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APARELHOS
APARELHOS
FUNCIONAIS
FUNCIONAIS
TRATAMENTO DA M
TRATAMENTO DA MÁ
Á-
-
OCLUSÃO DE CLASSE II
OCLUSÃO DE CLASSE II
n É de grande interesse para o ortodontista clínico.
n Há várias formas para se corrigir a má-oclusão de
Classe II.
CORRE
CORREÇ
ÇÃO
ÃO DA
DA
M
MÁ
Á-
-OCLUSÃO
OCLUSÃO
DE CLASSE II
DE CLASSE II
Ortopedia
Ortopedia funcional
funcional
n A ortopedia funcional tem por conceito
influenciar o crescimento natural do
complexo craniofacial utilizando o aparelho
como um tradutor das forças dos músculos
contra os ossos basais e o processo alveolar.
n O aparelho funcional funciona como um
“template” normalizante para os músculos
bucofaciais até que uma oclusão normal dos
dentes possa se estabelecer.
HIST
HISTÓ
ÓRICO
RICO
*
* ROUX
ROUX (1893)
(1893), introduziu os termos fun
, introduziu os termos funç
ção, estimula
ão, estimulaç
ção funcional, e
ão funcional, e
adapta
adaptaç
ção funcional.
ão funcional.
*
* PIERRE ROBIN
PIERRE ROBIN (1902)
(1902), observou que os aparelhos poderiam ser utilizados
, observou que os aparelhos poderiam ser utilizados
para influenciar as for
para influenciar as forç
ças musculares
as musculares.
.
*
* ANDRESEN
ANDRESEN (1936)
(1936), desenvolveu a Ortopedia Funcional dos maxilares,
, desenvolveu a Ortopedia Funcional dos maxilares,
atrav
atravé
és do ativador.
s do ativador.
*
* HAUPL
HAUPL, ajudou na publica
, ajudou na publicaç
ção do livro (1936). Os aparelhos eram capazes
ão do livro (1936). Os aparelhos eram capazes
de corrigir as altera
de corrigir as alteraç
ções maxilares aplicando
ões maxilares aplicando “
“est
estí
ímulos funcionais
mulos funcionais”
”. Os
. Os
aparelhos fixos eram considerados abordagens mecânicas simplista
aparelhos fixos eram considerados abordagens mecânicas simplistas, e
s, e
portanto, completamente rejeitados.
portanto, completamente rejeitados.
Kingsley
Kingsley (1866)
(1866)
n Pai da Ortodontia
Corre
Correç
ção da Classe II
ão da Classe II
A
A-
- Goteira anterior B
Goteira anterior B-
- Bra
Braç
ços laterais
os laterais
n
n Introduziu
Introduziu a
a ancoragem
ancoragem occiptal
occiptal
Kingsley
Kingsley
A
A-
- Placa palatina
Placa palatina -
- Arco vestibular
Arco vestibular
B
B-
- Ganchos laterais
Ganchos laterais -
- Aparelho
Aparelho extrabucal
extrabucal
Aparelho
Aparelho
MARA
MARA
Eckhart
Eckhart -
- 1998
1998
Altera
Alteraç
ções esquel
ões esquelé
éticas na
ticas na
Classe II
Classe II
MOYERS, 1980
McNAMARA JR., 1981
RETRUSÃO MANDIBULAR
RETRUSÃO MANDIBULAR
Principais
Principais d
dú
úvidas
vidas a
a serem
serem
esclarecidas
esclarecidas:
:
n Por que alguns casos têm tanto sucesso e outros
nem tanto?
n Quais são os critérios de diagnóstico que podem
projetar probabilidades de resposta, favorável ou
não favorável, ao tratamento?
n O crescimento mandibular pode ser estimulado por
procedimentos experimentais ou clínicos?
At
Até
é a
a d
dé
écada
cada de 80:
de 80:
n Adeptos da predisposição genética
u O crescimento do côndilo é geneticamente pré-
determinado e não pode ser alterado, a não ser
por trauma ou por deficiência sistêmica
n Funcionalistas
u Diziam que se mandíbula fosse trazida para
frente, haveria a correção da Classe II por
reabsorção da fossa mandibular e crescimento do
côndilo, em pessoas de qualquer idade.
HIP
HIPÓ
ÓTESES QUE TENTAM
TESES QUE TENTAM
EXPLICAR O CRESCIMENTO
EXPLICAR O CRESCIMENTO
MANDIBULAR
MANDIBULAR
HIP
HIPÓ
ÓTESE DA EP
TESE DA EPÍ
ÍFISE
FISE
CONDILAR
CONDILAR
n Proponentes
u Sicher, Symons, Brodie, Scott
n Consideram o côndilo como um centro
primário para a mandíbula.
n A cartilagem condilar possui um potencial
intrínsico de crescimento.
n A mandíbula se comporta como uma epífise
e seria capaz de gerar uma força medida
que estaria envolvida no crescimento
translatório mandibular.
Hip
Hipó
ótese da Matriz Funcional
tese da Matriz Funcional
(
(Moss
Moss-
-1962)
1962)
Moss sentia que o osso e a cartilagem cresciam em
resposta ao crescimento intrínsico de tecidos
associados (matrizes funcionais).
A codificação genética para o crescimento esquelético
craniofacial está fora do esqueleto ósseo.
Cada componente de uma matriz realiza uma função
(respiração, mastigação, fonação), enquanto os
tecidos esqueléticos suportam e protegem as
matrizes associadas.
Divide a cabeça óssea numa série de discretos
componentes funcionais, cada um contendo uma
matriz funcional e uma unidade esquelética
associada.
O tecido esquelético cresce apenas em resposta ao
crescimento do tecido mole.
1 = Matriz
1 = Matriz neurocranial
neurocranial
Representada pelo
Representada pelo
c
cé
érebro, meninges e
rebro, meninges e
liquor
liquor.
.
2 = Matriz orofacial
2 = Matriz orofacial
Formada pelos
Formada pelos
espa
espaç
ços funcionais,
os funcionais,
bucal, nasal e
bucal, nasal e
far
farí
íngeo.
ngeo.
2
2
1
1
HIP
HIPÓ
ÓTESE DA MATRIZ FUNCIONAL
TESE DA MATRIZ FUNCIONAL
HIP
HIPÓ
ÓTESE DA
TESE DA
DESCOMPRESSÃO CONDILAR
DESCOMPRESSÃO CONDILAR
n Proponentes: Lance Whetten e Lysle Johnston
u O côndilo é capaz de resistir à reabsorção quanto sujeito à
pressão
u A descompressão permite ao côndilo exercer a sua
capacidade intrínsica de crescer.
u O padrão de pressão seria o único sinal necessário para
controlar o crescimento condilar.
u Os aparelhos fazem a descompressão da ATM
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
DO
DO
CRESCIMENTO FACIAL
CRESCIMENTO FACIAL
ALEXANDRE PETROVIC
ALEXANDRE PETROVIC
1974
1974
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
n Os mecanismos de controle do crescimento condilar agem como um
Servossistema (sistema de controle automático).
n O modelo cibernético de PETROVIC, representando o controle do
crescimento condilar, está baseado no seguinte princípio: “as
adaptações estruturais regionais são destinadas ao estabelecimento e à
manutenção de uma oclusão mais eficaz. Esses mecanismos
regulatórios exprimem-se em termos de fluxos de informações e de
retroalimentação ("feedback")”.
n - A arcada superior é a grandeza a seguir, ela é a "referência constantemente
mutável", ou seja, à medida que vai crescendo, vai mudando de posição, e a sua
posição serve de referência para o crescimento dos outros elementos, os quais
são a "porção escrava" (são os servos) do sistema. O crescimento da mandíbula
segue o da maxila. Se algo interferir no crescimento da maxila, isto vai se refletir
no crescimento da mandíbula.
n O crescimento ântero-posterior da maxila é controlado pelo hormônio do
crescimento, pela somatomedina, pelo crescimento da cartilagem do septo
nasal, pelo crescimento da língua. O efeito do crescimento da cartilagem septal
no crescimento para frente da maxila é mediado através de um impulso direto,
através dos músculos da região nasal e labial, do freio do lábio superior, e do
ligamento septo pré-maxilar.
TEORIA DO
TEORIA DO
SERVOSSISTEMA
SERVOSSISTEMA
n - A posição sagital da arcada inferior é, do ponto de vista cibernético, a grandeza
a ser regulada.
n - A articulação entre as arcadas superior e inferior é o "comparador periférico" do
Servossistema. Esse é o elemento mais importante do Servossistema. A
intercuspidação completa, não importando dentro de qual classe oclusal (I, II ou
III), é um estado estável (por isso uma classe II raramente crescerá para uma
classe I). As posições de um estado estável são separadas por estados não
estáveis, que correspondem a oclusões cúspide-a-cúspide, que são
descontinuidades funcionais. Na falta de uma intercuspidação completa
(cúspide-a-cúspide), aparece um sinal de desvio no comparador periférico, que
produz um aumento da atividade postural do músculo pterigóideo lateral e dos
outros músculos mastigadores, que permite à arcada inferior ajustar-se a uma
oclusão ótima (classe I) ou sub-ótima (classe II ou III). Com o tempo, o aumento
da atividade do pterigóideo lateral e conseqüentemente da zona bilaminar,
induz um aumento da quantidade de crescimento do côndilo.
n - Ao lado do comparador periférico existe o "comparador central". localizado
dentro do sistema nervoso, que contribui para detectar e para corrigir os desvios
e para restituir uma oclusão ótima ou sub-ótima.
TEORIA DO
TEORIA DO
SERVOSSISTEMA
SERVOSSISTEMA
n A patogênese de muitas das más relações maxilares pode ser procurada no mal
funcionamento do Servossistema. E quanto a isso, distinguem-se:
n a- MAL FUNCIONAMENTO DO SERVOSSISTEMA ENVOLVENDO
PRINCIPALMENTE O COMPARADOR PERIFÉRICO:
u 1 - Ele está com defeito morfológico (cáries, bruxismo);
u 2 - Ele está morfologicamente aceitável, mas sua referência é inadequada,
por exemplo, quando há uma rotação mandibular anterior (essa rotação
diminui o comprimento da mandíbula) associada a uma relação sagital distal
(grupo A1D). Neste caso a referência é inadequada, porque a rotação
mandibular anterior associada a uma relação distal vai diminuir ainda mais o
comprimento da mandíbula. O correto seria uma rotação mandibular anterior
, associada a uma relação mesial (grupo A3M). Outro exemplo de referência
inadequada seria uma rotação posterior (essa rotação aumenta o
comprimento da mandíbula) associada a uma relação mesial (grupo P1M).
Nesse caso a rotação posterior ressalta ainda mais a relação sagital mesial.
n b- MAL FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE CRESCIMENTO
APARENTEMENTE RESULTANTE DE DEFEITOS DO SERVOSSISTEMA: O
sistema de controle opera corretamente mas é incapaz de corrigir
completamente a discrepância entre a taxa de crescimento da maxila e da
mandíbula. Por exemplo, uma rotação mandibular posterior associada a uma
relação distal (grupo P2D).
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
TEORIA DO SERVOSSISTEMA
Caracter
Caracterí
ísticas
sticas da
da cartilagem
cartilagem
condilar
condilar
n Cartilagem secundária.
n Células distribuídas ao acaso.
n O seu crescimento é resultante da divisão
de pré-condroblastos, que não estão
envoltos por matriz cartilaginosa, ou seja,
não estão isolados de fatores locais.
n O seu crescimento está sujeito a fatores
extrínsecos gerais e locais (contatos
teciduais, músculos, vasos, sinais nervosos,
etc.).
n As forças ortopédicas (fatores
biomecânicos) alteram tanto a direção
quanto a quantidade de crescimento.
Cartilagem
Cartilagem condilar
condilar
EXPERIMENTA
EXPERIMENTAÇ
ÇÃO ANIMAL
ÃO ANIMAL
Experimentos
Experimentos com a
com a administra
administraç
ção
ão
do
do hormônio
hormônio do
do crescimento
crescimento
n O hormônio do crescimento atua no
compartimento mitótico estimulando a
multiplicação pré-condroblástica e a
diferenciação dos esqueletoblastos em pré-
condroblastos.
n Acelera o crescimento da cartilagem
condilar.
n Há uma tendência para o fechamento do
ângulo do plano mandibular.
Experimentos
Experimentos com o
com o hiperpropulsor
hiperpropulsor postural
postural
e
e aparelhos
aparelhos com
com modo
modo de
de a
aç
ção
ão semelhantes
semelhantes
n Aumento da espessura do disco articular.
n Aumento de pré-condroblastos.
n Aumento do ângulo mandibular.
n Diminuição do comprimento do músculo
petrigóideo lateral.
n Aumento na borda posterior do ramo.
n Aumento no comprimento da mandíbula.
n Aumento da atividade contrátil do musc.
pterigóideo lateral.
n Aumento da atividade interativa da zona
bilaminar.
PTERIG
PTERIGÓ
ÓIDEO
IDEO
LATERAL
LATERAL
PTERIG
PTERIGÓ
ÓIDEO LATERAL
IDEO LATERAL
O
O comprimento
comprimento final
final da
da mand
mandí
íbula
bula não
não
é
é determinado
determinado geneticamente
geneticamente.
.
n PETROVIC,A.; STUTZMANN,J.; GASSON,N. La
taille definitive de la mandibule est-elle, comme
telle, predeterminee genetiquement ? Orthod.Fr.,
v.50, p.752-765, 1978.
n McNAMARA,J.A.,Jr.; BRYAN,F.A. Long term
mandibular adaptations to protrusive function: an
experimental study in Macaca mulatta.
Am.J.Orthod.Dentofac.Orthop.,v.92, n.2, p.98-108,
Aug., 1987.
Experimentos
Experimentos com o
com o hiperpropulsor
hiperpropulsor postural
postural
e
e hormônio
hormônio do
do crescimento
crescimento
n Interação positiva entre esses dois
tipos de tratamento, resultando num
aumento suplementar de crescimento.
Experimentos
Experimentos com a
com a ressec
ressecç
ção
ão do
do
m
mú
úsculo
sculo pterig
pterigó
óideo
ideo lateral
lateral
n A ressecção unilateral causa a diminuição
da multiplicação pré-condroblástica.
n Na ressecção bilateral, não há aumento do
crescimento da cartilagem condilar no
animal tratado com o hiperpropulsor.
Em 1975 o musc. Pterigóideo lateral passou a
ser a “ligação comum final” para explicar as
várias ações regulatórias sobre o
crescimento da cartilagem condilar.
Experimentos
Experimentos com
com el
elá
ástico
stico
de
de Classe
Classe II
II
n Aumento do crescimento da cartilagem
condilar.
n Não causam grande aumento da atividade
contrátil do musc. pterigóideo lateral.
n Seu estímulo é mediado pela zona
bilaminar.
Experimentos
Experimentos com a
com a ressec
ressecç
ção
ão da
da zona
zona
bilaminar
bilaminar
n Duas funções:
u Associada à circulação sanguínea e
linfática.
u Função de tração biomecânica.
n O aparelho faz com que haja um aumento
do fluxo sanguíneo na zona bilaminar.
u Aumento nos metábolitos que favorecem
o crescimento.
u Diminuição nos catabólitos e no feed-
back negativo.
FIBRAS DA ZONA BILAMINAR
FIBRAS DA ZONA BILAMINAR
SEGUNDO SCAPINO
SEGUNDO SCAPINO
Abertura
Abertura bucal
bucal
Experimentos
Experimentos com o
com o
ativador
ativador tipo
tipo Herren
Herren ou
ou LSU
LSU
n Quando usado por 12 a 18 horas:
n Aumento do crescimento da cartilagem
condilar.
n Não há um aumento da atividade contrátil
do musc. pterigóideo lateral.
n Efeito de 2 tempos:
u Durante o uso:
t Diminuição do crescimento do músculo petrigóideo
lateral.
t Formação de um novo engrama
u Quando não é usado:
t Aumento da atividade interativa da zona bilaminar.
t Aumento da proliferação pré-condroblástica.
t Aumento do crescimento da cartilagem condilar.
Ativador
Ativador tipo
tipo Herren
Herren ou
ou LSU
LSU
WOODSIDE DG et al.
WOODSIDE DG et al.
The influence of functional
The influence of functional
appliance therapy on glenoid
appliance therapy on glenoid
fossa remodeling. AJODO 1987;
fossa remodeling. AJODO 1987;
92: 181
92: 181-
-98
98
amostra:
amostra:
5 macacos no grupo
5 macacos no grupo
experimental e 2 no grupo
experimental e 2 no grupo
controle.
controle.
Aparelho
Aparelho de
de Herbst
Herbst
6
6-
- forma
formaç
ção
ão ó
óssea na
ssea na
borda anterior da
borda anterior da
fossa mandibular e na
fossa mandibular e na
espinha
espinha p
pó
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s-
-glen
glenó
óide
ide,
,
6 semanas ap
6 semanas apó
ós o
s o
in
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ício.
cio.
7
7-
- grande forma
grande formaç
ção
ão
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óssea na borda
ssea na borda
anterior da espinha
anterior da espinha
p
pó
ós
s-
-glen
glenó
óide
ide e
e
aumento da espessura
aumento da espessura
da parte posterior do
da parte posterior do
disco, 12 semanas
disco, 12 semanas
ap
apó
ós o in
s o iní
ício. O
cio. O
côndilo est
côndilo está
á numa
numa
posi
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ção anterior.
ão anterior.
8
8-
- aumento da
aumento da á
área
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superior e anterior do
superior e anterior do
côndilo, 12 semanas
côndilo, 12 semanas
ap
apó
ós o in
s o iní
ício.
cio.
9a
9a -
- corte mostrando
corte mostrando
aposi
aposiç
ção
ão ó
óssea na
ssea na
borda anterior da
borda anterior da
fossa mandibular e da
fossa mandibular e da
espinha
espinha p
pó
ós
s-
-glen
glenó
óide
ide.
.
H
Há
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um aumento da
espessura da parte
espessura da parte
posterior do disco
posterior do disco
articular.
articular.
9b
9b-
- aposi
aposiç
ção
ão ó
óssea
ssea
em maior aumento.
em maior aumento.
Achados
Achados biol
bioló
ógicos
gicos celulares
celulares e
e
moleculares
moleculares relativos
relativos ao
ao modo
modo de
de a
aç
ção
ão
dos
dos aparelhos
aparelhos funcionais
funcionais
n Aumento no fluxo sanguíneo, aumento os
metabólitos:
u Hormônio do crescimento
u Testosterona
u Insulina
u Tiroxina
u Calcitonina
u Paratohormônio
u Peptídeos que promovem o crescimento
Achados
Achados biol
bioló
ógicos
gicos celulares
celulares e
e
moleculares
moleculares relativos
relativos ao
ao modo
modo de
de a
aç
ção
ão
dos
dos aparelhos
aparelhos funcionais
funcionais
n Diminuição nos catabólitos , limitando o
feed-back negativo :
u AMP cíclico
u Prostaglandina
u Substância parecida com a somatomedina
Achados
Achados biol
bioló
ógicos
gicos celulares
celulares e
e
moleculares
moleculares relativos
relativos ao
ao modo
modo de
de a
aç
ção
ão
dos
dos aparelhos
aparelhos funcionais
funcionais
n Encurtamento do músculo pterigóideo
lateral.
n Criação de um novo engrama
n Manutenção de uma relação normal
côndilo-disco.
Modo de a
Modo de aç
ção dos aparelhos
ão dos aparelhos
funcionais
funcionais
Classificação baseada no tipo de aparelho e
escala de uso diário.
1- Aparelhos que estimulam a movimentação
mandibular.
u Ativador – Andresen
u Hiperpropulsor postural
u Bionator
u Frankel
n São de uso integral
Modo de a
Modo de aç
ção dos aparelhos
ão dos aparelhos
funcionais
funcionais
2-Aparelhos que estimulam somente a
zona bilaminar:
Diminuem o crescimneto do MPL e fazem o reposicionamento
ant da mand com a criação de um novo engrama
u Ativadorores com grande avanço
anterior
u Ativador de Herren e LSU
u Ativadores com grande abertura
vertical
n São de uso parcial
REGIÕES DO
REGIÕES DO
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
FACIAL
FACIAL
MODO DE A
MODO DE AÇ
ÇÃO
ÃO
DE UM ATIVADOR
DE UM ATIVADOR
NO PLANO SAGITAL
NO PLANO SAGITAL
EXPERIMENTA
EXPERIMENTAÇ
ÇÃO EM
ÃO EM
SERES HUMANOS
SERES HUMANOS
Experimentos com
Experimentos com
hormôniuo do crescimento
hormôniuo do crescimento
n DAHLLOF, 1991
u Aumento de 150% no crescimento
mandibular
u Rotação anterior da mandíbula
Experimentos com hormônio do
Experimentos com hormônio do
crescimento e aparelhos funcionais
crescimento e aparelhos funcionais
n PETROVIC
u Interação positiva
n McNAMARA
u Frankel
n MAMANDRAS e ALLEN
u Bionator
cm/ano
cm/ano
M P 3
M P 3 R
R
idade
idade
E
E G
G IJ
IJ J
J
F
F FG
FG
ASSOCIA
ASSOCIAÇ
ÇÃO ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO ESTATURAL
ÃO ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO ESTATURAL
E OS EST
E OS ESTÁ
ÁGIOS DE MATURA
GIOS DE MATURAÇ
ÇÃO ESQUEL
ÃO ESQUELÉ
ÉTICA
TICA
Região ep
Região epí
ífise
fise-
-
di
diá
áfise da
fise da
falange m
falange mé
édia
dia
do dedo 3
do dedo 3
(FM3)
(FM3)
FASE FG
FASE FG
HAGG e TARANGER,
HAGG e TARANGER,
1980
1980
FG
FG = a ep
= a epí
ífise possui a
fise possui a
mesma largura da
mesma largura da
met
metá
áfise, e h
fise, e há
á
bordas medial e
bordas medial e
lateral distintas
lateral distintas
na
na ep
epí
ífise
fise
formando
formando um
um
ângulo
ângulo reto.
reto.
F
E I
H
G
FG
HAGG, U.; PANCHERZ, H.
HAGG, U.; PANCHERZ, H. Dentofacial orthopaedics in relation to
Dentofacial orthopaedics in relation to
chronological age, growth period and skeletal development. An
chronological age, growth period and skeletal development. An
analysis of 72 male patients with Class II division 1 malocclusi
analysis of 72 male patients with Class II division 1 malocclusion
on
treated with the Herbst appliance.
treated with the Herbst appliance. Eur. J. Orthod., v.10, p.169
Eur. J. Orthod., v.10, p.169-
-176,
176,
1988.
1988.
Amostra :
Amostra : 72 meninos com
72 meninos com Cl
Cl II/1, com idade
II/1, com idade
entre 11 a 19 anos
entre 11 a 19 anos
Tempo de tratamento:
Tempo de tratamento: 7 meses
7 meses
Resultados:
Resultados: o
o crescimento sagital do côndilo
crescimento sagital do côndilo
(m
(mé
édia de 3,6 mm) nos pacientes tratados no
dia de 3,6 mm) nos pacientes tratados no
pico foi 2 vezes maior que os tratados 3 anos
pico foi 2 vezes maior que os tratados 3 anos
antes ou 3 anos depois do pico.
antes ou 3 anos depois do pico.
Os pacientes tratados no est
Os pacientes tratados no está
ágio FG
gio FG
apresentaram o maior crescimento condilar.
apresentaram o maior crescimento condilar.
MORFOLGIA FACIAL E
MORFOLGIA FACIAL E
RESPOSTA AO
RESPOSTA AO
TRATAMENTO
TRATAMENTO
ORTODÔNTICO
ORTODÔNTICO
DUAS
DUAS Á
ÁREAS DE ESTUDO
REAS DE ESTUDO
* estudos cefalométricos em
pacientes com implantes
metálicos.
* pesquisas laboratoriais com
fragmentos de osso alveolar e
osso do ramo mandibular.
AN
ANÁ
ÁLISE DE PETROVIC/LAVERGNE
LISE DE PETROVIC/LAVERGNE
Rota
Rotaç
ções mandibulares
ões mandibulares
Rota
Rotaç
ção posicional
ão posicional
Rota
Rotaç
ção morfogen
ão morfogené
ética
tica
Influência da rota
Influência da rotaç
ção sobre o comprimento da mand
ão sobre o comprimento da mandí
íbula
bula
b
a
a’
b’
Rota
Rotaç
ção anterior
ão anterior
Rota
Rotaç
ção posterior
ão posterior
LAVERGNE, J.; GASSON, N
LAVERGNE, J.; GASSON, N.
. Scand. J. Dent. Res., 1977.
Scand. J. Dent. Res., 1977.
W
W velocidade de renova
velocidade de renovaç
ção do
ão do
osso alveolar
osso alveolar
W
W velocidade de ossifica
velocidade de ossificaç
ção
ão
subperiostal
subperiostal
W
W taxa de crescimento da
taxa de crescimento da
cartilagem condilar
cartilagem condilar
alta velocidade
rotação anterior da mandíbula
baixa velocidade
rotação posterior da mandíbula
POTENCIAL DE CRESCIMENTO A N
POTENCIAL DE CRESCIMENTO A NÍ
ÍVEL TECIDUAL
VEL TECIDUAL
1 2 3 4 5 6
D N M
P A R P A R A R P A P
CATEGORIAS DE CRESCIMENTO
CATEGORIA TIPOS ROTACIONAIS
categoria 1 P2D
categoria 2 P1N, A2D
categoria 3 R2D
categoria 4 R1N
categoria 5 R3M, A1N, A1D, P1M
categoria 6 A3M, P3M
DIMENSÃO VERTICAL
mordida profunda (DB)
mordida aberta (OB)
normal (N)
33 GRUPOS ROTACIONAIS
P
P POSTERIOR
POSTERIOR
R
R NEUTRA
NEUTRA
A
A ANTERIOR
ANTERIOR
1
1 MAND. = MAX.
MAND. = MAX.
2
2 MAX. MAND.
MAX. MAND.
3
3 MAND. MAX.
MAND. MAX.
D
D DISTAL
DISTAL
N
N NORMAL
NORMAL
M
M MESIAL
MESIAL
Relação sagital intermaxilar
Rotação (Inclinação) de
crescimento da mandíbula
Diferença no potencial
de crescimento
ARBORIZA
ARBORIZAÇ
ÇÃO EM TRÊS N
ÃO EM TRÊS NÍ
ÍVEIS
VEIS
6 categorias de crescimento da
6 categorias de crescimento da
mand
mandí
íbula
bula
Mdb
Mda
Mx
Md : mandíbula
Mx : maxila
Mda : sem a regulação dependente da oclusão
Mdb: com a regulação dependente da oclusão
...... : distância Co-Pg para cada tipo rotacional
relação vertical : normal
P2d
P2d
R1N
R1N
R2d
R2d
A2d
A2d
P1N
P1N
P1M
P1M
R3M
R3M
A1N
A1N
A1d
A1d
P3M
P3M
A3M
A3M
Ê
Ê
A
A A
A
R
R
P
P P
P
Crescimento mandibular
Crescimento mandibular é
é
igual ao crescimento maxilar
igual ao crescimento maxilar
Categoria de
Categoria de
crescimento biol
crescimento bioló
ógico
gico
Rota
Rotaç
ção de
ão de
crescimento da
crescimento da
mand
mandí
íbula
bula
Resposta aos aparelhos
Resposta aos aparelhos
funcionais
funcionais
n Apenas 20 a 30 % respondem aos aparelhos
funcionais
n Categoria 1
u indistinguível
n Categoria 2, 3, 4
u Pouca diferença
n Categoria 5
u Muita diferença
EXPERIMENTOS COM
EXPERIMENTOS COM
DIFERENTES APARELHOS
DIFERENTES APARELHOS
APARELHOS ORTOP
APARELHOS ORTOPÉ
ÉDICOS
DICOS
FUNCIONAIS
FUNCIONAIS
BIONATOR
BIONATOR SN
SN
FRANKEL
FRANKEL KLAMMT
KLAMMT
ATIVADOR
ATIVADOR PLANAS
PLANAS
BIMLER
BIMLER BASS
BASS
TWIN BLOCK
TWIN BLOCK OCCLUSOGUIDE
OCCLUSOGUIDE
REMOV
REMOVÍ
ÍVEIS
VEIS
DEPENDEM DA COLABORA
DEPENDEM DA COLABORAÇ
ÇÃO
ÃO
FRANKEL
FRANKEL
FR2
FR2
Mecanism
Mecanism
o
o
Bucinador
Bucinador
Graber
Graber,T.
,T.
M. Constritor
M. Constritor
superior da faringe
superior da faringe
M. Orbicular da boca
M. Orbicular da boca
Rafe
Rafe pterigomandibular
pterigomandibular
M. bucinador
M. bucinador
AEB
AEB
CONJUGADO
CONJUGADO
COM
COM
ATIVADOR
ATIVADOR
BIMLER
BIMLER
SN1
SN1
PLACA DUPLA
PLACA DUPLA
DE
DE
SANDERS
SANDERS
ENCAIXE
TWIN BLOCK
TWIN BLOCK
TWIN BLOCK X HERBST
TWIN BLOCK X HERBST
Corre
Correç
ção da Classe II
ão da Classe II
Cen
Cená
ário mais prov
rio mais prová
ável
vel
n Quantidade de correção necessária
6 a 7 mm:
n Contribuições potenciais de diferentes
componentes:
1- crescimento condilar 1 a 3 mm
2- crescimento normal da fossa 0,5 a 1 mm
3- modificação da fossa 1,5 a 2 mm
4- eliminação da retrusão funcional 0,5 a 1,5 mm
5- restrição da mesialização dos 1MS 1 a 2 mm
6- mesialização dos 1MI 1 a 2 mm
7-alteração na diração de cresc. cond. 0,5 a 1mm
DEPENDE DE :
DEPENDE DE :
n Idade
n Padrão de crescimento
n Tempo de tratamento
n Sexo
n Tempo de uso do parelho
n Cooperação do paciente
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
1-A época para se estimular o crescimento
condilar é durante o período de máximo
crescimento pubescente.
2-O tratamento é mais efetivo em pacientes
com rotação de crescimento anterior da
mandíbula e mordida profunda.
3- A propulsão mandibular acrreta um
aumento do fluxo sanguíneo na zona
bilaminar, propiciando um aumento de
crescimento da cartilagem condilar.
4- a porção posterior da cartilagem condilar é
a região que sofre as maiores alterações
frente a propulsão mandibular.
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
5- O crescimento condilar não é proporcional
a quantidade de avanço anterior
introduzida na mordida construtiva.
6- A alteração da atividade EMG dos músculos
da mastigação depende do tipo de aparelho.
7- O crescimento mandibular pode ser
estimulado clinicamente, entretanto,
somente os pacientes da categoria 5 de
Petrovic terão uma boa resposta.
8- Melhores estudos sobre o crescimento no
período pós-ortopedia.
%
do
tamanho
mandibular
adulto
%
do
tamanho
mandibular
adulto
idade
idade
MORDIDA
CONSTRUTIVA
Mordida
Mordida
construtiva
construtiva
Mordida
Mordida
construtiva
construtiva
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do articulador
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Correção da má-oclusão de Classe II

  • 2. TRATAMENTO DA M TRATAMENTO DA MÁ Á- - OCLUSÃO DE CLASSE II OCLUSÃO DE CLASSE II n É de grande interesse para o ortodontista clínico. n Há várias formas para se corrigir a má-oclusão de Classe II.
  • 4. Ortopedia Ortopedia funcional funcional n A ortopedia funcional tem por conceito influenciar o crescimento natural do complexo craniofacial utilizando o aparelho como um tradutor das forças dos músculos contra os ossos basais e o processo alveolar. n O aparelho funcional funciona como um “template” normalizante para os músculos bucofaciais até que uma oclusão normal dos dentes possa se estabelecer.
  • 5. HIST HISTÓ ÓRICO RICO * * ROUX ROUX (1893) (1893), introduziu os termos fun , introduziu os termos funç ção, estimula ão, estimulaç ção funcional, e ão funcional, e adapta adaptaç ção funcional. ão funcional. * * PIERRE ROBIN PIERRE ROBIN (1902) (1902), observou que os aparelhos poderiam ser utilizados , observou que os aparelhos poderiam ser utilizados para influenciar as for para influenciar as forç ças musculares as musculares. . * * ANDRESEN ANDRESEN (1936) (1936), desenvolveu a Ortopedia Funcional dos maxilares, , desenvolveu a Ortopedia Funcional dos maxilares, atrav atravé és do ativador. s do ativador. * * HAUPL HAUPL, ajudou na publica , ajudou na publicaç ção do livro (1936). Os aparelhos eram capazes ão do livro (1936). Os aparelhos eram capazes de corrigir as altera de corrigir as alteraç ções maxilares aplicando ões maxilares aplicando “ “est estí ímulos funcionais mulos funcionais” ”. Os . Os aparelhos fixos eram considerados abordagens mecânicas simplista aparelhos fixos eram considerados abordagens mecânicas simplistas, e s, e portanto, completamente rejeitados. portanto, completamente rejeitados.
  • 6. Kingsley Kingsley (1866) (1866) n Pai da Ortodontia Corre Correç ção da Classe II ão da Classe II A A- - Goteira anterior B Goteira anterior B- - Bra Braç ços laterais os laterais n n Introduziu Introduziu a a ancoragem ancoragem occiptal occiptal
  • 7. Kingsley Kingsley A A- - Placa palatina Placa palatina - - Arco vestibular Arco vestibular B B- - Ganchos laterais Ganchos laterais - - Aparelho Aparelho extrabucal extrabucal
  • 9. Altera Alteraç ções esquel ões esquelé éticas na ticas na Classe II Classe II MOYERS, 1980 McNAMARA JR., 1981 RETRUSÃO MANDIBULAR RETRUSÃO MANDIBULAR
  • 10. Principais Principais d dú úvidas vidas a a serem serem esclarecidas esclarecidas: : n Por que alguns casos têm tanto sucesso e outros nem tanto? n Quais são os critérios de diagnóstico que podem projetar probabilidades de resposta, favorável ou não favorável, ao tratamento? n O crescimento mandibular pode ser estimulado por procedimentos experimentais ou clínicos?
  • 11. At Até é a a d dé écada cada de 80: de 80: n Adeptos da predisposição genética u O crescimento do côndilo é geneticamente pré- determinado e não pode ser alterado, a não ser por trauma ou por deficiência sistêmica n Funcionalistas u Diziam que se mandíbula fosse trazida para frente, haveria a correção da Classe II por reabsorção da fossa mandibular e crescimento do côndilo, em pessoas de qualquer idade.
  • 12. HIP HIPÓ ÓTESES QUE TENTAM TESES QUE TENTAM EXPLICAR O CRESCIMENTO EXPLICAR O CRESCIMENTO MANDIBULAR MANDIBULAR
  • 13. HIP HIPÓ ÓTESE DA EP TESE DA EPÍ ÍFISE FISE CONDILAR CONDILAR n Proponentes u Sicher, Symons, Brodie, Scott n Consideram o côndilo como um centro primário para a mandíbula. n A cartilagem condilar possui um potencial intrínsico de crescimento. n A mandíbula se comporta como uma epífise e seria capaz de gerar uma força medida que estaria envolvida no crescimento translatório mandibular.
  • 14.
  • 15. Hip Hipó ótese da Matriz Funcional tese da Matriz Funcional ( (Moss Moss- -1962) 1962) Moss sentia que o osso e a cartilagem cresciam em resposta ao crescimento intrínsico de tecidos associados (matrizes funcionais). A codificação genética para o crescimento esquelético craniofacial está fora do esqueleto ósseo. Cada componente de uma matriz realiza uma função (respiração, mastigação, fonação), enquanto os tecidos esqueléticos suportam e protegem as matrizes associadas. Divide a cabeça óssea numa série de discretos componentes funcionais, cada um contendo uma matriz funcional e uma unidade esquelética associada. O tecido esquelético cresce apenas em resposta ao crescimento do tecido mole.
  • 16. 1 = Matriz 1 = Matriz neurocranial neurocranial Representada pelo Representada pelo c cé érebro, meninges e rebro, meninges e liquor liquor. . 2 = Matriz orofacial 2 = Matriz orofacial Formada pelos Formada pelos espa espaç ços funcionais, os funcionais, bucal, nasal e bucal, nasal e far farí íngeo. ngeo. 2 2 1 1
  • 17.
  • 18. HIP HIPÓ ÓTESE DA MATRIZ FUNCIONAL TESE DA MATRIZ FUNCIONAL
  • 19. HIP HIPÓ ÓTESE DA TESE DA DESCOMPRESSÃO CONDILAR DESCOMPRESSÃO CONDILAR n Proponentes: Lance Whetten e Lysle Johnston u O côndilo é capaz de resistir à reabsorção quanto sujeito à pressão u A descompressão permite ao côndilo exercer a sua capacidade intrínsica de crescer. u O padrão de pressão seria o único sinal necessário para controlar o crescimento condilar. u Os aparelhos fazem a descompressão da ATM
  • 20.
  • 21. TEORIA DO SERVOSSISTEMA TEORIA DO SERVOSSISTEMA DO DO CRESCIMENTO FACIAL CRESCIMENTO FACIAL ALEXANDRE PETROVIC ALEXANDRE PETROVIC 1974 1974
  • 22. TEORIA DO SERVOSSISTEMA TEORIA DO SERVOSSISTEMA n Os mecanismos de controle do crescimento condilar agem como um Servossistema (sistema de controle automático). n O modelo cibernético de PETROVIC, representando o controle do crescimento condilar, está baseado no seguinte princípio: “as adaptações estruturais regionais são destinadas ao estabelecimento e à manutenção de uma oclusão mais eficaz. Esses mecanismos regulatórios exprimem-se em termos de fluxos de informações e de retroalimentação ("feedback")”. n - A arcada superior é a grandeza a seguir, ela é a "referência constantemente mutável", ou seja, à medida que vai crescendo, vai mudando de posição, e a sua posição serve de referência para o crescimento dos outros elementos, os quais são a "porção escrava" (são os servos) do sistema. O crescimento da mandíbula segue o da maxila. Se algo interferir no crescimento da maxila, isto vai se refletir no crescimento da mandíbula. n O crescimento ântero-posterior da maxila é controlado pelo hormônio do crescimento, pela somatomedina, pelo crescimento da cartilagem do septo nasal, pelo crescimento da língua. O efeito do crescimento da cartilagem septal no crescimento para frente da maxila é mediado através de um impulso direto, através dos músculos da região nasal e labial, do freio do lábio superior, e do ligamento septo pré-maxilar.
  • 23. TEORIA DO TEORIA DO SERVOSSISTEMA SERVOSSISTEMA n - A posição sagital da arcada inferior é, do ponto de vista cibernético, a grandeza a ser regulada. n - A articulação entre as arcadas superior e inferior é o "comparador periférico" do Servossistema. Esse é o elemento mais importante do Servossistema. A intercuspidação completa, não importando dentro de qual classe oclusal (I, II ou III), é um estado estável (por isso uma classe II raramente crescerá para uma classe I). As posições de um estado estável são separadas por estados não estáveis, que correspondem a oclusões cúspide-a-cúspide, que são descontinuidades funcionais. Na falta de uma intercuspidação completa (cúspide-a-cúspide), aparece um sinal de desvio no comparador periférico, que produz um aumento da atividade postural do músculo pterigóideo lateral e dos outros músculos mastigadores, que permite à arcada inferior ajustar-se a uma oclusão ótima (classe I) ou sub-ótima (classe II ou III). Com o tempo, o aumento da atividade do pterigóideo lateral e conseqüentemente da zona bilaminar, induz um aumento da quantidade de crescimento do côndilo. n - Ao lado do comparador periférico existe o "comparador central". localizado dentro do sistema nervoso, que contribui para detectar e para corrigir os desvios e para restituir uma oclusão ótima ou sub-ótima.
  • 24. TEORIA DO TEORIA DO SERVOSSISTEMA SERVOSSISTEMA n A patogênese de muitas das más relações maxilares pode ser procurada no mal funcionamento do Servossistema. E quanto a isso, distinguem-se: n a- MAL FUNCIONAMENTO DO SERVOSSISTEMA ENVOLVENDO PRINCIPALMENTE O COMPARADOR PERIFÉRICO: u 1 - Ele está com defeito morfológico (cáries, bruxismo); u 2 - Ele está morfologicamente aceitável, mas sua referência é inadequada, por exemplo, quando há uma rotação mandibular anterior (essa rotação diminui o comprimento da mandíbula) associada a uma relação sagital distal (grupo A1D). Neste caso a referência é inadequada, porque a rotação mandibular anterior associada a uma relação distal vai diminuir ainda mais o comprimento da mandíbula. O correto seria uma rotação mandibular anterior , associada a uma relação mesial (grupo A3M). Outro exemplo de referência inadequada seria uma rotação posterior (essa rotação aumenta o comprimento da mandíbula) associada a uma relação mesial (grupo P1M). Nesse caso a rotação posterior ressalta ainda mais a relação sagital mesial. n b- MAL FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE CRESCIMENTO APARENTEMENTE RESULTANTE DE DEFEITOS DO SERVOSSISTEMA: O sistema de controle opera corretamente mas é incapaz de corrigir completamente a discrepância entre a taxa de crescimento da maxila e da mandíbula. Por exemplo, uma rotação mandibular posterior associada a uma relação distal (grupo P2D).
  • 25. TEORIA DO SERVOSSISTEMA TEORIA DO SERVOSSISTEMA
  • 26. Caracter Caracterí ísticas sticas da da cartilagem cartilagem condilar condilar n Cartilagem secundária. n Células distribuídas ao acaso. n O seu crescimento é resultante da divisão de pré-condroblastos, que não estão envoltos por matriz cartilaginosa, ou seja, não estão isolados de fatores locais. n O seu crescimento está sujeito a fatores extrínsecos gerais e locais (contatos teciduais, músculos, vasos, sinais nervosos, etc.). n As forças ortopédicas (fatores biomecânicos) alteram tanto a direção quanto a quantidade de crescimento.
  • 29. Experimentos Experimentos com a com a administra administraç ção ão do do hormônio hormônio do do crescimento crescimento n O hormônio do crescimento atua no compartimento mitótico estimulando a multiplicação pré-condroblástica e a diferenciação dos esqueletoblastos em pré- condroblastos. n Acelera o crescimento da cartilagem condilar. n Há uma tendência para o fechamento do ângulo do plano mandibular.
  • 30. Experimentos Experimentos com o com o hiperpropulsor hiperpropulsor postural postural e e aparelhos aparelhos com com modo modo de de a aç ção ão semelhantes semelhantes n Aumento da espessura do disco articular. n Aumento de pré-condroblastos. n Aumento do ângulo mandibular. n Diminuição do comprimento do músculo petrigóideo lateral. n Aumento na borda posterior do ramo. n Aumento no comprimento da mandíbula. n Aumento da atividade contrátil do musc. pterigóideo lateral. n Aumento da atividade interativa da zona bilaminar.
  • 33.
  • 34. O O comprimento comprimento final final da da mand mandí íbula bula não não é é determinado determinado geneticamente geneticamente. . n PETROVIC,A.; STUTZMANN,J.; GASSON,N. La taille definitive de la mandibule est-elle, comme telle, predeterminee genetiquement ? Orthod.Fr., v.50, p.752-765, 1978. n McNAMARA,J.A.,Jr.; BRYAN,F.A. Long term mandibular adaptations to protrusive function: an experimental study in Macaca mulatta. Am.J.Orthod.Dentofac.Orthop.,v.92, n.2, p.98-108, Aug., 1987.
  • 35. Experimentos Experimentos com o com o hiperpropulsor hiperpropulsor postural postural e e hormônio hormônio do do crescimento crescimento n Interação positiva entre esses dois tipos de tratamento, resultando num aumento suplementar de crescimento.
  • 36. Experimentos Experimentos com a com a ressec ressecç ção ão do do m mú úsculo sculo pterig pterigó óideo ideo lateral lateral n A ressecção unilateral causa a diminuição da multiplicação pré-condroblástica. n Na ressecção bilateral, não há aumento do crescimento da cartilagem condilar no animal tratado com o hiperpropulsor. Em 1975 o musc. Pterigóideo lateral passou a ser a “ligação comum final” para explicar as várias ações regulatórias sobre o crescimento da cartilagem condilar.
  • 37. Experimentos Experimentos com com el elá ástico stico de de Classe Classe II II n Aumento do crescimento da cartilagem condilar. n Não causam grande aumento da atividade contrátil do musc. pterigóideo lateral. n Seu estímulo é mediado pela zona bilaminar.
  • 38. Experimentos Experimentos com a com a ressec ressecç ção ão da da zona zona bilaminar bilaminar n Duas funções: u Associada à circulação sanguínea e linfática. u Função de tração biomecânica. n O aparelho faz com que haja um aumento do fluxo sanguíneo na zona bilaminar. u Aumento nos metábolitos que favorecem o crescimento. u Diminuição nos catabólitos e no feed- back negativo.
  • 39.
  • 40. FIBRAS DA ZONA BILAMINAR FIBRAS DA ZONA BILAMINAR SEGUNDO SCAPINO SEGUNDO SCAPINO
  • 42. Experimentos Experimentos com o com o ativador ativador tipo tipo Herren Herren ou ou LSU LSU n Quando usado por 12 a 18 horas: n Aumento do crescimento da cartilagem condilar. n Não há um aumento da atividade contrátil do musc. pterigóideo lateral. n Efeito de 2 tempos: u Durante o uso: t Diminuição do crescimento do músculo petrigóideo lateral. t Formação de um novo engrama u Quando não é usado: t Aumento da atividade interativa da zona bilaminar. t Aumento da proliferação pré-condroblástica. t Aumento do crescimento da cartilagem condilar.
  • 44. WOODSIDE DG et al. WOODSIDE DG et al. The influence of functional The influence of functional appliance therapy on glenoid appliance therapy on glenoid fossa remodeling. AJODO 1987; fossa remodeling. AJODO 1987; 92: 181 92: 181- -98 98 amostra: amostra: 5 macacos no grupo 5 macacos no grupo experimental e 2 no grupo experimental e 2 no grupo controle. controle. Aparelho Aparelho de de Herbst Herbst
  • 45. 6 6- - forma formaç ção ão ó óssea na ssea na borda anterior da borda anterior da fossa mandibular e na fossa mandibular e na espinha espinha p pó ós s- -glen glenó óide ide, , 6 semanas ap 6 semanas apó ós o s o in iní ício. cio. 7 7- - grande forma grande formaç ção ão ó óssea na borda ssea na borda anterior da espinha anterior da espinha p pó ós s- -glen glenó óide ide e e aumento da espessura aumento da espessura da parte posterior do da parte posterior do disco, 12 semanas disco, 12 semanas ap apó ós o in s o iní ício. O cio. O côndilo est côndilo está á numa numa posi posiç ção anterior. ão anterior.
  • 46. 8 8- - aumento da aumento da á área rea superior e anterior do superior e anterior do côndilo, 12 semanas côndilo, 12 semanas ap apó ós o in s o iní ício. cio. 9a 9a - - corte mostrando corte mostrando aposi aposiç ção ão ó óssea na ssea na borda anterior da borda anterior da fossa mandibular e da fossa mandibular e da espinha espinha p pó ós s- -glen glenó óide ide. . H Há á um aumento da um aumento da espessura da parte espessura da parte posterior do disco posterior do disco articular. articular. 9b 9b- - aposi aposiç ção ão ó óssea ssea em maior aumento. em maior aumento.
  • 47. Achados Achados biol bioló ógicos gicos celulares celulares e e moleculares moleculares relativos relativos ao ao modo modo de de a aç ção ão dos dos aparelhos aparelhos funcionais funcionais n Aumento no fluxo sanguíneo, aumento os metabólitos: u Hormônio do crescimento u Testosterona u Insulina u Tiroxina u Calcitonina u Paratohormônio u Peptídeos que promovem o crescimento
  • 48. Achados Achados biol bioló ógicos gicos celulares celulares e e moleculares moleculares relativos relativos ao ao modo modo de de a aç ção ão dos dos aparelhos aparelhos funcionais funcionais n Diminuição nos catabólitos , limitando o feed-back negativo : u AMP cíclico u Prostaglandina u Substância parecida com a somatomedina
  • 49. Achados Achados biol bioló ógicos gicos celulares celulares e e moleculares moleculares relativos relativos ao ao modo modo de de a aç ção ão dos dos aparelhos aparelhos funcionais funcionais n Encurtamento do músculo pterigóideo lateral. n Criação de um novo engrama n Manutenção de uma relação normal côndilo-disco.
  • 50. Modo de a Modo de aç ção dos aparelhos ão dos aparelhos funcionais funcionais Classificação baseada no tipo de aparelho e escala de uso diário. 1- Aparelhos que estimulam a movimentação mandibular. u Ativador – Andresen u Hiperpropulsor postural u Bionator u Frankel n São de uso integral
  • 51. Modo de a Modo de aç ção dos aparelhos ão dos aparelhos funcionais funcionais 2-Aparelhos que estimulam somente a zona bilaminar: Diminuem o crescimneto do MPL e fazem o reposicionamento ant da mand com a criação de um novo engrama u Ativadorores com grande avanço anterior u Ativador de Herren e LSU u Ativadores com grande abertura vertical n São de uso parcial
  • 53. MODO DE A MODO DE AÇ ÇÃO ÃO DE UM ATIVADOR DE UM ATIVADOR NO PLANO SAGITAL NO PLANO SAGITAL
  • 55. Experimentos com Experimentos com hormôniuo do crescimento hormôniuo do crescimento n DAHLLOF, 1991 u Aumento de 150% no crescimento mandibular u Rotação anterior da mandíbula
  • 56. Experimentos com hormônio do Experimentos com hormônio do crescimento e aparelhos funcionais crescimento e aparelhos funcionais n PETROVIC u Interação positiva n McNAMARA u Frankel n MAMANDRAS e ALLEN u Bionator
  • 57. cm/ano cm/ano M P 3 M P 3 R R idade idade E E G G IJ IJ J J F F FG FG ASSOCIA ASSOCIAÇ ÇÃO ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO ESTATURAL ÃO ENTRE A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO ESTATURAL E OS EST E OS ESTÁ ÁGIOS DE MATURA GIOS DE MATURAÇ ÇÃO ESQUEL ÃO ESQUELÉ ÉTICA TICA
  • 58. Região ep Região epí ífise fise- - di diá áfise da fise da falange m falange mé édia dia do dedo 3 do dedo 3 (FM3) (FM3) FASE FG FASE FG
  • 59. HAGG e TARANGER, HAGG e TARANGER, 1980 1980 FG FG = a ep = a epí ífise possui a fise possui a mesma largura da mesma largura da met metá áfise, e h fise, e há á bordas medial e bordas medial e lateral distintas lateral distintas na na ep epí ífise fise formando formando um um ângulo ângulo reto. reto. F E I H G FG
  • 60. HAGG, U.; PANCHERZ, H. HAGG, U.; PANCHERZ, H. Dentofacial orthopaedics in relation to Dentofacial orthopaedics in relation to chronological age, growth period and skeletal development. An chronological age, growth period and skeletal development. An analysis of 72 male patients with Class II division 1 malocclusi analysis of 72 male patients with Class II division 1 malocclusion on treated with the Herbst appliance. treated with the Herbst appliance. Eur. J. Orthod., v.10, p.169 Eur. J. Orthod., v.10, p.169- -176, 176, 1988. 1988. Amostra : Amostra : 72 meninos com 72 meninos com Cl Cl II/1, com idade II/1, com idade entre 11 a 19 anos entre 11 a 19 anos Tempo de tratamento: Tempo de tratamento: 7 meses 7 meses Resultados: Resultados: o o crescimento sagital do côndilo crescimento sagital do côndilo (m (mé édia de 3,6 mm) nos pacientes tratados no dia de 3,6 mm) nos pacientes tratados no pico foi 2 vezes maior que os tratados 3 anos pico foi 2 vezes maior que os tratados 3 anos antes ou 3 anos depois do pico. antes ou 3 anos depois do pico. Os pacientes tratados no est Os pacientes tratados no está ágio FG gio FG apresentaram o maior crescimento condilar. apresentaram o maior crescimento condilar.
  • 61.
  • 62. MORFOLGIA FACIAL E MORFOLGIA FACIAL E RESPOSTA AO RESPOSTA AO TRATAMENTO TRATAMENTO ORTODÔNTICO ORTODÔNTICO
  • 63. DUAS DUAS Á ÁREAS DE ESTUDO REAS DE ESTUDO * estudos cefalométricos em pacientes com implantes metálicos. * pesquisas laboratoriais com fragmentos de osso alveolar e osso do ramo mandibular. AN ANÁ ÁLISE DE PETROVIC/LAVERGNE LISE DE PETROVIC/LAVERGNE
  • 64. Rota Rotaç ções mandibulares ões mandibulares Rota Rotaç ção posicional ão posicional Rota Rotaç ção morfogen ão morfogené ética tica
  • 65. Influência da rota Influência da rotaç ção sobre o comprimento da mand ão sobre o comprimento da mandí íbula bula b a a’ b’ Rota Rotaç ção anterior ão anterior Rota Rotaç ção posterior ão posterior LAVERGNE, J.; GASSON, N LAVERGNE, J.; GASSON, N. . Scand. J. Dent. Res., 1977. Scand. J. Dent. Res., 1977.
  • 66. W W velocidade de renova velocidade de renovaç ção do ão do osso alveolar osso alveolar W W velocidade de ossifica velocidade de ossificaç ção ão subperiostal subperiostal W W taxa de crescimento da taxa de crescimento da cartilagem condilar cartilagem condilar
  • 67. alta velocidade rotação anterior da mandíbula baixa velocidade rotação posterior da mandíbula
  • 68. POTENCIAL DE CRESCIMENTO A N POTENCIAL DE CRESCIMENTO A NÍ ÍVEL TECIDUAL VEL TECIDUAL 1 2 3 4 5 6 D N M P A R P A R A R P A P CATEGORIAS DE CRESCIMENTO
  • 69. CATEGORIA TIPOS ROTACIONAIS categoria 1 P2D categoria 2 P1N, A2D categoria 3 R2D categoria 4 R1N categoria 5 R3M, A1N, A1D, P1M categoria 6 A3M, P3M
  • 70. DIMENSÃO VERTICAL mordida profunda (DB) mordida aberta (OB) normal (N) 33 GRUPOS ROTACIONAIS
  • 71. P P POSTERIOR POSTERIOR R R NEUTRA NEUTRA A A ANTERIOR ANTERIOR 1 1 MAND. = MAX. MAND. = MAX. 2 2 MAX. MAND. MAX. MAND. 3 3 MAND. MAX. MAND. MAX. D D DISTAL DISTAL N N NORMAL NORMAL M M MESIAL MESIAL Relação sagital intermaxilar Rotação (Inclinação) de crescimento da mandíbula Diferença no potencial de crescimento
  • 72. ARBORIZA ARBORIZAÇ ÇÃO EM TRÊS N ÃO EM TRÊS NÍ ÍVEIS VEIS
  • 73. 6 categorias de crescimento da 6 categorias de crescimento da mand mandí íbula bula Mdb Mda Mx Md : mandíbula Mx : maxila Mda : sem a regulação dependente da oclusão Mdb: com a regulação dependente da oclusão ...... : distância Co-Pg para cada tipo rotacional relação vertical : normal P2d P2d R1N R1N R2d R2d A2d A2d P1N P1N P1M P1M R3M R3M A1N A1N A1d A1d P3M P3M A3M A3M Ê Ê A A A A R R P P P P Crescimento mandibular Crescimento mandibular é é igual ao crescimento maxilar igual ao crescimento maxilar Categoria de Categoria de crescimento biol crescimento bioló ógico gico Rota Rotaç ção de ão de crescimento da crescimento da mand mandí íbula bula
  • 74. Resposta aos aparelhos Resposta aos aparelhos funcionais funcionais n Apenas 20 a 30 % respondem aos aparelhos funcionais n Categoria 1 u indistinguível n Categoria 2, 3, 4 u Pouca diferença n Categoria 5 u Muita diferença
  • 75. EXPERIMENTOS COM EXPERIMENTOS COM DIFERENTES APARELHOS DIFERENTES APARELHOS
  • 76. APARELHOS ORTOP APARELHOS ORTOPÉ ÉDICOS DICOS FUNCIONAIS FUNCIONAIS BIONATOR BIONATOR SN SN FRANKEL FRANKEL KLAMMT KLAMMT ATIVADOR ATIVADOR PLANAS PLANAS BIMLER BIMLER BASS BASS TWIN BLOCK TWIN BLOCK OCCLUSOGUIDE OCCLUSOGUIDE REMOV REMOVÍ ÍVEIS VEIS DEPENDEM DA COLABORA DEPENDEM DA COLABORAÇ ÇÃO ÃO
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 81. Mecanism Mecanism o o Bucinador Bucinador Graber Graber,T. ,T. M. Constritor M. Constritor superior da faringe superior da faringe M. Orbicular da boca M. Orbicular da boca Rafe Rafe pterigomandibular pterigomandibular M. bucinador M. bucinador
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 89.
  • 91.
  • 92.
  • 95.
  • 97. TWIN BLOCK X HERBST TWIN BLOCK X HERBST
  • 98. Corre Correç ção da Classe II ão da Classe II Cen Cená ário mais prov rio mais prová ável vel n Quantidade de correção necessária 6 a 7 mm: n Contribuições potenciais de diferentes componentes: 1- crescimento condilar 1 a 3 mm 2- crescimento normal da fossa 0,5 a 1 mm 3- modificação da fossa 1,5 a 2 mm 4- eliminação da retrusão funcional 0,5 a 1,5 mm 5- restrição da mesialização dos 1MS 1 a 2 mm 6- mesialização dos 1MI 1 a 2 mm 7-alteração na diração de cresc. cond. 0,5 a 1mm
  • 99. DEPENDE DE : DEPENDE DE : n Idade n Padrão de crescimento n Tempo de tratamento n Sexo n Tempo de uso do parelho n Cooperação do paciente
  • 100. CONCLUSÕES CONCLUSÕES 1-A época para se estimular o crescimento condilar é durante o período de máximo crescimento pubescente. 2-O tratamento é mais efetivo em pacientes com rotação de crescimento anterior da mandíbula e mordida profunda. 3- A propulsão mandibular acrreta um aumento do fluxo sanguíneo na zona bilaminar, propiciando um aumento de crescimento da cartilagem condilar. 4- a porção posterior da cartilagem condilar é a região que sofre as maiores alterações frente a propulsão mandibular.
  • 101. CONCLUSÕES CONCLUSÕES 5- O crescimento condilar não é proporcional a quantidade de avanço anterior introduzida na mordida construtiva. 6- A alteração da atividade EMG dos músculos da mastigação depende do tipo de aparelho. 7- O crescimento mandibular pode ser estimulado clinicamente, entretanto, somente os pacientes da categoria 5 de Petrovic terão uma boa resposta. 8- Melhores estudos sobre o crescimento no período pós-ortopedia.