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DISCIPLINA: NEUROCARDIO
PROFESSORA: LAYSLA GABRIELLE
ACADÊMICA:KATHERINE RODRIGUES DO AMARAL
TRABALHO: TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO DE AVE
O acidente vascular encefálico acontece quando há uma disfunção
neurológica de origem vascular. caracteriza-se pela obstrução e rompimento de
sangue no encéfalo. sendo assim, pode ser categorizado em isquêmico ou
hemorrágico
O AVE isquêmico ocorre com mais frequência, fisiologicamente é quando há
uma obstrução de um vaso sanguíneo e dessa forma, o fluxo para as células
cerebrais é bloqueado, impedindo que os nutrientes e oxigênio cheguem à
determinada área do encéfalo
Já no ave hemorrágico é quando há ruptura de um vaso sanguíneo, com
consequente sangramento na área da ruptura, ocorrendo hemorragia em algum
determinado ponto do tecido cerebral
 A hemiparesia é uma das principais sequelas causadas pelo ave, acometida
por uma paralisia motora parcial, isso ocorre em razão da lesão do neurônio
motor superior. esse distúrbio pode causar redução de estabilidade, disfunção
sensorial, afasia ou a disartria, a visão, o comprometimento metal e intelectual
e na maioria dos casos a perda no equilíbrio
 A reabilitação é baseada em inúmeras abordagens fisioterápicas que
abrangem a avaliação, cognição, motora, prescrição e confecção de órtese,
com o intuito de oferecer qualidade de vida para o paciente.
 Na reabilitação na fisioterapia de pacientes pós ave, analisando métodos e
condutas, utilizados na restauração do equilíbrio na marcha, bem estar físico,
funcional e social dos pacientes e dessa forma melhorar a qualidade de vida
dos pacientes
 Para ganhar amplitude de movimento, alongamentos em todos os planos de
movimento devem ser realizados, sempre respeitando a dor e o limite de cada
paciente.
 Caso o paciente apresente a subluxação, exercícios de fortalecimento de
músculos do manguito rotador e ombro no geral devem ser realizados.
mobilizações passivas, facilitação neuromuscular proprioceptiva (fnp),
estimulação elétrica neurofuncional (fes), bobath e hidroterapia são excelentes
recursos. as órteses e as bandagens elásticas podem ser utilizadas para
auxiliar o correto posicionamento do ombro.
 Para treinar a marcha são indicados exercícios nas barras paralelas, subidas e
descidas de rampas e degraus.
 Para treino de memória cinestésica, exercícios sincronizados para membros
superiores, exercícios ativos ou ativos-assistidos com bastão, bola e na
roldana.
 E para estimular o reaprendizado motor, deve-se solicitar ao paciente que
realize os exercícios mentalizando o movimento.
Exercícios fundamentais no tratamento fisioterapêutico
 Alongamentos
 Fortalecimento muscular: recursos como fes e a corrente russa também
podem ser utilizados no processo de fortalecimento muscular.
 Treino de sensibilidade e propriocepção
 Realizar tapping de deslizamento com calor e frio, escovação e realizar
exercícios táteis com diferentes texturas auxiliam no retorno da sensibilidade
 Treino de marcha o treino de marcha deve ser começado logo quando o
paciente sair da fase aguda (flacidez), começando inicialmente apenas com
ortostatismo, para estimular a descarga de peso do lado acometido.
 Com a evolução, o treino de marcha deve-se começar inicialmente nas barras
paralelas e ir evoluindo para andador e muleta, caso o paciente apresente
prognóstico de marcha.
Bibliografia
 SCHENKMAN, M ET AL. NEUROCIÊNCIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO.
1ªED. SÃO PAULO: MANOLE, 2016. 731P.
 BERTOLUCCI, P.H.F ET AL. NEUROLOGIA: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO. 2ªED. SÃO PAULO: MANOLE, 2016. 1301P.
 PIASSAROLI, C. A. P ET AL. MODELOS DE REABILITAÇÃO
FISIOTERÁPICA EM PACIENTES ADULTOS COM SEQUELAS DE AVC
ISQUÊMICO. REVISTA NEUROCIÊNCIAS, SÃO PAULO, 20, N. 1, P. 128-
137, 2012.
 CAMPION, M.R. HIDROTERAPIA: PRINCÍPIOS E PRÁTICA. 1ªED. SÃO
PAULO: MANOLE, 2000. 325P.
 JUNIOR, A.S.L; LIMA, A.M; SILVA, T.G. ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
FISIOTERAPEUTAS NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. REVISTA INTERDISCIPLINAR,
PIAUÍ, 9, N. 1, P. 179-184, 2016.
 BEZERRA, M.V.A ET AL. BENEFÍCIOS DA HIDROTERAPIA NOS
PACIENTES PORTADORES DE SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. SAÚDE (SANTA MARIA), P.
7-14, 2016.
 SILVA, A.L.S; MOREIRA, J.S. VERTIGEM: A ABORDAGEM DA
FISIOTERAPIA. REVISTA FISIOTERAPIA BRASIL, PIAUÍ, 1, N. 2, P. 91-97,
2000.
 ROGATTO, A.R.D ET AL. PROPOSTA DE UM PROTOCOLO PARA
REABILITAÇÃO VESTIBULAR EM VESTIBULOPATIAS PERIFÉRICAS.
REVISTA FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO, CURITIBA, 23, N. 1, P. 83-91,
2000.
 NORVING, B; KISSELA, B. O FARDO GLOBAL DO AVC E A
NECESSIDADE DE CUIDADOS
CONTÍNUOS. DIRETRIZES DE ATENÇÃO A REABILITAÇÃO DA PESSOA
COM AVE. 2013.
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  • 1. DISCIPLINA: NEUROCARDIO PROFESSORA: LAYSLA GABRIELLE ACADÊMICA:KATHERINE RODRIGUES DO AMARAL TRABALHO: TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO DE AVE O acidente vascular encefálico acontece quando há uma disfunção neurológica de origem vascular. caracteriza-se pela obstrução e rompimento de sangue no encéfalo. sendo assim, pode ser categorizado em isquêmico ou hemorrágico O AVE isquêmico ocorre com mais frequência, fisiologicamente é quando há uma obstrução de um vaso sanguíneo e dessa forma, o fluxo para as células cerebrais é bloqueado, impedindo que os nutrientes e oxigênio cheguem à determinada área do encéfalo Já no ave hemorrágico é quando há ruptura de um vaso sanguíneo, com consequente sangramento na área da ruptura, ocorrendo hemorragia em algum determinado ponto do tecido cerebral  A hemiparesia é uma das principais sequelas causadas pelo ave, acometida por uma paralisia motora parcial, isso ocorre em razão da lesão do neurônio motor superior. esse distúrbio pode causar redução de estabilidade, disfunção sensorial, afasia ou a disartria, a visão, o comprometimento metal e intelectual e na maioria dos casos a perda no equilíbrio  A reabilitação é baseada em inúmeras abordagens fisioterápicas que abrangem a avaliação, cognição, motora, prescrição e confecção de órtese, com o intuito de oferecer qualidade de vida para o paciente.  Na reabilitação na fisioterapia de pacientes pós ave, analisando métodos e condutas, utilizados na restauração do equilíbrio na marcha, bem estar físico, funcional e social dos pacientes e dessa forma melhorar a qualidade de vida dos pacientes
  • 2.  Para ganhar amplitude de movimento, alongamentos em todos os planos de movimento devem ser realizados, sempre respeitando a dor e o limite de cada paciente.  Caso o paciente apresente a subluxação, exercícios de fortalecimento de músculos do manguito rotador e ombro no geral devem ser realizados. mobilizações passivas, facilitação neuromuscular proprioceptiva (fnp), estimulação elétrica neurofuncional (fes), bobath e hidroterapia são excelentes recursos. as órteses e as bandagens elásticas podem ser utilizadas para auxiliar o correto posicionamento do ombro.  Para treinar a marcha são indicados exercícios nas barras paralelas, subidas e descidas de rampas e degraus.  Para treino de memória cinestésica, exercícios sincronizados para membros superiores, exercícios ativos ou ativos-assistidos com bastão, bola e na roldana.  E para estimular o reaprendizado motor, deve-se solicitar ao paciente que realize os exercícios mentalizando o movimento. Exercícios fundamentais no tratamento fisioterapêutico  Alongamentos  Fortalecimento muscular: recursos como fes e a corrente russa também podem ser utilizados no processo de fortalecimento muscular.  Treino de sensibilidade e propriocepção  Realizar tapping de deslizamento com calor e frio, escovação e realizar exercícios táteis com diferentes texturas auxiliam no retorno da sensibilidade  Treino de marcha o treino de marcha deve ser começado logo quando o paciente sair da fase aguda (flacidez), começando inicialmente apenas com ortostatismo, para estimular a descarga de peso do lado acometido.  Com a evolução, o treino de marcha deve-se começar inicialmente nas barras paralelas e ir evoluindo para andador e muleta, caso o paciente apresente prognóstico de marcha.
  • 3. Bibliografia  SCHENKMAN, M ET AL. NEUROCIÊNCIA CLÍNICA E REABILITAÇÃO. 1ªED. SÃO PAULO: MANOLE, 2016. 731P.  BERTOLUCCI, P.H.F ET AL. NEUROLOGIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. 2ªED. SÃO PAULO: MANOLE, 2016. 1301P.  PIASSAROLI, C. A. P ET AL. MODELOS DE REABILITAÇÃO FISIOTERÁPICA EM PACIENTES ADULTOS COM SEQUELAS DE AVC ISQUÊMICO. REVISTA NEUROCIÊNCIAS, SÃO PAULO, 20, N. 1, P. 128- 137, 2012.  CAMPION, M.R. HIDROTERAPIA: PRINCÍPIOS E PRÁTICA. 1ªED. SÃO PAULO: MANOLE, 2000. 325P.  JUNIOR, A.S.L; LIMA, A.M; SILVA, T.G. ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS FISIOTERAPEUTAS NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. REVISTA INTERDISCIPLINAR, PIAUÍ, 9, N. 1, P. 179-184, 2016.  BEZERRA, M.V.A ET AL. BENEFÍCIOS DA HIDROTERAPIA NOS PACIENTES PORTADORES DE SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. SAÚDE (SANTA MARIA), P. 7-14, 2016.  SILVA, A.L.S; MOREIRA, J.S. VERTIGEM: A ABORDAGEM DA FISIOTERAPIA. REVISTA FISIOTERAPIA BRASIL, PIAUÍ, 1, N. 2, P. 91-97, 2000.  ROGATTO, A.R.D ET AL. PROPOSTA DE UM PROTOCOLO PARA REABILITAÇÃO VESTIBULAR EM VESTIBULOPATIAS PERIFÉRICAS. REVISTA FISIOTERAPIA EM MOVIMENTO, CURITIBA, 23, N. 1, P. 83-91, 2000.  NORVING, B; KISSELA, B. O FARDO GLOBAL DO AVC E A NECESSIDADE DE CUIDADOS CONTÍNUOS. DIRETRIZES DE ATENÇÃO A REABILITAÇÃO DA PESSOA COM AVE. 2013.