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Plantas de cobertura
e sua utilização
Michel Lopes da Silva
Índice
 Histórico;
 O que são plantas de cobertura e suas finalidades;
 Efeitos sobre os sistemas:
 Acúmulo de nutrientes – Adubação Verde;
 Propriedades físicas do solo;
 Qualidade biológica do solo;
 Controle de plantas daninhas;
 Reprodução de nematóides.
 Mais utilizadas;
 Custos;
 Benefícios.
Histórico
 Necessidade de conservação do solo;
 Egito – Cultivo do Trevo a cada dois
anos:
 Alternando com trigo ou cevada;
 Alimentação animal.
 Fim da Idade Média – Rotação de
gramíneas com leguminosas;
 Séc. XIX – Difusão da rotação de
culturas pela Europa.
Fonte: Rural Pecuária, 2016.
Plantas de cobertura
 “Plantas que têm a finalidade de cobrir o solo
protegendo-o de diversos fatores.”
 Outras finalidades:
 Pastoreio;
 Silagem;
 Feno;
 Produção de grãos e sementes;
 Fornecimento de palha (SPD).
Fonte: Rural Pecuária, 2016.
Fonte: Plantio Direto, 2018.
Fonte: Todd klassy, 2018.Fonte: Folha de Londrina, 2018.
Fonte: Royal Máquinas, 2018.
ILPF
Fonte: Embrapa, 2018.
Efeitos das plantas de cobertura
 Acúmulo de nutrientes;
 Propriedades físicas do solo;
 Redução de emergência de plantas daninhas;
 Qualidade biológica do solo.
Acúmulo de nutrientes
 Fixação de nitrogênio atmosférico:
Fonte:AltairHoepers,2013.
 Cerca de 60 a 70% N fica disponível para a cultura
seguinte;
 Potássio pode ficar totalmente disponível para a
cultura seguinte;
*Movimenta-se facilmente pelo solo.
 77% do fósforo das folhas ficam disponíveis;
 Alteração nas propriedades químicas do solo:
 Aumento da disponibilidade de nutrientes no solo;
 Redução do pH.
Adubação verde
 Plantas em rotação, sucessão ou consorciação com as
culturas comerciais.
 Características:
 Melhorar;
 Recuperar;
 Proteger o solo;
 Condicionar o solo com nutrientes a serem usados
por outras plantas.
Fonte:PiraíSementes,2018.
Fonte:Lavoura10,2018.
Fonte: Embrapa, 1999.
Propriedades físicas do solo
 Aumento de matéria orgânica na camada superficial
do solo;
 Proteção física:
 Baixa densidade = redução da pressão por
máquinas;
 Redução da compactação.
 Maior estabilidade dos agregados;
 Melhor infiltração.
Fonte: Cerrado Rural, 2018.
Fonte: Fundação MS, 2017.
Fonte: Via Verde, 2017.
Redução de plantas daninhas
 Barreira física - limitação da passagem de luz;
 Plantas antagônicas:
 Efeito inibitório.
 Efeito alelopático:
 Ácidos fenólicos, coumarinas, terpenóides,
flavonóides, alcalóides, dentre outros;
 Decomposição da fitomassa;
 Exsudação das raízes.
Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
Qualidade biológica do solo
 Menor incidência de pragas e
doenças (quebra do ciclo);
 Manutenção da micro e
macrofauna do solo (indicadores
da qualidade dos solos).
Fonte: InfoAgro, 2018.
Fonte: Plantas de cobertura dos solos do Cerrado, 2010.
Plantas de cobertura e nematóides
 Vermes de 0,3 a 3mm de
comprimento;
 Retiram substâncias nutritivas
das plantas;
 Injeção de substâncias tóxicas
na célula vegetal.
Fonte: Nematologia Brasil, 2011.
Fonte: BioGene, 2017.
Fonte: Agronegócio em Foco, 2016.
 Inicialmente conhecer a necessidade da área;
 Rotação de culturas: Plantas não hospedeiras que
favorecem a redução dos nematoides;
 Plantas antagônicas:
 Causam a morte após penetração nas raízes;
 Produção de aleloquímicos tóxicos ou inibitórios;
 Até 80% de redução na população.
Plantas de cobertura e nematóides
Plantas de cobertura mais utilizadas
 Gramíneas:
 Alta produtividade mesmo em condições adversas;
 Principal cobertura dos solos do Cerrado;
 Alta relação C/N Maior tempo no solo.
 Leguminosas
 Fixação biológica de nitrogênio;
 Economia com adubação;
 Baixa relação C/N Menor tempo no solo.
Milheto (Pennisetum glaucum)
Fonte: Embrapa, 2018.
 Alta resistência à seca e grande produção de massa;
 Fácil instalação, condução e produção de sementes;
 Fase inicial: alta sensibilidade à plantas daninhas;
 Elevada capacidade de reciclar potássio (200 a 400 kg/ha);
 Reduz Fusarium e Rhizoctonia.
Milheto (Pennisetum glaucum)
Manejo
 Época de semeadura: setembro a maio;
 Área dessecada e livre de infestantes;
 Plantio: a lanço sobressemeadura em soja, fazendo em
R5.5 a R6 (antes das folhas caírem);
 Pastoreio realizado aos 45 dias após germinação – 60 a
80 cm de altura.
Brachiária (Brachiaria ruziziensis)
Fonte: Sementes Bioseeds, 2018.
 Tolerante ao sombreamento;
 Suscetível à cigarrinha das pastagens;
 Alta reciclagem de nutrientes e elevada relação C/N (ao
redor de 40) resistindo por mais de um ano;
 Reduz Fusarium sp., Rhizoctonia sp. e Esclerotinia (mofo-
branco).;
 Suscetível a Pratylenchus brachiurus.
Brachiária (Brachiaria ruziziensis)
Manejo
 Época de semeadura: setembro a março;
 Pode ser plantada a lanço ou superfície em linha, não
tolera profundidades superiores a 2cm;
 Semeadura em milho pode ser realizada na véspera do
plantio.
Pode ser uma boa opção para pastoreio.
Crotalária (Crotalaria spp.)
Fonte: Cana online, 2017.
 Alta capacidade de fixação de nitrogênio;
 Pode fixar de 150 a 160 kg/ha de N.
 Melhoradora e recuperadora de solos;
 Efeitos alelopáticos em diversas plantas invasoras;
 De forma geral é uma das mais utilizadas para controle
de nematóides.
Crotalária (Crotalaria spp.)
Manejo
 Época de semeadura: setembro a março;
 Área sem plantas daninhas;
 A cada dois anos realizar análises de nematóides;
 Não recomendada em consórcio com milho devido ao
crescimento rápido e dificuldade de colheita.
Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
Pontos de atenção
 Não é simplesmente implantar uma cultura;
 Área com nematóides – plantas com fator de reprodução
<1;
 Evitar monocultura de inverno, ou seja, rotação de cultura
inclusive com as plantas de cobertura;
 Fases iniciais são sensíveis a herbicidas;
 Em sistema de plantio direto a chave do sucesso é o
intervalo dado entre a dessecação e o plantio.
Custos
 Sementes:
 Brachiaria ruziziensis – R$ 8,80 kg;
 Bracharia ruziziensis incrustada – R$ 8,17 kg.
Quantidade utilizada: em média 10 kg/ha.
Fonte: Embrapa, 2017.
Benefícios
 Redução de pragas e doenças;
 Melhorias nas qualidades físicas e químicas do solo;
 Sustentabilidade;
 Redução de custos com insumos;
 Economia.
Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
“Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade
de seus pensamentos.”
Brian Tracy
Obrigado!
Michel Lopes da Silva
michel_ls10@hotmail.com

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PLANTAS DE COBERTURA E SUA UTILIZAÇÃO

  • 1. Plantas de cobertura e sua utilização Michel Lopes da Silva
  • 2. Índice  Histórico;  O que são plantas de cobertura e suas finalidades;  Efeitos sobre os sistemas:  Acúmulo de nutrientes – Adubação Verde;  Propriedades físicas do solo;  Qualidade biológica do solo;  Controle de plantas daninhas;  Reprodução de nematóides.  Mais utilizadas;  Custos;  Benefícios.
  • 3. Histórico  Necessidade de conservação do solo;  Egito – Cultivo do Trevo a cada dois anos:  Alternando com trigo ou cevada;  Alimentação animal.  Fim da Idade Média – Rotação de gramíneas com leguminosas;  Séc. XIX – Difusão da rotação de culturas pela Europa. Fonte: Rural Pecuária, 2016.
  • 4. Plantas de cobertura  “Plantas que têm a finalidade de cobrir o solo protegendo-o de diversos fatores.”  Outras finalidades:  Pastoreio;  Silagem;  Feno;  Produção de grãos e sementes;  Fornecimento de palha (SPD).
  • 5. Fonte: Rural Pecuária, 2016. Fonte: Plantio Direto, 2018.
  • 6. Fonte: Todd klassy, 2018.Fonte: Folha de Londrina, 2018. Fonte: Royal Máquinas, 2018.
  • 8. Efeitos das plantas de cobertura  Acúmulo de nutrientes;  Propriedades físicas do solo;  Redução de emergência de plantas daninhas;  Qualidade biológica do solo.
  • 9. Acúmulo de nutrientes  Fixação de nitrogênio atmosférico: Fonte:AltairHoepers,2013.
  • 10.  Cerca de 60 a 70% N fica disponível para a cultura seguinte;  Potássio pode ficar totalmente disponível para a cultura seguinte; *Movimenta-se facilmente pelo solo.  77% do fósforo das folhas ficam disponíveis;  Alteração nas propriedades químicas do solo:  Aumento da disponibilidade de nutrientes no solo;  Redução do pH.
  • 11. Adubação verde  Plantas em rotação, sucessão ou consorciação com as culturas comerciais.  Características:  Melhorar;  Recuperar;  Proteger o solo;  Condicionar o solo com nutrientes a serem usados por outras plantas.
  • 14. Propriedades físicas do solo  Aumento de matéria orgânica na camada superficial do solo;  Proteção física:  Baixa densidade = redução da pressão por máquinas;  Redução da compactação.  Maior estabilidade dos agregados;  Melhor infiltração.
  • 15. Fonte: Cerrado Rural, 2018. Fonte: Fundação MS, 2017.
  • 17. Redução de plantas daninhas  Barreira física - limitação da passagem de luz;  Plantas antagônicas:  Efeito inibitório.  Efeito alelopático:  Ácidos fenólicos, coumarinas, terpenóides, flavonóides, alcalóides, dentre outros;  Decomposição da fitomassa;  Exsudação das raízes.
  • 18. Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
  • 19. Qualidade biológica do solo  Menor incidência de pragas e doenças (quebra do ciclo);  Manutenção da micro e macrofauna do solo (indicadores da qualidade dos solos). Fonte: InfoAgro, 2018.
  • 20. Fonte: Plantas de cobertura dos solos do Cerrado, 2010.
  • 21. Plantas de cobertura e nematóides  Vermes de 0,3 a 3mm de comprimento;  Retiram substâncias nutritivas das plantas;  Injeção de substâncias tóxicas na célula vegetal. Fonte: Nematologia Brasil, 2011.
  • 22. Fonte: BioGene, 2017. Fonte: Agronegócio em Foco, 2016.
  • 23.  Inicialmente conhecer a necessidade da área;  Rotação de culturas: Plantas não hospedeiras que favorecem a redução dos nematoides;  Plantas antagônicas:  Causam a morte após penetração nas raízes;  Produção de aleloquímicos tóxicos ou inibitórios;  Até 80% de redução na população. Plantas de cobertura e nematóides
  • 24. Plantas de cobertura mais utilizadas  Gramíneas:  Alta produtividade mesmo em condições adversas;  Principal cobertura dos solos do Cerrado;  Alta relação C/N Maior tempo no solo.  Leguminosas  Fixação biológica de nitrogênio;  Economia com adubação;  Baixa relação C/N Menor tempo no solo.
  • 26.  Alta resistência à seca e grande produção de massa;  Fácil instalação, condução e produção de sementes;  Fase inicial: alta sensibilidade à plantas daninhas;  Elevada capacidade de reciclar potássio (200 a 400 kg/ha);  Reduz Fusarium e Rhizoctonia. Milheto (Pennisetum glaucum)
  • 27. Manejo  Época de semeadura: setembro a maio;  Área dessecada e livre de infestantes;  Plantio: a lanço sobressemeadura em soja, fazendo em R5.5 a R6 (antes das folhas caírem);  Pastoreio realizado aos 45 dias após germinação – 60 a 80 cm de altura.
  • 29.  Tolerante ao sombreamento;  Suscetível à cigarrinha das pastagens;  Alta reciclagem de nutrientes e elevada relação C/N (ao redor de 40) resistindo por mais de um ano;  Reduz Fusarium sp., Rhizoctonia sp. e Esclerotinia (mofo- branco).;  Suscetível a Pratylenchus brachiurus. Brachiária (Brachiaria ruziziensis)
  • 30. Manejo  Época de semeadura: setembro a março;  Pode ser plantada a lanço ou superfície em linha, não tolera profundidades superiores a 2cm;  Semeadura em milho pode ser realizada na véspera do plantio. Pode ser uma boa opção para pastoreio.
  • 32.  Alta capacidade de fixação de nitrogênio;  Pode fixar de 150 a 160 kg/ha de N.  Melhoradora e recuperadora de solos;  Efeitos alelopáticos em diversas plantas invasoras;  De forma geral é uma das mais utilizadas para controle de nematóides. Crotalária (Crotalaria spp.)
  • 33. Manejo  Época de semeadura: setembro a março;  Área sem plantas daninhas;  A cada dois anos realizar análises de nematóides;  Não recomendada em consórcio com milho devido ao crescimento rápido e dificuldade de colheita.
  • 34. Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
  • 35. Pontos de atenção  Não é simplesmente implantar uma cultura;  Área com nematóides – plantas com fator de reprodução <1;  Evitar monocultura de inverno, ou seja, rotação de cultura inclusive com as plantas de cobertura;  Fases iniciais são sensíveis a herbicidas;  Em sistema de plantio direto a chave do sucesso é o intervalo dado entre a dessecação e o plantio.
  • 36. Custos  Sementes:  Brachiaria ruziziensis – R$ 8,80 kg;  Bracharia ruziziensis incrustada – R$ 8,17 kg. Quantidade utilizada: em média 10 kg/ha. Fonte: Embrapa, 2017.
  • 37. Benefícios  Redução de pragas e doenças;  Melhorias nas qualidades físicas e químicas do solo;  Sustentabilidade;  Redução de custos com insumos;  Economia.
  • 38. Fonte: OLIVEIRA, L. E. de., 2014.
  • 39. “Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade de seus pensamentos.” Brian Tracy
  • 40. Obrigado! Michel Lopes da Silva michel_ls10@hotmail.com