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Identificação de Necessidades dos Usuários e Requisitos IHC

Bibliotecária em Intituto de Educação Superior de Brasília - IESB
26 de Sep de 2013
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Identificação de Necessidades dos Usuários e Requisitos IHC

  1. IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DOS USUÁRIOS E REQUISITOS IHC
  2. Na atividade de análise devemos coletar requisitos de uma variedade de fontes e utilizar essas informações para determinar: As funcionalidades que devem ser incluídas; As tecnologias que devem ser utilizadas; Os fatores que devem ser privilegiados; As tarefas que devem ser apoiadas.
  3. OBJETIVO DA ANÁLISE Identificar os requisitos dos usuários e as metas de design de IHC.
  4. Requisitos do Usuário PRODUTO Objetivos do usuário que o produto deve apoiar; De que maneiras o produto deve se comportar. Características e atributos que o produto deve ter;
  5. identificar os requisitos dos usuários e as metas de design de POR QUE IHC
  6. Sharp e coautoras destacam quatro pontos principais envolvidos na coleta de dados:  Definição dos Objetivos: Identificar as razões do porque coletarmos dados;  Relacionamento profissional: O esclarecimento ajuda a formar um relacionamento entre as partes, bem como assegurar aos participantes o uso adequado das informações que eles forneçam.  Triangulação: Estratégia de utilizar mais de uma técnica de coleta de dados para obter diferentes perspectivas.  Estudo Piloto: Uma previa do estudo principal, com o objetivo de assegurar que o estudo é viável e permitirá coletar os dados desejados e realizar as análises planejadas.
  7. QUE DADOS COLETAR? A atividade mais essencial no desenvolvimento de um produto de qualidade é entender quem são seus usuários e de que eles precisam.
  8. No geral, são coletados dados os seguintes tipos de dados:Dados demográficos Experiência profissional Informações sobre a empresa Educação Experiência em computadores Experiência com um produto especifico Tecnologia disponível Treinamento Atitudes e valores Conhecimento do domínio Objetivos Tarefas Gravidade dos erros Motivação para o trabalho Idiomas e jargões
  9. DE QUEM COLETAR OS DADOS? ?
  10. É importante traçar o perfil de: Usuários primários: utilizam constantemente o produto; Usuários secundários: utilizam ocasionalmente o produto; Outras partes interessadas: são afetadas pelo uso do produto.
  11. QUEM? Devemos descobrir: utilizará o sistema? definiu os processos a serem apoiados pelo sistema? será afetado pelo produto? É o responsável por decidir quais os objetivos que o sistema deve apoiar? Quais funcionalidades o sistema deve ter?
  12. Podemos buscar dados que nos ajudem a aprender sobre o produto através de diferentes fontes, tais como: Feedback dos usuários:; Arquivos de log: Análise competitiva: Pesquisa:
  13. ASPECTOS ÉTICOS DE PESQUISA ENVOLVENDO PESSOAS É de responsabilidade da equipe de design proteger o bem- estar físico e psicológico dos participantes de qualquer estudo, pesquisa ou analise realizada (Johnson, 2001).
  14. Confidencialidade e a privacidade. Explicar os objetivos; O Pesquisador deve: Garantir o anonimato.
  15.  O avaliador deve obter permissão para gravar a voz ou imagem de qualquer pessoa, antes de começar a gravação;  A participação na pesquisa deve ocorres apenas com consentimento livre e esclarecido dos participantes;  O conforto dos participantes deve ser cuidadosamente considerado;  O participante tem o direito e a liberdade de se recusar a participar em qualquer fase da pesquisa; Os participantes devem ter autonomia plena para decidir participar ou não do estudo; O pesquisador tem que combinar com o participante formas de incentivo à participação da avalização; O participante deve assinar um acordo de confidencialidade.
  16. COMO COLETAR DADOS?
  17. Dentre as técnicas utilizadas frequentemente para coletar dados e levantar os requisitos dos usuários, destacam-se: Entrevistas; Grupos de foco; Questionários; Brainstorming de necessidades e desejos dos usuários; Classificação de cartões; Estudos de campo; Investigação contextual.
  18. ENTREVISTAS
  19. Coleta de dados e levantamento de requisitos Individual ou em grupo ( grupo de foco ) As perguntas podem ser: abertas ou fechadas
  20. Classificação de entrevistas : Estruturadas : Segue fielmente o roteiro Sem liberdade para explorar tópicos novos Normalmente as perguntas são fechadas
  21. Classificação de entrevistas : Não estruturadas: Perguntas flexíveis e abertas Aprofundamento de tópicos
  22. Semiestruturadas: Normalmente perguntas abertas Liberdade para explorar as respostas Sempre montar o foco nos objetos da entrevistas Classificação de entrevistas :
  23. Tipos Face a face Chat comunicação Videoconferência sincronia E-mail assíncrona
  24. Analise das entrevistas Inter participante: Para cada pergunta individual, todas as respostas de todos os entrevistados são analisados sistematicamente e rigorosamente. Intra participação: Para cada entrevistado individual, todas as respostas de todos os entrevistados são analisadas, buscando identificar possíveis conflitos de opiniões.
  25. QUESTIONÁRIOS
  26. Formulário impresso ou on-line com perguntas que deverão ser respondidas pelos usuários Coleta de dados de um grande número de pessoas Poder ser abertos ou fechados
  27. Tipos de perguntas e respostas Múltipla escolha Faixa de valores Escalas Perguntas abertas
  28. GRUPO DE FOCO
  29. Nos grupos de foco os participantes ( entre três e dez ) são reunidos por uma ou duas horas. Coleta de informações, sobre um publico alvo Consegue-se obter, em pouco tempo, múltiplos pontos de vista É necessária a presença de um moderador (Função: integração e controle)
  30. BRAINSTORMING DE NECESSIDADES E DESEJOS
  31. Coleta de dados sobre os tipos de conteúdo e características que usuários querem e desejam Funciona com qualquer serviço e produto 8 a 12 usuários finais
  32. CLASSIFICAÇÃO DE CARTÕES
  33. O que é? Classificação de cartões é uma técnica para explorar como as pessoas agrupam itens de informação.
  34. Pra que serve? A classificação de cartões nos permite aprender sobre como as pessoas pesam em categorias e conceitos, como os descrevem e quais informações pertencem a quais categorias. Segundo Courage e Baxter (2005), essa técnica nos diz como as características de um produto podem ser estruturadas para se encaixarem nas expectativas dos usuários sobre de que maneira essas características estão relacionadas.
  35. Método Um conjunto de cartões ou fichas são preparados com amostras ou descrições de conteúdo e fornecidos a um grupo de pessoas que devem organiza-los em grupos, de acordo com a similaridade entre os cartões. O critério de similaridade é definido pelos próprios participantes. A classificação de cartões pode ser conduzida com indivíduos ou com um grupo de usuários trabalhando individualmente.
  36. Categorias principais Itens
  37. Procedimentos Spencer (2009) enumera os seguintes passos para a condução de uma classificação de cartões: 1. Decidir o que queremos descobrir; 2. Selecionar o método; 3. Selecionar o conteúdo; 4. Selecionar e convidar os participantes; 5. Conduzir a sessão de classificação de cartões e registrar os dados; 6. Analisar os resultados; 7. Utilizar os resultados no projeto.
  38. Definição dos Objetivos O primeiro passo é definir o objetivo do estudo. Spencer (2009) enumera os seguintes objetivos típicos:  1. Aprender sobre como as pessoas pesam sobre o conteúdo e seus principais agrupamentos e utilizar essa informação para criar categorias de alto nível e subcategorias;  2. Aprender se há conceitos de alto nível nesse conteúdo e utilizar essa informação para aprender melhor os relacionamentos entre os itens de conteúdo;  3. Envolver autores de um Web site como forma de mostrar-lhes que as pessoas pensam de diferentes maneiras, e em particular como elas pensam sobre o seu próprio conteúdo;
  39. Definição dos Objetivos  4. Explorar se há um esquema principal de classificação para o conteúdo ou se há mais de um esquema. Utilizar essa informação para definir se as informações devem ser oferecidas de mais de uma maneira;  5. Descobrir por que uma pequena seção do Web site não está funcionando ao explorar diferentes métodos de categorização. Utilizar essa informação para decidir se e como o conteúdo deve ser reorganizado;  6. Coletar termos e expressões a serem utilizados para rotular grupos e categorias de conteúdo.
  40. Tipo de Classificação A classificação de cartões possui duas variantes básicas: as formas aberta e fechada.  Classificação Aberta – Os participantes descrevem os grupos de cartões que eles criaram. Devemos ter em mente que a classificação aberta permite aprender mais sobre os esquemas de classificação dos usuários.  Classificação Fechada – São fornecidos cartões que representam categorias predefinidas.
  41. Seleção do Tipo de Classificação  A classificação aberta permite aprender mais sobre os esquemas de classificação dos usuários;  Mas existem casos, no entanto, em que uma classificação fechada é preferencial como, por exemplo, quando temos um conjunto de categorias que não pode ser modificado.
  42. Classificação de Cartões em Grupo O principal risco de conduzirmos uma classificação de cartões em grupo é haver um membro dominante que force sua opinião sobre as opiniões dos outros. Quando isso não acontece os participantes fornecem insumos preciosos para o estudo.
  43. Seleção de Conteúdo Uma das principais causas para o insucesso de uma sessão de classificação de cartões é a seleção de conteúdo inadequado. Ao selecionarmos o conteúdo, devemos assegurar que os itens selecionados sejam:  Representativos;  Relevantes;  Passiveis de agrupamento.
  44. Cuidados: Não incluir conteúdos que parecem categorias; Não abusar de termos que induzam o participante a classificação; Manter todos os itens num nível semelhante de abstração.
  45. Condução da Sessão Estudo- piloto / visa avaliar instruções e todo o material gerado No inicio da sessão, devemos informar/instruir aos participantes:  Objetivo do estudo;  Conteúdo dos cartões;  Agrupamento dos cartões. Ao término da atividade deve-se pedir a opinião dos participantes sobre os grupos formados para avaliar o quanto estão satisfeitos e confiantes com o resultado.
  46. Análise de resultados A fase de análise se inicia com a observação das similaridades e diferenças entre as várias estruturas criadas e consiste em verificar:  Quais grupos foram formados;  Qual esquema de classificação as pessoas utilizaram;  Quais itens de conteúdo foram classificados em cada grupo;  Quais termos e expressões foram utilizados para descrever os grupos.
  47. O resultado da classificação de cartões não fornece uma resposta direta sobre como organizar as informações, mas sim ideias para a elaboração da arquitetura de informação. Segundo ela, o principal valor da classificação de cartões é aprender sobre o seu usuário coisas que não saberíamos de outro jeito. Análise de resultados
  48. ESTUDO DE CAMPO
  49. Durante um estudo de campo , um pesquisador visita usuários finais no seu próprio ambiente e os observa enquanto desempenham uma atividade. Duração Podem durar desde algumas poucas horas até diversos dias Objetivo Entender o comportamento natural do usuário final no contexto do seu próprio ambiente de atuação.
  50. Por quê? Ao observarmos o usuário em seu próprio ambiente, podemos capturar informações que afetam o uso de um produto. O resultado é tornar explícitos os aspectos e processos implícitos do ambiente do usuário.
  51. Quando Utilizar? Estudos de campo podem ser utilizados em qualquer momento durante o ciclo de vida de desenvolvimento de um produto, mas geralmente são mais proveitosos durante as atividades iniciais de levantamento.
  52. Cuidados Anotações demasiado simplificadas; Comportamento dos participantes.
  53. Formas  Observação pura, sem interação do observador com os participantes;  Observação guiada por um conjunto de tópicos de interesse;  Áudio e vídeo no ambiente de atuação dos participantes;  Coleta ou cópia dos artefatos utilizados pelos participantes;  Diários mantidos pelos participantes;  Registros de vídeo por câmeras instaladas no ambiente;  Investigação contextual.
  54. Investigação Contextual É uma das formas mais comuns de estudo de campo. Trata-se de um estudo de campo com o envolvimento intenso do investigador como um participante aprendiz, incluindo entrevistas e observações.
  55. Objetivo Revelar todos os aspectos da pratica do trabalho. Obter dados sobre a estrutura do trabalho na prática; Tornar explícito o conhecimento tácito e não articulado sobre o trabalho; Conhecer os detalhes do trabalho que se tornaram habituais e visíveis.
  56. Modelo Modelo mestre-aprendiz – o entrevistador exerce o papel de aprendiz do trabalho do usuário. O usuário, no seu papel de mestre, ensina o seu trabalho enquanto o trabalho é realizado. Esse modelo facilita:  Tornar os usuários cientes do que fazem, ao fazê-lo;  Interromper o trabalho para pensar sobre ele;  Revelar todos os detalhes de uma prática de trabalho;  Apontar e explicar as diferenças entre o essencial e o irrelevante;  Revelar padrões ou princípios atuantes, que influenciam ou determinam a forma como trabalham.
  57. Princípios A investigação contextual se baseia nos seguintes princípios:  Contexto – o investigador deve ir ao local dos seus usuários e observá- los realizando seu trabalho.  Parceria – a parceria com os usuários é firmada através de conversas sobre o trabalho deles, com o objetivo de nos tornarmos seu colaborador no entendimento da prática de trabalho.  Interpretação – consiste em desenvolver um entendimento compartilhado com o usuário sobre os aspectos relevantes do trabalho.  Foco – a investigação deve ser guiada por um entendimento claro do seu objetivo, para atribuir significado ao trabalho.
  58. Entrevistas Uma investigação contextual geralmente envolve, para cada papel, 6 a 10 entrevistas de três horas com pessoas que trabalham de formas bem diferentes, e segue a seguinte estrutura:
  59. Entrevista convencional – um membro da equipe de design faz:  Apresentação  Descrição do foco  Importância (participante e trabalho)  Correção de erros (do designer)  Coleta de opinião (ferramentas)
  60. Transição – fornece informações ao participante sobre o que vai acontecer quando passarem da parte da conversa para a observação. Entrevista contextual – o usuário começa a fazer o seu trabalho enquanto o entrevistador observa e interpreta.
  61. Ao final da entrevista: Repassar os dados com o usuário; Correção de interpretação.
  62. FIM
  63. Este capítulo descreveu: Os tipos de dados coletados durante a análise;  As fontes de informação que fornecem esses dados;  Os cuidados éticos envolvidos na captura dos dados;  Algumas técnicas de investigação e analise. Com o objetivo de entender as necessidades dos usuários e de definir os requisitos de IHC de um sistema interativo.
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