1. Ufcd 10381 - Desenho e Conceção de Projetos de
Intervenção Social
A INTERVENÇÃO DIRETA
Curso- Técnico/a de Apoio Psicossocial
Formandos: Elisa Dias - Estela Gonçalves – Hélder Morais
Formadora- Ana Tomé
A intervenção no Processo de Trabalho Social
2. O "fazer" em trabalho social, uma
introdução à intervenção social.
O "fazer“ e o “Como Fazer”
3. Baseado no
Manual de
Cristina Robertis
A intervenção no processo de
trabalho
Na prática é difícil separar a intervenção da
avaliação, e da análise. A intervenção
representa uma ideia que se transformará
em ações para modificar determinada
realidade/situação.
A “vontade de Agir” é “fazer
voluntariamente parte duma ação a fim de
a determinar, de a infletir.”
Na intervenção é fundamental definir o tipo
de intervenção e os seus componentes.
A forma como é feita é tão importante
como o que alcançamos.
4. O Trabalhador Social
O posicionamento profissional é a forma como o trabalhador
social se posiciona na sua intervenção:
Com o utente nas diversas dimensões;
No quadro legislativo, convenções internacionais e proteção dos
direitos do homem;
Em relação à instituição empregadora a nível de missão,
funcionamento e objetivos;
Ao nível da Deontologia e valores Humanistas.
5. Classificação das Intervenções
As intervenções têm uma dimensão microssocial pois tentam agir nas
situações dos indivíduos, famílias ou grupos pequenos.
Podem ser de dois tipos: Direta ou Indireta.
Intervenção Direta- correspondem às intervenções em que o
trabalhador social e o utente estão presentes, estão frente a frente e
são os dois atores/participantes.
Intervenção Indireta- O utente está ausente e o trabalhador social é o
único ator.
6. Intervenção Direta
intervenções em que o trabalhador social e o utente
estão presentes, estão frente a frente e são os dois
atores/participantes.
Metodologia da intervenção em trabalho social
7. As intervenções Diretas
Neste tipo de intervenções o trabalhador social
devido ao seu estatuto e ao papel desempenhado,
tem o dever de prestar ao utente a ajuda profissional
que este necessita quer seja informação,
encaminhamento adequado, até á intervenção
propriamente dita.
As intervenções diretas têm como finalidade:
transmissão de um saber e de saber fazer; Práticas
educativas críticas; Reeducação; Reinserção social e
Desenvolvimento pessoal.
9. 2) Informar-Orientar-Educar:
• A informação;
• A orientação;
• O acesso aos direitos;
• A assistência material;
• A educação.
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar:
• Acolhimento;
• Clarificação;
• O suporte;
• A compreensão de si próprio;
• O acompanhamento.
3) Persuadir-Influenciar:
• O conselho;
• A confrontação;
• A persuasão.
4) Controlar-Exercer uma autoridade:
• O trabalho de acompanhamento;
• As exigências e os limites;
• O controlo.
10. 5) Estabelecimento de relações-Criar novas oportunidades:
• Estabelecimento de relações;
• A abertura e a descoberta;
• A utilização e a criação de equipamentos da envolvente e participação
nestes.
6) Estruturar uma relação de trabalho com o utente:
• A estruturação no tempo;
• A utilização do espaço;
• A focalização em objetos de trabalho.
11. Acolhimento
✓ Este tipo de intervenções são bastante relacionais, o trabalhador
estabelece uma interação com o utente para o “acolher”
convenientemente;
✓ É importante para o utente pois poderá esclarecer questões
relativas à sua situação, sentir-se-á mais seguro e confiante;
✓ A primeira impressão marca, portanto, é essencial que quem
presta o acolhimento o faça de forma assertiva, respeitosa e
calorosa, deve demonstrar disponibilidade e abertura.
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar;
12. A Clarificação
✓ Esta intervenção tem como objetivo compreender a natureza
do problema, de que se trata o pedido;
✓ É importante que o utente explique bem o que
pretende/necessita e que o trabalhador, e ou o serviço informe
devidamente o mesmo, esclarecendo todas as questões e
possíveis resoluções;
✓ É uma intervenção essencial no início do processo, mas também
é utilizada no decorrer do mesmo.
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar;
13. O Suporte
✓ As intervenções de suporte pretendem fortalecer o utente
enquanto pessoa;
✓ Estabelecer uma relação com o utente de forma a que este se
sinta confiante na ajuda e também que diminua as suas
inquietações;
✓ O TS deve reforçar os aspetos positivos e valorizar os esforços
feitos para tentar resolver a situação e juntos vislumbrarem
soluções possíveis;
✓ Estas ações ajudam o utente na vontade de resolver a sua vida.
Apoiar o utente é voltar a dar-lhe esperança!
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar;
14. A Compreensão de si próprio
✓ Esta intervenção possibilita ao utente a compreensão dos seus
comportamentos afetivos e relacionais, o modo como estes o
afetam a si próprio e aos outros;
✓ Um dos métodos é o Case Work, mas a resolução do problema
do utente pode não passar por aí, e o trabalhador social perante
a situação optará por utilizar ou não;
✓ Poderá levar o utente ao pedido de ajuda psicoterapêutica ao
reconhecer essa necessidade, ou o próprio com a intervenção
consegue mudar o comportamento e aceitar melhor as situações
e relação com os outros.
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar;
15. O Acompanhamento
✓ É muito empregue no âmbito da exclusão pelos meios
associativos, o acompanhamento social necessário está
inserido nas leis de proteção social;
✓ O acompanhamento tem uma dinâmica importante pois
permite “a partilha, e o fazer com” na medida em que se
vai desenvolvendo;
✓ Implica: uma noção de proximidade e de presença, uma
noção de participação ativa do interessado, noção de
movimento na procura do caminho, uma noção de
individualização e uma ideia de passagem.
1) Acolher-Apoiar-Acompanhar;
16. 2) Informar-Orientar-Educar;
A informação
✓ Esta intervenção pretende transmitir ao utente conhecimentos e saberes
que o permitam fazer escolhas e fazer valer os seus direitos;
✓ O trabalhador entregará toda a informação que o utente necessite
para a resolução do seu problema assim como todo o tipo de questões
que possam dele ocorrer;
✓ Normalmente a informação é legislativa e administrativa; respeitante
aos organismos e recursos à disposição da população;
✓ Na prática, o utente só “em posição de dependência” e “fazendo-se
assistir” é que consegue fazer valer os seus direitos e procurar soluções
para os seus problemas.
17. 2) Informar-Orientar-Educar;
A orientação
✓ Orientação no trabalho social corresponde a ações que
facilitam o acesso aos recursos disponíveis e ações de
fortalecer uma escolha;
✓ No âmbito da educação destinam-se a orientar por ex.
jovens no seu percurso escolar e profissional; no âmbito dos
beneficiários do rendimento mínimo a orientação informa
das possibilidades profissionais existentes e das suas aptidões;
✓ Servem também, para garantir que as pessoas têm acesso a
recursos/equipamentos existentes, através dos direitos
sociais.
18. 2) Informar-Orientar-Educar;
✓ O direito institui a ordem social geral e global, define regras objetivas e
impõe deveres ou confere direitos e poderes aos indivíduos;
✓ O direito social engloba o direito ao trabalho e o direito à proteção
social, e também todas as áreas como o consumo, saúde, velhice,
infância, família, educação e formação, habitação e meio envolvente.
✓ O aumento do desemprego trouxe precariedade, instabilidade e
pobreza fazendo com que surgisse uma legislação laboral. Na luta
contra a pobreza e a exclusão de qualquer tipo multiplicaram-se os
mecanismos de ação social;
✓ O TS deve informar, explicar, ajudar a conhecer, e acompanhar os
utentes no acesso aos seus direitos.
Acesso aos direitos
19. 2) Informar-Orientar-Educar;
✓ Esta intervenção possibilita ao utente resolver momentaneamente uma
situação financeira precária, ou algumas dificuldades;
✓ A maioria dos organismos possuem orçamentos que têm verbas para acudir às
necessidades materiais dos utentes, em situações de grandes dificuldades
(Câmaras municipais, Segurança Social, Cruz Vermelha, Cáritas, etc.);
✓ Inúmeras associações humanitárias que prestam assistência aos mais
carenciado(monetárias ou através de serviços como colocação de crianças
em instituições, ou de bens essenciais como bens alimentares, vestuário,
mobiliário ou alojamento temporário);
✓ A assistência material está reservada apenas a casos excecionais, o utente fica
dependente de um organismo, e tem que expor todos os motivos do seu
pedido, e fica dependente da decisão de atribuição ou recusa.
A Assistência material
20. 2) Informar-Orientar-Educar;
A Educação
✓ Existe uma dispersão dos profissionais sociais na área da educação
devido à sua certificação e disparidades em termos de atuações dos
mesmos;
✓ As rivalidades interprofissionais fazem com que diferentes trabalhadores
sociais atuem na mesma situação/intervenção de conteúdo educativo;
✓ Alguns profissionais designam-se consoante a categoria com a qual
trabalham: educadores de crianças e jovens; educadores sociais;
educadores de deficientes; educadores de pessoas dependentes;
educadores para a proteção judicial da juventude e da integração.
21. Na realidade, “é difícil precisar e definir as
intervenções educativas dos trabalhadores sociais pois
o campo é muito vasto e cobre práticas e profissões
diversificadas e dispersas”.
(Robertis, 2021, p.160).
22. 2) Informar-Orientar-Educar;
Objetivos das intervenções educativas
✓ O sistema educativo: família, escola e formação profissional, é apoiado
por dois eixos que são interdependentes e complementares (a aquisição
de saberes e a socialização);
✓ A transmissão de saberes ás gerações futuras é decisiva para a
continuidade do grupo social;
✓ As normas sociais são colocadas em causa quando surgem problemas e
são contestadas com o aparecimento de outras regras ou quando
surgem mudanças sociais e económicas;
✓ Neste conflito de valores e normas, situam-se algumas das intervenções
educativas dos trabalhadores sociais que têm uma posição oposta às
normas vigentes.
A Educação
23. 2) Informar-Orientar-Educar;
Tipos de intervenções educativas em trabalho social :
A Educação
✓ Transmissão de um saber e um saber-fazer: têm como finalidade a
transmissão de um saber e um saber-fazer através do exemplo, são
direcionadas aos adultos na tentativa de os tornar capazes de exercer
diversos papéis sociais;
✓ Reeducação, reinserção social-desenvolvimento pessoal: Estas
intervenções educativas centradas na pessoa e na sua socialização,
normalmente estão fora do meio natural. A prioridade do educador é a
evolução da criança e são conduzidos a substituir as figuras parentais.
24. 2) Informar-Orientar-Educar;
Tipos de intervenções educativas em trabalho social:
A Educação
✓ Práticas educativas críticas: Por vezes são necessárias práticas
educativas diferentes em oposição ás normas sociais admitidas, muitos
trabalhadores sociais opuseram –se ás normas sociais quando a situação
dos utentes o exigia, estas práticas são reprimidas por um lado, mas são
divulgadas numa literatura crítica.
25. Nas interações e relações que estabelecemos somos influenciados e
exercemos influência nos outros, as influências podem ser conscientes ou
não, voluntária ou escolhida, podem ser mais ou menos manipuladores e
mais ou menos subtis;
No trabalho social as intervenções quando são devidamente realizadas
exercem uma influência consciente e desejada no utente para que este
faça algo que modifique a sua situação.
3) Persuadir-Influenciar;
26. ✓ Esta forma de intervenção pretende influenciar o utente para que este
organize adequadamente a sua vida e as suas atividades. Os
trabalhadores sociais normalmente estão na presença do utente e têm
tendência a aconselhar sobre a melhor maneira de resolução dos
problemas, como agir;
✓ O trabalhador social deve elaborar apreciações técnicas e a
aconselhar enquanto perito;
✓ Importa desmistificar o saber o perito da opinião, e mostrar que todas as
pessoas são únicas e diferentes.
3) Persuadir-Influenciar;
O Conselho
27. ✓ Esta intervenção tem como finalidade confrontar a pessoa com as
consequências dos seus atos e preveni-la sobre o efeito que
determinados comportamentos acarretam;
✓ É útil com utentes ou famílias que possuem uma limitada visão do futuro;
✓ Pretendem que o utente tome decisões conscientes e com
conhecimento de causa e seja responsável pelas suas ações;
✓ Não pode haver por parte do trabalhador social um “livrar-se de toda e
qualquer” responsabilidade e censurar o utente.
3) Persuadir-Influenciar;
A Confrontação
28. ✓ O trabalhador social nesta intervenção tenta influenciar/convencer o
utente a concentrar-se nas propostas apresentadas, através da sua
convicção e poder de persuasão, recorrendo aos argumentos
favoráveis, aos prós e contras das soluções possíveis;
✓ O TS não deve usar do seu estatuto privilegiado e da boa vontade do
utente para o persuadir com falsas promessas;
✓ Este tipo de intervenção não é só por si prejudicial, depende do
contexto, da situação, dos interesses e das pessoas é necessário que
seja avaliada.
3) Persuadir-Influenciar;
A Persuasão
29. Estas intervenções envolvem o exercício da autoridade do trabalhador
social, e têm origem no desempenho do seu papel ou estatuto, é
importante que os utentes entendam bem esta autoridade;
Os utentes não podem ser desprovidos dos seus direitos, apesar dos
trabalhadores sociais estarem numa posição de autoridade;
Mesmo numa posição de poder e apesar das suas competências e desejo
de ajudar, os trabalhadores sociais podem fracassar porque o utente pode
não querer ser ajudado, pode faltar aos encontros ou pode não abrir a
porta a visitas ao domicílio.
4) Controlar-Exercer uma autoridade;
30. 4) Controlar-Exercer uma autoridade;
O trabalho de acompanhamento
✓ Esta forma de intervenção é praticada com frequência em higiene
mental, em doentes estabilizados, e utentes que já tiveram
comportamentos aditivos, consiste em visitas ao domicílio ou diálogos;
✓ Pretende-se efetuar uma vigilância discreta como forma de prevenir a
deterioração da situação ou intervir de forma rápida caso seja
necessário, é habitualmente proposto a utentes com problemas que
reaparecem ciclicamente;
✓ Os encontros de acompanhamento espaçados no tempo servem para
reforçar o equilíbrio e possuem um efeito estabilizador.
31. 4) Controlar-Exercer uma autoridade;
As exigências e os limites
✓ Os trabalhadores sociais nestas intervenções podem ter exigências de
respeito pelos compromissos e pelo contrato; exigências em relação a
horários e pela regularidade nos encontros;
✓ Trata-se de exigir por parte do utente, esforço, e que este assuma
determinadas responsabilidades e cumpra as obrigações;
✓ São estabelecidos um quadro de limites, implicando regras a respeitar,
trabalhando a frustração para criar novas dinâmicas.
32. 4) Controlar-Exercer uma autoridade;
O Controlo
✓ As intervenções de controlo têm como objetivo a dissuasão, e controlar
os comportamentos dos utentes para que não se repitam, exercendo
uma força dissuasiva através das intervenções educativas.;
✓ Esta autoridade é legitimada pela lei num mandato legal, acontece por
exemplo com jovens delinquentes ou junto de famílias que revelam
incapacidades para conseguir o bem-estar das crianças e jovens;
✓ Ajudam também a despistar as dificuldades que possam surgir,
pretendem fazer o utente aderir às normas sociais, o controlo aplica-se
de forma completa através de equipas pluridisciplinares.
33. Estabelecimentos de relações – criar novas oportunidades
Nestas intervenções o trabalhador social tem como finalidade motivar o
utente para experienciar novas formas de vida social;
A intervenção vai no sentido de estimular o utente a aproveitar instituições
e equipamentos que estão no seu meio, e mobiliza-lo para participar
ativamente na vida social e no seu meio profissional;
Importa é auxiliar a que o utente adquira uma abertura, explorando e
descobrindo mais sobre si e sobre o seu meio social.
5) Relacionar-Criar novas oportunidades;
34. 5) Relacionar-Criar novas oportunidades;
Estabelecimento de relações
✓ A relação estabelecida com o trabalhador social é importante para
utente e a pode ser aproveitada para inserir outras relações com
pessoas diferentes e instituições;
✓ Alargar o círculo relacional, participando em grupos de associações,
fazer atividades que permitam comunicar com outros utentes na sua
situação, estas experiências são muito enriquecedoras;
✓ Poderá ser uma mais valia nas relações que o utente estabelece com as
instituições e equipamentos da sua área ou entidades empregadoras.
35. 5) Relacionar-Criar novas oportunidades;
Abertura e a descoberta
✓ Estas intervenções destinam-se a estimular o utente a explorar outras
possibilidades, competências, ou outros grupos que não seria provável
de o fazer, o que desenvolverá diferentes experiências;
✓ Em relação ao próprio poderá mostrar aptidões que não ainda
demonstrado, como capacidades artísticas, manuais, entre outras;
✓ Explorar tudo o que nunca utilizou como instituições, equipamentos,
grupos, tudo o que existe à sua volta e que lhe permita disfrutar da vida
social.
36. 5) Relacionar-Criar novas oportunidades;
Utilização e a criação de equipamentos da envolvente e
participação nestes
✓ No âmbito destas intervenções a organização da vida e lazer é
particularmente importante para as crianças e jovens, pois existem muitos
equipamentos recreativos ou desportivos e que estes devem aproveitar;
✓ Existem também, estruturas e atividades para adultos e seniores que estes
podem usufruir em lazer e criar novas relações;
✓ promover a criação de novos grupos, estimulando a tomada de
consciência nos utentes das necessidades individuais e coletivas. Leva-los
a agir, a participar e criar, surgindo daqui novos dinamismos e vontade
de satisfazer as necessidades coletivas.
37. ✓ Estas intervenções destinam-se a estruturar uma relação de trabalho com
o utente e tem como finalidade, proverem-se da preparação dos meios,
para que a relação de ajuda com a pessoa possa construir-se;
✓ O trabalhador social tem a responsabilidade de estruturar uma relação
de trabalho, consoante a situação específica do utente, conforme a
avaliação diagnosticada e ainda consoante os limites e as possibilidades
oferecidas pelo organismo empregador;
✓ Existem pelo menos, três formas de intervenção que tendem criar uma
relação de ajuda.
6) Estruturar uma relação de trabalho com o utente.
38. ✓ Esta intervenção, consiste em explicar ao utente a regularidade dos encontros
e a duração deste, também a duração total da ajuda;
✓ O ritmo dos encontros será muito variável, conforme a situação e a etapa do
processo, a frequência destas podem ser semanais, quinzenais ou mensais,
conforme a problemática de cada situação. Em trabalho de grupo, por regra
geral as reuniões têm lugar de 15 em 15 dias, ou todas as semanas;
✓ Quando um grupo está centrado na tarefa, num quadro bastante formal e
com vários participantes, pode ser vantajoso estruturar o tempo dentro da
própria reunião.
6) Estruturar uma relação de trabalho com o utente.
A estruturação no tempo
39. ✓ Na intervenção destinada a organizar uma relação de trabalho, a
escolha do lugar de encontro com a pessoa tem uma influência direta
na relação que se estabelece entre o trabalhador social e o utente;
✓ A maioria dos trabalhadores sociais tem pelo menos dois locais de
intervenção habituais: na própria organização ou no domicílio do utente,
ou noutro lugar público;
✓ O trabalhador social, pode intervir na escolha do lugar, servindo-se do
espaço para atingir objetivos precisos.
6) Estruturar uma relação de trabalho com o utente.
A utilização do espaço
40. ✓ Outra forma de construir uma relação de trabalho com o utente, é definir
objetivos específicos;
✓ As finalidades da mudança com a pessoa são em função da sua
situação e dos seus desejos quando esta possui diversos problemas deve
definir prioridades;
✓ Esta focalização em torno do objetivo de mudança, é de extrema
importância no sentido de os utentes tornarem-se autónomos e terem a
responsabilidade de cumprirem os objetivos a que se propõem.
6) Estruturar uma relação de trabalho com o utente.
A Focalização em objetivos de trabalho