Cultivando a Sensibilidade_ A Educação Estética e a Pedagogia da Escolha.docx
1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DA REGIÃO DE JOINVILLE - FURJ
DISCIPLINA: SENSIBILIDADE NA AÇÃO PEDAGÓGICA
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Cultivando a Sensibilidade: A Educação Estética e a Pedagogia da Escolha
Grein, Dirce
Resumo
Este resumo intitulado "Cultivando a Sensibilidade: A Educação Estética e a Pedagogia
da Escolha" destaca a reflexão resultante da leitura do texto "Educação Estética e Pedagogia
da Escolha" de Rogério de Almeida e Alberto Filipe Araújo, que faz parte do contexto da
disciplina "Sensibilidade na Ação Pedagógica". O artigo explora experiências vividas e
conceitos, revelando o desenvolvimento da reflexão, focando nos autores e insights da
atividade prática em sala de aula, oferecendo uma vivência direta da educação estética. Através
da pedagogia da escolha, a educação estética emerge como meio de fomentar a compreensão
de ideias, emoções e conceitos humanos. Ela capacita uma abordagem artística sensível,
considerando múltiplas camadas de significado e perspectivas enriquecedoras, o que amplia o
entendimento das manifestações criativas. A percepção da arte é moldada pelas perspectivas
individuais. Atividades práticas incentivam interações com diversas formas de arte, aguçando
percepção e estimulando reflexão. Estas experiências aprimoram a apreciação, ampliando a
compreensão de interconexões culturais e nuances emocionais. Dessa forma, a educação
estética se desvela como um poderoso instrumento para cultivar sensibilidade e enriquecer a
relação entre indivíduos e expressões culturais.
Palavras-chave: Educação Estética, Sensibilidade, Conexões Humanas.
Introdução
A educação, em grande parte das vezes, é abordada de maneira prática e tangível,
enraizada na rotina da sala de aula, nos métodos de ensino, nas interações entre professores e
alunos e no conteúdo do currículo. Contudo, este trabalho propõe uma mudança de perspectiva,
direcionando o olhar para o sensível, aquilo que não pode ser fisicamente tocado, mas que
possui uma influência profunda e rigorosa. No meio da busca por resultados mensuráveis e
objetivos educacionais concretos, surge a necessidade de explorar o lado intrincado e sutil da
2. educação, onde a sensibilidade desempenha um papel crucial. Nesse contexto, a reflexão se
volta para as dimensões que evocam emoções, despertam a imaginação e nutrem a apreciação
estética. O que não pode ser quantificado nem aprisionado em notas curriculares revela uma
força vital que molda as percepções, os valores e as conexões humanas. Esta análise se propõe
a mergulhar no âmbito dessa dinâmica, explorando como a sensibilidade, mesmo sendo algo
etéreo, contribui de maneira impactante para a experiência educacional e a formação das
mentes e corações dos alunos.
Desenvolvimento
A sensibilidade, muitas vezes negligenciada na busca por resultados tangíveis na
educação, desempenha um papel fundamental na formação de indivíduos intelectuais e
emocionalmente enriquecidos. Como mencionado por Almeida, "A sensibilidade é a ponte
entre o intelecto e a emoção, permitindo que a aprendizagem transcenda a mera aquisição de
informações" (Almeida, 2023). Através dela, os estudantes são convidados a se conectar com
o material de estudo de uma maneira mais profunda e pessoal.
A educação estética, por sua vez, fornece uma plataforma ideal para cultivar a
sensibilidade. Conforme Araújo argumenta, "Através da interação com a arte e a apreciação
estética, os alunos são desafiados a explorar suas próprias emoções e percepções, ampliando
assim sua compreensão do mundo e de si mesmos" (Araújo, 2018). Ao envolver os sentidos e
as emoções, a educação estética oferece uma oportunidade única de desenvolver a empatia e a
intuição, qualidades essenciais na formação de indivíduos conscientes e criativos.
A pedagogia da escolha, conforme mencionado por Almeida e Araújo, é uma
abordagem que confirma a singularidade de cada estudante e seu papel ativo na construção do
conhecimento. Como enfatizado por Almeida, "Ao permitir que os alunos escolham os tópicos
que mais os interessam, a pedagogia da escolha empodera os aprendizes, incentivando-os a se
envolverem de maneira mais profunda com o conteúdo" (Almeida, 2023). Isso não apenas
fomenta a autonomia, mas também promove uma conexão mais significativa com o material
de estudo.
Em síntese, a sensibilidade, quando a cultura através da educação estética e da
pedagogia da escolha, desempenha um papel vital na formação de indivíduos criativos,
reflexivos e compassivos. Ao nutrir a capacidade de perceber e responder às nuances e estéticas
emocionais do mundo, estamos capacitando os alunos a se tornarem não apenas aprendizes,
mas também cidadãos conscientes que podem apreciar e enriquecer a sociedade de maneiras
profundamente significativas.
Conclusão
Nesta jornada destacada, a sensibilidade surge como vital na formação cultural, apesar
da sua subestimação educacional. A abordagem de Almeida e Araújo transcende o ensino
convencional, enfocando o sensível e o emocional.Por meio da educação estética, exploramos
não apenas a técnica artística, mas também as emoções evocadas. A pedagogia da escolha dá
autonomia ao aprendiz, promovendo conexões profundas com o conhecimento. A sensibilidade
3. permeia essa jornada, enriquecendo a compreensão. Almeida e Araújo ressaltam que ela
conecta intelecto e emoção, tornando a aprendizagem envolvente.
Em suma, o propósito é valorizar a sensibilidade na educação, formando cidadãos
sensíveis e reflexivos. O desenvolvimento dessa faceta negligenciada inspira métodos
adaptados, cultivando conhecimento e avaliação de expressões culturais e humanas, para nutrir
uma apreciação enriquecedora do mundo ao nosso redor.
Referências
ALMEIDA, Rogério de; ARAÚJO, Alberto Filipe. Educação Estética e pedagogia da escolha.
In: PILLOTTO, Silvia Sell Duarte; STRAPAZZON, Mirtes Antunes Locateli. Educação
estética: a pesquisa/experiência nos territórios das sensibilidades. volume 1. Joinville, SC. Ed.
Univille, 2023. (p. 81-102).
Araújo, AF (2018). Explorando a Educação Estética: Impacto na Percepção e Conexão com a
Arte. Revista de Educação Criativa, (p. 45-62).