O documento discute estratégias para engajar jovens em atividades espíritas, sugerindo focar nos interesses dos jovens, projetos de caridade e tornar as reuniões mais alegres com música e lanches. Também enfatiza a importância da educação espírita e do envolvimento dos jovens em atividades de assistência social no Centro Espírita.
2. Sabendo a tendência que têm nossos jovens de se
afastarem da Casa Espírita, devemos tratar os temas
que tragam interesse, sempre trazendo a caridade para
o dia a dia deles, deixando que montem projetos para o
bem ( estaremos enviando sugestões no decorrer do
curso ) , precisamos que nossos jovens descubram que
não precisam de fortes emoções para serem
felizes....que a maior alegria é dar alegria ao
próximo, assim como nos ensina o querido Emmanuel.
É necessário mostrar que a reunião pode ser alegre,
dedicando os minutos finais para confraternização, com
direito a musicas de cunho moral, não necessariamente
espíritas, acompanhadas ou não de violão e de um
gostoso lanchinho trazido pelos educandos.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO ESPÍRITA PARA JOVENS
3. 1 - Que posso fazer, se não me sinto
nem um pouco motivado?
Nem sempre é possível fazer o que
gostamos, mas é indispensável
aprender a gostar do que deve ser
feito. Raros alunos têm na
escola e no estudo suas
preferências. Os que tiram legítimo
proveito são os que se conscientizam
de que isso é importante.
MOCIDADE ESPÍRITA
4. 2 - Há uma diferença. A escola leiga
faz parte de nossa formação social e
profissional. Na Mocidade há apenas
aquele blablablá que não leva a nada.
Engano seu. O aprendizado religioso
diz respeito ao desenvolvimento de
valores espirituais, tão importantes
em relação ao seu futuro quanto a
formação intelectual e profissional.
Nos bancos escolares nos preparamos
para ganhar o pão material. Na
participação religiosa habilitamo-nos
ao indispensável pão do Espírito.
5. 3 - Que beneficio posso colher nessas
reuniões chochas que me dão sono?
O bom aluno sempre tirará proveito da
escola, ainda que esta deixe a
desejar. Por outro lado, por que você
não contribui para que as reuniões
sejam mais produtivas e atraentes?
6. 4 - De que forma?
Ofereça sugestões quanto aos temas
abordados e à dinâmica da reunião.
Questione a metodologia. Supere a
condição de sonolento espectador.
7. 5 - Qual o programa ideal para a
Mocidade Espírita?
Quanto ao estudo, depende do estágio
de aprendizado, de maturidade dos
participantes, da disponibilidade do
grupo. Enfatize-se a participação
nas atividades do Centro,
particularmente na assistência
social.
8. 6 -Isso não vai desviar o Jovem do
estudo doutrinário?
É uma complementação. Aprendemos com
Kardec que «Fora da Caridade Não Há
Salvação”. Necessário, portanto, que
os moços se movimentem nesse campo,
aprendendo a ajudar o próximo, tanto
quanto devem estudar a Doutrina.
Teoria e prática devem unir-se
em favor da formação de uma
personalidade ajustada, consciente,
capaz de contribuir para a
edificação de uma sociedade melhor.
9. 7-E como contornar a falta de tempo, Já
que temos compromissos escolares? Há
companheiros que trabalham
profissionalmente...
Tempo é uma questão de preferência. Sempre
encontraremos espaço em nossa agenda para
fazer o que desejamos. Além disso, todo
esforço no campo da caridade é um tônico
precioso para nosso Espírito, tornando-nos
mais equilibrados e saudáveis, com
benéfica repercussão em nossos labores
profissionais e estudantis. Quando nos
dispomos a servir, ganhamos tempo ao
invés de perdê-lo.
10. 8 -O que se pode fazer nesse campo?
Depende das disponibilidades e
atividades do próprio Centro. No
“Amor e Caridade”, em Bauru, os
jovens participam do atendimento
no Albergue, na Campanha Auta de
Souza, nas promoções beneficentes,
nos núcleos da periferia, na
Evangelização Infantil.
11. 9 - E se o Centro não desenvolve
atividades É preciso questionar isso
com a direção. Centro que não oferece
trabalho aos frequentadores não
assimilou a orientação doutrinária.
Espiritismo é serviço na Seara do Bem.
O Centro tem o dever de
dar exemplo nesse sentido.
12. 10 -A partir de que Idade o jovem
deve ser convocado às tarefas
no Centro?
Não há idade determinada. Depende da
maturidade, da motivação,da
organização da Casa. Adolescente com
doze anos pode ser excelente
servidor em várias atividades.
13. 11 - Os jovens devem ser monitorados
por adultos mais experientes ou
desenvolveriam suas próprias
Iniciativas?
Ainda não vi nenhuma escola onde os
professores sejam os Próprios alunos.
Fundamental, em qualquer aprendizado
ou atividade produtiva, que os mais
experientes orientem os aprendizes.
14. 12 – Isso não trará embaraços, na
medida em que os orientadores
não se entrosem com os jovens,
parecendo-lhes “quadrados’?
É uma questão importante. Evidente
que a direção do Centro deve
Oferecer monitores devidamente
preparados, dotados de
conhecimento doutrinário e
capacidade de motivação, com livre
trânsito entre os moços.
15. Que tal arrecadarmos durante esse mês
materiais usados para entregarmos para
crianças carentes, ou para os dirigentes da
Casa Espírita para que eles façam esse
encaminhamento?
SUGESTÃO DE CARIDADE