da análise devem estar claros antes da coleta, pois o que é coletado obedece ao que se pretende na análise e no relatório.
  • 15. Análise: 1)definir a unidade de análise  o grupo não é uma entidade, mas os indivíduos são afetados pela sua dinâmica COMO REGRA A UNIDADE É O GRUPO 2) Se cada GF cobre os mesmos tópicos, na mesma ordem, deve-se estabelecer um grid que sumarize sistematicamente o que cada GF respondeu 3)Analise preliminar: começar com um ou dois GF, analisados por duas pessoas diferentes 4)pode-se contar categorias, mesmo sendo dados qualitativos: estatísticas descritivas podem ser usadas para observações independentes.
  • 16. Qual a frequência com que cada tópico é mencionado em diferentes grupos? USA-SE: Códigos de análise: são unidades de significado criados a priori ou como resultado do encontro com os dados Criação de Esquema de Códigos: 1-Definir as unidades de dados: palavras? Expressão verbal? Sentença? Parágrafo? Texto completo? Geralmente usa-se sentenças, frases que permitem contar quando palavras são encontradas juntas Permitem identificar associações que expressam referencias positivas, negativas ou neutras e avaliar sua força (ênfase, com advérbios, adjetivações, etc)
  • 17. Só se usa parágrafos ou texto todo quando os recurso ou o tempo são muitos escassos 2-Definir as categorias, decidindo se (a) são mutuamente excludentes; (b) quão específicas ou genéricas devem ser 3-Testar uma amostra do texto para avaliar a acurácia (codificação correta, sem ambiguidades) e fidedignidade (replicação sem superposições) 4- Revisar os códigos e suas regras 5- Voltar ao passo 3 6- Codificar todo o texto 7- Reavaliar a acurácia e fidedignidade
  • 18. Análise por “validação grupo-a-grupo” três passos seguintes 1-Contar quantos grupos mencionaram um tópico ou manifestaram uma posição 2-Contar quantas pessoas dentro de cada grupo mencionaram um tópico ou manifestaram uma posição 3-Avaliar quanta energia um tópico provocou em cada grupo (tempo ou número de palavras gasto na discussão de um tópico ou número de intervenções) Validação grupo-a-grupo significa que sempre que um tópico se apresenta, ele produz um nível de energia em uma proporção consistente de participantes EM TODOS OS GRUPOS OU QUASE TODOS.
  • 19. - Método Observacional:Método Observacional: os fatos são percebidoos fatos são percebidoss diretamente, sem intermediação.diretamente, sem intermediação. Requer:Requer: (a)(a) objetivo formulado;objetivo formulado; (b)(b) planejamento sistemático;planejamento sistemático; (c) registro sistemático;(c) registro sistemático; (d) verificação e controles de(d) verificação e controles de validade e precisãovalidade e precisão
  • 20. -Observação éObservação é umauma atividadeatividade deliberada e controlada dedeliberada e controlada de coleta decoleta de dados.dados. -Envolve o critério daEnvolve o critério da intersubjetividadeintersubjetividade: outro observador,: outro observador, na mesma situação, obtém a mesmana mesma situação, obtém a mesma conclusão (é o recurso para controlarconclusão (é o recurso para controlar os vieos viesseses ouou ""biasbias" da observação" da observação))..
  • 21. -Observação passiva ou simples: apenasObservação passiva ou simples: apenas acompanhamento dos fatos.acompanhamento dos fatos. -Usada em estudos exploratórios.Usada em estudos exploratórios. -Procedimentos:Procedimentos: -(1) identificar os sujeitos;(1) identificar os sujeitos; -(2) descrever os cenários;(2) descrever os cenários; -(3) descrever os comportamentos;(3) descrever os comportamentos; -(4) registro + análise(4) registro + análise;; -(5)(5) levantar hipóteses.levantar hipóteses.
  • 22. - Observação Sistemática:Observação Sistemática: - é feita após estudo exploratório, eé feita após estudo exploratório, e busca descrever com precisão osbusca descrever com precisão os fenômenos e testar hipóteses.fenômenos e testar hipóteses. - Requer:Requer: (a)(a)plano de observação;plano de observação; (b) definição das categorias de análise;(b) definição das categorias de análise; (c) definição das hipóteses a serem(c) definição das hipóteses a serem testadas.testadas.
  • 23. - Observação Participante:- Observação Participante: a)tipo natural - o observadora)tipo natural - o observador pertence à comunidade quepertence à comunidade que investigainvestigadada;; b)tipo artificial - o observador é umb)tipo artificial - o observador é um ator externo,ator externo, que se integra àque se integra à situaçãosituação observada.observada. Ex: misteryEx: mistery shoppingshopping
  • 24. -- InconvenientesInconvenientes da observaçãoda observação:: alteração dos comportamentos dosalteração dos comportamentos dos observados.observados. - Erros de Observação: são- Erros de Observação: são compensados comcompensados com controlescontroles metodológicosmetodológicos..
  • 25. Controles Metodológicos:Controles Metodológicos: a)observações análogas:a)observações análogas: multiplicidade de observações.multiplicidade de observações. b)multiplicidade de observadoresb)multiplicidade de observadores c)registro das observaçõesc)registro das observações contrárias(não desprezar as outrascontrárias(não desprezar as outras possibilidades)possibilidades)
  • 26. d)noção clara de que a observaçãod)noção clara de que a observação ""se fazse faz" : Não se observa tudo o que" : Não se observa tudo o que há para ser visto; é preciso um bomhá para ser visto; é preciso um bom foco, planejado, para que afoco, planejado, para que a seletividade seja conscientementeseletividade seja conscientemente controlada.controlada.
  • 27. Observação X Grupos FocaisObservação X Grupos Focais Observação é mais vantajosa quando seObservação é mais vantajosa quando se pretende analisar contextos complexos epretende analisar contextos complexos e comportamentos no contexto natural ecomportamentos no contexto natural e acompanhar tais comportamentos duranteacompanhar tais comportamentos durante tempo mais longo.tempo mais longo. Grupos focais são mais vantajososGrupos focais são mais vantajosos quando se quer observar a interação dosquando se quer observar a interação dos indivíduos com um perfil (atributos)indivíduos com um perfil (atributos) específico, orientada por um tópicoespecífico, orientada por um tópico artificialmente introduzido (Foco)artificialmente introduzido (Foco)
  • 28. Observação permite:Observação permite: •Coletar dados tendo por base um amploColetar dados tendo por base um amplo espectro de comportamentosespectro de comportamentos •Uma grande variedade de interações deUma grande variedade de interações de indivíduos em situações naturais diversificadasindivíduos em situações naturais diversificadas •Uma discussão mais aberta dos tópicos deUma discussão mais aberta dos tópicos de pesquisapesquisa Os grupos focais:Os grupos focais: •São mais limitados aos comportamentosSão mais limitados aos comportamentos verbaisverbais •Interagem somente no contexto restrito daInteragem somente no contexto restrito da discussãodiscussão •São criados e controlados pelo pesquisadorSão criados e controlados pelo pesquisador
  • 29. Entrevistas Individuais X Grupos FocaisEntrevistas Individuais X Grupos Focais Entrevistas são mais vantajosas queEntrevistas são mais vantajosas que grupos focais porque:grupos focais porque: •Permitem maior controle por parte doPermitem maior controle por parte do entrevistadorentrevistador •Permitem obter maior quantidade dePermitem obter maior quantidade de informação de cada um dos informantesinformação de cada um dos informantes isoladamenteisoladamente Grupos focais:Grupos focais: •Permitem confronto dinâmicoPermitem confronto dinâmico •O pesquisador tem maior controle doO pesquisador tem maior controle do foco e a sua ação é que define o resultadofoco e a sua ação é que define o resultado
  • 30. --CConstrução de indicadores de desigualdade eonstrução de indicadores de desigualdade e exclusão socialexclusão social deve levar em consideração:deve levar em consideração:      IImportância de variáveis sociais: raça,mportância de variáveis sociais: raça, identidade étnica, gênero, etcidentidade étnica, gênero, etc devem ser o MAISdevem ser o MAIS DESAGREGADOS POSSÏVELDESAGREGADOS POSSÏVEL   oos elementos culturais da desigualdade es elementos culturais da desigualdade e exclusãoexclusão   oo papel e o impacto das ações de diferentespapel e o impacto das ações de diferentes níveis de governo na luta contra a pobreza, aníveis de governo na luta contra a pobreza, a desigualdade e a exclusão social.desigualdade e a exclusão social. osos indicadores sociais eindicadores sociais e asas metodologias parametodologias para avaliar o impacto da pobreza, desigualdade eavaliar o impacto da pobreza, desigualdade e exclusão nos programas governamentais.exclusão nos programas governamentais.
  • 31. Foco da avaliação de políticas e programas sociais: Pobreza/riqueza; desigualdade/igualdade exclusão X inclusão/equidade Requer Distinções dos conceitos de pobreza, desigualdade e exclusão social. Avaliar a importância da pobreza, desigualdade e exclusão em esferas não materiais: acessos a direitos, instituições e processos decisórios. Compreender os impactos diferenciados da pobreza, da desigualdade e da exclusão social (vulnerabilidade)