SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
UNIVERSIDADE COLUMBIA DEL PARAGUAY
CURSO: MESTRADO EM CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ANALFABETISMO FUNCIONAL: “viajando nas palavras”
Asunción - PY
Janeiro 2016
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
UNIVERSIDADE COLUMBIA DEL PARAGUAY
CURSO: MESTRADO EM CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
ACADÊMICOS: ELIANA SILVA GALVÃO
CLARICE FERREIRA NOGUEIRA
ELISABETH TOLEDO DO COUTO
MARINEIDE SOUSA CARVALHO
“Viajando nas palavras”
Trabalho apresentado como cumprimento às exigências da
Universidade del Columbia no curso Mestrado em Ciência da
Educação, como parte do conteúdo da disciplina de
Responsabilidade Social. Orientação: Prof. Dr. Osvaldo Olivera.
Asunción - PY
Janeiro 2016
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
NOME: VIAJANDO NAS PALAVRAS
“Soberana y alta señora:
El herido de punta de ausencia, y elllagado de las telas delcorazón, dulcísima
Dulcinea Del Toboso,te envíalas alud que él no tiene. Si tu fermosura me
desprecia, si tu valor no es en mi pro, si tus desde nessonen mi afincamiento,
maguer que yosea asaz de sufrido, mal podres os tener me enestacuita,que
además de ser fuerte es muy duradera. Mi buen escudero Sancho te dará
enterarelación, ¡oh bella ingrata, amada enemigamía! Del modo que por tu
causa quedo.Si gustares de socorrerme, tuyosoy; y si no, hazlo que te
viniereengusto,que con acabar mi vida habrésa tisfecho a tu crueldad y a mi
deseo.
Tuyo hasta lamuerte,
El caballero de la triste figura”
Don Quixote de La Mancha
Miguel de Cervantes&Saavevra - 1547
INTRODUÇÃO:
ANALFABETISMO FUNCIONAL
A definição sobre o que é analfabetismo vem sofrendo revisões nas últimas décadas. Em
1958, a UNESCO definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler ou escrever um
enunciado simples, relacionado à sua vida diária. Vinte anos depois, a UNESCO sugeriu a
adoção do conceito de alfabetismo funcional. É considerada alfabetizada funcional a pessoa
capaz de utilizar a leitura e escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e de
usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. Em
todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação
da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às
habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem
ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades.
O individuo que não utiliza ou não possui habilidades em identificar letras e números,
não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas é
considerado pela UNESCO como sendo analfabeto funcional.
O analfabeto funcional não consegue extrair sentido das palavras nem colocar ideias no
papel por meio do sistema de escrita, como acontece com quem realmente foi alfabetizado.
No Brasil, o analfabetismo funcional é atribuído às pessoas com mais de 20 anos que não
completaram quatro anos de estudo formal.
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de
adultos são analfabetos, sendo que mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso ao
conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam melhorar a
qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. Na
declaração, o analfabetismo funcional é considerado um problema significativo em todos os
países industrializados ou em desenvolvimento. Mais de um terço da população adulta
brasileira é considerada analfabeta funcional.
O problema é mundial e devemos desenvolver métodos que priorizem o letramento para
que o analfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do
trabalho conjunto entre pais e professores. Enganam-se quem acredita que cabe somente à
escola o papel de alfabetizar e letrar, visto que o letramento é uma prática presente em
diversas situações do cotidiano, envolvendo não apenas a leitura tecnicista de textos, mas
também o desenvolvimento da criticidade e capacidade de elaborar opiniões próprias diante
dos conteúdos acessados. A aprendizagem deve ser universalizada, propiciando assim que
todos os leitores atinjam o nível pleno da alfabetização funcional.
JUSTIFICATIVA:
“... na atualidade, uma pessoa letrada deve ser capaz de atribuir
sentidos a mensagens oriundas de múltiplas fontes de
linguagem, bem como ser capaz de produzir mensagens,
incorporando múltiplas fontes de linguagem.” Dionísio (2005,
p.159).
A partir do que nos é dado em termos de conceitos pelos documentos oficiais (PCN e
PCNEM), "nas funções sócias discursivas da escrita e nas condições de produção das
diferentes interações verbais”, constatamos que o trabalho com gêneros textuais de circulação
na sociedade pode tornar as aulas muito mais produtivas e interessantes para os alunos.
Levando-os a efetivamente saber distinguir o gênero, falar sobre ele, e usá-lo como meio de
comunicação de seu pensamento e sentimentos.
Assim, o trabalho pedagógico com gêneros textuais pode ser o caminho para um ensino
e aprendizagem efetuados de forma eficaz, contribuindo de maneira significativa para que os
estudantes sejam mais competentes não só em suas atividades escolares, mas, principalmente,
em suas práticas sociais.
RAZÃO:
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
Compreender a importância do trabalho com os gêneros textuais para a boa produção
escrita, numa dinâmica vivenciada pelo gênero - carta – Escrevendo um texto epistolar para
comunicar sentimentos e contar novidades para um interlocutor ausente.
METODOLOGIA:
ETAPAS:
 A classe deve estar com as carteiras em círculo;
 O professor traz uma maleta antiga, conta a história de Dom Quixote,
 Tira da maleta o poema conhecido de Miguel de Cervantes: “Carta de Dom
Quixote a Dulcínea”;
 Descrever a importância da escrita de Gêneros textuais epistolar  Carta: Texto
epistolar: O texto epistolar é toda comunicação que estabelece um diálogo à
distância, entre duas ou mais pessoas, por meio da linguagem escrita: cartas,
ofícios, telegramas, e outros tipos. É o portador de texto que possui maior
variação textual. De acordo com seu caráter, o texto epistolar pode ser:
 Particular ou social – quando se trata de asuntos pessoais ou íntimos (entre
particulares);
 Oficial – quando emana de órgãos do serviço público, civil, eclesiástico ou
militar;
 Comercial – quando trata de asuntos comerciais entre empresas;
 Falar sobre o livro de Dom Quixote e pedir aos alunos que pensem em algo que
gostariam de dizer a uma pessoa que não está presente;
 Entrega um papel de carta (decorado, perfumado);
 Os alunos irão escrever com sentimento tudo o que necessitarem dizer ao
interlocutor ausente sob a forma do gênero carta;
 Socializar o que foi escrito com os colegas (opcional).
CRONOGRAMA:
ETAPAS ESTRATÉGIAS TEMPO
PRIMEIRA  A classe deve estar com
as carteiras em círculo;
 O professor traz uma
4 HORAS
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
maleta antiga, conta a
história de Dom Quixote,
 Tirar da maleta o poema
conhecido de Miguel de
Cervantes: “Carta de
Dom Quixote a
Dulcínea”;
SEGUNDA  Descrever a importância
da escrita de Gêneros
textuais epistolar 
Carta: Texto epistolar: O
texto epistolar é toda
comunicação que
estabelece um diálogo à
distância, entre duas ou
mais pessoas, por meio da
linguagem escrita: cartas,
ofícios, telegramas, e
outros tipos.
4 HORAS
TERCEIRA  Comentar sobre o livro
de Dom Quixote e pedir
aos alunos que pensem
em algo que gostariam de
dizer a uma pessoa que
não está presente;
 Entrega um papel de
carta (decorado,
perfumado);
 Os alunos irão escrever
com sentimento tudo o
4 HORAS
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
que necessitarem dizer ao
interlocutor ausente sob a
forma do gênero carta;
QUARTO  Socializar o que foi
escrito com os colegas
(opcional).
4 HORAS
RESULTADOS ESPERADOS
Que os alunos compreendam que a escrita tem uma função social e que cada gênero se
destina a um objetivo.
Que se utilizem do gênero para produzir escrita de próprio punho. Além disso, a
vivencia dessas atividades de linguagem, (escrever para ser lido por alguém) permite que os
alunos experimentem adequar sua linguagem a diversas situações sociais de interação verbal
e a diferentes interlocutores, construido deles uma imagem. Dessas intuições (a quem me
dirijo e para quê?) advén uma maior ou menor formalidade no tratamento do interlocutor e no
uso que se faz da linguagem.
BENEFÍCIOS ADICIONAIS
Os participantes aprendem ao mesmo tempo a função social da escrita características da
carta. Diante disso, vale ressaltar que a produção da leitura e escrita de textos epistolares,
permite aos alunos exercitar a interação verbal, pois propõem como condição, determinar:
 A quem se escreve – os alunos devem, portanto, construir a noção de
interlocutor, de destinatário;
 Por que se escreve – devendo - se prever a necessidade de haver um motivo
para o de comunicação entre sujeitos;
 Sobre o que se escreve – o assunto a ser tratado;
 Como se escreve – as escolhas discursivas – eu ou nós? Vocabulários simples ou
requintados, específicos? – seus elementos constituintes, a organização que
devem ter, isto é, sua silhueta.) e utilizam o gênero para produzir um
instrumento de comunicação da linguagem escrita pouco usual nos días atuais.
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
LOGÍSTICA:
 Maleta;
 Poema de Miguel de Cervantes: “Carta de Don Quixote a Dulcínea”;
 Papéis de carta decorados;
 Canetas coloridas.
INFORMAÇÕES ADCIONAIS:
Com inspiração na obra “Dom Quixote de Lobato”, na qual Dona Benta reúne as
crianças do Sítio do Pica-pau Amarelo para ouvir as histórias de Dom Quixote de La Mancha,
um fidalgo que ao ler romances de cavalaria, acredita que tenham sido verdadeiros e decide
sair pelo mundo para viver sua própria aventura. A simpática vovó incorpora em cada fala
todas as emoções do guerreiro aventureiro e consegue envolver tanto os personagens quando
os leitores em uma atmosfera de emoção e diversão.
O professor resgata essa história de Monteiro Lobato e lança mão do recurso da escrita
de cartas, prática que vem se perdendo ao longo dos anos, para envolver os alunos. A primeira
atividade proposta é escrever uma carta, sem destinatário obrigatório. “Histórias
emocionantes, Os alunos escrevem para entes queridos, contam sua trajetória de vida,
sentimentos ou mesmo escrevem o que não têm coragem de falar frente a frente para alguém.
O professor pode interpretar Dom Quixote, e para seu fiel escudeiro Sancho Pança pode
convidar um aluno que carregará sua maleta – inicia então a leitura de cartas, trazendo à tona
toda a emoção colocada no papel. A atividade continua com todos lendo cartas de outros
participantes e mostrando como é possível se encantar com cada linha.
PARA SABER MAIS:
DOM QUIXOTE DE LA MANCHA
Quem é? Quando nos encontramos frente a frente com a figura de D. Quixote nos
perguntamos: estamos diante de um homem sensato ou de um louco? Da nossa resposta
dependerá todo conhecimento sobre a imortal obra de Cervantes.
“afinal, rematado já de todo juízo, deu no mais estranho
pensamento em que jamais caiu louco algum do mundo, e foi:
parecer-lhe conveniente e necessário, assim para aumento de
sua honra própria, como para proveito da república, fazer-se
cavaleiro andante, e ir-se por todo o mundo, comas suas armas
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
e cavalo, à cata de aventuras (...) desfazendo todo o gênero de
agravos, e pondo-se em ocasiões e perigos, donde, levando-os
a cabo, cobrasse perpétuo nome e fama” (pág. 30).
Sancho fora levar ao Toboso, terra da “sem par Dulcinéia” a carta que D. Quixote
escrevera em Sierra Morena para a sua amada. Como Sancho era um homem prático e via que
tudo não passava de uma bobagem, nem se preocupou em entregar a carta. Deu uma olhada
em Dulcinéia, comprovou que, de fato, era mesmo uma loucura do seu amo, e voltou disposto
a fazer ver a D. Quixote que Dulcinéia não era Dulcinéia, mas simplesmente Aldonza
Lorenzo.
Sancho diz que Aldonza não leu a carta porque estava atarefada moendo o trigo...
“– Discreta senhora – responde D. Quixote –. Isso deve ser para poder lê-la depois mais
devagar e saboreá-la melhor”.
HABILIDADES:
 Utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social;
 Usar as habilidades da escrita e leitura para interpretar os fatos e acontecimentos
do dia a dia;
 Ampliar sua participação social e política por meio do conhecimento de leitura e
da escrita.
CONCLUINDO:
“Quem está louco? Quem tem razão o cavaleiro ou o escudeiro? Não se pode esquecer
que D. Quixote é um homem com um projeto a realizar, enquanto Sancho não tem projeto
algum. E só o homem com projetos é que consegue captar que a realidade é sempre muito
maior do que se vê. Depende do sentido que a vida tiver. E só o homem com projetos é capaz
de descobrir e atualizar o sentido e significado da vida.
“Escrever é, do começo ao fim, reproduzir a vida ao meu redor através do meu interior,
o qual o absorve tudo, o combina tudo, o recria de novo, o amassa e o reproduz em formas e
matérias próprias. A criação não é criar e descobrir do nada, mas infundir o entusiasmo do
espírito na matéria”.
BIBLIOGRAFIA:
BAKHTIN, Michael. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
ProfessorDr.OsvaldoOlivera
Módulo
Responsabilidade Educativa
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua
Portuguesa, área de linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/ SEF. 1998.
BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sócio discursivo. EDUC- São Paulo: PUC, 2003.
http://www.cartacapital.com.br/revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html. Acesso em 23
de janeiro 2016.
http://www.faccamp.br/letramento/GERAIS/analfabetismo.pdf. Acesso em 22 de janeiro
2016.
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete analfabetismo
funcional. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix,
2001.
RUIZ, Rafael. Resenha do libro Dom Quixote. Disponível em
http://www.portrasdasletras.com.br. Acesso em 20 de janeiro de 2016.
RUIZ, Rafael. Resenha do livro Dom Quixote. Disponível
em http://www.portrasdasletras.com.br. Acesso em 21 de janeiro 2016.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdosasustecnologia
 
Ensino da língua portuguesa
Ensino da língua portuguesa Ensino da língua portuguesa
Ensino da língua portuguesa Cleidson Macena
 
A produção de textos na escola
A produção de textos na escolaA produção de textos na escola
A produção de textos na escolaThayse Guimarães
 
Sede de-ler-digital-n-011
Sede de-ler-digital-n-011Sede de-ler-digital-n-011
Sede de-ler-digital-n-011Viviane Teles
 
DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...
DA FALA PARA A ESCRITA:  A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...DA FALA PARA A ESCRITA:  A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...
DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...christianceapcursos
 
Memória reflexiva
Memória reflexivaMemória reflexiva
Memória reflexivaPedro Lima
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaDeusrieta M1)
 
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda Soares
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresLetramento e alfabetização. A muitas facetas Magda Soares
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresSusana Felix
 
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Leticia Costa
 
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Val Valença
 
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017Val Valença
 
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017Guia de aprendizagem 3a unid out 2017
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017Val Valença
 
Apresentação língua texto e ensino
Apresentação  língua texto e ensino Apresentação  língua texto e ensino
Apresentação língua texto e ensino proflena1
 

Mais procurados (20)

Construção de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos SurdosConstrução de Historias por Alunos Surdos
Construção de Historias por Alunos Surdos
 
Trabalho projetos
Trabalho   projetosTrabalho   projetos
Trabalho projetos
 
6042843 131
6042843 1316042843 131
6042843 131
 
Prime - Escrita
Prime - EscritaPrime - Escrita
Prime - Escrita
 
Ensino da língua portuguesa
Ensino da língua portuguesa Ensino da língua portuguesa
Ensino da língua portuguesa
 
A produção de textos na escola
A produção de textos na escolaA produção de textos na escola
A produção de textos na escola
 
Sede de-ler-digital-n-011
Sede de-ler-digital-n-011Sede de-ler-digital-n-011
Sede de-ler-digital-n-011
 
DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...
DA FALA PARA A ESCRITA:  A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...DA FALA PARA A ESCRITA:  A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...
DA FALA PARA A ESCRITA: A EXPRESSIVIDADE DOS USUÁRIOS DO INTERNETÊS NA ESFER...
 
Revista peb1
Revista peb1Revista peb1
Revista peb1
 
Memória reflexiva
Memória reflexivaMemória reflexiva
Memória reflexiva
 
Os Riscos da Linguagem da Internet
Os Riscos da Linguagem da InternetOs Riscos da Linguagem da Internet
Os Riscos da Linguagem da Internet
 
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivistaAprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
Aprender a ler e a escrever uma proposta construtivista
 
Resenha de Anindé
Resenha de Anindé Resenha de Anindé
Resenha de Anindé
 
Nocao
NocaoNocao
Nocao
 
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda Soares
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda SoaresLetramento e alfabetização. A muitas facetas Magda Soares
Letramento e alfabetização. A muitas facetas Magda Soares
 
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
Metodologia de Ensino de Língua Inglesa
 
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
 
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017
Guia de aprendizagem Português Interdisciplinar 2017
 
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017Guia de aprendizagem 3a unid out 2017
Guia de aprendizagem 3a unid out 2017
 
Apresentação língua texto e ensino
Apresentação  língua texto e ensino Apresentação  língua texto e ensino
Apresentação língua texto e ensino
 

Semelhante a Viajando nas palavras: letramento através da carta

Apresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxApresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxSueliGodoi6
 
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújo
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de AraújoProjeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújo
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújomcaraujo08
 
Literacia e prom da leitura
Literacia e prom da leituraLiteracia e prom da leitura
Literacia e prom da leituraMia Ferreri
 
SIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptxSIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptxEcklebson
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresRosemary Batista
 
Projeto do Professor Theo
Projeto do Professor TheoProjeto do Professor Theo
Projeto do Professor Theosilvaniaamorim
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1Roberta Scheibe
 
Unidade1 - PNAIC - Currículo
Unidade1 - PNAIC - CurrículoUnidade1 - PNAIC - Currículo
Unidade1 - PNAIC - CurrículoElaine Cruz
 
Unidade 5 parte 1
Unidade 5    parte 1Unidade 5    parte 1
Unidade 5 parte 1Lais Renata
 
Atividade avaliativa de encontro presencial
Atividade avaliativa de encontro presencialAtividade avaliativa de encontro presencial
Atividade avaliativa de encontro presencialLOCIMAR MASSALAI
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõesPnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõestlfleite
 

Semelhante a Viajando nas palavras: letramento através da carta (20)

Apresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxApresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptx
 
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújo
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de AraújoProjeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújo
Projeto FALE - EEFM Mª Conceição de Araújo
 
Patativa Cora Coragem
Patativa Cora CoragemPatativa Cora Coragem
Patativa Cora Coragem
 
Patativa Cora Coragem
Patativa Cora CoragemPatativa Cora Coragem
Patativa Cora Coragem
 
Literacia e prom da leitura
Literacia e prom da leituraLiteracia e prom da leitura
Literacia e prom da leitura
 
SIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptxSIMULADO 1.pptx
SIMULADO 1.pptx
 
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadoresIi reunião alfabetização_eixos_norteadores
Ii reunião alfabetização_eixos_norteadores
 
Projeto do Professor Theo
Projeto do Professor TheoProjeto do Professor Theo
Projeto do Professor Theo
 
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1A oralidade e a escrita   prof roberta scheibe1
A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1
 
Unidade1 - PNAIC - Currículo
Unidade1 - PNAIC - CurrículoUnidade1 - PNAIC - Currículo
Unidade1 - PNAIC - Currículo
 
Alfabetizaçao e letramento
Alfabetizaçao e letramentoAlfabetizaçao e letramento
Alfabetizaçao e letramento
 
Alfabetizaçao e letramento
Alfabetizaçao e letramentoAlfabetizaçao e letramento
Alfabetizaçao e letramento
 
Unidade 5 - parte 1
Unidade 5 - parte 1Unidade 5 - parte 1
Unidade 5 - parte 1
 
EJA
EJA EJA
EJA
 
Unidade 5 parte 1
Unidade 5    parte 1Unidade 5    parte 1
Unidade 5 parte 1
 
Atividade avaliativa de encontro presencial
Atividade avaliativa de encontro presencialAtividade avaliativa de encontro presencial
Atividade avaliativa de encontro presencial
 
Vygotsky peb 1
Vygotsky peb 1Vygotsky peb 1
Vygotsky peb 1
 
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alteraçõesPnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
Pnaic unidade 5 sintese dos cadernos anos 1, 2 e 3 com alterações
 
Monografia Mª Clara Pedagogia 2012
Monografia Mª Clara Pedagogia 2012Monografia Mª Clara Pedagogia 2012
Monografia Mª Clara Pedagogia 2012
 
Literatura multicultual
Literatura multicultualLiteratura multicultual
Literatura multicultual
 

Último

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 

Último (20)

Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 

Viajando nas palavras: letramento através da carta

  • 1. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa UNIVERSIDADE COLUMBIA DEL PARAGUAY CURSO: MESTRADO EM CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO ANALFABETISMO FUNCIONAL: “viajando nas palavras” Asunción - PY Janeiro 2016
  • 2. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa UNIVERSIDADE COLUMBIA DEL PARAGUAY CURSO: MESTRADO EM CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO ACADÊMICOS: ELIANA SILVA GALVÃO CLARICE FERREIRA NOGUEIRA ELISABETH TOLEDO DO COUTO MARINEIDE SOUSA CARVALHO “Viajando nas palavras” Trabalho apresentado como cumprimento às exigências da Universidade del Columbia no curso Mestrado em Ciência da Educação, como parte do conteúdo da disciplina de Responsabilidade Social. Orientação: Prof. Dr. Osvaldo Olivera. Asunción - PY Janeiro 2016
  • 3. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa NOME: VIAJANDO NAS PALAVRAS “Soberana y alta señora: El herido de punta de ausencia, y elllagado de las telas delcorazón, dulcísima Dulcinea Del Toboso,te envíalas alud que él no tiene. Si tu fermosura me desprecia, si tu valor no es en mi pro, si tus desde nessonen mi afincamiento, maguer que yosea asaz de sufrido, mal podres os tener me enestacuita,que además de ser fuerte es muy duradera. Mi buen escudero Sancho te dará enterarelación, ¡oh bella ingrata, amada enemigamía! Del modo que por tu causa quedo.Si gustares de socorrerme, tuyosoy; y si no, hazlo que te viniereengusto,que con acabar mi vida habrésa tisfecho a tu crueldad y a mi deseo. Tuyo hasta lamuerte, El caballero de la triste figura” Don Quixote de La Mancha Miguel de Cervantes&Saavevra - 1547 INTRODUÇÃO: ANALFABETISMO FUNCIONAL A definição sobre o que é analfabetismo vem sofrendo revisões nas últimas décadas. Em 1958, a UNESCO definia como alfabetizada uma pessoa capaz de ler ou escrever um enunciado simples, relacionado à sua vida diária. Vinte anos depois, a UNESCO sugeriu a adoção do conceito de alfabetismo funcional. É considerada alfabetizada funcional a pessoa capaz de utilizar a leitura e escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social e de usar essas habilidades para continuar aprendendo e se desenvolvendo ao longo da vida. Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social e política colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita. A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever, mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades. O individuo que não utiliza ou não possui habilidades em identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas é considerado pela UNESCO como sendo analfabeto funcional. O analfabeto funcional não consegue extrair sentido das palavras nem colocar ideias no papel por meio do sistema de escrita, como acontece com quem realmente foi alfabetizado. No Brasil, o analfabetismo funcional é atribuído às pessoas com mais de 20 anos que não completaram quatro anos de estudo formal.
  • 4. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões de adultos são analfabetos, sendo que mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso ao conhecimento impresso, às novas habilidades e tecnologias, que poderiam melhorar a qualidade de vida e ajudá-los a perceber e a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. Na declaração, o analfabetismo funcional é considerado um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento. Mais de um terço da população adulta brasileira é considerada analfabeta funcional. O problema é mundial e devemos desenvolver métodos que priorizem o letramento para que o analfabetismo funcional seja superado, e para isso é inquestionável a importância do trabalho conjunto entre pais e professores. Enganam-se quem acredita que cabe somente à escola o papel de alfabetizar e letrar, visto que o letramento é uma prática presente em diversas situações do cotidiano, envolvendo não apenas a leitura tecnicista de textos, mas também o desenvolvimento da criticidade e capacidade de elaborar opiniões próprias diante dos conteúdos acessados. A aprendizagem deve ser universalizada, propiciando assim que todos os leitores atinjam o nível pleno da alfabetização funcional. JUSTIFICATIVA: “... na atualidade, uma pessoa letrada deve ser capaz de atribuir sentidos a mensagens oriundas de múltiplas fontes de linguagem, bem como ser capaz de produzir mensagens, incorporando múltiplas fontes de linguagem.” Dionísio (2005, p.159). A partir do que nos é dado em termos de conceitos pelos documentos oficiais (PCN e PCNEM), "nas funções sócias discursivas da escrita e nas condições de produção das diferentes interações verbais”, constatamos que o trabalho com gêneros textuais de circulação na sociedade pode tornar as aulas muito mais produtivas e interessantes para os alunos. Levando-os a efetivamente saber distinguir o gênero, falar sobre ele, e usá-lo como meio de comunicação de seu pensamento e sentimentos. Assim, o trabalho pedagógico com gêneros textuais pode ser o caminho para um ensino e aprendizagem efetuados de forma eficaz, contribuindo de maneira significativa para que os estudantes sejam mais competentes não só em suas atividades escolares, mas, principalmente, em suas práticas sociais. RAZÃO:
  • 5. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa Compreender a importância do trabalho com os gêneros textuais para a boa produção escrita, numa dinâmica vivenciada pelo gênero - carta – Escrevendo um texto epistolar para comunicar sentimentos e contar novidades para um interlocutor ausente. METODOLOGIA: ETAPAS:  A classe deve estar com as carteiras em círculo;  O professor traz uma maleta antiga, conta a história de Dom Quixote,  Tira da maleta o poema conhecido de Miguel de Cervantes: “Carta de Dom Quixote a Dulcínea”;  Descrever a importância da escrita de Gêneros textuais epistolar  Carta: Texto epistolar: O texto epistolar é toda comunicação que estabelece um diálogo à distância, entre duas ou mais pessoas, por meio da linguagem escrita: cartas, ofícios, telegramas, e outros tipos. É o portador de texto que possui maior variação textual. De acordo com seu caráter, o texto epistolar pode ser:  Particular ou social – quando se trata de asuntos pessoais ou íntimos (entre particulares);  Oficial – quando emana de órgãos do serviço público, civil, eclesiástico ou militar;  Comercial – quando trata de asuntos comerciais entre empresas;  Falar sobre o livro de Dom Quixote e pedir aos alunos que pensem em algo que gostariam de dizer a uma pessoa que não está presente;  Entrega um papel de carta (decorado, perfumado);  Os alunos irão escrever com sentimento tudo o que necessitarem dizer ao interlocutor ausente sob a forma do gênero carta;  Socializar o que foi escrito com os colegas (opcional). CRONOGRAMA: ETAPAS ESTRATÉGIAS TEMPO PRIMEIRA  A classe deve estar com as carteiras em círculo;  O professor traz uma 4 HORAS
  • 6. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa maleta antiga, conta a história de Dom Quixote,  Tirar da maleta o poema conhecido de Miguel de Cervantes: “Carta de Dom Quixote a Dulcínea”; SEGUNDA  Descrever a importância da escrita de Gêneros textuais epistolar  Carta: Texto epistolar: O texto epistolar é toda comunicação que estabelece um diálogo à distância, entre duas ou mais pessoas, por meio da linguagem escrita: cartas, ofícios, telegramas, e outros tipos. 4 HORAS TERCEIRA  Comentar sobre o livro de Dom Quixote e pedir aos alunos que pensem em algo que gostariam de dizer a uma pessoa que não está presente;  Entrega um papel de carta (decorado, perfumado);  Os alunos irão escrever com sentimento tudo o 4 HORAS
  • 7. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa que necessitarem dizer ao interlocutor ausente sob a forma do gênero carta; QUARTO  Socializar o que foi escrito com os colegas (opcional). 4 HORAS RESULTADOS ESPERADOS Que os alunos compreendam que a escrita tem uma função social e que cada gênero se destina a um objetivo. Que se utilizem do gênero para produzir escrita de próprio punho. Além disso, a vivencia dessas atividades de linguagem, (escrever para ser lido por alguém) permite que os alunos experimentem adequar sua linguagem a diversas situações sociais de interação verbal e a diferentes interlocutores, construido deles uma imagem. Dessas intuições (a quem me dirijo e para quê?) advén uma maior ou menor formalidade no tratamento do interlocutor e no uso que se faz da linguagem. BENEFÍCIOS ADICIONAIS Os participantes aprendem ao mesmo tempo a função social da escrita características da carta. Diante disso, vale ressaltar que a produção da leitura e escrita de textos epistolares, permite aos alunos exercitar a interação verbal, pois propõem como condição, determinar:  A quem se escreve – os alunos devem, portanto, construir a noção de interlocutor, de destinatário;  Por que se escreve – devendo - se prever a necessidade de haver um motivo para o de comunicação entre sujeitos;  Sobre o que se escreve – o assunto a ser tratado;  Como se escreve – as escolhas discursivas – eu ou nós? Vocabulários simples ou requintados, específicos? – seus elementos constituintes, a organização que devem ter, isto é, sua silhueta.) e utilizam o gênero para produzir um instrumento de comunicação da linguagem escrita pouco usual nos días atuais.
  • 8. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa LOGÍSTICA:  Maleta;  Poema de Miguel de Cervantes: “Carta de Don Quixote a Dulcínea”;  Papéis de carta decorados;  Canetas coloridas. INFORMAÇÕES ADCIONAIS: Com inspiração na obra “Dom Quixote de Lobato”, na qual Dona Benta reúne as crianças do Sítio do Pica-pau Amarelo para ouvir as histórias de Dom Quixote de La Mancha, um fidalgo que ao ler romances de cavalaria, acredita que tenham sido verdadeiros e decide sair pelo mundo para viver sua própria aventura. A simpática vovó incorpora em cada fala todas as emoções do guerreiro aventureiro e consegue envolver tanto os personagens quando os leitores em uma atmosfera de emoção e diversão. O professor resgata essa história de Monteiro Lobato e lança mão do recurso da escrita de cartas, prática que vem se perdendo ao longo dos anos, para envolver os alunos. A primeira atividade proposta é escrever uma carta, sem destinatário obrigatório. “Histórias emocionantes, Os alunos escrevem para entes queridos, contam sua trajetória de vida, sentimentos ou mesmo escrevem o que não têm coragem de falar frente a frente para alguém. O professor pode interpretar Dom Quixote, e para seu fiel escudeiro Sancho Pança pode convidar um aluno que carregará sua maleta – inicia então a leitura de cartas, trazendo à tona toda a emoção colocada no papel. A atividade continua com todos lendo cartas de outros participantes e mostrando como é possível se encantar com cada linha. PARA SABER MAIS: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA Quem é? Quando nos encontramos frente a frente com a figura de D. Quixote nos perguntamos: estamos diante de um homem sensato ou de um louco? Da nossa resposta dependerá todo conhecimento sobre a imortal obra de Cervantes. “afinal, rematado já de todo juízo, deu no mais estranho pensamento em que jamais caiu louco algum do mundo, e foi: parecer-lhe conveniente e necessário, assim para aumento de sua honra própria, como para proveito da república, fazer-se cavaleiro andante, e ir-se por todo o mundo, comas suas armas
  • 9. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa e cavalo, à cata de aventuras (...) desfazendo todo o gênero de agravos, e pondo-se em ocasiões e perigos, donde, levando-os a cabo, cobrasse perpétuo nome e fama” (pág. 30). Sancho fora levar ao Toboso, terra da “sem par Dulcinéia” a carta que D. Quixote escrevera em Sierra Morena para a sua amada. Como Sancho era um homem prático e via que tudo não passava de uma bobagem, nem se preocupou em entregar a carta. Deu uma olhada em Dulcinéia, comprovou que, de fato, era mesmo uma loucura do seu amo, e voltou disposto a fazer ver a D. Quixote que Dulcinéia não era Dulcinéia, mas simplesmente Aldonza Lorenzo. Sancho diz que Aldonza não leu a carta porque estava atarefada moendo o trigo... “– Discreta senhora – responde D. Quixote –. Isso deve ser para poder lê-la depois mais devagar e saboreá-la melhor”. HABILIDADES:  Utilizar a leitura e a escrita para fazer frente às demandas de seu contexto social;  Usar as habilidades da escrita e leitura para interpretar os fatos e acontecimentos do dia a dia;  Ampliar sua participação social e política por meio do conhecimento de leitura e da escrita. CONCLUINDO: “Quem está louco? Quem tem razão o cavaleiro ou o escudeiro? Não se pode esquecer que D. Quixote é um homem com um projeto a realizar, enquanto Sancho não tem projeto algum. E só o homem com projetos é que consegue captar que a realidade é sempre muito maior do que se vê. Depende do sentido que a vida tiver. E só o homem com projetos é capaz de descobrir e atualizar o sentido e significado da vida. “Escrever é, do começo ao fim, reproduzir a vida ao meu redor através do meu interior, o qual o absorve tudo, o combina tudo, o recria de novo, o amassa e o reproduz em formas e matérias próprias. A criação não é criar e descobrir do nada, mas infundir o entusiasmo do espírito na matéria”. BIBLIOGRAFIA: BAKHTIN, Michael. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
  • 10. ProfessorDr.OsvaldoOlivera Módulo Responsabilidade Educativa BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa, área de linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/ SEF. 1998. BRONCKART, Jean Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio discursivo. EDUC- São Paulo: PUC, 2003. http://www.cartacapital.com.br/revista/758/analfabetismo-funcional-6202.html. Acesso em 23 de janeiro 2016. http://www.faccamp.br/letramento/GERAIS/analfabetismo.pdf. Acesso em 22 de janeiro 2016. MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete analfabetismo funcional. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. RUIZ, Rafael. Resenha do libro Dom Quixote. Disponível em http://www.portrasdasletras.com.br. Acesso em 20 de janeiro de 2016. RUIZ, Rafael. Resenha do livro Dom Quixote. Disponível em http://www.portrasdasletras.com.br. Acesso em 21 de janeiro 2016.