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sociedades. Convergindo com novas definições, ou especificidades, quando ao tratarmos do
fenômeno mais recente, o bullying. Este que está presente nas famílias, no trabalho, nas ruas e
principalmente na escola. “De acordo com dados obtidos em trabalhos internacionais, não
existe escola sem bullying. O objetivo é alterar a forma de avaliação do que é brincadeira e do
que é bullying, mudando o enfoque da questão para a valorização do sentimento de quem
sofre o bullying, isto é, respeitando seu sofrimento e buscando soluções que amenizem ou
interrompam isso”, diz o coordenador da Abrapia2
; os dados coletados revelaram que 40,5%
dos alunos entrevistados disseram estar envolvidos em episódios de violência3
.
O bullying significa “valentão”, ou autor das agressões. Caracteriza-se por agressões
repetitivas, sejam estas verbais ou físicas feitas por uma ou mais pessoas, contra uma ou mais
pessoas. Os agressores normalmente aparentam serem superiores, quanto à estatura, idade,
força física ou emocional, etc. Não obstante, o agredido, são pessoas pouco sociáveis, com
baixa capacidade de reação e inseguras o que os impedem de pedir ajudar.
Seria mesmo a necessidade de se impor sobre o outro o grande fator para tal ato? Os
dados estatísticos em relação à violência escolar mostram-se em grandes dimensões entre
crianças e adolescentes. Dados preocupantes quando legendados e justificados com aspas aos
agressores, julgando-os como vilões. Enquanto, na verdade atos destas dimensões são
acarretados, por exemplo, por uma história familiar de violência, abandono e/ou rejeição.
4
Durante uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República (2010).
5
Sancionada em 10 de outubro pelo governador Beto Richa, transformando-se na Lei nº 17.335/2012. (ALEP -
Assembleia Legislativa do Paraná).
6
BRASIL. Constituição federal. São Paulo: Rideel, 1988.
Muitas vezes a criança não tem a atenção da família, ou ainda são violentados por estes; como
também a ausência da tríade entre a família – escola – criança/adolescente; salientando ainda
os princípios básicos de valores morais, o respeito ao outro, a empatia estão sendo esquecidos
no convívio familiar. Por outro lado, a criança ou é agressiva ou ainda pode sentir-se
indiferente aos outros, o que pode acarretar comportamentos ofensivos ou de isolamento,
respectivamente.
Quanto aos atos praticados, a criança/adolescente afetada será densamente
prejudicada, seus afetos, comportamentos e aprendizagem principalmente, sua formação
enquanto adulto poderá tornar-se imprópria no que tange a o emocional deste. Variantes
ideias de não a empatia poderão formar-se em seu dia a dia tornando-se uma
criança/adolescente e adulto insensível às diferenças dos outros.
Relativo a isto, vale destacarmos o papel do educador e da instituição no ambiente
escolar. De fato, muitos são os argumentos quanto ao comportamento dos agressores, quando
indicados que tais ações devem ser tratadas em casa, com a família – mas é na escola onde é
mais frequente. Claro que a culpa não esta na segunda. Porém, o que falta é a tríade entrar em
ação, a união destes papéis; haverá interação entre estes quando os pais, bem como a escola
estiverem a par do que acontece com cada criança/adolescente em particular. Portanto, seu
desenvolvimento, aprendizagem e amadurecimento, serão eficazes diante disto.
Atualmente, o bullying se configura como crime, pois fere os princípios
constitucionais de respeito à dignidade humana. Em algumas regiões do Brasil, há programas
de prevenção e combate ao bullying. No Paraná, por exemplo, foi aprovado o Programa de
Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas suas escolas
públicas e privadas5
.
Valendo-se desta Constituição, há que se destacarem também algumas garantias
essenciais em relação à criança6
:
Art. 227, CF: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança
e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
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los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão”.
1.
ABRAPIA Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência.
2
. Pesquisa realizada em 1997 no Brasil.
Diante deste fenômeno, cabe as instituições de ensino, junto as famílias realizarem
projetos intensivos com as crianças/adolescentes. Realizarem campanhas juntos, levando-os a
sensibilização do quão grave e séria é esta forma de violência, compreendendo suas
consequências no hoje e no amanhã, caso permaneça existindo em seu meio. Confecções de
cartazes, ou concursos de redação sobre o tema, passeatas pela comunidade, construção de
blogs pelos estudantes, onde estes possam desenvolver campanhas online.

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Bullying na escola: a importância da união entre família, escola e sociedade

  • 1. 1 Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 2 ABRAPIA Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência. 3 Pesquisa realizada em 1997 no Brasil. Artigo surgiu como proposta de projeto de extensão, no curso de Serviço Social. Elisângela Feitosa de Souza Bullying: vítimas de dois lados? Assunto que passa a conotar uma nova denominação e maior foco nos últimos anos, a violência – forma de agressão que se amplia quando discutido partindo-se da ênfase escolar. Partimos do conceito do termo, “violência” do dicionário Priberan on-line (2012)1 : s. f. 1. Estado daquilo que é violento. 2. Ato violento. 3. Ato de violentar. 4. Veemência. 5. Irascibilidade. 6. Abuso da força. 7. Tirania; opressão. 8. Jur. Constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer um ato qualquer; coação. Basta encaramos tais definições e percebemos que a violência existe e se amplia, fortificando-se cada vez mais nas sociedades. Convergindo com novas definições, ou especificidades, quando ao tratarmos do fenômeno mais recente, o bullying. Este que está presente nas famílias, no trabalho, nas ruas e principalmente na escola. “De acordo com dados obtidos em trabalhos internacionais, não existe escola sem bullying. O objetivo é alterar a forma de avaliação do que é brincadeira e do que é bullying, mudando o enfoque da questão para a valorização do sentimento de quem sofre o bullying, isto é, respeitando seu sofrimento e buscando soluções que amenizem ou interrompam isso”, diz o coordenador da Abrapia2 ; os dados coletados revelaram que 40,5% dos alunos entrevistados disseram estar envolvidos em episódios de violência3 . O bullying significa “valentão”, ou autor das agressões. Caracteriza-se por agressões repetitivas, sejam estas verbais ou físicas feitas por uma ou mais pessoas, contra uma ou mais pessoas. Os agressores normalmente aparentam serem superiores, quanto à estatura, idade, força física ou emocional, etc. Não obstante, o agredido, são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação e inseguras o que os impedem de pedir ajudar. Seria mesmo a necessidade de se impor sobre o outro o grande fator para tal ato? Os dados estatísticos em relação à violência escolar mostram-se em grandes dimensões entre crianças e adolescentes. Dados preocupantes quando legendados e justificados com aspas aos agressores, julgando-os como vilões. Enquanto, na verdade atos destas dimensões são acarretados, por exemplo, por uma história familiar de violência, abandono e/ou rejeição.
  • 2. 4 Durante uma audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República (2010). 5 Sancionada em 10 de outubro pelo governador Beto Richa, transformando-se na Lei nº 17.335/2012. (ALEP - Assembleia Legislativa do Paraná). 6 BRASIL. Constituição federal. São Paulo: Rideel, 1988. Muitas vezes a criança não tem a atenção da família, ou ainda são violentados por estes; como também a ausência da tríade entre a família – escola – criança/adolescente; salientando ainda os princípios básicos de valores morais, o respeito ao outro, a empatia estão sendo esquecidos no convívio familiar. Por outro lado, a criança ou é agressiva ou ainda pode sentir-se indiferente aos outros, o que pode acarretar comportamentos ofensivos ou de isolamento, respectivamente. Quanto aos atos praticados, a criança/adolescente afetada será densamente prejudicada, seus afetos, comportamentos e aprendizagem principalmente, sua formação enquanto adulto poderá tornar-se imprópria no que tange a o emocional deste. Variantes ideias de não a empatia poderão formar-se em seu dia a dia tornando-se uma criança/adolescente e adulto insensível às diferenças dos outros. Relativo a isto, vale destacarmos o papel do educador e da instituição no ambiente escolar. De fato, muitos são os argumentos quanto ao comportamento dos agressores, quando indicados que tais ações devem ser tratadas em casa, com a família – mas é na escola onde é mais frequente. Claro que a culpa não esta na segunda. Porém, o que falta é a tríade entrar em ação, a união destes papéis; haverá interação entre estes quando os pais, bem como a escola estiverem a par do que acontece com cada criança/adolescente em particular. Portanto, seu desenvolvimento, aprendizagem e amadurecimento, serão eficazes diante disto. Atualmente, o bullying se configura como crime, pois fere os princípios constitucionais de respeito à dignidade humana. Em algumas regiões do Brasil, há programas de prevenção e combate ao bullying. No Paraná, por exemplo, foi aprovado o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas suas escolas públicas e privadas5 . Valendo-se desta Constituição, há que se destacarem também algumas garantias essenciais em relação à criança6 : Art. 227, CF: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá- los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
  • 3. 1. ABRAPIA Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência. 2 . Pesquisa realizada em 1997 no Brasil. Diante deste fenômeno, cabe as instituições de ensino, junto as famílias realizarem projetos intensivos com as crianças/adolescentes. Realizarem campanhas juntos, levando-os a sensibilização do quão grave e séria é esta forma de violência, compreendendo suas consequências no hoje e no amanhã, caso permaneça existindo em seu meio. Confecções de cartazes, ou concursos de redação sobre o tema, passeatas pela comunidade, construção de blogs pelos estudantes, onde estes possam desenvolver campanhas online.