SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Email do Professor: norimar.oliveira@uepa.br
Tuberculose pulmonar
Se o sistema de defesa inato do hospedeiro falhar em eliminar a infecção, os bacilos proliferam
dentro dos macrófagos alveolares, que podem migrar dos pulmões para entrar em outros
tecidos.
Enquanto nos pulmões, os macrófagos produzem citocinas e quimiocinas que atraem outras
células fagocitárias, incluindo monócitos, outros macrófagos alveolares e neutrófilos, que
eventualmente formam uma estrutura nodular granulomatosa chamada tubérculo (foco de
ghon). Se a infecção n for controlada, os Bacilos entram nos linfonodos.
Grande parte da patologia da TB é pela resposta imune pró-inflamatória: expressão de TNF-a,
intermediários do NO e conteúdo de células citotóxicas (granzimas, perforina) que causa
eventos como Necrose caseosa.
A disseminação leva a distribuição hematogênica.
Doença de reativação: pela reativação de uma infecção latente, que tem fatores de risco:
● Infecção pelo HIV e AIDS
● Doença renal crônica e terminal
● Diabetes mellitus
● Linfoma maligno
● Uso de corticosteróides
● Inibidores de TNF-alfa e seu receptor
● Diminuição da imunidade mediada por
células associada à idade
● Fumar cigarros
Há pouco envolvimento linfonodal e menor caseificação, com lesões nos ápices pulmonares.
Microbiologia
O seu envelope é composto por peptidoglicano, arabinogalactano e ácidos micólicos ligados
entre si e um lipopolissacarídeo. Há muito ácido micólico, um ácido graxo beta-hidroxi (é o que
causa granuloma). A catalase-peroxidase resiste à resposta oxidativa da célula hospedeira.
Manifestações clínicas
DOENÇAPRIMÁRIA SINTOMÁTICA
10% dos infectados adiquirem doença primária progressiva pneumonia, expansão de infiltrados
na inoculação ou hilos, podendo haver linfadenopatia hilar e cervical, pericardite, meningite e
disseminação miliar. Os sintomas são:
 Gradual febre de baixo grau por 14 a 21 dias.
 Dor pleurítica, interecapular ou retroesternal
 Derrame pleural
 mais raros: fadiga, tosse, artralgia e faringite.
Na radiografia é possível detectar:
 RX: linfadenopatia hilar e/ou mediastinal, derrame e consolidação pulmonar segmentar
ou lobar (sbt homogênea).
 TC CC: Linfonodomegalia >2cm com baixa atenuação e realce de borda, Consolidação
densa, Estenose traqueobrônquicas e mediastinites, cáries solitárias, derrames pleurais
unilaterais.
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA E DE REATIVAÇÃO
Acontece de forma insidiosa, com queixas semanas à meses antes do diagnóstico. Os
sintomas são:
 Tosse produtuva ou não (escarro amarelo-esverdiado e as vezes rais com sangue)
 perda de peso, dispineia e fadiga, podendo haver febre baixa diurna, sudorese noturna,
dor torácica, dispineia e hemoptise.
Em idosos é comum em países não endêmicos, e cursam com hipoalbuminemia, leucopenia, e
comorbidades.
Os achados físicos são mais encontrados na TB grave e incluem: Embotamento com ↓ frêmito
(espessamento pleural ou derrame), creptações de inspiração ou após tosse curta,
pectorilóquio surrados ou sons tubulares (Bronquios abertos) e baqueteamento digital.
Os achados laboratoriais incluem: ↑PCR, anemia normocítica, leucocitose, monocitose,
hiponatremia e hipoalbuminemia (achado tardio).
Os achados radiográficos podem ocorrer antes dos sintomas e envolvimento apical e posterior,
incluindo: consolidações mal definidas, cavitações com níveis visíveis de fluido aéreo,
linfadenopatia hilar, derrames, nódulos solitários, fibrocalcificações (pode ser sequela da
primária).
Tuberculose endobrônquica
Infecção que envolve a árvore brônquica a partir de focos parenquimatosos adjacentes ou
escarro contaminado. Ela é uma forma transmissível e associada à pacientes com tuberculose
extensa e com lesões cavitárias. Ela se apresenta com: algum grau de estenose, aumento de
linfonodos que causam tosse produtiva, dor torácica, hemoptise, letargia, febre, dispneia,
roncos, sibilos monofônicos que iniciam de forma aguda ou insidiosa. Os exames de imagem
apresentam estreitamento brônquico segmentar concêntrico, obstrução completa e
cicatrizações.
O Dg é confirmado por broncoscopia com histopatologia (lesões edematosas com ou sem
ulceração e fibrose) e amostragem microbiológica
Tuberculose pulmonar inferior

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11Tc pulmão parte i 03.11.11
Tc pulmão parte i 03.11.11
 
Aula de PID - UERJ
Aula de PID - UERJAula de PID - UERJ
Aula de PID - UERJ
 
Bronquiectasia
BronquiectasiaBronquiectasia
Bronquiectasia
 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
TROMBOSE VENOSA PROFUNDATROMBOSE VENOSA PROFUNDA
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
 
Artigo de revisao em Bronquiectasias
Artigo de revisao em BronquiectasiasArtigo de revisao em Bronquiectasias
Artigo de revisao em Bronquiectasias
 
Sindrome nefritica
Sindrome nefriticaSindrome nefritica
Sindrome nefritica
 
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidadeOncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
Oncologia cbr – faringe, laringe, cavidade
 
Abscesso pulmonar
Abscesso pulmonarAbscesso pulmonar
Abscesso pulmonar
 
Bronquiectasias
BronquiectasiasBronquiectasias
Bronquiectasias
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Vias aéreas 2
Vias aéreas 2Vias aéreas 2
Vias aéreas 2
 
Colagenoses e a dermatologia
Colagenoses e a dermatologiaColagenoses e a dermatologia
Colagenoses e a dermatologia
 
Hantavirose aluno
Hantavirose alunoHantavirose aluno
Hantavirose aluno
 
Traqueia 2012
Traqueia 2012Traqueia 2012
Traqueia 2012
 
Doença brônquica difusa
Doença brônquica difusaDoença brônquica difusa
Doença brônquica difusa
 
TCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticioTCAR - Princíos para estudo do intersticio
TCAR - Princíos para estudo do intersticio
 
Calazar: etiopatogenia, patologia e formas clínicas
Calazar: etiopatogenia, patologia e formas clínicasCalazar: etiopatogenia, patologia e formas clínicas
Calazar: etiopatogenia, patologia e formas clínicas
 
Tics 6 vasculites
Tics 6  vasculitesTics 6  vasculites
Tics 6 vasculites
 
Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia Esplenomegalia, linfadenomegalia
Esplenomegalia, linfadenomegalia
 
Colageno
ColagenoColageno
Colageno
 

Semelhante a Tuberculose

A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaA introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaEllen da Anunciação
 
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPvictorinocachipa
 
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxAula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxNgelaNascimento11
 
Síndromes Respiratórias PL-01
Síndromes Respiratórias PL-01Síndromes Respiratórias PL-01
Síndromes Respiratórias PL-01rdgomlk
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisJosy Farias
 
Lepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteLepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteDafné José
 
Lepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteLepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteDafné José
 
Pneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidadePneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidadeThiago Hubner
 
introdução a tb.pptx
introdução a tb.pptxintrodução a tb.pptx
introdução a tb.pptxMellanamela
 
tuberculose.pptx
tuberculose.pptxtuberculose.pptx
tuberculose.pptxMellanamela
 

Semelhante a Tuberculose (20)

A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose MeningoencefálicaA introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
A introdução da quimioterapia - Tuberculose Meningoencefálica
 
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEPABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
ABSCESSO PULMONAR ORIGINAL CETEP
 
Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)Histoplasmose (1)
Histoplasmose (1)
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptxAula 1 pneumonias e DPOC.pptx
Aula 1 pneumonias e DPOC.pptx
 
Trabalho de pneumonia
Trabalho de pneumoniaTrabalho de pneumonia
Trabalho de pneumonia
 
Síndromes Respiratórias PL-01
Síndromes Respiratórias PL-01Síndromes Respiratórias PL-01
Síndromes Respiratórias PL-01
 
Tuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitaisTuberculose em hospitais
Tuberculose em hospitais
 
5.doc
5.doc5.doc
5.doc
 
Kaio
KaioKaio
Kaio
 
SikRChAHfo8BhOQO707.pptx
SikRChAHfo8BhOQO707.pptxSikRChAHfo8BhOQO707.pptx
SikRChAHfo8BhOQO707.pptx
 
Lepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteLepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquite
 
Lepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquiteLepra, coquiluche e bronquite
Lepra, coquiluche e bronquite
 
SLIDE- PNEUMONIA 2022.pptx
SLIDE- PNEUMONIA  2022.pptxSLIDE- PNEUMONIA  2022.pptx
SLIDE- PNEUMONIA 2022.pptx
 
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na ComunidadePneumonia Adquirida Na Comunidade
Pneumonia Adquirida Na Comunidade
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Pneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidadePneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida na comunidade
 
histoplasmose.pptx
histoplasmose.pptxhistoplasmose.pptx
histoplasmose.pptx
 
introdução a tb.pptx
introdução a tb.pptxintrodução a tb.pptx
introdução a tb.pptx
 
tuberculose.pptx
tuberculose.pptxtuberculose.pptx
tuberculose.pptx
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (6)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

Tuberculose

  • 1. Email do Professor: norimar.oliveira@uepa.br Tuberculose pulmonar Se o sistema de defesa inato do hospedeiro falhar em eliminar a infecção, os bacilos proliferam dentro dos macrófagos alveolares, que podem migrar dos pulmões para entrar em outros tecidos. Enquanto nos pulmões, os macrófagos produzem citocinas e quimiocinas que atraem outras células fagocitárias, incluindo monócitos, outros macrófagos alveolares e neutrófilos, que eventualmente formam uma estrutura nodular granulomatosa chamada tubérculo (foco de ghon). Se a infecção n for controlada, os Bacilos entram nos linfonodos. Grande parte da patologia da TB é pela resposta imune pró-inflamatória: expressão de TNF-a, intermediários do NO e conteúdo de células citotóxicas (granzimas, perforina) que causa eventos como Necrose caseosa. A disseminação leva a distribuição hematogênica. Doença de reativação: pela reativação de uma infecção latente, que tem fatores de risco: ● Infecção pelo HIV e AIDS ● Doença renal crônica e terminal ● Diabetes mellitus ● Linfoma maligno ● Uso de corticosteróides ● Inibidores de TNF-alfa e seu receptor ● Diminuição da imunidade mediada por células associada à idade ● Fumar cigarros Há pouco envolvimento linfonodal e menor caseificação, com lesões nos ápices pulmonares. Microbiologia O seu envelope é composto por peptidoglicano, arabinogalactano e ácidos micólicos ligados entre si e um lipopolissacarídeo. Há muito ácido micólico, um ácido graxo beta-hidroxi (é o que causa granuloma). A catalase-peroxidase resiste à resposta oxidativa da célula hospedeira. Manifestações clínicas DOENÇAPRIMÁRIA SINTOMÁTICA 10% dos infectados adiquirem doença primária progressiva pneumonia, expansão de infiltrados na inoculação ou hilos, podendo haver linfadenopatia hilar e cervical, pericardite, meningite e disseminação miliar. Os sintomas são:  Gradual febre de baixo grau por 14 a 21 dias.  Dor pleurítica, interecapular ou retroesternal  Derrame pleural  mais raros: fadiga, tosse, artralgia e faringite.
  • 2. Na radiografia é possível detectar:  RX: linfadenopatia hilar e/ou mediastinal, derrame e consolidação pulmonar segmentar ou lobar (sbt homogênea).  TC CC: Linfonodomegalia >2cm com baixa atenuação e realce de borda, Consolidação densa, Estenose traqueobrônquicas e mediastinites, cáries solitárias, derrames pleurais unilaterais. TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA E DE REATIVAÇÃO Acontece de forma insidiosa, com queixas semanas à meses antes do diagnóstico. Os sintomas são:  Tosse produtuva ou não (escarro amarelo-esverdiado e as vezes rais com sangue)  perda de peso, dispineia e fadiga, podendo haver febre baixa diurna, sudorese noturna, dor torácica, dispineia e hemoptise. Em idosos é comum em países não endêmicos, e cursam com hipoalbuminemia, leucopenia, e comorbidades. Os achados físicos são mais encontrados na TB grave e incluem: Embotamento com ↓ frêmito (espessamento pleural ou derrame), creptações de inspiração ou após tosse curta, pectorilóquio surrados ou sons tubulares (Bronquios abertos) e baqueteamento digital. Os achados laboratoriais incluem: ↑PCR, anemia normocítica, leucocitose, monocitose, hiponatremia e hipoalbuminemia (achado tardio). Os achados radiográficos podem ocorrer antes dos sintomas e envolvimento apical e posterior, incluindo: consolidações mal definidas, cavitações com níveis visíveis de fluido aéreo, linfadenopatia hilar, derrames, nódulos solitários, fibrocalcificações (pode ser sequela da primária). Tuberculose endobrônquica Infecção que envolve a árvore brônquica a partir de focos parenquimatosos adjacentes ou escarro contaminado. Ela é uma forma transmissível e associada à pacientes com tuberculose extensa e com lesões cavitárias. Ela se apresenta com: algum grau de estenose, aumento de linfonodos que causam tosse produtiva, dor torácica, hemoptise, letargia, febre, dispneia, roncos, sibilos monofônicos que iniciam de forma aguda ou insidiosa. Os exames de imagem apresentam estreitamento brônquico segmentar concêntrico, obstrução completa e cicatrizações. O Dg é confirmado por broncoscopia com histopatologia (lesões edematosas com ou sem ulceração e fibrose) e amostragem microbiológica