SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Baixar para ler offline
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
1
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
MODOS DE TRANSMISSÃO DE UMA DOENÇA
TRANSMISSÃO DIRECTA
• Contacto pessoa a pessoa.
TRANSMISSÃO INDIRECTA
• Veículo comum (ex: ar ou água contaminada)
• Vector (ex: mosquito)
TAXA DE ATAQUE
( )
( )
QUAL O ALIMENTO QUE MAIS PROVAVELMENTE
PROVOCOU O SURTO?
( )
( )
Faz-se a fracção para todos os alimentos. A que for mais elevada é a do alimento que mais
provavelmente provocou o surto.
RAZÃO DE RISCOS
1º Fazer a tabela.
comeram
(expostos)
não comeram
(não expostos)
doentes a b
não doentes c d
2º Calcular a razão de riscos.
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
2
CLASSIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DA
OCORRÊNCIA DE DOENÇA
INCIDÊNCIA
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DA DOENÇA NO PERIODO DE
OBSERVAÇÃO
O período de observação são x anos.
NOTA: Às vezes há exercícios onde nos dizem que há uma população de 800 pessoas que foi estudada
durante 10 anos (por exemplo) e só nos mostram 10 casos na tabela, nesse caso o denominador será o
número de anos em que as pessoas da tabela estiveram em risco + 790 X 10 (porque as pessoas que não
estão na tabela consideramos que estiveram os 10 anos em risco). Então a equação ficaria uma coisa dó
género da seguinte:
TAXA DE INCIDÊNCIA COMULATIVA DURANTE UM
PERÍODO DE 10 ANOS DE FOLLOW-UP
( )
(
)
PREVALÊNCIA
Prevalência de uma doença numa data específica, como por exemplo:
“A prevalência do cancro da mama a meio de 2006 é...”
“A prevalência do cancro do pulmão a 1 de Janeiro é...”
( )
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
3
TAXA DE LETALIDADE DA DOENÇA NO PRIMEIRO ANO
RISCO DE DESENVOLVER A DOENÇA APÓS 2 ANOS DE
SEGUIMENTO
(
)
Neste caso seria o seguinte:
Ou seja...
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
4
MEDIÇÃO DE OCORRÊNCIA DE MORTE
TAXA BRUTA DE MORTALIDADE
TAXA ESPECÍFICA DE MORTALIDADE NA POPULAÇÃO
NEGRA
∑
Neste caso seria:
( )
TAXA ESPECIFICA DE MORTALIDADE POR CANCRO DO
PULMÃO NAS MULHERES
TAXA DE LETALIDADE POR CANCRO DO PULMÃO NO
SEXO MASCULINO
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
5
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CANCRO DO
PULMÃO
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CANCRO DO
PULMÃO NO SEXO FEMININO
TAXA DE MORTALIDADE AJUSTADA PARA A IDADE NO
DISTRITO A, UTILIZANDO COMO PADRÃO A POPULAÇÃO
PORTUGUESA
RAZÃO DE MORTALIDADE PADRONIZADA
RMP < 1 – número de mortes observado < número de mortes esperado
RMP = 1 – número de mortes observado = número de mortes esperado
RMP > 1 – número de mortes observado > número de mortes esperado
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
6
TESTES DE DIAGNÓSTICO/RASTREIO
SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE, VALOR PREDITIVO
POSITIVO E VALOR PREDITIVO NEGATIVO
Doença
Doente Não Doente Total
Teste
Positivo
Verdadeiros
Positivos
Falsos
Positivos
Positivos
Negativo
Falsos
Negativos
Verdadeiros
Negativos
Negativos
Total Doentes Não Doentes Total
TESTES SEQUENCIAIS E TESTES SIMULTÂNEOS
TESTES SEQUENCIAIS
• Há perda de sensibilidade e ganho de especificidade.
TESTES SIMULTÂNEOS
• Há ganho de sensibilidade e perda de especificidade.
SENSIBILIDADE CONJUNTA E ESPECIFICIDADE CONJUNTA
1º Teste
Prevalência = 1%
Sensibilidade = 82%
Especificidade = 90%
Após este rastreio foi usado sequencialmente (apenas para
os que testaram positivo no primeiro teste) um outro teste
de diagnóstico cuja sensibilidade e especificidade são iguais
a 92%. Qual a sensibilidade conjunta? E qual a
especificidade conjunta?
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
7
1º Temos de fazer a nova tabela. Os valores a negrito são aqueles que já conhecíamos do teste anterior.
Doença
Doente Não Doente Total
Teste
Positivo 113,16 118,8 231,96
Negativo 9,84 1366,2 1376,04
Total 123 1485 1608
2º Calcular a sensibilidade conjunta.
3º Calcular a especificidade conjunta.
CONCORDÂNCIA OBSERVADA ENTRE OS 2 MÉDICOS
Neste caso seria o seguinte:
( )
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
8
CONCORDÂNCIA ESPERADA ENTRE OS 2 MÉDICOS
1º Completar a tabela. Temos de calcular os totais e fazer as percentagens que esses mesmos totais
representam.
MÉDICO 1
MÉDICO 2
Presente Ausente Total (2)
Presente 49 39 88 (63%)
Ausente 5 46 51 (37%)
Total (1) 54 (39%) 85 (61%) 139 (100%)
2º Fazer uma nova tabela.
MÉDICO 1
MÉDICO 2
Presente Ausente
Presente 34,32 53,68
Ausente 19,89 31,11
3º Calcular a concordância esperada (%).
( )
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
9
VALOR DA ESTATÍSTICA K
1º Completar a tabela (tal e qual como foi feito no exercício anterior). Temos de calcular os totais e fazer
as percentagens que esses mesmos totais representam.
MÉDICO 1
MÉDICO 2
Presente Ausente Total (2)
Presente 49 39 88 (63%)
Ausente 5 46 51 (37%)
Total (1) 54 (39%) 85 (61%) 139 (100%)
2º Calcular a concordância observada (%).
( )
3º Fazer uma nova tabela.
MÉDICO 1
MÉDICO 2
Presente Ausente
Presente 34,32 53,68
Ausente 19,89 31,11
4º Calcular a concordância esperada (%).
( )
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
10
5º Calcular o valor da estatística K.
( ) ( )
( )
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
11
PROGNÓSTICO – ANÁLISE DE
SOBREVIVÊNCIA
EM RISCO DE MORTE NO INTERVALO
PROPORÇÃO DE MORTES NO INTERVALO
PROPORÇÃO QUE NÃO MORREU NO INTERVALO
PROPORÇÃO DE SOBREVIVENTES NO FIM DO
INTERVALO
( )
QUAL A PROBABILIDADE DE MORRER NOS 48 MESES
APÓS O DIAGNÓSTICO?
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
12
SE SOBREVIVER 12 MESES, QUAL A PROBABILIDADE DE
ESTAR VIVO MAIS 3 ANOS?
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
13
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
14
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
15
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
16
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
17
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
18
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
19
Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela
ICBAS 2011/2012
20

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

1202257967 epidemiologia 1
1202257967 epidemiologia 11202257967 epidemiologia 1
1202257967 epidemiologia 1Pelo Siro
 
Epidemiologia aula 2
Epidemiologia aula 2Epidemiologia aula 2
Epidemiologia aula 2profsempre
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doençaRicardo Alexandre
 
Riscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologiaRiscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologiaCarlos Amade
 
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia Instituto Consciência GO
 
Aula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritivaAula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritivaCleber Lima
 
Distribuição das doenças no espaço e no tempo
Distribuição das doenças no espaço e no tempoDistribuição das doenças no espaço e no tempo
Distribuição das doenças no espaço e no temporoseanecordeiro
 
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologia
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologiaApostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologia
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologiawfkam
 
Epidemiologia 4 periodo de medicina
Epidemiologia  4 periodo de medicinaEpidemiologia  4 periodo de medicina
Epidemiologia 4 periodo de medicinaFernando Henrique
 
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologiaFlavia Pinheiro
 
Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3agemais
 

Mais procurados (20)

1202257967 epidemiologia 1
1202257967 epidemiologia 11202257967 epidemiologia 1
1202257967 epidemiologia 1
 
Epidemiologia aula 2
Epidemiologia aula 2Epidemiologia aula 2
Epidemiologia aula 2
 
Revisão epidemiologia
Revisão epidemiologiaRevisão epidemiologia
Revisão epidemiologia
 
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
Aula 4   medidas de frequência de uma doençaAula 4   medidas de frequência de uma doença
Aula 4 medidas de frequência de uma doença
 
Aula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologiaAula 1 de epidemiologia
Aula 1 de epidemiologia
 
Epidemiologia ris
Epidemiologia risEpidemiologia ris
Epidemiologia ris
 
Riscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologiaRiscos e doencas. epidemiologia
Riscos e doencas. epidemiologia
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
1 epidemiologia saude
1   epidemiologia saude1   epidemiologia saude
1 epidemiologia saude
 
Medidas
MedidasMedidas
Medidas
 
Indicadores de Saúde
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Indicadores de Saúde
 
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia
Vigilância Epidemiológica e o Uso da Epidemiologia
 
MORBIDADE E MORTALIDADE
MORBIDADE E MORTALIDADEMORBIDADE E MORTALIDADE
MORBIDADE E MORTALIDADE
 
Aula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritivaAula 2 epidemiologia_descritiva
Aula 2 epidemiologia_descritiva
 
Distribuição das doenças no espaço e no tempo
Distribuição das doenças no espaço e no tempoDistribuição das doenças no espaço e no tempo
Distribuição das doenças no espaço e no tempo
 
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologia
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologiaApostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologia
Apostila 1 - Conceitos gerais de epidemiologia
 
Epidemiologia 4 periodo de medicina
Epidemiologia  4 periodo de medicinaEpidemiologia  4 periodo de medicina
Epidemiologia 4 periodo de medicina
 
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia
1+aula+saúde+pública+e+epidemiologia
 
Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3Módulo 2 - Aula 3
Módulo 2 - Aula 3
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 

Semelhante a Epidemiologia conceitos

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASFATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASCamilaPinheiro96
 
Consenso pneumonia em pediatria
Consenso pneumonia em pediatriaConsenso pneumonia em pediatria
Consenso pneumonia em pediatriaLorena de Assis
 
Boletim epidemiologico gripe 01.08.2012
Boletim epidemiologico gripe   01.08.2012Boletim epidemiologico gripe   01.08.2012
Boletim epidemiologico gripe 01.08.2012Saude_mg
 
O que é frequência, anormalidade, risco
O que é frequência, anormalidade, riscoO que é frequência, anormalidade, risco
O que é frequência, anormalidade, riscoRicardo Alexandre
 
Incidência e prevalência
Incidência e  prevalênciaIncidência e  prevalência
Incidência e prevalênciaAfonso Ribeiro
 
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2Sp aula6 p_indicadores sanitários_2
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2Margarida Miranda
 
Aula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptxAula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptxGlaydson Reis
 
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdf
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdfMedidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdf
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdfbruno819597
 
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...http://bvsalud.org/
 
indicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptxindicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptxssuser51d27c1
 
Cost Of Illness
Cost Of IllnessCost Of Illness
Cost Of Illnessagemais
 
IEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoIEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoufrj
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3joelma88
 
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxAula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxEvertonMonteiro19
 

Semelhante a Epidemiologia conceitos (20)

FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASFATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIAS
 
Consenso pneumonia em pediatria
Consenso pneumonia em pediatriaConsenso pneumonia em pediatria
Consenso pneumonia em pediatria
 
Boletim epidemiologico gripe 01.08.2012
Boletim epidemiologico gripe   01.08.2012Boletim epidemiologico gripe   01.08.2012
Boletim epidemiologico gripe 01.08.2012
 
aula_desenhosepid.ppt
aula_desenhosepid.pptaula_desenhosepid.ppt
aula_desenhosepid.ppt
 
O que é frequência, anormalidade, risco
O que é frequência, anormalidade, riscoO que é frequência, anormalidade, risco
O que é frequência, anormalidade, risco
 
Incidência e prevalência
Incidência e  prevalênciaIncidência e  prevalência
Incidência e prevalência
 
Dpoc uea
Dpoc ueaDpoc uea
Dpoc uea
 
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2Sp aula6 p_indicadores sanitários_2
Sp aula6 p_indicadores sanitários_2
 
Aula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptxAula-Epidemiologia.pptx
Aula-Epidemiologia.pptx
 
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdf
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdfMedidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdf
Medidas de Saúde Coletiva para estudantes de medicina.pdf
 
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
Espaço urbano, saúde e elementos climáticos: uma análise espacial da ocorrênc...
 
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-finalVigilancia Epidemiologica - parte03-final
Vigilancia Epidemiologica - parte03-final
 
indicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptxindicadores de saude.pptx
indicadores de saude.pptx
 
Cost Of Illness
Cost Of IllnessCost Of Illness
Cost Of Illness
 
IEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de casoIEncontroestudos de caso
IEncontroestudos de caso
 
Aula31 07 2014
Aula31 07 2014Aula31 07 2014
Aula31 07 2014
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Franciscopolis 3
Franciscopolis 3Franciscopolis 3
Franciscopolis 3
 
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptxAula-Epidemiologia (1) (1).pptx
Aula-Epidemiologia (1) (1).pptx
 

Último

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 

Último (10)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 

Epidemiologia conceitos

  • 1. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 1 TRANSMISSÃO DE DOENÇAS MODOS DE TRANSMISSÃO DE UMA DOENÇA TRANSMISSÃO DIRECTA • Contacto pessoa a pessoa. TRANSMISSÃO INDIRECTA • Veículo comum (ex: ar ou água contaminada) • Vector (ex: mosquito) TAXA DE ATAQUE ( ) ( ) QUAL O ALIMENTO QUE MAIS PROVAVELMENTE PROVOCOU O SURTO? ( ) ( ) Faz-se a fracção para todos os alimentos. A que for mais elevada é a do alimento que mais provavelmente provocou o surto. RAZÃO DE RISCOS 1º Fazer a tabela. comeram (expostos) não comeram (não expostos) doentes a b não doentes c d 2º Calcular a razão de riscos.
  • 2. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 2 CLASSIFICAÇÃO E MEDIÇÃO DA OCORRÊNCIA DE DOENÇA INCIDÊNCIA DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DA DOENÇA NO PERIODO DE OBSERVAÇÃO O período de observação são x anos. NOTA: Às vezes há exercícios onde nos dizem que há uma população de 800 pessoas que foi estudada durante 10 anos (por exemplo) e só nos mostram 10 casos na tabela, nesse caso o denominador será o número de anos em que as pessoas da tabela estiveram em risco + 790 X 10 (porque as pessoas que não estão na tabela consideramos que estiveram os 10 anos em risco). Então a equação ficaria uma coisa dó género da seguinte: TAXA DE INCIDÊNCIA COMULATIVA DURANTE UM PERÍODO DE 10 ANOS DE FOLLOW-UP ( ) ( ) PREVALÊNCIA Prevalência de uma doença numa data específica, como por exemplo: “A prevalência do cancro da mama a meio de 2006 é...” “A prevalência do cancro do pulmão a 1 de Janeiro é...” ( ) RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
  • 3. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 3 TAXA DE LETALIDADE DA DOENÇA NO PRIMEIRO ANO RISCO DE DESENVOLVER A DOENÇA APÓS 2 ANOS DE SEGUIMENTO ( ) Neste caso seria o seguinte: Ou seja...
  • 4. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 4 MEDIÇÃO DE OCORRÊNCIA DE MORTE TAXA BRUTA DE MORTALIDADE TAXA ESPECÍFICA DE MORTALIDADE NA POPULAÇÃO NEGRA ∑ Neste caso seria: ( ) TAXA ESPECIFICA DE MORTALIDADE POR CANCRO DO PULMÃO NAS MULHERES TAXA DE LETALIDADE POR CANCRO DO PULMÃO NO SEXO MASCULINO
  • 5. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 5 MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CANCRO DO PULMÃO MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CANCRO DO PULMÃO NO SEXO FEMININO TAXA DE MORTALIDADE AJUSTADA PARA A IDADE NO DISTRITO A, UTILIZANDO COMO PADRÃO A POPULAÇÃO PORTUGUESA RAZÃO DE MORTALIDADE PADRONIZADA RMP < 1 – número de mortes observado < número de mortes esperado RMP = 1 – número de mortes observado = número de mortes esperado RMP > 1 – número de mortes observado > número de mortes esperado
  • 6. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 6 TESTES DE DIAGNÓSTICO/RASTREIO SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE, VALOR PREDITIVO POSITIVO E VALOR PREDITIVO NEGATIVO Doença Doente Não Doente Total Teste Positivo Verdadeiros Positivos Falsos Positivos Positivos Negativo Falsos Negativos Verdadeiros Negativos Negativos Total Doentes Não Doentes Total TESTES SEQUENCIAIS E TESTES SIMULTÂNEOS TESTES SEQUENCIAIS • Há perda de sensibilidade e ganho de especificidade. TESTES SIMULTÂNEOS • Há ganho de sensibilidade e perda de especificidade. SENSIBILIDADE CONJUNTA E ESPECIFICIDADE CONJUNTA 1º Teste Prevalência = 1% Sensibilidade = 82% Especificidade = 90% Após este rastreio foi usado sequencialmente (apenas para os que testaram positivo no primeiro teste) um outro teste de diagnóstico cuja sensibilidade e especificidade são iguais a 92%. Qual a sensibilidade conjunta? E qual a especificidade conjunta?
  • 7. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 7 1º Temos de fazer a nova tabela. Os valores a negrito são aqueles que já conhecíamos do teste anterior. Doença Doente Não Doente Total Teste Positivo 113,16 118,8 231,96 Negativo 9,84 1366,2 1376,04 Total 123 1485 1608 2º Calcular a sensibilidade conjunta. 3º Calcular a especificidade conjunta. CONCORDÂNCIA OBSERVADA ENTRE OS 2 MÉDICOS Neste caso seria o seguinte: ( )
  • 8. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 8 CONCORDÂNCIA ESPERADA ENTRE OS 2 MÉDICOS 1º Completar a tabela. Temos de calcular os totais e fazer as percentagens que esses mesmos totais representam. MÉDICO 1 MÉDICO 2 Presente Ausente Total (2) Presente 49 39 88 (63%) Ausente 5 46 51 (37%) Total (1) 54 (39%) 85 (61%) 139 (100%) 2º Fazer uma nova tabela. MÉDICO 1 MÉDICO 2 Presente Ausente Presente 34,32 53,68 Ausente 19,89 31,11 3º Calcular a concordância esperada (%). ( )
  • 9. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 9 VALOR DA ESTATÍSTICA K 1º Completar a tabela (tal e qual como foi feito no exercício anterior). Temos de calcular os totais e fazer as percentagens que esses mesmos totais representam. MÉDICO 1 MÉDICO 2 Presente Ausente Total (2) Presente 49 39 88 (63%) Ausente 5 46 51 (37%) Total (1) 54 (39%) 85 (61%) 139 (100%) 2º Calcular a concordância observada (%). ( ) 3º Fazer uma nova tabela. MÉDICO 1 MÉDICO 2 Presente Ausente Presente 34,32 53,68 Ausente 19,89 31,11 4º Calcular a concordância esperada (%). ( )
  • 10. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 10 5º Calcular o valor da estatística K. ( ) ( ) ( )
  • 11. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 11 PROGNÓSTICO – ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA EM RISCO DE MORTE NO INTERVALO PROPORÇÃO DE MORTES NO INTERVALO PROPORÇÃO QUE NÃO MORREU NO INTERVALO PROPORÇÃO DE SOBREVIVENTES NO FIM DO INTERVALO ( ) QUAL A PROBABILIDADE DE MORRER NOS 48 MESES APÓS O DIAGNÓSTICO?
  • 12. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 12 SE SOBREVIVER 12 MESES, QUAL A PROBABILIDADE DE ESTAR VIVO MAIS 3 ANOS?
  • 13. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 13
  • 14. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 14
  • 15. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 15
  • 16. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 16
  • 17. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 17
  • 18. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 18
  • 19. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 19
  • 20. Sebenta de Epidemiologia (1ª Parte) Diogo Capela ICBAS 2011/2012 20