1) O documento discute os benefícios da equoterapia em crianças com encefalopatia crônica não progressiva. 2) A equoterapia melhora a estabilidade postural, coordenação motora e autoestima dessas crianças. 3) O documento conclui que a equoterapia é uma técnica eficaz na reabilitação de crianças com paralisia cerebral.
1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 2 - 2º Semestre 2016
BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA EM CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA CRÔNICA
NÃO PROGRESSIVA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Adriana Aparecida Souza1
; Samara Lamounier Santana Parreira 2
RESUMO
Introdução: A Encefalopatia Crônica Não Progressiva é uma lesão ocasionada no cérebro
apresentando caracterizadas por disfunção motora e postural. A equoterapia é um método
terapêutico e educacional onde é utilizada uma abordagem interdisciplinar buscando a recuperação
de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. A técnica equoterápica proporciona
benefícios onde se utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar e o paciente terá
benefícios onde proporcionará uma melhora da estabilidade postural, coordenação motora, redução
de espasmos, uma melhora de sua autoestima e autoconfiança, o que termina por proporcionar
melhor qualidade de vida ao paciente. Objetivos: Analisar os benefícios da Equoterapia em
pacientes portadores de Paralisia Cerebral. Metodologia: o referente estudo será de caráter
exploratório tendo como foco de pesquisa o levantamento bibliográfico. Resultados: A conduta
observada foi a Equoterapia em seus diversos benefícios para um paciente com paralisia cerebral.
Considerações finais: Concluiu-se então que a Equoterapia é uma conduta fisioterapêutica adotadas
para a reabilitação de um paciente com Paralisia Cerebral apresentando-se eficiente seus benefícios
e proporcionando resultados positivos.
Palavras-chave: Equoterapia, Benefícios, Paralisia cerebral.
BENEFITS OF HIPPOTHERAPY IN CHILDREN WITH CHRONIC ENCEPHALOPATHY
NO PROGRESSIVE: LITERATURE REVIEW
ABSTRACT
Introduction: The chronic encephalopathy not progressive is a lesion in the brain characterized for
motor and posture dysfunction. The hippotherapy is a therapeutic and educational method which
uses an interdisciplinary approach for recuperation of disabled people or with special needs. The
technic hippotherapy uses the horse in the interdisciplinary approach and the patient will have
improvement of the posture stability, motor coordination, self-esteem and self-confidence, reduce
spasms and finally provides better life quality to patient. Objectives: To analyse the benefits of the
hippotherapy in patients with cerebral paralysis. Methodology: This study will be exploratory
focusing the bibliographic search. Results: It was observed that the hippotherapy brings many
benefits to patients with cerebral paralysis. Considerations: Concluded that the hippotherapy is a
process used in the physiotherapy for rehabilitation of patients with cerebral paralysis showing
yours benefits and positive results.
Keywords: Hippotherapy, Benefit, Chronic Encephalopathy not progressive.
45
2. INTRODUÇÃO
A Encefalopatia Crônica Não
Progressiva (ECNP) é uma lesão ocasionada no
cérebro apresentando caracterizadas por
disfunção motora e postural. Estas condições,
que variam em gravidade, são devidas a
alterações do desenvolvimento do cérebro
resultante a partir de uma variedade de causas,
mesmo não sendo uma doença progressiva,
ocorre o aparecimento de neuropatologias
implicando para o não amadurecimento do
cérebro1
.
A Encefalopatia Crônica Não
Progressiva também é definida como Paralisia
Cerebral, é considerado um distúrbio de
motricidade que geralmente sua manifestação é
com indivíduos de até os 3 anos2
.Essa patologia
possui uma característica específica, pois, o
paciente apresenta sequela de agressão
encefálica, transtornos persistentes e invariáveis
do tono, postura e dos movimentos. Os
distúrbios são diferenciados devidos o não
controle dos movimentos, não adaptação do
comprimento muscular podendo vir a surgir
deformidades ósseas. Existem casos, as sequelas
só atingem a região motora sendo associada a
outras alterações como, por exemplo, na fala,
visão, tato, audição, distúrbios da percepção
e/ou sensibilidade, revelando deficiências
intelectuais, convulsivas, distúrbios ortopédicos,
educacionais e até mesmo de comportamento3
.
A Equoterapia é uma técnica de
reabilitação e educação corporal que utiliza a
equitação para proporcionar ao paciente
benefício físicos, psicológicos, educacionais e
sociais onde, exige a participação do corpo
inteiro do paciente, trabalhando o globalmente à
musculatura sendo que a utilização do cavalo é
considerada como um método terapêutico
contribuindo, assim, para o ganho e o
desenvolvimento do equilíbrio, tônus, força
muscular, conscientização do corporal,
aperfeiçoamento de coordenação motora,
autoconfiança e autoestima4
.
Esta técnica constitui-se da interação
entre ambiente, cavaleiro, cavalo e equipe
multidisciplinar responsável pelo paciente e
também pelo tratamento adequado do cavalo.
Essa atuação em conjunto é de extrema
importância, pois se aglomeram conhecimentos
de áreas específicas, uma complementando a
outra, e resultando assim em um único método
que beneficia o paciente durante todo seu
tratamento5
.
No momento em que o paciente se
encontra em cima do dorso do cavalo, ambos se
tornam um só ser e todos os movimentos que o
cavalo produz são refletidos no paciente,
portanto, podemos definir essa atuação conjunta
como sequenciada e simultânea. Notoriamente,
a prática da equoterapia promove aos pacientes
estímulos que os auxiliam em sua superação das
suas necessidades, e consequentemente terão
uma melhor qualidade de vida5
.
Dentre os diversos tratamentos
fisioterapêuticos disponíveis atualmente e sendo
eles utilizados em pacientes com ECNP ou com
algum outro tipo de deficiência e/ou
necessidades especiais, a Equoterapia é uma das
técnicas que proporciona benefícios em curto
prazo, pois além de ser um método terapêutico e
educacional que utiliza o cavalo dentro de uma
abordagem interdisciplinar, buscando o
desenvolvimento biopsicossocial, o paciente
terá benefícios além da patologia como, melhora
do humor, entusiasmo para pratica de outros
esportes e melhorando sua qualidade de vida4
.
A Equoterapia dispõe de benefícios para
o paciente portador de Paralisia Cerebral, sendo
eles: melhoramento da relação (aspectos da
comunicação, autocontrole, autoconfiança,
vigilância da relação, atenção e do tempo de
atenção); melhoramento da psicomotricidade
(aspectos do tônus, mobilidade das articulações
da coluna e pelve, equilíbrio e postura de
tronco, percepção corporal, coordenação
motora, dissociação de movimentos corporais);
melhoramento de natureza técnica (aprendizado
das técnicas de equitação e cuidados com o
cavalo) e melhoramento da socialização (facilita
a integração de paciente-terapeuta e paciente-
sociedade)6
.
O conhecimento é extenso sobre esse
tipo de tratamento que se torna
consideravelmente importante, por isso, o
objetivo deste trabalho é analisar os benefícios
que a Equoterapia proporciona para os pacientes
portadores de Paralisia Cerebral.
METODOLOGIA
Este estudo foi uma revisão bibliográfica
tendo como foco de pesquisa o levantamento da
3. literatura a respeito dos benefícios que a
Equoterapia proporciona aos pacientes com
Encefalopatia Crônica Não Progressiva, para
isto, foram utilizados os seguintes descritores:
equoterapia, benefícios e paralisia cerebral. Os
artigos selecionados foram coletados das bases
de dados PUBMED, SCIELO, LILACS e
MEDLINE, além de capítulos de livros, no
período de 2002 a 2013, em língua portuguesa.
Foram encontradas 42 referências envolvendo o
assunto temático, sendo utilizadas 16
referências, nesta pesquisa.
REFERENCIAL TEÓRICO
No Sistema Nervoso Central (SNC)
chega às informações sensoriais onde, as ordens
destinadas aos músculos e às glândulas são
liberadas. Os Músculos das pernas, braços ou
pálpebras também são informados pela via
sensorial. Porém, existem situações em que
estes músculos podem se contrair sem a
participação da estimulação sensorial tendo as
respostas totalmente automáticas sendo
denominadas de reflexos1
.
Toda mensagem nervosa, levará certo
tempo para percorrer as neurofibras (fibras
nervosas) e quanto mais afastado estiver o
centro nervoso, maior será o tempo a que
informação levará para chegar até o SNC1
.
A Encefalopatia Crônica Não
Progressiva (ECNP) é um distúrbio sensorial e
senso- motor causado por uma lesão cerebral, a
qual perturba o desenvolvimento normal do
cérebro. A perturbação é estacionária e não
progressiva. O distúrbio do cérebro é
estacionário, porém, o comprometimento dos
movimentos é progressivo1
.
A ECNP também é considerada uma
lesão ocasionada no cérebro onde se apresenta
características específicas ocasionadas por
disfunções motoras e posturais que variam em
gravidade, por isto é muito importante iniciar o
tratamento objetivando a correção dos
movimentos executados erroneamente, obtendo
assim movimentos mais precisos1
ocasionados
pelas alterações do desenvolvimento do cérebro
resultante a partir de uma variedade de causas,
mesmo não sendo uma doença progressiva,
ocorre o aparecimento de neuropatologias
implicando para o não amadurecimento do
cérebro2
.
A incidência mundial de ECNP tem-se
mantido constante nos últimos anos. Isso se
deve, dentre outras razões, às melhores
condições de atendimento materno infantil
atingido pelo avanço tecnológico, favorecendo
principalmente a sobrevida de pré-termos 1
.
Nos Estados Unidos, esta incidência tem
variado de 1,5 a 5,9/1.000 nascidos vivos. Já no
Brasil, estima-se que a cada 1.000 crianças que
nascem, 7crianças são portadoras de ECNP e
nos países que encontram em desenvolvimento
como o Brasil, essa condição pode estar
relacionada a problemas gestacionais, más
condições de nutrição materna e infantil,
atendimento médico e hospitalar inadequado,
dentre outros. Dados também revelam que o
nascimento de um bebê pré-termo é uma das
causas primárias da ECNP chegando a
aproximadamente 30% dos nascidosvivos3
.
Segundo Oliveira et al. (2005) e
Vasconcelos (2009), a etiologia da ECNP pode
estar relacionada às causas específicas com suas
respectivas características para que ocorra
aECNP que seria durante o período:
• Pré-Natal: diminuição da pressão parcial
de oxigênio; diminuição da concentração
de hemoglobina; diminuição da
superfície placentária; alterações da
circulação materna; tumores uterinos; nó
de cordão umbilical; cordão umbilical
curto; más formações do cordão
umbilical; prolapso;
• Peri- Natal: Neste ciclo existem 3 fatores
que podem vir a ocasionar a ECNP:
Fatores maternos podem influenciar tais
como a idade da mãe, desproporção
céfalo-pélvica, anomalias da placenta,
anomalias do cordão umbilical,
anomalias da contração uterina, narcose
e anestesia; Fatores fetais:
primogenidade, prematuridade,
dismaturidade, gemelaridade,
malformações fetais e macrossomia
fetal. Por fim, os fatores de parto: parto
instrumental, anomalias de posição e
duração do trabalho de parto;
• Pós-natais: anóxia anêmica, anóxia por
êxtase, anóxia anoxêmica e anóxia
histotóxica.
O quadro clínico que os pacientes com
ECNP apresentam tem uma característica
específica que é o comprometimento motor
4. onde este comprometimento afetará o seu
desempenho funcional, mas, cada paciente é
classificado devido seus critérios em
específico4
. A ECNP ela tem dois critérios de
classificação sendo eles o tipo de função
motora: extrapiramidal ou discinético
(atetóide,coréico e distônico), atáxico, misto e
espástico; e pela localização do corpo afetado
(tetraplegia ou quadriplegia,monoplegia,
paraplegia ou diplegia e hemiplegia)6
.
A heterogeneidade do quadro clínico
apresenta dificuldades quanto a classificação do
comprometimento da disfunção motora e é,
ainda, um desafio para as equipes
multiprofissionais envolvidas na reabilitação
trabalharem com medidas baseadas no seu
desempenho funcional. Isso se comprova de
acordo com os diversos estudos apresentados
onde é relatado que o quadro clínico funcional
relacionado aos níveis de severidade da ECNP
em atividades do cotidiano, não indicam o
impacto da disfunção motora isolada4
De forma geral, o diagnóstico de ECNP
sugere que o individuo em questão apresente
características específicas como, distúrbio
central de postura e movimento, retardo em seu
desenvolvimento motor, pertinência de reflexos
primitivos e também anormais, o não
desenvolvimento dos reflexos protetores11
.
Todo esse diagnóstico é confirmado
através de uma Anamnese e um exame físico
minucioso, até para que seja confirmada uma
possível ou não doenças degenerativas ou até
mesmo uma distrofia muscular. São realizados
exames como o Eletroencefalograma e
tomografia Computadorizada para então
determinar a localização e extensão das lesões
estruturais. Outros exames adicionais podem ser
incluídos como o teste para verificar a função
auditiva e visual6
. Além disso, o processo de
identificação mostra frequentemente partes do
corpo que estão primariamente envolvidas:
diplegia, hemiplegia e quadriplegia sendo elas
que indicam respectivamente que os membros
inferiores, um lado do corpo, ou os quatro
membros, estão afetados11
.
TIPOS DE ENCEFALOPATIA CRÔNICA
NÃO PROGRESSIVA
Na observação clínica da ECNP, deve-se
levar em consideração a extensão do distúrbio
motor, sua intensidade e, principalmente, a
caracterização semiológica desse distúrbio. A
ECNP pode ser classificada através de 2
critérios: Lesões piramidais e Lesões
Extrapiramidais sendo sub classificadas de
acordo com sua topografia e quais os membros
envolvidos em cada lesão.
Leite e Prado relatam que as lesões
piramidais são distintas, caracterizando-se por
características específicas, sendo elas descritas
abaixo:
1. Hemiplegia: ocorre com maior
comprometimento de membro superior,
acompanha-se de sinais de liberação:
espasticidade, hiperreflexia e sinal de
Babinski positivo. O paciente ostenta
atitude em semiflexão do membro
superior, permanecendo o membro
inferior hiperestendido e aduzido, e o pé
em postura equinovara. Também é
comum apresentar hipotrofia dos
segmentos acometidos, provocando uma
possível ocorrência de outras hemi-
hipoestesiaou hemianopsia;
2. Quadriplegia: são lesões difusas
bilaterais no sistema piramidal
resultando-se em uma grave tetraparesia
espástica com intensas retrações em
semiflexão, síndrome pseudobulbar
(hipomimia, disfagia e disartria),
podendo vir a ocorrer ainda
microcefalia, deficiência mental e
epilepsia;
3. Diplegia: acontece entre 10 a 30 % dos
pacientes com ECNP, sendo a forma
mais encontrada em prematuros. Trata-
se de um comprometimento dos
membros inferiores, comumente
comprovando uma acentuada hipertonia
dos adutores, que configura em alguns
doentes o aspecto semiológico
denominado síndrome de Little, ou seja,
apresenta uma postura com cruzamento
dos membros inferiores e marcha “em
tesoura”.
Além do distúrbio motor, existem
manifestações acessórias com frequência
variável que um paciente com ECNP apresenta8
:
1. Deficiência mental: Ocorre de 30 a 70%
dos pacientes. Está mais associada às
5. formas tetraplégicas, diplégicas ou
mistas;
2. Epilepsia: Varia de 25 a 35% dos casos,
ocorrendo mais associado com a forma
hemiplégica ou tetraplégica;
3. Distúrbios da linguagem;
4. Distúrbios visuais: Pode ocorrer perda da
acuidade visual ou dos movimentos
oculares (estrabismo);
5. Distúrbios do comportamento: São mais
comuns nas crianças com inteligência
normal ou limítrofe, que se sentem
frustradas pela sua limitação motora,
rejeição familiar.
6. Distúrbios ortopédicos: Mesmo nos
pacientes submetidos à reabilitação bem
orientada, são comuns retrações
fibrotendíneas (50%), cifoescoliose (15%),
“coxa valga” (5%) e deformidades nos pés.
Tendo em vista as necessidades,
limitações e inabilidades motoras e posturais do
paciente com ECNP, há uma tendência
fisioterapêutica de utilização da equoterapia
como tratamento14
.
A Equoterapia é um método terapêutico
e educacional pelo qual utiliza o cavalo dentro
de uma abordagem multidisciplinar, nas áreas
de Saúde, Educação e Equitação onde busca o
desenvolvimento biopsicossocial de pessoas
portadoras de necessidades especiais8
.
Atualmente, existem divergências
conceituais e semânticas a respeito do nome
podendo ser observadas várias nomenclaturas:
hipoterapia, equitação terapêutica, reeducação
equestre, equitação para deficientes, reabilitação
equestre 3
.
Dentre os diversos tratamentos
fisioterapêuticos disponíveis atualmente e sendo
eles utilizados em pacientes com ECNP ou com
algum outro tipo de deficiência e/ou
necessidades especiais, a Equoterapia é uma das
técnicas que proporciona benefícios em curto
prazo, pois além de ser um método terapêutico e
educacional que utiliza o cavalo dentro de uma
abordagem interdisciplinar, buscando o
desenvolvimento biopsicossocial, o paciente
terá benefícios além da patologia como, melhora
do humor, ânimo para pratica de outros esportes
e melhorando sua qualidade de vida 2
.
Na equoterapia a ação do movimento do
cavalo é tridimensional ativando as respostas de
deslocamento para frente e para trás, esquerda,
direita e de cima para baixo3,15
.Existem
semelhanças entre a marcha humana e a
andadura do cavalo ao passo: sequência de
perdas e retomadas de equilíbrio, movimento
tridimensional, dissociação de cinturas pélvica e
escapular. Este trote que o cavalo realiza auxilia
em diversos benefícios para o paciente com
ECNP que seria a melhora do equilíbrio e
postura, conscientização corporal, sensações de
ritmo, aumento da autoestima, facilita sua
integração social, melhora da memória,
concentração. Também auxilia na aquisição e
desenvolvimento das funções psicomotoras. A
função do cavalo é entrar como um instrumento
terapêutico, exigindo do cavaleiro
planejamento, criação de estratégias e
potencialização das habilidades motoras13
.
A equoterapia proporciona a criança com
ECNP, benefícios importantes para seu
desenvolvimento, pois, proporciona a criança
com ECNP um ganho de equilíbrio e foça
muscular através da estimulação proprioceptiva,
vestibular e sensório-motora6,16
obtendo uma
melhora no tônus, mobilidade articular de
coluna e pelve, equilíbrio e postura, obtenção da
lateralidade, percepção do esquema corporal,
coordenação motora e dissociação de
movimentos, precisão de gestos e integração do
mesmo para compreensão de uma ordem
recebida ou por imitação 2
.
RESULTADOS
Os resultados serão apresentados em
forma de tabela 1- Paralisia Cerebral e Tabela 2
- Equoterapia (Em anexo)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os artigos revisados, a
Equoterapia em crianças portadoras de
Encefalopatia Crônica Não Progressiva
apresenta ser uma técnica de tratamento
eficiente, obtendo os benefícios esperados, pois
estes os resultados são benfeitorias que
potencializam o equilíbrio e a força muscular do
paciente através da estimulação proprioceptiva e
sensório-motora proporcionando então
resultados positivos, desde que os exercícios
sejam bem prescritos e assistidos permitindo a
criança um ganho em suas funções motoras e
6. consequentemente uma melhor qualidade de
vida.
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CPT/CEE-UFV, 2000.
______________________________________
1- Acadêmica de fisioterapia do Centro
Universitário UniEVANGÉLICA, Anápolis,
GO – Brasil, e-mail: adri_a_s@hotmail.com
2- Fisioterapeuta, Livre Docente, Professora
adjunto ao Curso de Fisioterapia na
UniEVANGÉLICA, Anápolis, GO – Brasil, e-
mail: samaralsparreira@ibest.com.br
8. literatura a respeito dos benefícios que a
Equoterapia proporciona aos pacientes com
Encefalopatia Crônica Não Progressiva, para
isto, foram utilizados os seguintes descritores:
equoterapia, benefícios e paralisia cerebral. Os
artigos selecionados foram coletados das bases
de dados PUBMED, SCIELO, LILACS e
MEDLINE, além de capítulos de livros, no
período de 2002 a 2013, em língua portuguesa.
Foram encontradas 42 referências envolvendo o
assunto temático, sendo utilizadas 16
referências, nesta pesquisa.
REFERENCIAL TEÓRICO
No Sistema Nervoso Central (SNC)
chega às informações sensoriais onde, as ordens
destinadas aos músculos e às glândulas são
liberadas. Os Músculos das pernas, braços ou
pálpebras também são informados pela via
sensorial. Porém, existem situações em que
estes músculos podem se contrair sem a
participação da estimulação sensorial tendo as
respostas totalmente automáticas sendo
denominadas de reflexos1
.
Toda mensagem nervosa, levará certo
tempo para percorrer as neurofibras (fibras
nervosas) e quanto mais afastado estiver o
centro nervoso, maior será o tempo a que
informação levará para chegar até o SNC1
.
A Encefalopatia Crônica Não
Progressiva (ECNP) é um distúrbio sensorial e
senso- motor causado por uma lesão cerebral, a
qual perturba o desenvolvimento normal do
cérebro. A perturbação é estacionária e não
progressiva. O distúrbio do cérebro é
estacionário, porém, o comprometimento dos
movimentos é progressivo1
.
A ECNP também é considerada uma
lesão ocasionada no cérebro onde se apresenta
características específicas ocasionadas por
disfunções motoras e posturais que variam em
gravidade, por isto é muito importante iniciar o
tratamento objetivando a correção dos
movimentos executados erroneamente, obtendo
assim movimentos mais precisos1
ocasionados
pelas alterações do desenvolvimento do cérebro
resultante a partir de uma variedade de causas,
mesmo não sendo uma doença progressiva,
ocorre o aparecimento de neuropatologias
implicando para o não amadurecimento do
cérebro2
.
A incidência mundial de ECNP tem-se
mantido constante nos últimos anos. Isso se
deve, dentre outras razões, às melhores
condições de atendimento materno infantil
atingido pelo avanço tecnológico, favorecendo
principalmente a sobrevida de pré-termos 1
.
Nos Estados Unidos, esta incidência tem
variado de 1,5 a 5,9/1.000 nascidos vivos. Já no
Brasil, estima-se que a cada 1.000 crianças que
nascem, 7crianças são portadoras de ECNP e
nos países que encontram em desenvolvimento
como o Brasil, essa condição pode estar
relacionada a problemas gestacionais, más
condições de nutrição materna e infantil,
atendimento médico e hospitalar inadequado,
dentre outros. Dados também revelam que o
nascimento de um bebê pré-termo é uma das
causas primárias da ECNP chegando a
aproximadamente 30% dos nascidosvivos3
.
Segundo Oliveira et al. (2005) e
Vasconcelos (2009), a etiologia da ECNP pode
estar relacionada às causas específicas com suas
respectivas características para que ocorra
aECNP que seria durante o período:
• Pré-Natal: diminuição da pressão parcial
de oxigênio; diminuição da concentração
de hemoglobina; diminuição da
superfície placentária; alterações da
circulação materna; tumores uterinos; nó
de cordão umbilical; cordão umbilical
curto; más formações do cordão
umbilical; prolapso;
• Peri- Natal: Neste ciclo existem 3 fatores
que podem vir a ocasionar a ECNP:
Fatores maternos podem influenciar tais
como a idade da mãe, desproporção
céfalo-pélvica, anomalias da placenta,
anomalias do cordão umbilical,
anomalias da contração uterina, narcose
e anestesia; Fatores fetais:
primogenidade, prematuridade,
dismaturidade, gemelaridade,
malformações fetais e macrossomia
fetal. Por fim, os fatores de parto: parto
instrumental, anomalias de posição e
duração do trabalho de parto;
• Pós-natais: anóxia anêmica, anóxia por
êxtase, anóxia anoxêmica e anóxia
histotóxica.
O quadro clínico que os pacientes com
ECNP apresentam tem uma característica
específica que é o comprometimento motor
9. Cândido
AMDM. 2009
Ressaltar sua
importância
quanto ao
conhecimento
e emprego das
técnicas
corretas de
reanimação
neonatal, bem
como a
imperiosidade
de que toda
criança seja
assistida por
um Pediatra ao
nascimento.
Realizou-se uma
revisão
bibliográfica em
livros-texto
especializados na
patologia, bem
como pesquisa em
sites da Internet,
com periódicos e
artigos da literatura
médica, páginas dos
centros
especializados no
tratamento da
Paralisia Cerebral,
como a Rede Sarah
de Hospitais do
Aparelho
Locomotor e a
AACD
Dados literários
referentes a teoria
sobre Paralisia
Cerebral
Os centros
especializados para
pacientes, como
PC como, hospitais
da Rede SARAH,
a AACD, entre
outros, dispõem de
centros
diagnósticos,
produção de
órteses, tratamento
fisioterápico,
musicoterápico de
acordo com o que
a neurologia e os
outros ramos
encaminham o para
esses locais
tratamento
proporcionando
uma melhor
conduta para o
tratamento
Todo
procedimento
durante a fase de
tratamento de uma
criança com
paralisia cerebral
deve ser
multidisciplinarm
ente para que a
criança tenha um
tratamento eficaz
e com uma boa
qualidade de vida.
Vasconcelos
RLM. et al.
2009
Identificar
diferenças
funcionais de
crianças com
Paralisia
Cerebral em
diferentes
níveis de
disfunção
motora e
correlacioná-
las com os
domínios
mobilidade,
autocuidado e
função social
na habilidade
funcional e na
assistência do
cuidador.
Realizou-se uma
pesquisa analítica
de corte transversal
com 70
crianças/famílias,
com idades de 4 a
7,5 anos,atendidas
no Centro de
Reabilitação
Infantil, por meio
do
PediatricEvaluation
DisabilityInventory(
PEDI) e do Gross
Motor Function
Classification
System (GMFCS).
A análise dos dados
foi realizada por
meio da ANOVA e
teste de correlação
de Pearson
70 Indicaram
importante
variabilidade
funcional das
crianças com PC
em diferentes
níveis de
severidade da
disfunção
Motora.
Percebe-se a
necessidade de
aplicação do
PEDI e GMFCS,
o que parece
aumentar o
entendimento
sobre a relação
entre funções
motoras grossas e
atividades da vida
diária.
Costa M. 2003. Apresentar as
particularidade
s sobre a
Paralisia
Cerebral
A metodologia
utilizada refere-se a
uma revisão
bibliográfica
referente a Paralisia
Cerebral e suas
particularidades
Dados literários
referentes a
Paralisia Cerebral
Importante
ressaltar que a
frequência no
programa de
fisioterapia
depende das
condições da
criança e da
família; mas o
maior número de
vezes por semana
geralmente leva a
melhores
resultados
O paciente que
recebe um
tratamento
especializado
(diferenciado),
altamente
adequado e sem
interrupções,
apresentaram uma
qualidade de vida
muito superior em
diversos aspectos,
sejam eles; motor,
cognitivo,
interação social e
10. até na sua
independência.
Pita MC,
PaschoarelliL
C,
Silva JCP.
2007
Revisar as
características
da
Biofotogrametr
ia
computadoriza
da como
segmento
aplicativo na
Fisioterapia,
apresentando
também
alternativas de
uso nas
análises
ergonômicas.
A metodologia
utilizada reporta-se
a uma revisão
bibliográfica
referente a formas
de tratamento da
patologia
Dados literários
referente a
Biofotogrametria
computadorizada
O estudo referente
abiofotogrametria
computadorizada
por ser uma
linguagem de
fácil interpretação
e reprodutividade
de resultados
favorece um
intercâmbio entre
profissionais de
diversas áreas.
A
biofotogrametria
computadorizada
apresenta ao
fisioterapeuta
dados
quantificados da
análise da postura
corporal e dos
movimentos,
podendo ser usado
para escolher o
melhor
tratamento.
Hoffmann RA,
Tafner MA,
Fischer J. 2004
Apresentar o
que significa a
Paralisia
Cerebral, sua
origem, bem
como seus
graus, suas
sequelas, e
uma
experiência de
inclusão no
ensino regular
de uma criança
paralisada
cerebral
Mostrou-se qual é o
papel do educador
nesta nova
perspectiva de
ensino,
apresentando as
possibilidades de
poder criar e buscar
novas metodologias
de ensino, fazendo o
que não se sabe
fazer, mas,
deixando-se ensinar
através do estranho,
do novo, do
diferente.
Dados literários
sobre a inclusão
de crianças com
Paralisia Cerebral
em escolas
Ao final do ano
letivo de 2000,
após realizar vários
trabalhos
diversificados,
envolvendo o
grupo no qual se
encontrava
inserida, obteve
resultados
significativos na
suaaprendizagem.
Ao refletirmos
sobre a inclusão
de crianças
portadoras de
Necessidades
educativas
Especiais no
ensino regular,
reconhecemos a
importância e
responsabilidade
da escola em
poder atender este
indivíduo em sua
totalidade.
Mancini MC,et
al. 2004
Comparar o
impacto da
gravidade
neuro motora
ao perfil
funcional das
crianças
portadoras de
PC.
É uma pesquisa
quantitativas sendo,
36 crianças
portadoras de PC,
divididas em três
grupos de acordo
com o nível de
gravidade da
doença, que foi
classificado com
base no Sistema de
Classificação da
Função Motora
Grossa
36 Os resultados
revelam que
crianças com
comprometimento
moderado
apresentam
repertório
funcional
(habilidades de
autocuidado e
função social)
semelhante às de
gravidade leve e
independência
semelhante às
graves.
Concluem que
atitudes e
expectativas dos
cuidadores de
crianças
portadoras de PC
moderada podem
exercer uma
influência
negativa em sua
independência
funcional.
RottaNT. 2002 Ofertar ao
pediatra
informações
atualizadas
sobre o
diagnóstico e
tratamento de
Paralisia
Cerebral.
Foram utilizados
dados de revisão
bibliográfica
não sistematizada e
da experiência no
atendimento dos
pacientes
da Unidade de
Neurologia do
Serviço de Pediatria
Dados de revisão
bibliográfica não
sistematizada e da
experiência no
atendimento dos
pacientes da
Unidade de
Neurologia do
Serviço de
Pediatria do
O atendimento das
crianças com PC
estava
baseadoprincipalm
ente na experiência
pessoal e
atualmente, têm
sido realizados
estudos com
escalas de
O pediatra é o
primeiro médico a
entrar em contato
com a criança
com paralisia
cerebral, e deve
estar apto para
reconhecer
precocemente os
desvios do
11. Tabela 02: Equoterapia
AUTOR/ANO OBJETIVOS METODOLOGIA POPULAÇÃO RESULTADOS CONCLUSÃO
Silveira MM,
Wibelinger
LM. 2011
Verificar os
efeitos da
Equoterapia no
equilíbrio do
idoso.
Esta atividade exige a
participação do corpo
inteiro, trabalhando o
praticante de forma
global utilizando o
cavalo como método
terapêutico
contribuindo, assim,
para o
desenvolvimento do
equilíbrio, tônus, força
muscular, a
conscientização do
próprio corpo, o
aperfeiçoamento de
coordenação motora,
atenção,
autoconfiança e
autoestima.
Dados literários
referentes aos
efeitos da
equoterapia em
idosos
O cavalo oferece
características de
seu passo em
situações únicas,
aumentando a
vivacidade do
praticante, em
exercícios como
parar e andar,
mudar de
direção e
sentido, fazer
desenhos no
chão,
trabalhando não
apenas o
equilíbrio
corporal, mas
também o
emocional do
praticante.
É um recurso
terapêutico
eficaz para o
equilíbrio do
idoso, pois a
biomecânica do
cavalo auxilia
no ritmo e
continuidade de
estímulos ao
sistema nervoso
do praticante,
reeducando a
postura,
auxiliando na
autoestima e
autoconfiança
do praticante.
Oliveira EM.
et al. 2011
Explicar o que é a
equoterapia, quais
seus fundamentos
e enfatizar os
resultados obtidos
A metodologia
utilizada reporta-se a
uma revisão
bibliográfica através
conceitos
Dados literários
referente à
importância da
Equoterapia
Os resultados
obtidos através
da prática
equoterápica são
comprovados
Conclui-se que
a prática da
Equoterapia
além de
apresentar uma
do HCPA -
UFRGS.
HCPA -UFRGS. desenvolvimento
capazes de
quantificar
respostas, e de
reproduzir
melhores
resultados
desenvolvimento,
orientar o manejo
e, dentro das
possibilidades e
necessidades,
encaminhar ao
especialista.
LeiteJRMS,
PradoGF. 2009
Revisar os
aspectos
clínicos da
paralisia
cerebral,
discutindo a
fisioterapia e as
diversas
abordagens
terapêuticas
utilizadas.
A metodologia
utilizada reporta-se
a uma revisão
bibliográfica através
da apresentação de
tratamentos clínicos
e fisioterapêuticos
Dados literários
referente a parte
clínica e
tratamento da
Paralisia Cerebral
A fisioterapia
prepara a criança
para uma função,
mantémresultando
e, reduzir a
espasticidade.
A criança
portadora de
Paralisia Cerebral
exibe os
resultados
complexos de
uma lesão do
cérebro ou de um
erro do
desenvolvimento
cerebral. À
medida que a
criança cresce e
evolui, outros
fatores se
combinam com os
efeitos da lesão
para agravar as
deficiências
funcionais.
12. pelos pacientes. equoterápico
realçando seus
fundamentos e formas
de tratamento com
pacientes
pela ciência, e o
trabalho
realizado não é
destinado
somente à parte
física, mas
também ao
psicológico dos
pacientes, por
isso os mesmos
adquirem
autoconfiança,
autoestima, força
de vontade e
adequam-se
melhor a
sociedade.
melhora
funcional,
motora,
cognitiva,
afetiva
resultando em
uma melhora na
qualidade de
vida do paciente
de
formaimprescin
dível .
FerliniGMS,
Cavalari N.
2010
Conceituar e
caracterizar a
Equoterapia e
Demonstrar os
benefícios da
estimulação
através da
Equoterapia para
o
desenvolvimento
das áreas motoras,
linguagem,
cognição,
socialização da
criança com
deficiência física
.
Concretiza-se em uma
abordagem
qualitativa,envolvendo
a observação do
comportamentodos
animais e alunos
participantes.
Relatos e
estudos de casos
vivenciados na
APAE e no
Novo
Amanhecer.
Os resultados
obtidos através
da equoterapia
favorecem a
alfabetização, a
socialização e o
desenvolvimento
global de alunos
portadores de
necessidades
especiais.
Pode-se notar
que os melhores
resultados
podem ser
esperados
quando
iniciados com
crianças com
idade mais
precoce.
BrilingerCO.
2005
Analisar a
influência da
equoterapia no
desenvolvimento
motor do portador
de síndrome de
Down.
Realizou-se estudo de
caso com portador
desíndrome de Down,
sexo feminino, 21
anos.
1 A praticante
apresentou
maior
independência e
melhora da
performance
motora ao longo
da intervenção.
Conclui-se que
existe uma
influência
benéfica da
equoterapia no
desenvolviment
o motor do
praticante
Silva, JP,
Aguiar, OX.
2008
Apresentar a
importância da
Equoterapia em
pessoas com
necessidades
especiais,
trabalhando a
estimulação da
sua coordenação
motora através
dos exercícios
conforme
necessidades dos
pacientes.
Realizou-se uma
analise de dados
referentes os dados
obtidos durante o
estagio observatório
na Instituição de
Garça
Estágio
observatório em
uma instituição
no Município de
Garça
Os resultados
apresentaram
foram positivos
e além disso foi
verificada uma
melhora nos
aspectos
comportamentais
e emocionais nos
praticantes
da Equoterapia.
Foi possível
caracterizar a
importância do
trabalho
interdisciplinar
cujo foco é o
paciente,
constatando
assim a
melhora dos
clientes
atendidos no
tocante à
interação social,
na coordenação
global,
equilíbrio
estático e
dinâmico e
13. também na
orientação
espacial.
Aquino JFM.
2007
Avaliar o padrão
de marcha e
postura corporal
em praticantes de
equoterapia com
Paralisia Cerebral
Foi realizada uma
Amostragem de
crianças portadoras de
PC, ambos os sexos
32 Os resultados
apontaram para
um aumento nas
médias de todas
as estruturas
motoras
avaliadas ao
padrão de
marcha e postura
Conclui-se que
houve uma
melhora
significativa
quanto ao ganho
de postura e
marcha pré e
pós
terapiaequoteráp
ica..
MarconsoniE.
et al. 2012
Realizar uma
revisão de
literatura sobre os
benefícios
terapêuticos
motores da
equoterapia em
pacientes com
paralisia cerebral.
Foi realizada pesquisa
no Medline, Lilacs,
Capes e livros,
considerando o
período de 1988 a
2009, em três
combinações de
palavras-chave como:
equoterapia e paralisia
cerebral, equoterapia e
benefícios
terapêuticos motores,
paralisia cerebral e
benefícios
terapêuticos motores.
Dados literários
referentes aos
benefícios
motores da
equoterapia em
pacientes
portadores de
Paralisia
Cerebral
A paralisia
cerebral
apresenta
funções motoras
deficitárias e
movimentos
involuntários.
Com isto, a
prática da
equoterapia,
realizada de
forma prazerosa
seguindo um
programa
estabelecido pela
equipe
interdisciplinar.
Observou-se
que a prática da
equoterapia na
paralisia
cerebral
apresenta efeito
benéfico tanto
na terapia como
na educação de
portadores desta
patologia,
aumentando sua
capacidade de
independência e
decisão, a
estimulação
sensório-motora
e o esquema
corporal.
Romero CH,
LocatelliJP.
2008
Explorar e
analisar artigos
bibliográficos
referentes aos
efeitos da
equoterapia em
pacientes com
Paralisia Cerebral.
Esta pesquisa trata-se
de um estudo
bibliográfico,
exploratório, de
caráter analítico e
descritivo, contando
com a contribuição
demuitos autores
sobre o tema, de
natureza qualitativa,
propondo-se uma
análise dos efeitos da
Equoterapia em
pacientes com
Paralisia Cerebral.
6 Afirma-se que a
Equoterapia
exerce diferentes
efeitos em
pacientes com
Paralisia
Cerebral,
podendo citar: o
desenvolvimento
da
autoconfiança,
segurança,
disciplina,
concentração.
Pode-se concluir
que o tratamento
equoterápico
realizado em
crianças
portadoras de
PC, provocou
efeitos
benéficos e
significativos,
além de
melhorar o
relacionamento
com outras
pessoas, com
uma sadia
sociabilidade,
melhora a sua
motricidade,
firmeza do
tronco e tônus
muscular, bem
como, controle
postural.
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