3. Ênfase sobre a experiência
etnográfica
Estudo das práticas
simbólicas e dos discursos
embasados nas diferenças e
suas fronteiras
Tema principal: a
interpretação dos "nativos"
sobre sua própria cultura
Interpretação de segunda ou
terceira mão [*]
Antropologia
interpretativa
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4. Prefácio
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Revisita suas
publicações e
reúne aquelas
que têm relação
direta com a
cultura
Fala do
incômodo em se
distanciar "das
imediações da
vida social"/
ênfase empírica
Traz a visada
crítica e
temporal das
pesquisas/
Indica a
necessidade de
alterações, mas
nada substancial
Sublinha a
dinâmica das
teorias / a
descida e a
subida de
postos, os riscos
da popularidade
excessiva
5. Limites teóricos
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O conceito de cultura é fundante para a
Antropologia. Geertz se preocupa em
limitar, especificar, enfocar e conter, ou
seja, fazer uma redução a uma dimensão
justa, que realmente assegure a sua
importância continuada em vez de debilitar
o conceito
pot-au-feu
Para E. Taylor, cultura é totalidade da vida social do homem.
Traz problemas, dificulta a análise
6. Cultura
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“o homem é um
animal amarrado
a teias de
significados que
ele mesmo
teceu” /Max
Weber
A cultura é a TEIA de signos
e a sua análise. Não busca-se
leis como na ciência
experimental. Busca- se o
significado (ciência
interpretativa)
O antropólogo é o intérprete
que se esforça para traduzir
os significados construídos
pelos sujeitos sociais
7. Uma descrição densa
POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA
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O que é?
É um método de observação
que objetiva proporcionar a
compreensão das estruturas
significantes implicadas na
ação social observada, que
necessita primeiramente ser
apreendida para depois ser
apresentada.
O antropólogo deve
descrever seu objeto de
estudo em suas mais
diversas particularidades,
levando em conta todos os
pequenos fatos que cercam
sua vida social e a ação
social destes fatos.
8. Uma descrição densa
POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA
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Como se realiza?
02
Por meio da ETNOGRAFIA.
“Praticar a etnografia é
estabelecer relações, selecionar
informantes, transcrever textos,
levantar genealogias, mapear
campos, manter um diário e
assim por diante” (GEERTZ,
2008, p. 4).
Mas não são as técnicas e os
processos
determinados que definem o
empreendimento. “O que
define a etnografia é o tipo
de esforço intelectual que o
método etnográfico
representa, o risco elaborado
para realizar uma "descrição
densa""
[*]
9. Uma descrição densa
POR UMA TEORIA INTERPRETATIVA DA CULTURA
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Quais as diferenças
entre etnografia e
etnologia
03
“etnografia é o estudo profundo de um grupo
cultural particular”, enquanto a “etnologia é o
estudo comparativo dos dados etnográficos,
da sociedade e da cultura”.
11. As diferenças figuradas nas piscadelas denunciam o
riscos “da superfície”. Devemos buscar os significados
de que precisamos dentro de determinada cultura,
levando em conta todas as suas características. Quanto
mais densa é a descrição, mais meios o antropólogo
possui para legitimar suas teorias
4/15
14. 4/15
Quasi estruturas de significação foram
TECIDAS na descrição daquela
experiência? Para Geertz a escolha dessas
estruturas não é tanto um ato de
decifração de códigos culturais.
Na dúvida, apenas se perguntem: como
isso está acontecendo e como esses
significados se conectam a outros?
15. 4/15
doenças e magias
habilidades e inveja
meu saber (e violências simbólicas)
percurso subversivo ao planejo
(irregular e inexplícito)
apropriações cambiantes de crenças
não existe dia de folga etnográfica no
campo
Cultura é CON(TEXTO) a ser descrito de
forma de forma inteligível, densa.